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Arte sacra

SALVADOR CARUZO (1905-1951) IGREJA SANTA CRUZ JUNDIAHY AQUARELA 1935 Bela pintura representando antiga igreja da cidade de Jundiaí (já não existe hoje no local ergue-se o terminal rodoviário central da cidade), SP. 43 x 38 cm NOTA: A vocação artística do primeiro filho de Florêncio Caruso manifestou-se um pouco mais tarde do que geralmente acontece. Seus interesses, na juventude, eram outros: nadar, praticar esporte, andar a cavalo. Casou bem jovem ainda, com cerca de 18 anos, e de posse de um diploma de guarda-livros (o nome que se dava na época aos contadores) foi trabalhar em São Paulo num banco. Certo dia, seu irmão José, que ensaiava seus primeiros passos na pintura, levou-o ao atelier de Bernardino de Souza Pereira, no bairro paulistano de Itaquera. Embevecido na contemplação dos quadros do pintor das rosas, como Bernardino era conhecido, Salvador saiu do atelier em estado de graça. As primeiras palavras que conseguiu falar surpreenderam o irmão:- Eu também vou ser pintor. A partir desse dia, para recuperar o tempo perdido, aproveitava todos os momentos livres para desenhar e pintar. O próprio Bernardino foi seu primeiro professor. Depois Salvador passou a ser orientado pelo pintor italiano Antônio Rocco. Salvador guardava seus trabalhos artísticos na gaveta da sua mesa de trabalho no banco. Um dia o seu chefe, revistando as gavetas dos funcionários, encontrou os desenhos de Salvador. Incontinente o despediu. Pintura é coisa de vagabundo, e eu não quero vagabundos trabalhando aqui, teria dito o tal chefe. Resultado: o sistema financeiro brasileiro perdeu um bancário, mas as artes brasileiras ganharam um artista.A partir de então, Salvador decidiu dedicar-se exclusivamente à sua arte e enfrentar todas as vicissitudes reservadas aos artistas no começo de carreira.Não demorou muito para se projetar como um artista talentoso, dotado de rara sensibilidade e muita inspiração.Participou do grupo Santa Helena, juntamente com outros pintores que também ficaram famosos. A maioria dos seus companheiros enveredou pelos caminhos do modernismo, alguns porque sentiram que seriam melhores sucedidos, outros porque não conseguiram realizar-se na pintura acadêmica. Salvador não se deixou seduzir pelo canto de sereia do modernismo, que já ia se tornando moda nas artes plásticas. E durante toda a sua vida, infelizmente curta, manteve-se fiel à pureza da arte, nos moldes que celebrizaram Leonardo, Michelangelo, Rubens, Rafael e, no Brasil, Pedro Américo, Vitor Meireles, Benedito Calixto, dentre tantos outros.Em seus 45 anos de vida, Salvador Caruso pintou mais de 400 quadros, tratando de temas variados como figuras humanas, costumes, paisagens, interiores, naturezas-mortas. Em 1946, depois de permanecer um ano inteiro em Ouro Preto, fixando em inúmeros quadros os aspectos mais sugestivos da histórica cidade, expôs os seus trabalhos numa mostra que polarizou a cidade do Rio de Janeiro e se constituiu em enorme sucesso. O registro que fez da cidade mineira lhe valeu o título de o pintor de Ouro Preto. Um dos seus quadros, o Chafariz de Marília, foi adquirido por um grupo de oficiais da marinha argentina, em visita ao Rio de Janeiro, e oferecido pelos mesmos ao então presidente Perón. Moço ainda, pouco antes de completar 45 anos, morreu vitimado por um câncer.

Peça

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Tipo: Arte sacra

SALVADOR CARUZO (1905-1951) IGREJA SANTA CRUZ JUNDIAHY AQUARELA 1935 Bela pintura representando antiga igreja da cidade de Jundiaí (já não existe hoje no local ergue-se o terminal rodoviário central da cidade), SP. 43 x 38 cm NOTA: A vocação artística do primeiro filho de Florêncio Caruso manifestou-se um pouco mais tarde do que geralmente acontece. Seus interesses, na juventude, eram outros: nadar, praticar esporte, andar a cavalo. Casou bem jovem ainda, com cerca de 18 anos, e de posse de um diploma de guarda-livros (o nome que se dava na época aos contadores) foi trabalhar em São Paulo num banco. Certo dia, seu irmão José, que ensaiava seus primeiros passos na pintura, levou-o ao atelier de Bernardino de Souza Pereira, no bairro paulistano de Itaquera. Embevecido na contemplação dos quadros do pintor das rosas, como Bernardino era conhecido, Salvador saiu do atelier em estado de graça. As primeiras palavras que conseguiu falar surpreenderam o irmão:- Eu também vou ser pintor. A partir desse dia, para recuperar o tempo perdido, aproveitava todos os momentos livres para desenhar e pintar. O próprio Bernardino foi seu primeiro professor. Depois Salvador passou a ser orientado pelo pintor italiano Antônio Rocco. Salvador guardava seus trabalhos artísticos na gaveta da sua mesa de trabalho no banco. Um dia o seu chefe, revistando as gavetas dos funcionários, encontrou os desenhos de Salvador. Incontinente o despediu. Pintura é coisa de vagabundo, e eu não quero vagabundos trabalhando aqui, teria dito o tal chefe. Resultado: o sistema financeiro brasileiro perdeu um bancário, mas as artes brasileiras ganharam um artista.A partir de então, Salvador decidiu dedicar-se exclusivamente à sua arte e enfrentar todas as vicissitudes reservadas aos artistas no começo de carreira.Não demorou muito para se projetar como um artista talentoso, dotado de rara sensibilidade e muita inspiração.Participou do grupo Santa Helena, juntamente com outros pintores que também ficaram famosos. A maioria dos seus companheiros enveredou pelos caminhos do modernismo, alguns porque sentiram que seriam melhores sucedidos, outros porque não conseguiram realizar-se na pintura acadêmica. Salvador não se deixou seduzir pelo canto de sereia do modernismo, que já ia se tornando moda nas artes plásticas. E durante toda a sua vida, infelizmente curta, manteve-se fiel à pureza da arte, nos moldes que celebrizaram Leonardo, Michelangelo, Rubens, Rafael e, no Brasil, Pedro Américo, Vitor Meireles, Benedito Calixto, dentre tantos outros.Em seus 45 anos de vida, Salvador Caruso pintou mais de 400 quadros, tratando de temas variados como figuras humanas, costumes, paisagens, interiores, naturezas-mortas. Em 1946, depois de permanecer um ano inteiro em Ouro Preto, fixando em inúmeros quadros os aspectos mais sugestivos da histórica cidade, expôs os seus trabalhos numa mostra que polarizou a cidade do Rio de Janeiro e se constituiu em enorme sucesso. O registro que fez da cidade mineira lhe valeu o título de o pintor de Ouro Preto. Um dos seus quadros, o Chafariz de Marília, foi adquirido por um grupo de oficiais da marinha argentina, em visita ao Rio de Janeiro, e oferecido pelos mesmos ao então presidente Perón. Moço ainda, pouco antes de completar 45 anos, morreu vitimado por um câncer.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada