Peças para o próximo leilão

672 Itens encontrados

Página:

  • MONTBLANC MEISTERSTUCK SOLITAIRE DOUE LE GRAND GOLD FILLED GEOMETRIC DIMENSION. FONTAIN PEN.  PENA EM OURO 18K. EM ESTADO DE NOVA. ROBUSTA E MODERNA É SEM DÚVIDA UMA BELISSIMA CANETA! ALEMANHA, 14,7 CM DE COMPRIMENTO.
  • MONTBLANC STARWALKER EXTREME URBAN SPEED ROLLER WITH BUILT-IN SCREENWRITER  LINDA CANETA DE ESCRITA SUAVE COM FUNÇÃO SCHEEN WRITER ATRAVÉS DE DISCO DE SILÍCIO. EMBLEMA FLUTUANTE. ARREMATE EM VERMELHO. ALEMANHA, 13,5 CM DE COMPRIMENO
  • MONTBLANC  LINDO PAR DE ABOTOADURAS EM METAL ESPESSURADO A OURO 18K COM EMBLEMA DUPLO DA MONTBLANC. NUNCA FOI USADA! ALEMANHA, 3,2 CM DE ALTURA
  • JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA  GADO NELORE NO PASTO -  ASSINADO E DATADO 1980. OST . BELA OBRA. RETRATA CENA CAMPESINA CARACTERÍSTICA APRESENTANDO EM PRIMEIRO PLANO GADO NELORE NO PASTO EMOLDURADO POR ÁRVORES COM CASAS DE JOÃO DE BARRO , AO FUNDO CASEBRE, CÉU COM NUVENS E AVES VOANDO. OBRA BELÍSSIMA! 44 X 32 CM SOMENTE A PINTURA E 64 X 54 CM (CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA).NOTA: Artista (pintor e escritor) autodidata, pintou o desbravamento e a implantação da agricultura na região noroeste do estado de São Paulo. Viveu a maior parte de sua vida na cidade de São José do Rio Preto onde existe um museu, fundado por ele próprio, com algumas de suas obras. É considerado um artista naif ou primitivo. Autor de livros, como o "Romance de minha vida", publicado em 1949, "Maria Clara" em 1970 e "Sou pintor, sou poeta" em 1981, Também gravou dois Long Plays em Vinil contando "causos" e falando sobre sua vida. Foi retratado em um curta-metragem dirigido por Carlos Augusto Calil " Quem não conhece o Silva?". Retratou em sua obra a transformação da mata em lavoura e a transformação de um país agrário em urbano. Em 1931, José Antônio da Silva mudou-se para São José Do Rio Preto. Participou da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade, em 1946, suas pinturas chamaram atenção dos críticos, Lourival Gomes Machado (1917-1967) Paulo Mendes de Almeida (1905-1986) e do filósofo João Cruz e Costa. A partir daí o autodidata de formação, que exerceu também atividades na lavoura até ser descoberto passou a dedicar-se a pintura. Dois anos depois, realiza mostra individual na Galeria Domus, em São Paulo. Nessa ocasião Pietro Maria Bardi (1900-1999), diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), adquire seus quadros e deposita parte deles no acervo do museu. O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) edita seu primeiro livro, Romance de Minha Vida, em 1949. Na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, recebe prêmio aquisição do Museum of Modern Art (MoMA) Museu de Arte Moderna de Nova York. Em 1966, Silva cria o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto e grava dois LPs, ambos chamados Registro do Folclore Mais Autêntico do Brasil, com composições de sua autoria. No mesmo ano, ganha Sala Especial na 33ª Bienal de Veneza. Publica ainda os livros Maria Clara, 1970, com prefácio do crítico literário Antônio Candido (1918); Alice, 1972; Sou Pintor, Sou Poeta, 1982; e Fazenda da Boa Esperança, 1987. Transfere-se de São José do Rio Preto para São Paulo, em 1973. Em 1980, é fundado o Museu de Arte Primitivista José Antônio da Silva (MAP), em São José do Rio Preto, com obras do artista e peças do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea. Apresenta em suas telas espaços amplos, abertos e temas ligados a vida no campo, como o algodoal, os cafezais e o boi no pasto, que acabam tornando-se sua produção mais conhecida. Como nota o crítico P.M. Bardi, o artista revela grande espontaneidade na abstração dos detalhes em suas telas, onde, por exemplo, fileiras de pontos brancos indicam o algodoal. Destacam-se em sua obra o desenho expressivo, o senso da cor e o caráter de fantasia. Silva percorre uma grande variedade de temas: natureza-morta, pintura sacra, marinha, pintura histórica e de gênero. Algumas telas possuem um tom irônico. Nos quadros realizados a partir da década de 1970, o artista cria maior distinção entre a figura e o plano de fundo, empregando também grandes planos de cores.
  • MONTBLANC  LINDO PAR DE ABOTOADURAS EM METAL ESPESSURADO A OURO BRANCO E AMARELO 18K COM CRAVAÇÃO DE PEDRA CENTRAL NA TONALIDA RUBI. NUNCA FOI USADA! ALEMANHA, 2,4 CM DE ALTURA
  • santana mestra  linda escultura setecentista em terracota policromada representando a virgem menina sendo ensinada por sua mãe. peça para colecionador! brasil, sec. xviii. 16 cm de alturaNOTA: A figura de Santana Mestra é figura de veneração recorrentemente representada no período do alto barroco no séc. XVIII em Portugal e em suas colônias. Na arte barroca, a iconografia de SantAnna evoca mais a educação de Maria do que sua concepção e genealogia. Dois tipos iconográficos ressaltam este tema: SantAnna Mestra e SantAnna Guia. Nessas representações Maria é sempre menina, mesmo quando apresentada como uma mulher em miniatura. Ela já tem idade para aprender questões religiosas e morais. O tipo iconográfico de SantAnna Mestra foi criado no século XIII ou antes, possivelmente na Inglaterra. O livro que Anna carrega é seu atributo essencial. O livro indica que os dois tipos iconográficos convergem para o mesmo significado fundamental. Tudo leva a crer que este significado foi responsável pela difusão intensa desta iconografia de SantAnna como educadora em Minas. No mundo lusitano, o culto da imagem de SantAnna Mestra era estimulado através de indulgências prometidas aos que orassem diante das imagens representadas em gravuras ou pinturas como no caso desta em pregão. O que SantAnna ensinava a sua filha? O conteúdo do livro aberto de SantAnna Mestra é raramente indicado em esculturas e gravuras (por exemplo: Salmo 24 e Deus). No entanto, há gravuras portuguesas que revelam o sentido do ensinamento, por apresentarem inscrições na parte inferior da estampa (Psal. 118 e Prov. 4). Nas obras do século XVIII, a religião e a virtude compunham a essência da educação da Virgem, e estes valores davam sentido às imagens de SantAnna Mestra, norteando os devotos que as contemplavam. A iconografia da Contra-Reforma revela que a forma mais significativa de uma mãe ser santa foi sendo mestra e guia. A santa do livro é onipresente no catolicismo setecentista das Minas. Mais do que um instrumento do saber, o livro é um canal de comunicação, destinado a Maria e aberto também ao fiel que contempla a imagem (Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de SantaAnna Maria Beatriz de Mello e Souza).
  • H STERN COLAR MODELO LOUROS DA VITÓRIA EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES TALHE BRILHANTE. JÓIA ELEGANTE E VISTOSA. MARCAS DA MANUFATURA. ACOMPANHA ESTOJO ORIGINAL.  45,5 CM DE COMPRIMENTO. 39,5 G
  • H STERN PULSEIRA  MODELO LOUROS DA VITÓRIA EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES TALHE BRILHANTE. INTEGRA CONJUNTO COM O COLAR DO LOTE ANTERIOR. JÓIA ELEGANTE E VISTOSA. MARCAS DA MANUFATURA. 19 CM DE COMPRIMENTO. 16,2  G
  • H STERN ANEL DUPLO DE MALHA FLEXIVEL MODELO LOUROS DA VITÓRIA EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES TALHE BRILHANTE. INTEGRA CONJUNTO COM OS DOIS LOTES ANTERIORES. JÓIA ELEGANTE E VISTOSA. MARCAS DA MANUFATURA. ARO 14 . 9  GR
  • H STERN BRINCOS DE MALHA FLEXIVEL MODELO LOUROS DA VITÓRIA EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES TALHE BRILHANTE. INTEGRA CONJUNTO COM OS TRÊS LOTES ANTERIORES. JÓIA ELEGANTE E VISTOSA. MARCAS DA MANUFATURA. 5,5 CM DE COMPRIMENTO . 5,4  G
  • H STERN  LINDO PINGENTE COM FEITIO DE ESTRELA CRAVEJADO COM PEDRAS BRASILEIRAS SENDO: CITRINOS, SAFIRAS, RUBI, ESMERALDA, AMETISTA E DIAMANTES. MARCAS DA MANUFATURA. 3 CM DE COMPRIMENTO. 11,2 G.
  • BVULGARI  BELO COLAR EM AÇO E COURO.  MARCAS DA MANUFATURA. 40 CM DE COMPRIMENTO.
  • BACCARAT  MARCEL FRANK  LINDO PERFUMEIRO EM CRISTAL MOULLE COM GUARNIÇÃO EM METAL DECORADO COM INTRINCADA MANDALA. ESTILO E ÉPOCA ART DECO.  O ATOMIZADOR FUNCIONA PERFEITAMENTE E É ACIODADO PRESSIONANDO-SE A MANDALA. INTERNAMENTE POSSUI CANÍCULA PARA PUXAR O PERFUME TAMBÉM EM VIDRO. EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX.NOTA: Em 1882, Leopold Franck observa o desenvolvimento de perfumes e instrumentos artesanais usados para pulverizar as fragrâncias. Ele decide iniciar uma produção industrial de atomizadores de perfume. Ele primeiro vende seus produtos para lojas de departamentos e perfumarias. Após sua morte em 1907, seu filho Marcel assumiu o negócio. Ele logo teve contratos para garrafas com grandes empresas de cristal como Baccarat e Saint Louis e com os melhores artistas do vidro (Lalique, Galle, Argy-Rousseau, etc.). Ele transformou atomizadores em obra de arte. A marca ganhou reconhecimento mundial.  Pouco antes de sua morte, a empresa foi vendida e finalmente desapareceu no final dos anos 1990. Um mercado de colecionadores muito ativo mantem a marca viva.
  • JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA  CONDUZINDO CARRO DE BOI  OST  ASSINADO E DATADO 76.  BELA OBRA DO ARTISTA COM SEUS ELEMENTOS TÍPICOS DO COTIDIANO RURAL. NESTE CASO, CARRO DE BOI CONDUZIDO EM UM CAMPO COM ÁRVORE HORIZONTE COM CÉU AZUL, NUVENS E PÁSSAROS. 48 X 39 CM (SEM A MOLDURA)  E 68  X 58 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA)
  • BELA MESA DE ENCOSTAR BRASILEIRA DE TRADIÇÃO COLONIAL (FORMA PAR COM A APRESENTADA NO LOTE A SEGUIR). TAMPO RECORTADO APOIADO SOBRE CAIXA ALTA. SAIAS RECORTADAS COM ALMOFADAS LATERAIS. PERNAS CURVILÍNIAS  FINALIZADAS EM PATAS DE BURRO. PUXADORES EM FERRO COM ESPELHOS RECORTADOS. BRASIL, SEC. XIX. 105 (C) X 83 (H) X 59 (P) CMNOTA: No reinado de D. João V (O Magnânimo), Rei de Portugal e dos Algarves, 1689-1750, o design do mobiliário português sofreu significativas mudanças. O barroco na Europa estava presente na arquitetura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza de detalhes. D. João proibiu a importação de móveis e o uso do ouro como ornamentação dos mesmos. O estilo D. João foi um estilo inspirado em outros estilos já existentes, como Luís XV, Queen Anne e Chipandele.  O estilo D. João V corresponde ao Rococó em Portugal e vai influenciar a feitura do mobiliário brasileiro do séc. XVIII até o início do XIX. A utilização de madeiras muito escuras e enceradas, como o pau-santo ou pau-preto, a nogueira e o castanho, o aparecimento de entalhes substituindo o trabalho de torno, o encurvamento cada vez mais acentuado das linhas retas do barroco e a presença das pernas em cabriolet como suporte para os móveis, são suas características principais. São praticamente iguais às do mobiliário de origem portuguesa que é marcado pela riqueza de materiais e pela vasta gama de ornamentos, com linhas curvadas, escudos, bola e pés de garra. A mesa em pregão nesse lote e o seu par do próximo lote, apesar de não possuir a suntuosidade e ornamentação das mesas do reinado de D. João V, isto é, rebuscadas, em estilo Luiz XV florido, são baseadas nessas características, de feitura adaptada às condições socioambientais do país. As mesas apresentam uma grande variedade de modelos e destinam-se aos mais diversos fins, como a mesa de encosto, uma mesa de aparato frequentemente dotada de saial ornado de elegantes curvas e volutas, pernas em cabriolet e ferragens desenhadas para enriquecer o conjunto.
  • BELA MESA DE ENCOSTAR BRASILEIRA DE TRADIÇÃO COLONIAL (FORMA PAR COM A APRESENTADA NO LOTE ANTERIOR). TAMPO RECORTADO APOIADO SOBRE CAIXA ALTA. SAIAS RECORTADAS COM ALMOFADAS LATERAIS. PERNAS CURVILÍNIAS  FINALIZADAS EM PATAS DE BURRO. PUXADORES EM FERRO COM ESPELHOS RECORTADOS. BRASIL, SEC. XIX. 105 (C) X 83 (H) X 59 (P) CM
  • santa luzia  óleo sobre chapa em metal. bela representação ibérica da santa no momento do seu martírio com o céu se abrindo para recebe-la. portugal ou espanha, sec. xviii. 28 x 20 cmNOTA: Santa Lucia de Siracusa (283-304) mais conhecida por Santa Luzia (santa de luz), foi uma jovem siciliana nascida numa rica família de Siracusa, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Dioclesiano. Era considerada como uma das jovens mais belas de sua cidade, mas secretamente Lúzia fez um voto de consagrar sua virgindade a Cristo. Um dia resolveu com apoio de sua mãe entregar todos os seus bens aos pobres e por isso foi denunciada como Cristã ao Imperador Diocleciano , que tentou persuadi-la a se converter aos ídolos. Luzia se mostrou cheia do Espírito Santo em frente ao imperador Diocleciano. Ele vendo que nada a convertia fez inúmeras coisas cruéis com ela. Primeiro mandou jogá-la em uma casa de prostituição, cheia de homens sedentos de um corpo virginal como o de Luzia, mas foi em vão: ninguém conseguia tirar Luzia dali. Nem mesmo uma junta de bois conseguiu. Os soldados saíram envergonhados por isso retiram-se envergonhados por não conseguir tira-la dali. Seus pés eram como se estivessem fincados no chão, como raízes de plantas. Tentaram depois colocar fogo em seu corpo, mas Luzia fez a seguinte oração: "Ó Senhor Deus, Jesus Cristo meu Rei, não deixai que essas chamas me façam mal algum." As chamas nada fizeram contra ela, nem mesmo vermelhidão no seu corpo deixaram, e por isso retiraram ela de dentro do fogo. Como tudo isso não havia dado certo, foi lhe aplicado o castigo mais cruel depois da degolação. Luzia não se convertia de jeito nenhum aos falsos deuses, e por isso um soldado, a mando do imperador, arrancou-lhe os olhos de sua face, e entregou os olhos em um prato a Luzia, mas milagrosamente ao entregar o prato com os olhos de Luzia, no rosto da mesma, nasceram-lhe dois lindos olhos, sãos, perfeitos e mais lindos do que os outros. Vendo que nada a convencia de converter-se ao paganismo, deceparam sua cabeça no momento que Luzia dizia: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade" No mesmo instante sua cabeça rolou pelo o chão. Era 13 de Dezembro do ano de 304 D.C. Os cristãos recolheram seu corpo virginal e a sepultaram nas catacumbas de Roma. Sua fama de Santa se espalhou por toda a Itália e Europa e depois para todo mundo, onde hoje é venerada e honrada como a "Santa da Visão", padroeira dos Oftalmologistas.
  • PEDRO WEINGARTNER (1853-1929)  VELHICE E JUVENTUDE  OST  ASSINADO, LOCALIZADO COMO NA CIDADE DE ROMA E DATADO 1916. 100 X 73 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA). OBRA REPRODUZIDA NA PÁGINA 68 DO LIVRO PEDRO WEINGARTNER (1853-1929) O ARTISTA ENTRE O VELHO E NOVO MUNDO (263 P). O LIVRO FOI BASEADO NA GRANDE EXPOSIÇÃO DA OBRA DO ARTISTA REALIZADA ENTRE 2009 E 2010 NA PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES DO RIO DE JANEIRO E MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL  ADO MALAGOLI. O TEMA DA SEDUÇÃO DA RIQUEZA SOBRE O ESPÍRITO DOS JOVENS DE ORIGEM HUMILDE É RECORRENTE NA OBRA DE WEINGARTINER. AS TRÊS FASES DA VIDA É UM DOS TRABALHOS QUE EVIDENCIA ESSA QUESTÃO. O TRÍPTICO DA QUAL ESSA OBRA É A PRIMEIRA RESUME EM TRÊS MOMENTOS OS VALORES QUE A VIDA ASSUME DEPENDENDO DA FASE EM QUE SE VIVE. NA TELA EM PREGÃO, UMA JOVEM MENDICANTE SEGURANDO UM PRATO DE ESMOLAS OLHA COM FASCÍNIO PARA UMA VITRINE DE JOALHERIA COM JÓIAS ARISTOCRÁTICAS COMO TIARAS, PULSEIRAS, ANÉIS, COLARES E PENDENTES. TÃO FASCINADA ESTÁ QUE NEM PERCEBE ATRÁS DE SI A FIGURA DE UM ANCIÃO QUE TEM OS OLHOS FITOS NA MENDIGA. O ARTISTA EXPRESSA ASSIM O ANELO DA JUVENTUDE E A ANCIANIDADE. A JUVENTUDE SE FASCINA COM O BRILHO DO OURO, DAS JÓIAS, DO TER. A ANCIANIDADE DESEJA A JUVENTUDE, OS ANOS DECORRIDOS, O SER.  A SEGUNDA OBRA DESSE TRÍPTICO, ATUALMENTE DE PARADEIRO DESCONHECIDO, MOSTRA A MENINA AGORA DESABROCHADA COMO MULHER OSTENTANDO AS JÓIAS QUE A FASCINAVAM NA VITRINE DA LOJA EM SEUS TEMPOS DE INFORTÚNIO. EM UM AMBIENTE LUXUOSO, ADORNANDO-SE COM AS JÓIAS TEM AO SEU LADO UM HOMEM QUE PROVAVELMENTE AS PRESENTEOU. FINALMENTE A TERCEIRA TELA QUE HOJE PERTENCE A COLEÇÃO DO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, MOSTRA UMA SENHORA, COM OLHAR SAUDOSO E CABISBAIXO MAS AO MESMO TEMPO DECIDIDO,  TRAJANDO LUTO, ELA ESTÁ SUBMENTENDO AO PENHOR UM COLAR DE PÉROLAS. A MENSAGEM DO ARTISTA É CLARA, A VIDA É FUGAZ. OBRA IMPORTANTE, BELISSIMA E MUITO EXPRESSIVA. 100 X 73 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA)NOTA: PEDRO WEINGARTNER (1853-1929)  nasceu em Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Era Filho de imigrantes alemães, trabalha inicialmente como caixeiro-viajante e depois como litógrafo. Em 1879, viaja por conta própria para Hamburgo, na Alemanha, e estuda no Liceu de Artes e Ofícios. Posteriormente, segue para Karlsruhe, cursa a Escola de Belas Artes de Baden, onde é aluno de Ferdinand Keller (1842 - 1922), Theodor Poeckh (1839 - 1921) e Ernst Hildebrandt. No início dos anos 1880, viaja para Paris, estuda com Tony Robert-Fleury (1837 - 1911) e William-Adolphe Bouguereau (1825 - 1905), com quem permanece por três anos. Bouguereau solicita ao IMPERADOR DOM PEDRO II (1825 - 1891) uma bolsa para que o jovem possa continuar seus estudos na Europa. Em 1886, Weingartner passa a residir em Roma, onde permanece por longo período. Viaja constantemente ao Brasil e participa de diversas exposições. Realiza mostra individual no Rio de Janeiro, em 1888, com paisagens e cenas de gênero, que são muito elogiadas pelos críticos brasileiros. De volta ao Brasil, em 1891, torna-se professor da cadeira de desenho figurado na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio e Janeiro. Realiza diversas viagens ao sul do país, e explora temas regionais, que se tornam freqüentes em sua produção. Viaja novamente para a Itália, entre 1896 e 1902, e posteriormente, entre 1911 e 1920, realizando constantes viagens ao Brasil. Passa a dedicar-se também à técnica da água-forte, da qual é um dos precursores no país.
  • LINDA SALVA EM PRATA DE LEI COM GALERIA DECORADA COM GRANDES FLORES, ROSAS NÃO HÍBRIDAS E SUAS RAMAGENS. A GALERIA É CINZELADA SEGUINDO O MESMO PADRÃO DE FOLHAS E FLORES. AO CENTRO GUIRLANDA ESTILO DONA MARIA I.  ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS EM GARRA TAMBÉM EM ESTILO DONA MARIA I. BRASIL, SEC. XIX. 1035 G
  • ESCOLA CARAVAGGESCA ROMANA - VASO COM FLORES  OST - BARROCO ITALIANO DO SEC. XVIII.  EXUBERANTE PINTURA EM ÓLEO SOBRE TELA RETRATANDO VASO ESTILO MÉDICE COM LUXURIANTES FLORES EM MEIO A FLORESTA. 98 X 68 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA). COM ELA ( 102 x 92 cm)NOTA: O século XVII representou o triunfo das obras ditas Natureza Morta. Na verdade a expressão "natureza-morta" só surgiu a partir da natureza-morta francesa, que aparece em 1750 (na obra Lettre sur la peinture de um amador de Baillet de Saint Julien). Até aquele momento, o gênero pictórico em questão era indicado com um termo que significa "natureza silenciosa. Essa expressão indicava o caráter "imóvel" do sujeito representado, em oposição à representação da figura humana, que tinha que ser apreendida na mutabilidade da expressão. Apesar dos muitos estudos e debates, os estudiosos ainda não conseguiram estabelecer com certeza se as origens desse gênero residem na Itália ou no norte da Europa. Em apoio à origem italiana, o tema da existência de naturezas-mortas foi adicionado na era clássica, cuja tradição é assumida no período da Renascença, caracterizada por um forte impulso à investigação empírica da natureza e sua representação. A arte antiga conheceu um género pictórico semelhante à natureza morta moderna: temos os seus testemunhos tanto em fontes escritas como em algumas pinturas murais (sobretudo na região do Vesúvio) e em alguns dos mosaicos do chão que nos chegaram. Muito provavelmente a verdade é que este gênero não teve uma origem única, mas nasceu em diferentes situações e ambientes, aqueles onde a atenção dos artistas ao "natural" foi cada vez maior: Flandres (em particular Antuérpia) e os Norte da Itália. Essas duas grandes áreas, no entanto, são caracterizadas por trocas tão próximas e influências mútuas que é razoável pensar que as origens desse gênero estão precisamente nesse entrelaçamento de estímulos que se influenciam mutuamente. Mas é precisamente na região da Lombardia que aparecem os primeiros exemplos italianos de natureza morta na acepção do termo. São os pessêgos do milanês Ambrogio Figino na verdade a primeira natureza morta pura (totalmente livre de contextos figurativos de outro tipo), que antecipa alguns anos a famosa Fascella de Caravaggio. Entre a quarta e quinta década do século XVII, começa em curso em Roma (e além) a figura do pintor totalmente especializado em natureza morta A produção simplesmente se torna enorme e consequentemente, hoje as dificuldades de atribuição aumentam. Havia, no entanto, uma espécie de racionalização de composições que tendem a se dividir em exposições de flores (principalmente) e frutas. E depois em composições de tapetes, instrumentos musicais, armas, animais vivos e mortos. No começo da natureza-morta romana percebe-se que o arranjo composicional dos objetos segue uma regra elementar e arcaica (para dizer o mínimo). Vasos e potes, frutas e flores são alinhados em uma mesa simples. Dessa forma aumenta a relevância dessa bela pintura anônima do começo dos anos 1700 que certamente é um exemplar que por si só sinaliza o seu estilo pictórico.

672 Itens encontrados

Página: