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Prata de Lei

ADÉLIA SANTOS DUMONT GRANDE CAIXA COFRE EM PRATA DE LEI DECORADA COM BELO MEDALHÃO EM PORCELANA CONTENDO CENA DE GADO NO CAMPO. ABRINDO-SE A TAMPA EXISTE UMA ABERTURA QUE PERMITE VIZUALIZAR A MARCA DO MEDALHÃO : ROYAL WORCESTER. A PINTURA É ASSINADA PELO ARTISTA. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA 1917. SOB A FECHADURA INSCRIÇÃO ADÉLIA. PERTENCEU A ADÉLIA SANTOS DUMONT SOBRINHA DE SANTOS DUMONT QUE FOI HOMENAGEADA COM O NOME DA FAZENDA SANTA ADÉLIA QUE FORMOU O NÚCLEO URBANO DA CIDADE DE SANTA ADÉLIA PRÓXIMA A RIBEIRÃO PRETO SÃO PAULO. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 22 X 19 CMNOTA: A denominação de Santa Adélia nasceu do desejo que tinha Dr. Luiz Dumont de ver a localidade com o nome de sua filha Adélia. Desejo esse que foi expresso em termo, e em livro próprio devidamente assinado. Em 1909, Santa Adélia já contava com algumas centenas de casas quando no fim deste ano, por aqui passou o primeiro trem. Neste mesmo ano foi construída a primeira casa comercial de Santa Adélia e que ficava na rua Rui Barbosa esquina com a rua 13 de maio. Nascido em 16 de maio de 1.869, em Sabará, Minas Gerais. Falecido em 15 de outubro de 1.930. Casou-se com Dona Adalgisa Uchoa. Formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em Engenharia Civil em 1893, Luiz Santos Dumont, um dos sete filhos do casal Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos, levou para a Santa Sophia o know-how adquirido com o pai, que havia transformado a fazenda perto de Ribeirão Preto na mais moderna da América do Sul, com 5 milhões de pés de café, 96 km de ferrovias e sete locomotivas, o que deu a Henrique Dumont o título de um dos reis do café. Pertencia ao Partido Republicano Paulista PRP; tendo sido Presidente do Diretório do P.R.P. de Ribeirãozinho, atual Taquaritinga. A sua força política junto ao partido era grande, a ponto de interferir no traçado da nascente Estrada de Ferro Araraquara, alterando, inclusive, o traçado da mesma, para fazer passar dentro de sua propriedade, interferindo onde deveriam ser construídas as estações da linha férrea, dentro de sua propriedade. Uma das estações, à época, era denominada Estação Dumont, que depois passou a denominar-se Estação Santa Sofia. Nessa época (1908), a Estrada de Ferro estava estendendo os trilhos em direção a Rio Preto. Em 1901, chegou a Ribeirãozinho. Os trabalhos ficaram parados, por questões financeiras. Só em 1908, chegou em Jurema, Icoarana, Cândido Rodrigues, Fernando Prestes. Em seguida, já estava nas terras de propriedade do Sr. Luiz Santos Dumont. Santa Adélia era, então, conhecida como Barra Funda. Em Santa Adélia não foi diferente. Chegou a ter mais de 1,2 milhões do ouro verde e revolucionou uma região ainda com matas intocadas e de infraestrutura precária. Situação que começaria a mudar em 1907, quando Luiz destinou parte da propriedade ao traçado da futura Estrada de Ferro Araraquarense (EFA). Em 1909, quando o primeiro trem chegou a Santa Adélia, a povoação já estava configurada e não tardaria para que fosse elevada, em 1910, a distrito do município de Taquaritinga, e a município, em 1916. Apesar do despreparo político o pequeno arraial já contava com alguns líderes, entre os quais se destacava o Dr. Luiz Dumont. O apoio dos moradores gerou o estímulo que deu o vigor necessário que Santa Adélia precisava para deslanchar; lutando contra as forças externas antagonistas ao seu desenvolvimento e ultrapassando barreiras a fim de poderem atuar. Os obstáculos foram sendo removidos um a um e, com isso, os santa-adelienses conseguiram terminar a construção da capela e a instalação do distrito policial. Após isso, lutaram com maior vigor para formarem a infraestrutura necessária à população, entre esses, os lampiões de querosene para iluminar as ruas. Para dar conta da produção cafeeira, a Santa Sophia passou a contar, em 1909, com uma estação de trem. O nome viria de uma das irmãs do Dr. Luiz de Santos Dumont: Sofia de Santos Dumont, nascida em 02 de Maio de 1.875 em Casal, Valença, Estado do Rio de Janeiro e falecida em São Paulo, em 1892, com apenas 17 anos de idade. Isto porque, do casamento do Dr. Luiz de Santos Dumont com Dona Adalgisa Uchoa, houve apenas dois filhos: Adélia e Henrique. E sua filha, Adélia, nomeou a estação seguinte - esta, dentro da área urbana que depois se tornou o próprio nome do município. (In: Minha Terra Hospitaleira autoria: Paulo Roberto Capriotti Rubio).

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Tipo: Prata de Lei

ADÉLIA SANTOS DUMONT GRANDE CAIXA COFRE EM PRATA DE LEI DECORADA COM BELO MEDALHÃO EM PORCELANA CONTENDO CENA DE GADO NO CAMPO. ABRINDO-SE A TAMPA EXISTE UMA ABERTURA QUE PERMITE VIZUALIZAR A MARCA DO MEDALHÃO : ROYAL WORCESTER. A PINTURA É ASSINADA PELO ARTISTA. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA 1917. SOB A FECHADURA INSCRIÇÃO ADÉLIA. PERTENCEU A ADÉLIA SANTOS DUMONT SOBRINHA DE SANTOS DUMONT QUE FOI HOMENAGEADA COM O NOME DA FAZENDA SANTA ADÉLIA QUE FORMOU O NÚCLEO URBANO DA CIDADE DE SANTA ADÉLIA PRÓXIMA A RIBEIRÃO PRETO SÃO PAULO. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 22 X 19 CMNOTA: A denominação de Santa Adélia nasceu do desejo que tinha Dr. Luiz Dumont de ver a localidade com o nome de sua filha Adélia. Desejo esse que foi expresso em termo, e em livro próprio devidamente assinado. Em 1909, Santa Adélia já contava com algumas centenas de casas quando no fim deste ano, por aqui passou o primeiro trem. Neste mesmo ano foi construída a primeira casa comercial de Santa Adélia e que ficava na rua Rui Barbosa esquina com a rua 13 de maio. Nascido em 16 de maio de 1.869, em Sabará, Minas Gerais. Falecido em 15 de outubro de 1.930. Casou-se com Dona Adalgisa Uchoa. Formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em Engenharia Civil em 1893, Luiz Santos Dumont, um dos sete filhos do casal Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos, levou para a Santa Sophia o know-how adquirido com o pai, que havia transformado a fazenda perto de Ribeirão Preto na mais moderna da América do Sul, com 5 milhões de pés de café, 96 km de ferrovias e sete locomotivas, o que deu a Henrique Dumont o título de um dos reis do café. Pertencia ao Partido Republicano Paulista PRP; tendo sido Presidente do Diretório do P.R.P. de Ribeirãozinho, atual Taquaritinga. A sua força política junto ao partido era grande, a ponto de interferir no traçado da nascente Estrada de Ferro Araraquara, alterando, inclusive, o traçado da mesma, para fazer passar dentro de sua propriedade, interferindo onde deveriam ser construídas as estações da linha férrea, dentro de sua propriedade. Uma das estações, à época, era denominada Estação Dumont, que depois passou a denominar-se Estação Santa Sofia. Nessa época (1908), a Estrada de Ferro estava estendendo os trilhos em direção a Rio Preto. Em 1901, chegou a Ribeirãozinho. Os trabalhos ficaram parados, por questões financeiras. Só em 1908, chegou em Jurema, Icoarana, Cândido Rodrigues, Fernando Prestes. Em seguida, já estava nas terras de propriedade do Sr. Luiz Santos Dumont. Santa Adélia era, então, conhecida como Barra Funda. Em Santa Adélia não foi diferente. Chegou a ter mais de 1,2 milhões do ouro verde e revolucionou uma região ainda com matas intocadas e de infraestrutura precária. Situação que começaria a mudar em 1907, quando Luiz destinou parte da propriedade ao traçado da futura Estrada de Ferro Araraquarense (EFA). Em 1909, quando o primeiro trem chegou a Santa Adélia, a povoação já estava configurada e não tardaria para que fosse elevada, em 1910, a distrito do município de Taquaritinga, e a município, em 1916. Apesar do despreparo político o pequeno arraial já contava com alguns líderes, entre os quais se destacava o Dr. Luiz Dumont. O apoio dos moradores gerou o estímulo que deu o vigor necessário que Santa Adélia precisava para deslanchar; lutando contra as forças externas antagonistas ao seu desenvolvimento e ultrapassando barreiras a fim de poderem atuar. Os obstáculos foram sendo removidos um a um e, com isso, os santa-adelienses conseguiram terminar a construção da capela e a instalação do distrito policial. Após isso, lutaram com maior vigor para formarem a infraestrutura necessária à população, entre esses, os lampiões de querosene para iluminar as ruas. Para dar conta da produção cafeeira, a Santa Sophia passou a contar, em 1909, com uma estação de trem. O nome viria de uma das irmãs do Dr. Luiz de Santos Dumont: Sofia de Santos Dumont, nascida em 02 de Maio de 1.875 em Casal, Valença, Estado do Rio de Janeiro e falecida em São Paulo, em 1892, com apenas 17 anos de idade. Isto porque, do casamento do Dr. Luiz de Santos Dumont com Dona Adalgisa Uchoa, houve apenas dois filhos: Adélia e Henrique. E sua filha, Adélia, nomeou a estação seguinte - esta, dentro da área urbana que depois se tornou o próprio nome do município. (In: Minha Terra Hospitaleira autoria: Paulo Roberto Capriotti Rubio).

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada