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Arte sacra

SUNTUOSA MESA DE ALTAR EM MADEIRA COM DOURAÇÃO. RICOS ENTALHES RELEVADOS COM FLORÕES ASSENTE SOBRE RICOS PÉS DE GARRA. TRABALHO TÍPICO DO RIO DE JANEIRO NA PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. nota: Em grego a palavra altar significa lugar de sacrifício. Em latim, vem de altare, de altus, que significa plataforma elevada. Por isso, desde a remota antiguidade, um altar é um lugar elevado ou pedra consagrada, que servia para a celebração de ritos religiosos dirigidos à divindade. O primeiro altar hebraico que encontramos na história bíblica foi construído por Noé depois que ele saiu da barca (Gênesis 8,20). A Bíblia nos diz mais: os primeiros homens fizeram sacrifícios de animais e oferecimentos de frutos a Deus Criador sobre altares. É o caso de Abel e Caim. Mais tarde, foram construídos altares por Abraão, Isaac, Jacó, Moisés e Josué. A maioria deles tinha objetivos de sacrifícios ou de memorial. Posteriormente, com a edificação do tabernáculo, os altares eram construídos principalmente com o objetivo de queimar incenso e oferecer sacrifícios. Com o passar do tempo, como vemos no livro Levítico, o povo de Israel oferecia cordeiros e outros animais como sacrifícios a Deus, como forma de reconhecer a sua divindade. E os sacrifícios da Antiga Lei eram uma prefiguração do sacrifício de Jesus no altar da cruz, mas eram imperfeitos. Por isso, o autor da carta aos hebreus disse: Pois é impossível que o sangue de touros e de carneiros tire pecados. Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Hebreus 10, 4-7). Na Nova e Eterna Aliança, Deus, ao fazer-se homem, tomou um corpo mortal e, como homem, pode sofrer; como Deus, pode dar a seus sofrimentos um valor infinito, capaz de satisfazer ou pagar generosamente toda dívida adquirida pelo pecado do ser humano. E Jesus é capaz de reconciliar definitivamente o homem com Deus, ao oferecer-se em sacrifício. Por isso Ele é o sumo e eterno sacerdote. Mas Jesus Cristo, além de ser sacerdote, também é a vítima e o altar (Missal Romano). Jesus é o sacerdote porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados (Isaías 53,12). Jesus é a vítima porque Ele, como único sacerdote da Nova Aliança, ofereceu-se (1Tm 2,6) a si mesmo como vítima; e não como qualquer vítima, mas como uma vítima verdadeiramente necessária, a que paga o preço justo em reparação ao grande pecado cometido. Jesus é o altar. Sendo já o sacerdote e a vítima, faltava o altar, sempre necessário para consolidar o sacrifício. O altar evoca, pois, a mesa sobre a qual Jesus antecipou seu sacrifício, oferecendo-se no altar da cruz. Cristo é o altar porque com Ele e N´Ele se apoia e se realiza o sacrifício redentor. Foi tão perfeito o Sacrifício de Jesus que não se pode pensar em outro maior, possível e completo. Além disso, no altar não está representada somente a divina pessoa de Jesus, mas também sua ação a favor dos homens. Por isso, na pedra do altar, são gravadas e ungidas cinco cruzes que representam as chagas da crucificação. Na Nova Lei, o altar é a mesa em que é oferecido o Sacrifício Eucarístico. O altar, em que se faz presente o sacrifício da cruz sob os signos sacramentais, é também a mesa do Senhor (Instrução Geral do Missal Romano, 296). É o próprio Cristo, sumo e eterno sacerdote da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do sacrifício eucarístico (Catecismo, 1410). O altar, em torno do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa os dois aspectos de um mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor. E o altar é o símbolo do próprio Cristo, presente em meio à assembleia de seus fieis, que se apresenta como vítima oferecida por nossa reconciliação e como alimento celestial que nos é dado (Santo Ambrósio, De sacramentis 5,7: PL 16, 447). O altar, que precisa ser fixo, simboliza o Cristo Jesus, a pedra viva, a pedra angular. Por isso, o conceito de que Cristo é o altar místico de seu sacrifício e, como ele mesmo disse, a pedra angular sobre a qual deve-se edificar o templo dos fiéis, influenciou no fato de o altar ser feito de pedra, ou seja, para que seja, na realidade, o símbolo vivo de Cristo. Como consequência, o altar tem que ser fixo, de pedra e de um só bloco. A pedra lembra a ideia de firmeza, estabilidade, solidez, apoio seguro o próprio Jesus, em definitivo. E a Igreja sugere que Onde for possível, o altar principal deve ser construído afastado da parede, de modo a permitir andar em volta dele e celebrar a Missa de frente para o povo. Pela sua localização, há-de ser o centro de convergência, para o qual espontaneamente se dirijam as atenções de toda a assembleia dos fiéis. Normalmente deve ser fixo e dedicado. (https://pt.aleteia.org/2017/07/03/conheca-o-significado-do-altar-de-uma-igreja/)

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Tipo: Arte sacra

SUNTUOSA MESA DE ALTAR EM MADEIRA COM DOURAÇÃO. RICOS ENTALHES RELEVADOS COM FLORÕES ASSENTE SOBRE RICOS PÉS DE GARRA. TRABALHO TÍPICO DO RIO DE JANEIRO NA PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. nota: Em grego a palavra altar significa lugar de sacrifício. Em latim, vem de altare, de altus, que significa plataforma elevada. Por isso, desde a remota antiguidade, um altar é um lugar elevado ou pedra consagrada, que servia para a celebração de ritos religiosos dirigidos à divindade. O primeiro altar hebraico que encontramos na história bíblica foi construído por Noé depois que ele saiu da barca (Gênesis 8,20). A Bíblia nos diz mais: os primeiros homens fizeram sacrifícios de animais e oferecimentos de frutos a Deus Criador sobre altares. É o caso de Abel e Caim. Mais tarde, foram construídos altares por Abraão, Isaac, Jacó, Moisés e Josué. A maioria deles tinha objetivos de sacrifícios ou de memorial. Posteriormente, com a edificação do tabernáculo, os altares eram construídos principalmente com o objetivo de queimar incenso e oferecer sacrifícios. Com o passar do tempo, como vemos no livro Levítico, o povo de Israel oferecia cordeiros e outros animais como sacrifícios a Deus, como forma de reconhecer a sua divindade. E os sacrifícios da Antiga Lei eram uma prefiguração do sacrifício de Jesus no altar da cruz, mas eram imperfeitos. Por isso, o autor da carta aos hebreus disse: Pois é impossível que o sangue de touros e de carneiros tire pecados. Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Hebreus 10, 4-7). Na Nova e Eterna Aliança, Deus, ao fazer-se homem, tomou um corpo mortal e, como homem, pode sofrer; como Deus, pode dar a seus sofrimentos um valor infinito, capaz de satisfazer ou pagar generosamente toda dívida adquirida pelo pecado do ser humano. E Jesus é capaz de reconciliar definitivamente o homem com Deus, ao oferecer-se em sacrifício. Por isso Ele é o sumo e eterno sacerdote. Mas Jesus Cristo, além de ser sacerdote, também é a vítima e o altar (Missal Romano). Jesus é o sacerdote porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados (Isaías 53,12). Jesus é a vítima porque Ele, como único sacerdote da Nova Aliança, ofereceu-se (1Tm 2,6) a si mesmo como vítima; e não como qualquer vítima, mas como uma vítima verdadeiramente necessária, a que paga o preço justo em reparação ao grande pecado cometido. Jesus é o altar. Sendo já o sacerdote e a vítima, faltava o altar, sempre necessário para consolidar o sacrifício. O altar evoca, pois, a mesa sobre a qual Jesus antecipou seu sacrifício, oferecendo-se no altar da cruz. Cristo é o altar porque com Ele e N´Ele se apoia e se realiza o sacrifício redentor. Foi tão perfeito o Sacrifício de Jesus que não se pode pensar em outro maior, possível e completo. Além disso, no altar não está representada somente a divina pessoa de Jesus, mas também sua ação a favor dos homens. Por isso, na pedra do altar, são gravadas e ungidas cinco cruzes que representam as chagas da crucificação. Na Nova Lei, o altar é a mesa em que é oferecido o Sacrifício Eucarístico. O altar, em que se faz presente o sacrifício da cruz sob os signos sacramentais, é também a mesa do Senhor (Instrução Geral do Missal Romano, 296). É o próprio Cristo, sumo e eterno sacerdote da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do sacrifício eucarístico (Catecismo, 1410). O altar, em torno do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa os dois aspectos de um mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor. E o altar é o símbolo do próprio Cristo, presente em meio à assembleia de seus fieis, que se apresenta como vítima oferecida por nossa reconciliação e como alimento celestial que nos é dado (Santo Ambrósio, De sacramentis 5,7: PL 16, 447). O altar, que precisa ser fixo, simboliza o Cristo Jesus, a pedra viva, a pedra angular. Por isso, o conceito de que Cristo é o altar místico de seu sacrifício e, como ele mesmo disse, a pedra angular sobre a qual deve-se edificar o templo dos fiéis, influenciou no fato de o altar ser feito de pedra, ou seja, para que seja, na realidade, o símbolo vivo de Cristo. Como consequência, o altar tem que ser fixo, de pedra e de um só bloco. A pedra lembra a ideia de firmeza, estabilidade, solidez, apoio seguro o próprio Jesus, em definitivo. E a Igreja sugere que Onde for possível, o altar principal deve ser construído afastado da parede, de modo a permitir andar em volta dele e celebrar a Missa de frente para o povo. Pela sua localização, há-de ser o centro de convergência, para o qual espontaneamente se dirijam as atenções de toda a assembleia dos fiéis. Normalmente deve ser fixo e dedicado. (https://pt.aleteia.org/2017/07/03/conheca-o-significado-do-altar-de-uma-igreja/)

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada