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OLAVO BILAC CARTA EM PAPEL TIMBRADO DIRIGIDA A ALUIZIO DE AZEVEDO ENQUANTO CONSUL EM YOKOROMA NO JAPÃO. INSTERESSANTE RELATO DO COTIDIANO QUE OLAVO BILAC DIRIE A ALUIZIO DE AZEVEDO COM BELO CONTEÚDO O QUAL DESCREVO AQUI: CARÍSSIMO ALUÍZIO, AQUI TENHO DIANTE DE MIM O TEU RETRATO! PARECES LORD BUCHINGAM VESTIDO À MODERNA. JÁ TIVE O DESEJO INSENSATO DE IR PROCURAR O MATTOS, EXPRESSAMENTE PRA LHE MOSTRAR A ATITUDE COM QUE TE RECLINAS NAQUELE SOPHÁ HIERÁTICO. MAS REFLECTI QUE A BENEDICTA SENTINDO RENASCER O FOGO DAQUELLA INCONTROLÁVEL PAIXÃO DE OUTRORA, PODERIA ABALAR PARA YOKORAMA E PREFERI POUPAR AO NOSSO MATTOS ESSA TRAIÇÃO. FOI NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE ARTHUR, EM CASA DELLE QUE RECEBI O RETRATO. LÁ ESTAVA TUA IRMÃ. COMO VÊS, NÃO FALTARAM MOTIVOS PARA QUE TODOS NÓS LEMBRASSEMOS, E MUITO, DE TI: DE TI SE FALOU TODA NOITE, COM MUITO CALOR, APESAR DA FRIÍSSIMA VENTANIA QUE ABALAVA O CASTELO DO ARTHUR EM SANTA THEREZA. A IRMÃ DA ROSITA TINHA NOS OLHOS AO OUVIR A CONVERSA , UM CLARÃO EXQUISITO... PATIFE! TU ÉS POSITIVAMENTE UM SEMEADOR DE PAIXÕES! O TRIANGULO (JÁ DEVES SABE-LO) VAE BEM, MUITO OBRIGADO. TEMOS CELEBRADO SESSÕES TUMULTUOSAS NAQUELE MISTERIOSO RETIRO DA GÁVEA. AGORA PARECE QUE VÃO SER INTERROMPIDOS OS TRABALHOS PORQUE O JOÃO BRUNO RAPTOU A MULHER DE UM DENTISTA DA RUA DA QUITANDA E METTEU-A CRIMINOSAMENTE NA FURNA DO TRIANGULO. JÁ LAVREI O MEU PROTEXTO! AINDA SE SE TRATASSE DE UM MENINO! MAS UMA MULHER QUARENTONA, AFFEITA AO USO PROLONGADO DO BOTICÃO CONJUGAL... VÊ TU SE, COM O TEU PRESTÍGIO, CONSEGUES MOSTRAR AO BRUNO A INSANIA DO SEU PROCEDIMENTO. OUTRA REVELAÇÃO: O BRUNO, AO MESMO TEMPO QUE DEU PARA RAPTOR DE SENHORAS CASADAS, DEU TAMBÉM PARA CAROLA. COMO O TRIANGULO FICA ENCOSTADO À MATRIZ DA GÁVEA, O BRUNO OUVE MISSA TODOS OS DOMINGOS, E JÁ O VI MESMO, COM ESTES OLHOS QUE A TERRA HÁ DE COMER, ACOMPANHAR UMA PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA, DE OPÁ, TOCHA E BALANDRÁU. PROVIDÊNCIA IRMÃO! TRISTES NOTÍCIAS DA BAHIA! OS JORNAES TRAZEM HOJE THELEGRAMAS DA BAHIA, NOTICIANDO A MORTE DO GUT, EM COMBATE, DIANTE DE CANUDOS. NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO POSITIVA DO CASO: MAS PARECE QUE INFELIZMENTE NÃO SE PODE ESPERAR UM DESMENTIDO. ESCREVE-TE POR ESSE MESMO CORREIO O GUIMARÃES. ELLE, BOATEIRO E NOVELEIRO INSIGNE, TE COMUNICARÁ AINDA UMA PORÇÃO DE COUSAS. ADEUS MEU VELHO E BOM ALUÍZIO! QUE OS ARES DO JAPÃO TE SEJAM PROPÍCIOS! ABRAÇA-TE COM SAUDADE O TODO TEU OLAVO BILAC. RIO DE JANEIRO 11 DE JULHO DE 1897. OS. ABRO ESTA CARTA PARA TE COMUNICAR QUE É INFELIZMENTE VERDADEIRA A NOTICIA DA MORTE DO JOÃO. MANDO-TE O TELEGRAMA DE MANUEL BENICIO QUE A CONFIRMA 13 DE JULHO 97 OB. ACOMPANHA ENVELOPE CARIMBADO DIRIGIDO A ALOÍSIO DE AZEVEDO NO CONSULADO DE YOKORAMA NO JAPÃO. NOTA: Percebe-se na correspondência muitas alusões ao triangulo refere-se na verdade a maçonaria instituição em que remetente e destinário tomavam parte. O tal castelo do Arthur que Olavo Bilac citou era a casa de Arthur de Azevedo, dramaturgo e fundador da Academia Brasileira de Letras, além de irmão de Aluízio de Azevedo. Finalmente a morte relatada na batalha de canudos era a de Juan Gutierrez de Padilha, o Gut, um dos mais importantes fotógrafos paisagistas dos oitocentos no Brasil. Foi um dos fotógrafos principais da transição da cidade imperial para a cidade republicana. Entre 1892 e 1896, produziu a maior parte de suas fotografias de paisagens do Rio de Janeiro, que eram vendidas para estrangeiros que visitavam a cidade. Registrou a Revolta da Armada, entre 1893 e 1894, e, em 1895, produziu as fotografias do álbum Recordação das festas nacionais, em homenagem aos cinco anos da proclamação da República brasileira. Em 1889, já trabalhava na Photographia União, localizada na rua da Carioca, nº114 . Nesse mesmo ano, em 3 de agosto, recebeu o título de Fotógrafo da Casa Imperial. Gutierrez registrou a Revolta da Armada ( 1893 1894), tornando-se um dos pioneiros da fotografia dos conflitos armados no Brasil. Em 1896, eclodiu o conflito de Canudos e foi por seu entusiamo republicano que, após a derrota da expedição comandada pelo coronel Moreira César, decidiu incorporar-se como ajudante de ordens do general João da Silva Barbosa. Foi ferido mortalmente, em 28 de junho de 1897. Sua trágica morte o tornou, talvez, o primeiro repórter fotográfico morto durante um trabalho de campo, no Brasil, apesar de, até hoje, não se conhecer nenhum registro fotográfico que ele tenha feito do conflito. Gutierrez tinha um temperamento boêmio e entre seus amigos estavam alguns dos mais importantes artistas e escritores do Rio de Janeiro, como Olavo Bilac (1865 1918) e José do Patrocínio (1854 1905). Foi descrito por Artur Azevedo (1855 1908) como Cavalheiroso, insinuante, folgazão e liberal, era uma das figuras mais sympathicas da sociedade fluminense (A Estação, 31 de julho de 1897, sob o título Chroniqueta). Antes de partir para Canudos, Gutierrez lavrou seu testamento e nomeou como testamenteiros e inventariantes Manoel Rodrigues Monteiro de Azevedo, Francisco de Paula Mayrink, José Carlos de Carvalho e José do Patrocínio (1853 1905). Suas beneficiárias foram sua mãe, Francisca Vicente Vandrel e a amiga viúva, Orlandina Aurora Rosani. Juan Gutierrez foi promovido de tenente a capitão da Guarda Nacional (O Paiz, 19 de fevereiro de 1897, na sexta coluna). Desembarcou em Salvador, em 2 de abril, e seguiu para Canudos. Sua ida para Canudos foi um dos assuntos da coluna Semanaes, de Anselmo Ribas (A Notícia, 10 e 11 de julho de 1897). Em 28 de junho, foi mortalmente ferido (Jornal do Commercio, 13 de julho de 1897, na terceira coluna sob o título Expedição de Canudos e O Paiz, 7 de setembro de 1897, na primeira coluna). Sua morte foi também noticiada no O Paiz, de 14 de julho de 1897, na primeira página, com um artigo de Luiz Murat (1861 1929) em sua homenagem. No livro Os Sertões, Euclides da Cunha (1866 1909) referiu-se a ele como um Oficial honorário, um artista que fora até lá atraído pela estética sombria das batalhas.

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OLAVO BILAC CARTA EM PAPEL TIMBRADO DIRIGIDA A ALUIZIO DE AZEVEDO ENQUANTO CONSUL EM YOKOROMA NO JAPÃO. INSTERESSANTE RELATO DO COTIDIANO QUE OLAVO BILAC DIRIE A ALUIZIO DE AZEVEDO COM BELO CONTEÚDO O QUAL DESCREVO AQUI: CARÍSSIMO ALUÍZIO, AQUI TENHO DIANTE DE MIM O TEU RETRATO! PARECES LORD BUCHINGAM VESTIDO À MODERNA. JÁ TIVE O DESEJO INSENSATO DE IR PROCURAR O MATTOS, EXPRESSAMENTE PRA LHE MOSTRAR A ATITUDE COM QUE TE RECLINAS NAQUELE SOPHÁ HIERÁTICO. MAS REFLECTI QUE A BENEDICTA SENTINDO RENASCER O FOGO DAQUELLA INCONTROLÁVEL PAIXÃO DE OUTRORA, PODERIA ABALAR PARA YOKORAMA E PREFERI POUPAR AO NOSSO MATTOS ESSA TRAIÇÃO. FOI NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE ARTHUR, EM CASA DELLE QUE RECEBI O RETRATO. LÁ ESTAVA TUA IRMÃ. COMO VÊS, NÃO FALTARAM MOTIVOS PARA QUE TODOS NÓS LEMBRASSEMOS, E MUITO, DE TI: DE TI SE FALOU TODA NOITE, COM MUITO CALOR, APESAR DA FRIÍSSIMA VENTANIA QUE ABALAVA O CASTELO DO ARTHUR EM SANTA THEREZA. A IRMÃ DA ROSITA TINHA NOS OLHOS AO OUVIR A CONVERSA , UM CLARÃO EXQUISITO... PATIFE! TU ÉS POSITIVAMENTE UM SEMEADOR DE PAIXÕES! O TRIANGULO (JÁ DEVES SABE-LO) VAE BEM, MUITO OBRIGADO. TEMOS CELEBRADO SESSÕES TUMULTUOSAS NAQUELE MISTERIOSO RETIRO DA GÁVEA. AGORA PARECE QUE VÃO SER INTERROMPIDOS OS TRABALHOS PORQUE O JOÃO BRUNO RAPTOU A MULHER DE UM DENTISTA DA RUA DA QUITANDA E METTEU-A CRIMINOSAMENTE NA FURNA DO TRIANGULO. JÁ LAVREI O MEU PROTEXTO! AINDA SE SE TRATASSE DE UM MENINO! MAS UMA MULHER QUARENTONA, AFFEITA AO USO PROLONGADO DO BOTICÃO CONJUGAL... VÊ TU SE, COM O TEU PRESTÍGIO, CONSEGUES MOSTRAR AO BRUNO A INSANIA DO SEU PROCEDIMENTO. OUTRA REVELAÇÃO: O BRUNO, AO MESMO TEMPO QUE DEU PARA RAPTOR DE SENHORAS CASADAS, DEU TAMBÉM PARA CAROLA. COMO O TRIANGULO FICA ENCOSTADO À MATRIZ DA GÁVEA, O BRUNO OUVE MISSA TODOS OS DOMINGOS, E JÁ O VI MESMO, COM ESTES OLHOS QUE A TERRA HÁ DE COMER, ACOMPANHAR UMA PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA, DE OPÁ, TOCHA E BALANDRÁU. PROVIDÊNCIA IRMÃO! TRISTES NOTÍCIAS DA BAHIA! OS JORNAES TRAZEM HOJE THELEGRAMAS DA BAHIA, NOTICIANDO A MORTE DO GUT, EM COMBATE, DIANTE DE CANUDOS. NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO POSITIVA DO CASO: MAS PARECE QUE INFELIZMENTE NÃO SE PODE ESPERAR UM DESMENTIDO. ESCREVE-TE POR ESSE MESMO CORREIO O GUIMARÃES. ELLE, BOATEIRO E NOVELEIRO INSIGNE, TE COMUNICARÁ AINDA UMA PORÇÃO DE COUSAS. ADEUS MEU VELHO E BOM ALUÍZIO! QUE OS ARES DO JAPÃO TE SEJAM PROPÍCIOS! ABRAÇA-TE COM SAUDADE O TODO TEU OLAVO BILAC. RIO DE JANEIRO 11 DE JULHO DE 1897. OS. ABRO ESTA CARTA PARA TE COMUNICAR QUE É INFELIZMENTE VERDADEIRA A NOTICIA DA MORTE DO JOÃO. MANDO-TE O TELEGRAMA DE MANUEL BENICIO QUE A CONFIRMA 13 DE JULHO 97 OB. ACOMPANHA ENVELOPE CARIMBADO DIRIGIDO A ALOÍSIO DE AZEVEDO NO CONSULADO DE YOKORAMA NO JAPÃO. NOTA: Percebe-se na correspondência muitas alusões ao triangulo refere-se na verdade a maçonaria instituição em que remetente e destinário tomavam parte. O tal castelo do Arthur que Olavo Bilac citou era a casa de Arthur de Azevedo, dramaturgo e fundador da Academia Brasileira de Letras, além de irmão de Aluízio de Azevedo. Finalmente a morte relatada na batalha de canudos era a de Juan Gutierrez de Padilha, o Gut, um dos mais importantes fotógrafos paisagistas dos oitocentos no Brasil. Foi um dos fotógrafos principais da transição da cidade imperial para a cidade republicana. Entre 1892 e 1896, produziu a maior parte de suas fotografias de paisagens do Rio de Janeiro, que eram vendidas para estrangeiros que visitavam a cidade. Registrou a Revolta da Armada, entre 1893 e 1894, e, em 1895, produziu as fotografias do álbum Recordação das festas nacionais, em homenagem aos cinco anos da proclamação da República brasileira. Em 1889, já trabalhava na Photographia União, localizada na rua da Carioca, nº114 . Nesse mesmo ano, em 3 de agosto, recebeu o título de Fotógrafo da Casa Imperial. Gutierrez registrou a Revolta da Armada ( 1893 1894), tornando-se um dos pioneiros da fotografia dos conflitos armados no Brasil. Em 1896, eclodiu o conflito de Canudos e foi por seu entusiamo republicano que, após a derrota da expedição comandada pelo coronel Moreira César, decidiu incorporar-se como ajudante de ordens do general João da Silva Barbosa. Foi ferido mortalmente, em 28 de junho de 1897. Sua trágica morte o tornou, talvez, o primeiro repórter fotográfico morto durante um trabalho de campo, no Brasil, apesar de, até hoje, não se conhecer nenhum registro fotográfico que ele tenha feito do conflito. Gutierrez tinha um temperamento boêmio e entre seus amigos estavam alguns dos mais importantes artistas e escritores do Rio de Janeiro, como Olavo Bilac (1865 1918) e José do Patrocínio (1854 1905). Foi descrito por Artur Azevedo (1855 1908) como Cavalheiroso, insinuante, folgazão e liberal, era uma das figuras mais sympathicas da sociedade fluminense (A Estação, 31 de julho de 1897, sob o título Chroniqueta). Antes de partir para Canudos, Gutierrez lavrou seu testamento e nomeou como testamenteiros e inventariantes Manoel Rodrigues Monteiro de Azevedo, Francisco de Paula Mayrink, José Carlos de Carvalho e José do Patrocínio (1853 1905). Suas beneficiárias foram sua mãe, Francisca Vicente Vandrel e a amiga viúva, Orlandina Aurora Rosani. Juan Gutierrez foi promovido de tenente a capitão da Guarda Nacional (O Paiz, 19 de fevereiro de 1897, na sexta coluna). Desembarcou em Salvador, em 2 de abril, e seguiu para Canudos. Sua ida para Canudos foi um dos assuntos da coluna Semanaes, de Anselmo Ribas (A Notícia, 10 e 11 de julho de 1897). Em 28 de junho, foi mortalmente ferido (Jornal do Commercio, 13 de julho de 1897, na terceira coluna sob o título Expedição de Canudos e O Paiz, 7 de setembro de 1897, na primeira coluna). Sua morte foi também noticiada no O Paiz, de 14 de julho de 1897, na primeira página, com um artigo de Luiz Murat (1861 1929) em sua homenagem. No livro Os Sertões, Euclides da Cunha (1866 1909) referiu-se a ele como um Oficial honorário, um artista que fora até lá atraído pela estética sombria das batalhas.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada