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Arte sacra

IMAGEM DE ROCA GRANDE IMAGEM PROCESSIONAL EM ROCA. ESPRESSIVA E DELICADA FEIÇÃO. CONSTRUÍDA EM MEIO CORPO. BRAÇOS E MÃOS ARTICULADAS. SÃO PAULO, INICIO DO SEC. XIX. 120 CM DE ALTURA. NOTA: NOTA: Imagem de roca, ou santo de roca, é a designação genérica usada para um tipo de imagem que tem como principal característica a possibilidade de ser vestida. Ela também é chamada de imagem de vestir, imagem de bastidor ou imagem de procissão. Essa terminologia não é de todo clara. No que se refere à origem dessas imagens e à sua utilização como parte do culto católico, não há estudos conclusivos. Fala-se que teriam surgido de encenações religiosas, ainda no período medieval. Na verdade a origem dessas imagens tem origem nas representações barrocas religiosas surgidas em Espanha, após o Concilio de Trento, em que se representava o nascimento de Cristo numa caverna rochosa ou a Paixão de Cristo no alto dum monte, isto é, uma rocha Rocha em espanhol é rocae daí a origem deste nome. Em Espanha, em Portugal e depois no Brasil, essas representações evoluíram para procissões complicadas e opulentas, em cenários rochosos, em que se usavam imagens de madeira, ocas, muito leves, que poderiam ser facilmente transportáveis nos andores. Essas imagens poderiam ainda ser vestidas de maneira diferente consoante tratar-se de um cerimonial de Páscoa ou de Natal. Apareceram assim as Santas de roca ou imagens de vestir, que passaram a envergar trajes luxuosos, jóias, coroas e resplendores. Alguns dos trajes eram confeccionados por grandes damas fidalgas, outros eram deixados em testamento às Santas.Estas imagens eram muitas vezes articuladas, nos braços, nas mãos ou tronco, precisamente para permitir que se adaptassem a esta função teatral dos atos religiosos. Em Portugal, elas eram comuns nas igrejas, nos séculos XVI e XVII, como atestam inventários e as próprias Constituições Sinodais da época. Pedro Penteado, estudioso dos arquivos da Confraria de Nossa Senhora de Nazaré, por exemplo, ao analisar o inventário de 1608, faz o seguinte comentário envolvendo o vestuário da imagem da Virgem de Nazaré: A crença na cura através destas relíquias, sustentada pelo princípio mágico de que o objeto que estava em estreito contacto com o ícone sacro possuía as suas virtudes, pode talvez justificar o desaparecimento de algumas vestes da Imagem da Senhora, antes de 1617. Uma boa parte do inventário feito por ordem daquele antigo administrador diz respeito aos referidos mantos, bem como a outras peças do vestuário da Senhora . Na América, as imagens de roca chegaram via colonialismo e são encontradas em países onde o Catolicismo se fez mais presente. Aqui, como na península Ibérica, elas participavam das procissões, funcionando como estímulo didático, dentro dos moldes ideológicos da época, para o desenvolvimento espiritual da população. No Brasil, a partir do século XVII, essas imagens começaram a ser bastante utilizadas. Na Bahia, diz o pesquisador Valentin Calderón, o hábito de paramentar as imagens de escultura com mantos era comum na segunda metade do século XVII, como se pode ver na obra de Frei Agostinho de Santa Maria, na qual a maior parte da numerosa iconografia mariana registrada possuía mantos e coroas8 . ... Mas foi na segunda metade do século XVIII e nos primeiros anos do XIX, quando esse tipo de imaginaria atingiu maior popularidade9. A obra de Frei Agostinho de Santa Maria, acima citada por Valentin Calderón, é o Santuário Mariano, que foi publicado em 1722 e faz referências a várias imagens existentes em Salvador, como por exemplo: Nossa Senhora do Carmo, na Igreja do Carmo, desde 1602; Nossa Senhora da Boa Morte, na mesma igreja, desde 1685; Nossa Senhora das Angústias, na Igreja de São Bento, desde 1612. Gilka Goulart de SantAnna e Valdete Celino Paranhos observam que outras imagens de vestir, com mantos bordados, citadas no Santuário Mariano, não foram ainda identificadas: ... possivelmente, deve se apresentar agora com vestes mais modestas ou talvez estejam fora de seus nichos nas igrejas. Estas de influência espanhola. Na Espanha, no séc. XVI, tornou-se grande moda ornar as imagens com ricos mantos bordados, desbastavam-se até esculturas de mérito para colocação de vestes suntuosas. Provavelmente, chegaram ao Brasil quando Portugal esteve sob o domínio espanhol no período de 1580 a 164010. É certo, entretanto, que essas imagens eram comuns em nossas igrejas, no século XVIII, constituindo-se numa das mais importantes expressões da imaginária barroca. Valentin Calderón confirma que rara era a Matriz que não tinha uma imagem de roca de Nossa Senhora das Dores ou um Senhor dos Passos, caído sob o peso da cruz, com rosto oculto pelos cachos da farta cabeleira natural, vestindo invariavelmente uma empoeirada túnica roxa11. E acrescenta que era nas Ordens Terceiras que essas imagens encontravam maior popularidade, sendo até necessária a criação de espaço especial para guardá-las nas igrejas, conhecido como casa dos santos ou sala dos santos. A popularidade das imagens de roca, além de ter ligações com a dramaticidade e o luxo, que caracterizam os cânones estéticos barrocos, estava associada também à realização das procissões, que passaram a ser comuns na época. Essas imagens podiam ser vestidas de formas variadas, estimulando a imaginação das Irmandades que, nos grandes cortejos religiosos, competiam entre si. De fato, nas principais procissões realizadas nesse período, na Bahia, as imagens de roca tinham um papel de destaque, contribuindo com seu impacto visual, ... vestidas e ornadas de valiosas jóias para o grande êxito da difusão do culto público. Sendo, sem dúvida, este o período áureo de sua função religiosa. Acrescidas de cabelos naturais, resplendores ou coroas de ouro, suas gigantescas figuras sobre os andores e charolas, enfeitadas de flores, impressionavam e ao mesmo tempo excitavam o povo, pelo naturalismo da representação, como se fossem figuras vivas, verdadeiros atores daquela alegoria colorida que desfilava pelas ruas da cidade12. Por outro lado, as imagens de roca eram consideravelmente mais leves, pois, ao contrário das imagens tradicionais que vinham esculpidas em madeira compacta, elas tinham parte do corpo estruturada em ripas de madeira. Esse processo construtivo reduzia o peso das imagens, tornando-as mais apropriadas para as longas e solenes procissões barrocas. Na Bahia, a população sempre deu um valor especial às procissões, transformando tais cerimônias (como ainda hoje acontece) em famosas festas populares, tanto na capital como no interior. Por isso mesmo, não eram poucas as procissões baianas, o que explica também o grande número de imagens encontradas em nossas igrejas. Dentre as mais importantes procissões baianas destacamos: a de Corpus Christi, a do Fogaréu, a do Senhor Morto, além das procissões com santos padroeiros das cidades e santos venerados pelas Ordens Religiosas. Algumas procissões desapareceram com o passar do tempo, como a de Cinza ou da Penitência, que acabou em meados do século XIX, e a do Triunfo da Cruz e Senhor Nosso, que existiu até 1830 e era organizada pela Ordem Terceira de São Domingos. Atualmente, muitas das imagens de roca da Bahia já não saem em procissão. Algumas, no entanto, continuam valorizadas. É o caso das imagens de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador, das imagens de Senhor dos Passos e Senhor Morto, que são comuns nas igrejas do interior e estão sempre presentes nas procissões da Semana Santa, da imagem de São Bartolomeu, em Maragogipe, e das imagens de Nossa Senhora da Boa Morte e de Nossa Senhora do Carmo, em Cachoeira. As mais importantes coleções de imagens de roca existentes na capital baiana pertencem às Ordens Terceiras (Ordem Terceira do Carmo, Ordem Terceira de São Domingos e Ordem Terceira de São Francisco). Elas estão entre as que não mais participam de procissões e se encontram expostas em salas especiais, porém com vestes simples que já não revelam o brilho e o fausto de outras épocas.

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Tipo: Arte sacra

IMAGEM DE ROCA GRANDE IMAGEM PROCESSIONAL EM ROCA. ESPRESSIVA E DELICADA FEIÇÃO. CONSTRUÍDA EM MEIO CORPO. BRAÇOS E MÃOS ARTICULADAS. SÃO PAULO, INICIO DO SEC. XIX. 120 CM DE ALTURA. NOTA: NOTA: Imagem de roca, ou santo de roca, é a designação genérica usada para um tipo de imagem que tem como principal característica a possibilidade de ser vestida. Ela também é chamada de imagem de vestir, imagem de bastidor ou imagem de procissão. Essa terminologia não é de todo clara. No que se refere à origem dessas imagens e à sua utilização como parte do culto católico, não há estudos conclusivos. Fala-se que teriam surgido de encenações religiosas, ainda no período medieval. Na verdade a origem dessas imagens tem origem nas representações barrocas religiosas surgidas em Espanha, após o Concilio de Trento, em que se representava o nascimento de Cristo numa caverna rochosa ou a Paixão de Cristo no alto dum monte, isto é, uma rocha Rocha em espanhol é rocae daí a origem deste nome. Em Espanha, em Portugal e depois no Brasil, essas representações evoluíram para procissões complicadas e opulentas, em cenários rochosos, em que se usavam imagens de madeira, ocas, muito leves, que poderiam ser facilmente transportáveis nos andores. Essas imagens poderiam ainda ser vestidas de maneira diferente consoante tratar-se de um cerimonial de Páscoa ou de Natal. Apareceram assim as Santas de roca ou imagens de vestir, que passaram a envergar trajes luxuosos, jóias, coroas e resplendores. Alguns dos trajes eram confeccionados por grandes damas fidalgas, outros eram deixados em testamento às Santas.Estas imagens eram muitas vezes articuladas, nos braços, nas mãos ou tronco, precisamente para permitir que se adaptassem a esta função teatral dos atos religiosos. Em Portugal, elas eram comuns nas igrejas, nos séculos XVI e XVII, como atestam inventários e as próprias Constituições Sinodais da época. Pedro Penteado, estudioso dos arquivos da Confraria de Nossa Senhora de Nazaré, por exemplo, ao analisar o inventário de 1608, faz o seguinte comentário envolvendo o vestuário da imagem da Virgem de Nazaré: A crença na cura através destas relíquias, sustentada pelo princípio mágico de que o objeto que estava em estreito contacto com o ícone sacro possuía as suas virtudes, pode talvez justificar o desaparecimento de algumas vestes da Imagem da Senhora, antes de 1617. Uma boa parte do inventário feito por ordem daquele antigo administrador diz respeito aos referidos mantos, bem como a outras peças do vestuário da Senhora . Na América, as imagens de roca chegaram via colonialismo e são encontradas em países onde o Catolicismo se fez mais presente. Aqui, como na península Ibérica, elas participavam das procissões, funcionando como estímulo didático, dentro dos moldes ideológicos da época, para o desenvolvimento espiritual da população. No Brasil, a partir do século XVII, essas imagens começaram a ser bastante utilizadas. Na Bahia, diz o pesquisador Valentin Calderón, o hábito de paramentar as imagens de escultura com mantos era comum na segunda metade do século XVII, como se pode ver na obra de Frei Agostinho de Santa Maria, na qual a maior parte da numerosa iconografia mariana registrada possuía mantos e coroas8 . ... Mas foi na segunda metade do século XVIII e nos primeiros anos do XIX, quando esse tipo de imaginaria atingiu maior popularidade9. A obra de Frei Agostinho de Santa Maria, acima citada por Valentin Calderón, é o Santuário Mariano, que foi publicado em 1722 e faz referências a várias imagens existentes em Salvador, como por exemplo: Nossa Senhora do Carmo, na Igreja do Carmo, desde 1602; Nossa Senhora da Boa Morte, na mesma igreja, desde 1685; Nossa Senhora das Angústias, na Igreja de São Bento, desde 1612. Gilka Goulart de SantAnna e Valdete Celino Paranhos observam que outras imagens de vestir, com mantos bordados, citadas no Santuário Mariano, não foram ainda identificadas: ... possivelmente, deve se apresentar agora com vestes mais modestas ou talvez estejam fora de seus nichos nas igrejas. Estas de influência espanhola. Na Espanha, no séc. XVI, tornou-se grande moda ornar as imagens com ricos mantos bordados, desbastavam-se até esculturas de mérito para colocação de vestes suntuosas. Provavelmente, chegaram ao Brasil quando Portugal esteve sob o domínio espanhol no período de 1580 a 164010. É certo, entretanto, que essas imagens eram comuns em nossas igrejas, no século XVIII, constituindo-se numa das mais importantes expressões da imaginária barroca. Valentin Calderón confirma que rara era a Matriz que não tinha uma imagem de roca de Nossa Senhora das Dores ou um Senhor dos Passos, caído sob o peso da cruz, com rosto oculto pelos cachos da farta cabeleira natural, vestindo invariavelmente uma empoeirada túnica roxa11. E acrescenta que era nas Ordens Terceiras que essas imagens encontravam maior popularidade, sendo até necessária a criação de espaço especial para guardá-las nas igrejas, conhecido como casa dos santos ou sala dos santos. A popularidade das imagens de roca, além de ter ligações com a dramaticidade e o luxo, que caracterizam os cânones estéticos barrocos, estava associada também à realização das procissões, que passaram a ser comuns na época. Essas imagens podiam ser vestidas de formas variadas, estimulando a imaginação das Irmandades que, nos grandes cortejos religiosos, competiam entre si. De fato, nas principais procissões realizadas nesse período, na Bahia, as imagens de roca tinham um papel de destaque, contribuindo com seu impacto visual, ... vestidas e ornadas de valiosas jóias para o grande êxito da difusão do culto público. Sendo, sem dúvida, este o período áureo de sua função religiosa. Acrescidas de cabelos naturais, resplendores ou coroas de ouro, suas gigantescas figuras sobre os andores e charolas, enfeitadas de flores, impressionavam e ao mesmo tempo excitavam o povo, pelo naturalismo da representação, como se fossem figuras vivas, verdadeiros atores daquela alegoria colorida que desfilava pelas ruas da cidade12. Por outro lado, as imagens de roca eram consideravelmente mais leves, pois, ao contrário das imagens tradicionais que vinham esculpidas em madeira compacta, elas tinham parte do corpo estruturada em ripas de madeira. Esse processo construtivo reduzia o peso das imagens, tornando-as mais apropriadas para as longas e solenes procissões barrocas. Na Bahia, a população sempre deu um valor especial às procissões, transformando tais cerimônias (como ainda hoje acontece) em famosas festas populares, tanto na capital como no interior. Por isso mesmo, não eram poucas as procissões baianas, o que explica também o grande número de imagens encontradas em nossas igrejas. Dentre as mais importantes procissões baianas destacamos: a de Corpus Christi, a do Fogaréu, a do Senhor Morto, além das procissões com santos padroeiros das cidades e santos venerados pelas Ordens Religiosas. Algumas procissões desapareceram com o passar do tempo, como a de Cinza ou da Penitência, que acabou em meados do século XIX, e a do Triunfo da Cruz e Senhor Nosso, que existiu até 1830 e era organizada pela Ordem Terceira de São Domingos. Atualmente, muitas das imagens de roca da Bahia já não saem em procissão. Algumas, no entanto, continuam valorizadas. É o caso das imagens de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador, das imagens de Senhor dos Passos e Senhor Morto, que são comuns nas igrejas do interior e estão sempre presentes nas procissões da Semana Santa, da imagem de São Bartolomeu, em Maragogipe, e das imagens de Nossa Senhora da Boa Morte e de Nossa Senhora do Carmo, em Cachoeira. As mais importantes coleções de imagens de roca existentes na capital baiana pertencem às Ordens Terceiras (Ordem Terceira do Carmo, Ordem Terceira de São Domingos e Ordem Terceira de São Francisco). Elas estão entre as que não mais participam de procissões e se encontram expostas em salas especiais, porém com vestes simples que já não revelam o brilho e o fausto de outras épocas.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada