Peças para o próximo leilão

444 Itens encontrados

Página:

  • MARQUÊS DE FRANCO E ALMODOVAR , NATURAL DO MARANHÃO  DOM EMÍLIO ERNESTO FRANCO  (MARANHÃO 1835  LISBOA 1914)  LINDO WINE JUG  EM CRISTAL E PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1903. A TAMPA É CINZELADA COM MONOGRA  EF ENTRELAÇADO SOB COROA DE MARQUÊS. PERTENCEU A DOM EMÍLIO ERNESTO FRANCO, BRASILEIRO MARANHENSE, FEITO MARQUÊS POR DOM LUIZ I REI DE PORTUGAL NO FINAL DO SEC. XIX. ERA UM RIQUÍSSIMO BANQUEIRO QUE FICOU CONHECIDO POR SUA EXCENTRICIDADE MAS PRINCIPALMENTE PELA BENEMERÊNCIA E FILANTROPIA QUE LHE RENDEU ENORME POPULARIDADE NA CIDADE DE LISBOA. EM 1902 ERA O BAILIO-PRESIDENTE DA ORDEM DO SANTO SEPULCRO DE JERUSALÉM EM PORTUGAL.  SEU PALACETE FICAVA NO PRÍNCIPE REAL. TRAJAVA-SE QUASE SEMPRE COM UM CHALE MANTA ENROLADO AO CORPO, A MÃO CHEIA DE ANÉIS E UM GRANDE CHARUTO NA BOCA. TAL ERA A EXCENTRICIDADE DE SUA APARÊNCIA QUE BORDALLO PINHEIRO CARICATURISTA E CRÍTICO DA SOCIEDADE LISBOETA MODELOU UM PALITEIRO QUE BATIZOU COM O TÍTULO DO MARQUÊS. UM PATO  BONACHÃO DE CARTOLA E FRAQUE . VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE O NECROLÓGIO DO MARQUÊS E A FOTO DO PALITEIRO DE BORDALLO QUE O HOMENAGEIA. INICIO DO SEC. XX. 24 CM DE ALTURA
  • SALVA BILHETEIRA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. BORDA COM PEROLADOS SUCEDIDOS POR GODRONS. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS FENESTRADOS REMATADOS POR FLORES. BRASIL, SEC. XVIII. 16,5 CM DE DIAMETRO
  • DUQUE DE ORLEANS  BROCHE PARA PRENDEDOR DE CAPA EM PRATA DE LEI COM INCRUSTAÇÃO DE PEDRARIAS  (SAFIRAS OU MINAS NOVAS). NA PARTE POSTERIOR BRASÃO DOS DUQUES DE ORLEANS ESCUDO ENTRE PLUMAS COM TRES FLORES DE LIS SOB ELMO COM COROA DE DUQUE. BELA E IMPORTANTE PEÇA! FRANÇA, SEC. XVIII. 5 CM DE ALTURA. 28,2 GNOTA: Duque de Orleães é um dos mais importantes títulos nobiliárquicos franceses, remontando pelo menos ao século XIV. Era sempre atribuído a príncipes da família real francesa. Freqüentemente na história de França, o duque d'Orleães teve importante papel político. Os Orleães subiram ao trono com Luís XII (século XV) e Luís Filipe (século XIX). Os descendentes constituem os pretendentes orleanistas do trono francês, sendo o título ostentado por diversos membros da Casa de Orleães, e é utilizado pelo primogênito do conde de Paris. DONA ISABEL MARIA AMÉLIA LUISA VITORIA TERESA JOANA MIGUELA GABRIELA RAFAELA GONZAGA DE ORLEANS E BRAGANÇA E DOBRZENSKY DE DOBRZENICZ foi uma princesa brasileira, neta da Princesa Isabel foi casada com o Conde de Paris, herdeiro presuntivo do trono Francês
  • IMPORTANTE DEFUMADOR EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA. FATURA SETECENTISTA. TAMPA BASCULANTE TEM PEGA COM FORMATO DE BELO PAPAGAIO. MAGNIFICO TRABALHO DE CINZELADOS. SOBRE ESTRUTURA OVÓIDE SÉPALAS QUE TRANSICIONAM PARA O FUSTE EM BALAÚSTRE. BASE CIRCULAR PROFUSAMENTE CINZELADA E BELA MARCA DE PRATEIRO A.A. A TAMPA TEM FENESTRAS PARA DISSIPAR A FUMAÇA AROMÁTICA. PEÇA PARA COLECIONADOR! BRASIL, SEC. XVIII. 29 CM DE ALTURA
  • POT-POURRI EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO HENRIQUE JOSÉ DOS SANTOS ATIVO EM 1822. ELEGANTE FEITIO DECORADO COM RAMAGENS E FLORES RELEVADAS NA TAMPA E NO TERÇO INFERIOR DO CORPO. TAMBÉM BARRADO FENESTRADO NO CORPO SUCEDIDO POR GODRONS PARA DISSIPAÇÃO DO AROMA. ALÇAS LATERAIS.. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 19 X 15 CM. NOTA: POT-POURRI É UM RECEPTÁCULO PARA ACOMODAR ERVAS E ESSENCIAS AROMÁRICAS PARA AROMATIZAR AMBIENTES. 650 G
  • RARA SALVA DE SUSPENSÃO SEISCENTISTA EM PRATA DE LEI DECORADA EM RELEVO COM RESERVA CONTENDO GRANDE CERVO EM MEIO A VEGETAÇÃO. BORDA RECORTADA DECODADA COM FLORES.MARCAS DE CONTRASTE PARA LISBOA FINAL DO SEC. XVII E PRATEIRO ARC ATIVO ENTRE O FINAL DO SEC. XVII E INICIO DO XVIII (MOITINHO PAG. 101).  PEÇA DIGNA DE MUSEU. APROXIMADAMENTE 30 CM DE DIAMETRO APROXIMADAMENTE. LISBOA, SEC. XVII-XVIII NOTA: Salvas de suspensão ou de aparato eram feitas para celebrar vitórias ou ostentar antigos brasões familiares. É um costume que remonta aos Castelos e Casas Senhoriais desde a Idade Média
  • GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM ALÇAS LATERAIS. GALERIA VAZADA COM CAPRICHOSA REPRESENTAÇÃO DE PARRAS E CACHOS DE UVA. MARCAS DE CONTRASTE TEOR 833.  PLANO CINZELADO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 50 CM DE COMPRIMENTO. 1745 G
  • PRATA DE LEI VITORIANA - ELEGANTE CONJUNTO DE TALHERES PARA PEIXE EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA 1890. TODA A PARTE METÁLICA É INTEIRAMENTE EM PRATA DE LEI CABOS EM FAUX MARFIM. ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL COM RESERVA DE ESCUDELA EM METAL. OS TALHERES ESTÃO EM DOIS NIVEIS NO ESTOJO FORMANDO 12 FACAS E 12 GARFOS. INGLATERRA. CIRCA DE 1890.
  • H STERN - ALIANÇA COMPLETA EM OURO AMARELO 18K E BRILHANTES DO TIPO NAVETE. MARCAS DA MANUFATURA. ARO 15. 4,1 G
  • RARO RELÓGIO DE BOLSO DITO "FICO" EM METAL ESPESSURADO A PRATA, COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM 1922. MOSTRADOR DECORADO COM BRASÃO DA REPÚBLICA BRASILEIRA. TAMPA POSSUI REPRESENTAÇÃO DO GRITO DO IPIRANGA EM RELEVO COM A FRASE INDEPENDÊNCIA OU MORTE. NA TAMPA INTERMEDIÁRIA BUSTO DE JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA COM AS INSCRIÇÕES GLÓRIA AOS FUNDADORES DA INDEPENDÊNCIA. LATERALMENTE POSSUI INSCRIÇÕES COM AS DATAS 24 DE FEVEREIRO DE 1821 (DIA DO FICO), 25 DE MARÇO DE 1825 (PROMULGAÇÃO DA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, 13 DE MAIO DE 1888 (LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS) E 15 DE NOVEMBRO DE 1889 (PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA). CIRCUNDANDO O MOSTRADOR GUIRLANDA DE LOUROS COM A INSCRIÇÃO SETE DE SETEMBRO 1822-1922 (ALUSIVA AO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA).  ACOMPANHA BELA CHATELEINE VITORIANA DECORADA COM MADREPÉROLOA. MANUFATURA CHRONOMETRE PRIMA (SUIÇA). 5 CM DE DIÂMETRO.MECANISMO FUNCIONANDO. NOTA: A expressão,Dia do Fico, deve-se a uma frase célebre de dom Pedro, então príncipe-regente do Brasil, que era na época um Reino Unido a Portugal e Algarves: Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta da corte de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".
  • SALVA BILHETEIRA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. BORDA DECORADA COM PEROLADOS SUSSEDIDOS POR CANELURAS. PLANO TEM EM RESERVA MONOGRAMA MAM. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS FENESTRADOS. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. 16,5 CM DE DIAMETRO.
  • GOA - NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO  LINDA IMAGEM EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA REPRENSANDO NOSSA SENHORA E MENINO JESUS EM SUA REPRESENTAÇÃO COMO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. BASE TAMBÉM EM MARFIM ELEGANTEMENTE TRABALHADA. CABELOS SINUOSOS LHE CAEM SOBRE AS COSTAS EM CASCATA. PEÇA MUITO BONITA E DE GRANDE QUALIDADE ESCULTÓRICA. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA. 11 CM DE ALTURA
  • BELO resplendor de cristo em prata de lei com cravação central de AMETISTA. EM TORNO DA PEDRA SIMULAÇÃO DE FLOR. BRASIL, SEC. XVIII, 19 CM DE ALTURA)
  • GOA - NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO GRANDE IMAGEM EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA COM EXPRESSIVOS OLHOS AZUIS EM VIDRO. RICO PANEJAMENTO E ESMERADA ESCULTURA NA REPRESENTAÇÃO DOS CABELOS QUE LHE CAEM EM CASCATA SOB AS COSTAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII. 18 CM DE ALTURA
  • NOSSA SENHORA DE OLIVEIRA BELA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA COM ROSTO EM MARFIM. ESTILO E ÉPOCA DOM JOÃO V. RARÍSSIMA DEVOÇÃO A VIRGEM ENCONTRA-SE DE MÃOS POSTAS SOBRE NUVEM DE ONDE PARTE CABEÇA DE ANJO. VESTE MAGNIFICO VÉU. ASSENTE SOBRE BASE DECORADA COM PEROLADOS REMATADA POR FOLHAS DE ACANTO. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XVIII. 16 CM DE ALTURA NOTA: A devoção a Nossa Senhora de Oliveira está intrinsicamente ligada a história de Portugal e não por acaso ela foi padroeira do Reino até o ano de 1646. D. João I tinha sido aclamado Rei de Portugal a 6 de Abril de 1385 na conclusão do período conturbado que avassalou o país durante um período de mais de dois anos. Logo depois, a14 de Agosto do mesmo ano, as tropas portuguesas, em inferioridade numérica, lideradas pelo seu monarca e pelo condestávelD. Nuno Álvares Pereira hoje São Nuno de Santa Maria -, tiveram de travar a Batalha de Aljubarrota, onde estava em causa a independência nacional face ao Reino de Castela (Espanha) que invadia Portugal. O rei, em desespero de causa, orou pela vitória das tropas portuguesas à Nossa Senhora da Oliveira (veja pintura de Francisco da Silva, no séc. XVII representando o voto do rei a Nossa Senhora de Oliveira) e Portugal saiu vitorioso do combate. Após a vitória portuguesa, D. João I deslocou-se a Guimarães para agradecer à Virgem a proteção e ajuda concedidas e, para além de importantes doações, mandar reedificar a Igreja, a cuja sagração assistiram os reis e os príncipes. Para agradecer esta vitória a Santa Maria, D. João I mandou ainda edificar o suntuoso Mosteiro de Santa Maria da Vitóriano sítio onde teve lugar essa batalha, o qual fica, curiosamente, a apenas escassos quilómetros de Fátima (https://odogmadafe.wordpress.com/2016/08/15/nossa-senhora-da-oliveira/).
  • RARO CRISTO JANSENISTA EM MARFIM COM CRUZ EM MADEIRA. O CRISTO É REPRETENTADO COM AS MÃOS ERGUIDAS PARA O CÉU SEGUINDO O DOGMA JANSENISTA DE QUE ELE NÃO VEIO PARA SALVAR TODOS MAS SIM PARA OS ESCOLHIDOS OU PRÉ DESTINADOS. SEGUNDO ESSA HERESIA DISSEMINADA NO SEC. XVII  PRINCIPALMENTE NA FRANÇA, NA HOLANDA E NA ITÁLIA CRISTO MORREU NA CRUZ PARA SALVAR OS ESCOLHIDOS POR ISSO O CRISTO JANSENISTA NÃO ABRE OS BRAÇOS PARA ABRAÇAR A TODOS OS HOMENS MAS ERGUE AS MÃOS AOS CÉUS QUE ACOLHE OS ELEITOS. A DOUTRINA JANSENISTA FOI BANIDA AINDA NO SEC. XVII E OS CRISTOS JANSENISTAS FORAM SEGUNDO RECOMENDAÇÃO DO PAPA CLEMENTE XI FORAM DESTRUÍDOS. ENTRETANTO ALGUNS SUBSISTEM.  NO BRASIL HÁ UM LINDO CRISTO JANSENISTA NA IGREJA DO CONVENTO DOS FRANCISCANOS EM MARECHAL DEODORO/ALAGOAS. NÃO SE SABE COMO ESSA IMAGEM CHEGOU ATÉ AQUELE TEMPLO MAS ACREDITA-SE QUE DESCARTADO NA EUROPA, FOI ENVIADO AO NOVO MUNDO CARENTE DE IMAGENS DEVOCIONAIS. FRANÇA, SEC. XVII, 16,5 CM DE ALTURANOTA: O jansenismo foi um movimento teológico, que se sucedeu principalmente na França, que enfatizou o pecado original, a depravação humana, a necessidade da graça divina e a predestinação. O movimento se originou da obra postumamente publicada do teólogo holandês Cornelius Jansen, que morreu em 1638. Foi popularizada pela primeira vez pelo amigo de Jansen, o abade Jean du Vergier de Hauranne, pela abadia de Saint-Cyran-en-Brenne e depois da morte de Vergier. em 1643, foi liderado por Antoine Arnauld. Nos séculos XVII e XVIII, o jansenismo foi um movimento distinto da Igreja Católica. O centro teológico do movimento era o convento da Abadia de Port-Royal-des-Champs, um paraíso para escritores como du Vergier, Arnauld, Pierre Nicole, Blaise Pascal e Jean Racine.O jansenismo foi criticado por muitos na hierarquia católica, especialmente os jesuítas. Embora os jansenistas se identificassem apenas como seguidores rigorosos dos ensinamentos de Agostinho de Hipona, os jesuítas cunharam o termo jansenismo para identificá-los como tendo afinidades calvinistas. A constituição apostólica Cum Cumione, promulgada pelo Papa Inocencio X em 1653, condenou cinco doutrinas cardinais do jansenismo como heresia - especialmente a relação entre livre arbítrio humano e graça eficaz, em que os ensinamentos de Agostinho, apresentados pelos jansenistas, contradiziam os ensinamentos de Jansen. a escola jesuíta. O Papa Alexandre VII condenou veementemente o jansenismo e juntamente com o Rei da França Luiz XIV combateu e perseguiu aos jansenistas. Por ingerência do Rei, a Sorbona  expulsou em 1656 Arnauld e sessenta outros mestres. Entrementes entrou em cena o famoso filósofo e matemático Blaise Pascal. Irmão da monja Jacqueline. Pascal resolveu dedicar sua atenção aos problemas religiosos que fervilhavam no ambiente; assimilou as doutrinas apregoadas por Arnauld e seus adeptos, e colocou sua pena mordaz a serviço dos jansenistas contra os seus adversários, principalmente os jesuítas. Usando o pseudônimo Louis de Montalde, escreveu as suas famosas Cartas Provinciais (1656/7), dirigidas contra a imoralidade da sociedade de Paris e a Companhia de Jesus, tida como laxista em Moral. As sátiras de Pascal foram traduzidas para outras línguas e causaram enorme mal é Companhia. Em 1665 uma Carta Pastoral de quatro bispos franceses recomendou  apenas o silêncio obsequioso sem maiores punições aos hereges. O Papa Alexandre VII condenou os quatro bispos e instituiu uma comissão de nove bispos para julgá-los; os quatro prelados protestaram em nome das liberdades galicanas, segundo as quais o Papa não tinha o direito de julgar os bispos do reino. Assim o jansenismo e o nacionalismo francês (galicanismo) se associaram no combate a Roma. Mas, sob o sucessor de Alexandre VII, inesperadamente os quatro bispos assinaram um formulário de sujeição a Santa Sé; ao mesmo tempo, porém, professaram a sua convicção jansenista num protocolo que devia ficar secreto (1668). O Papa deu-se por satisfeito com o gesto público dos quatro prelados e em 1669 concedeu a reconciliação a todos os jansenistas; era a Paz Clementina, que os rebeldes receberam em atitude de triunfo; o Papa Clemente XI teria anulado os atos de seus predecessores e aprovado o silêncio obsequioso.
  • A LANGE & SOHENE  BELO RELOGIO DE BOLSO COM CAIXA EM OURO TEOR 18K. MOSTRADOR ESMALTADO. EM ÓTIMAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO! ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 35 MM  DE DIAMETRO. 34 G (PESO TOTAL).
  • CHRISTOFLE MALMAISON  LUXUOSO FAQUEIRO EM METAL ESPESSURADO A PRATA ACOMODADO EM UM ESTOJO EM MADEIRA. MODELO MALMAISON. MODELO MAIS CARO E PROCURADO DA MANUFATURA CHRISTOFLE. IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO APARENTANDO NÃO TER SIDO UTILIZADO! DOTADO DE 130 PEÇAS SENDO: 12 FACAS PARA CARNE, 12 GARFOS DE JANTAR, 12 COLHERES DE SOPA, 12 FACAS PARA FRUTAS, 12 COLHERES PARA SOBREMESA, 12 GARFOS PARA BOLO,  12 FACAS PARA PEIXE, 12 GARFOS PARA PEIXE, 12 COLHERES DE CHÁ, 12 COLHERES PARA CAFÉ E 10 TALHERES DE SERVIÇO.
  • RARA CAIXA DE MÚSICA TIPO TABAQUEIRA COM PÁSSARO AUTOMÂTO CANTANTE. CAIXA EM BRONZE ESPESSURADO DECORADA COM PAVÕES, ÁGUIA, PASSAROS DIVERSOS SEM MARCAS APARENTES DA MANUFATURA. FUNCIONANDO. PEÇA MUITO IMPORTANTE, COM PREÇOS ALTISSIMOS NO MERCADO INTERNACIONA! EUROPA, SEC. XIX. 10 X 6,5 CM (esta sem a chave de corda mas chaves de relógio do tipo carriage funcionam bem nessa caixa)NOTA: As caixas de música com passarinhos cantantes, no formato de uma caixa de tabaco (tabaqueira), cuja a história tem origem também em Genebra, em 1785, são atribuídas a Pierre Jaquet-Droz. Pierre Jaquet-Droz foi um dos maiores fabricantes de autômatos de sua época, juntamente com Jean-Frédéric Leschot. A miniaturização dessa caixa de música só foi possível com o desenvolvimento de um tubo único (com comprimento variável) que permitia a emissão de diferentes notas musicais, reduzindo enormente a dimensão do mecanismo dessa caixinha de música e dando, como consequência, origem a caixinha do passarinho cantante. A origem dessa invenção não é completamente pacificada porque além da dupla Jaquet-Droz e Leschot, outros autores atribuem a invenção a Henri Maillardet que se juntou à dupla em 1784. Em 1785 esse tipo de mecanismo já era conhecido na França, Alemanha e Inglaterra. Em 1790 morreu Pierre Jaquet-Droz, em 1791 morreu seu filho, Henri, mas Leschot continuou a produzir as caixas de passarinhos cantantes sob o nome da antiga parceria "Jaquet-Droz & Leschot - London", uma vez que a empresa havia aberto um escritório em Londres e a partir daí eles marcaram a caixa de música com o nome da cidade, mas elas eram verdadeiramente feitas na Suíça. Leschot morreu em 1824 e já havia se aposentado alguns anos antes. Jacob Frisar nasceu em Villeret (na Suíça) em 1753, começou seu aprendizado na arte da relojoaria em La Chaux-de-Fonds, mas foi em Genebra que ele se estabeleceu, por vota de 1784, trabalhando para Pierre e Henri-Louis Jaquet-Droz e seu sócio Jean-Frédéric Leschot. Ele se dedicou a arte dessas caixinhas de música agregando muitas evoluções técnicas a elas, como por exemplo, o mecanismo que permite que o pássaro se deite no fechamento da tampa quando a música acaba. Ele morreu em 1810 e foi um perito na confecção da engrenagem, ao redor da caixa de molas, que produzia a música do passarinho. David Rochat (1746-1812) e seus três filhos (Jacques François Elisée Rochat, David Frédéric Henri Rochat e Henri Samuel Rochat), em Le Brassus, formavam uma empresa que produzia, ao redor de 1800, os passarinhos inacabados para Jaquet-Droz e Jean-Frédéric Leschot. Quando Leschot se aposentou, os irmãos Rochat passaram a produzir as caixas de música dos passarinhos cantantes seguindo o mesmo estilo e tradição deixado por Jaquet-Droz até 1849. Após a morte do pai, os filhos se mudaram para Genebra onde abriram uma loja em 1813, em Terreaux de Chantepoulet, até 1820, quando a empresa se dividiu em duas. François permaneceu em Terreaux de Chantepoulet, ajudado por seu filho Ami-Napoléon François (18071875), enquanto Frédéric e Samuel, ajudados posteriormente pelo filho de Frédéric (Antoine Auguste Frédéric) e Charles Louis François constituiram uma empresa à parte. Na mesma época havia outros Rochats trabalhando em Genebra, como por exemplo Louis Rochat que é considerado o autor de um relógio com passarinhos cantantes atualmente no Museu de Pequim e que ganhou um prêmio da Reunião dos Industriais de Genebra em 1829. Louis e seu irmão François formaram um empresa com Pierre Danile Campiche que se chamou Frères Rochat et Compagnie. No final, existia sempre uma relação entre os vários Rochats e eles produziram muitos dos mais sofisticados e complexos objetos com passarinhos cantantes, inclusive a menor caixa de passarinhos já produzida. O último artesão suíço trabalhando nessas caixas de música, no estilo de Jaquet-Droz, foi Charles Abraham Bruguier, ou melhor, a família Bruguier. Charles nasceu em Genebra em 1788 e ganhou fama através da melhorias que introduziu no mecanismo das caixas, melhorando o som e a performance do passarinho. De 1816 a 1822 ele morou em Londres e seu filho (também Charles) nasceu na cidade em 1818. A família retornou a Genebra em 1823 quando o pai começou a estudar e a fabricar os mecanismos das caixas visando barateá-los para permitir o acesso a um público cada vez maior. Suas caixas de música foram marcadas com a estampa "C.Bruguier à Geneve" seguida por 3 figuras. Elas foram produzidas até 1850. Charles, seu filho, que viveu até 1891, continuou a produzir as caixas de música em fábrica independente de seu pai, mas muito similares àquelas, e o mesmo aconteceu com seu cunhado Jacques Bruguier (que viveu até 1873) e seu filho mais novo Jacques-Alexandre. Muitos desses mecanismos foram marcados, mas muito não o foram. Com a família Bruguier termina a época de ouro das caixas de música de passarinho, na Suíça, em 1855. Foram as modificações e simplificações feitas na França que permitiram que as caixas de música de passarinhos cantantes chegassem até os nossos dias. De 1850 ao ínicio da Primeira Guerra Mundial, Paris se revelou o centro da produção mundial de autômatos, destacando-se a Maison Bontems, de, aproximadamente, 1875 até o início do Século XX. Blaise Bontems era um bem sucedido relojoeiro que se interessou e se especializou em autômatos com passáros e animais após ter restaurado uma caixa de passarinho cantante para um cliente. Como não gostou do som produzido pelo passarinho, porque lhe pareceu antinatural, decidiu torná-lo mais realista. Ele começou seu negócio em Paris fazendo pássaros cantantes que foram exibidos em Londres em 1851, mas eram pássaros de tamanho natural, em gaiolas. Somente por volta de 1870 ele se interessou por fabricar as caixas de pássaro no estilo de caixa de tabaco (tabaqueira), semelhantes às de Rochat e Bruguier, mas com mecanismo completamente diferente. Em 1893 ele morreu e a empresa passou às mãos de seu filho Charles Jules e seu neto Lucien Bontems (que morreu em 1956). A empresa foi adquirida pela firma Reuge S.A. de Sainte Croix (na Suíça) e aí começou a produção em nível industrial das caixas de música de passarinhos cantantes. Dentre as várias modificações introduzidas pela Bontems deve-se enfatizar a substituição do sistema fuseé que foi empregado por todos os fabricantes suíços que a antecederam, simplificando enormemente o mecanismo interno. A Bontems marcou suas gaiolas de passarinho com seu nome e endereço dentro de uma estampa oval, mas não marcou as caixas tipo tabaqueira, exceto as primeiras que tinham um número de série. A identificação só pode, portanto, ser feita pela movimento e pelo pássaro que tem um porte maior que a maioria e cuja cabeça não se move, apresentando o bico em osso ou marfim. Bontems é considerado o pai da moderna caixa de passarinho cantante após todas as modificações que ele introduziu, inclusive as melhorias no som. A Bontems recebeu 43 medalhas na Europa, Estados Unidos, Ásia e Australia e era fornecedora da Rainha da Inglaterra. O mecanismo da caixa produzida pela Bontems toca de forma clara e agradável por 15 segundos em cada performance e dado ao custo mais baixo, pode ser adquirida por um número maior de pessoas que as caixas suíças que as precederam. Outro fabricante francês foi E. Flajoulot, que fabricou essas caixas entre 1890 e 1950, principalmente com caixas de metal altamente trabalhadas, com gravações em prata e esmalte. O mecanismo era semelhante ao usado por Bontems, mas não era uma cópia, ele adicionou um controle de velocidade e marcou suas caixas com seu nome e um número de série. Ele também introduziu uma haste para começar e encerrar a execução no lado direito da caixa, substituindo o botão que deslizava no lado direito superior da caixa. Os produtores de autômatos franceses provocaram uma revolução nas caixas de música de passarinhos cantantes. Profundas modificações foram feitas no mecanismo, tais como a substituição do sistema fuseé, músicas mais longas, simplificação do mecanismo interno dos pássaros e a perda do movimento da cabeça. O trabalho de Bontems e seus contemporâneos preservou para a posteridade essas caixas que, em outras circunstâncias teriam desaparecido vítimas do processo de industrialização. http://www.relogioecaixademusica.com.br
  • BELO RECIPIENTE PARA ÁGUA BENTA EM PASTA DE PORCELANA POLICROMADA. DECORADO EM RELEVO COM UM MEDALHÃO EMOLDURADO POR ROSAS, SUSPENSO POR FIGURAÇÃO DE FITAS, CONTENDO A FIGURA DA VIRGEM SEGURANDO MENINO JESUS. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 20 CM DE ALTURA.NOTA: O uso de capsulas de água benta era amplamente disseminado nas residências da Europa e do Brasil do sec. XIX. Esse costume se repetia desde as casas mais abastadas até as mais humildes, variava apenas o formato e a riqueza com que eram confeccionados de acordo com as posses do devoto. Os preceitos nesse sentido recomendavam o uso e orientavam: Em casa, o lugar próprio da pia da água benta é o quarto de dormir, ao lado da cama. É ali, com efeito, que o cristão adormece, depois dos rudes trabalhos e fadigas do dia; é ali que acorda, com novas forças para servir a Deus com mais constância. Mas não de esquecer também que é ali que o inimigo incansável, justamente chamado na Sagrada Escritura (Carta de S. Pedro, cap. 5) leão sempre a rugir: tan quam leo rugiens circuit quaerens quem devoret, procura perturbá-lo com seus ataques noturnos e surpreender o seu último suspiro. Todos tenham, pois, em casa à cabeceira da cama, uma porção de água benta, numa cápsula tão elegante e bela quanto possível para deste modo afugentar o inimigo da salvação e atraírem as bênçãos de Deus.

444 Itens encontrados

Página: