Lote 450
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Tipo:
Cristais / Vidros

EDUARDO PAULO DA SILVA PRADO (1860-1901) THOMAS WEBB & SONS ESCOLA DE WILLIAM FRITSCHE O CRISTAL DA ARISTOCRACIA INGLESA. FORMIDÁVEL E EXTENSO CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL LAPIDADOS A MANEIRA DE CRISTAL DE ROCHA FORTEMENTE GRAVADO E POLIDO EM PADRÕES DE FRUTOS DE AMEIXEIRA BEM ESPAÇADOS ASSIM COMO SUAS RAMAGENS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA. FAZ PARTE DAS PEÇAS DE SERVIÇO APREGOADAS NOS LOTE ANTERIORES. COMPOSTO POR 95 TAÇAS SENDO: 19 TAÇAS PARA ÁGUA, 18 TAÇAS PARA CHAMPAGNE, 20 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 16 TAÇAS NA TONALIDADE CEREJA PARA CLARITY (VINHO BRANCO), 12 TAÇAS PARA LICOR COM ALÇA E 9 COPOS PARA REFRESCO. EM EXCELENTE ESTADO! OS CRISTAS DE THOMAS WEBB & SONS SÃO DISTINGUIDOS POR SEU ASPECTO E REFRAÇÃO CARACTERÍSTICA DE CRISTAIS DE ROCHA LAPIDADOS. TAL SE DEU COM A TÉCNICA TRAZIDA PARA INGLATERRA PELO GRAVADOR BOHEMIO WILLIAM FRITSCHE (18531924). FRITSCHE LEVOU A NÍVEIS ANTES IMPENSÁVEIS A TÉCNICA DE LAPIDAÇÃO A MANEIRA DE CRISTAL DE ROCHA EM CRISTAL FUNDIDO, USANDO UMA TÉCNICA BOÊMIA DO SÉCULO XVII DE CORTE DE DECORAÇÃO EM ALTO RELEVO EM UMA PLACA ESPESSA DE VIDRO DE CHUMBO DESCOLORIDO COM ALTO ÍNDICE DE REFRAÇÃO. INGLATERRA, FINAL DO SEC. XIX. 18 CM DE ALTURA (TAÇAS PARA ÁGUA)NOTA: Eduardo Paulo da Silva Prado nasceu na cidade de São Paulo em 27 de fevereiro de 1860, filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana da Silva Prado. Seu pai, além de fazendeiro, foi deputado provincial em São Paulo em três legislaturas. Sua mãe era filha de Antônio da Silva Prado, o barão de Iguape, que foi vereador em São Paulo de 1853 a 1856. Seus irmãos também ocuparam posições de destaque: Antônio da Silva Prado foi, durante o Império, deputado geral, ministro da Agricultura, ministro dos Estrangeiros e senador, e na República, prefeito da capital paulista de 1899 a 1911; Martinho da Silva Prado foi constituinte de 1891 e deputado federal de 1891 a 1893; e Antônio Caio da Silva Prado foi presidente das províncias de Alagoas (1887-1888) e do Ceará (1888-1889). Estava na Europa quando a República foi proclamada, em 15 de novembro de 1889, e a partir de então passou a combater no novo regime em sua coluna. Como Frederico de S. questionou a intransigência do marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do país: O Brasil está neste momento sob o regime militar. Quanto tempo durará este regime? No tempo do Imperador, quando o soberano resistia ao ministro, se estes insistiam, a coroa. cedia. Hoje, quando o marechal Deodoro pensar de um modo e os seus ministros de outro, quem cederá? Em 1890, esses artigos foram reunidos no livro Fastos da ditadura militar no Brasil. Em 1891, voltou a morar no Brasil. Segundo seu biógrafo, Cândido Mota Filho, assim fez para lutar contra a República da qual era crítico ferrenho, mas não se filiou a nenhum grupo de oposição ao regime. Não pertencia a partido político. Não representava qualquer corrente organizada da opinião pública. Punha, tão só, o seu destino pessoal a serviço de uma causa, que estava perdida sem clamores e maiores protestos, escreveu Mota Filho. Em 1892 lançou Anulação das liberdades públicas e em 1893, A ilusão americana, em que criticava a República Federativa dos Estados Unidos e a tentativa de copiar tal modelo no Brasil. Era contra a influência que o governo americano tinha no Brasil, por considerá-la excessiva, e expressou essa crítica no panfleto A Espanha, em que condenava o apoio dado pelos americanos a Cuba na época da independência da ilha. Mesmo morando no Brasil, manteve correspondência com Eça de Queirós, que lhe teria feito uma homenagem no romance A cidade e as serras, inspirando-se nele para criar o personagem Jacinto, que abandonava Lisboa para viver na serra de Tormes, no interior de Portugal. Tornou-se sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na seção de São Paulo, onde morava, e lançou a brochura Conferência sobre a vida e ação do padre Anchieta. Quando um grupo de intelectuais cariocas, com os escritores Machado de Assis, Joaquim Nabuco e Rodrigo Otávio à frente, fundou a Academia Brasileira de Letras (ABL), foi convidado a participar. O grupo inicial tinha 30 membros e seriam necessários mais dez para ficar de acordo com a Academia Francesa, o modelo a ser seguido. Esteve na reunião de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897, e assumiu a cadeira de n 40, cujo patrono era o barão do Rio Branco. Em 1899 foi um dos autores de A década republicana, coletânea organizada pelo visconde de Ouro Preto, último presidente de gabinete do Império, em que os monarquistas criticavam a República. Em 1900 publicou seu último livro, III Centenário de Anchieta, biografia do jesuíta. Morreu em São Paulo em 20 de agosto de 1901, sem deixar filhos

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EDUARDO PAULO DA SILVA PRADO (1860-1901) THOMAS WEBB & SONS ESCOLA DE WILLIAM FRITSCHE O CRISTAL DA ARISTOCRACIA INGLESA. FORMIDÁVEL E EXTENSO CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL LAPIDADOS A MANEIRA DE CRISTAL DE ROCHA FORTEMENTE GRAVADO E POLIDO EM PADRÕES DE FRUTOS DE AMEIXEIRA BEM ESPAÇADOS ASSIM COMO SUAS RAMAGENS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA. FAZ PARTE DAS PEÇAS DE SERVIÇO APREGOADAS NOS LOTE ANTERIORES. COMPOSTO POR 95 TAÇAS SENDO: 19 TAÇAS PARA ÁGUA, 18 TAÇAS PARA CHAMPAGNE, 20 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 16 TAÇAS NA TONALIDADE CEREJA PARA CLARITY (VINHO BRANCO), 12 TAÇAS PARA LICOR COM ALÇA E 9 COPOS PARA REFRESCO. EM EXCELENTE ESTADO! OS CRISTAS DE THOMAS WEBB & SONS SÃO DISTINGUIDOS POR SEU ASPECTO E REFRAÇÃO CARACTERÍSTICA DE CRISTAIS DE ROCHA LAPIDADOS. TAL SE DEU COM A TÉCNICA TRAZIDA PARA INGLATERRA PELO GRAVADOR BOHEMIO WILLIAM FRITSCHE (18531924). FRITSCHE LEVOU A NÍVEIS ANTES IMPENSÁVEIS A TÉCNICA DE LAPIDAÇÃO A MANEIRA DE CRISTAL DE ROCHA EM CRISTAL FUNDIDO, USANDO UMA TÉCNICA BOÊMIA DO SÉCULO XVII DE CORTE DE DECORAÇÃO EM ALTO RELEVO EM UMA PLACA ESPESSA DE VIDRO DE CHUMBO DESCOLORIDO COM ALTO ÍNDICE DE REFRAÇÃO. INGLATERRA, FINAL DO SEC. XIX. 18 CM DE ALTURA (TAÇAS PARA ÁGUA)NOTA: Eduardo Paulo da Silva Prado nasceu na cidade de São Paulo em 27 de fevereiro de 1860, filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana da Silva Prado. Seu pai, além de fazendeiro, foi deputado provincial em São Paulo em três legislaturas. Sua mãe era filha de Antônio da Silva Prado, o barão de Iguape, que foi vereador em São Paulo de 1853 a 1856. Seus irmãos também ocuparam posições de destaque: Antônio da Silva Prado foi, durante o Império, deputado geral, ministro da Agricultura, ministro dos Estrangeiros e senador, e na República, prefeito da capital paulista de 1899 a 1911; Martinho da Silva Prado foi constituinte de 1891 e deputado federal de 1891 a 1893; e Antônio Caio da Silva Prado foi presidente das províncias de Alagoas (1887-1888) e do Ceará (1888-1889). Estava na Europa quando a República foi proclamada, em 15 de novembro de 1889, e a partir de então passou a combater no novo regime em sua coluna. Como Frederico de S. questionou a intransigência do marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do país: O Brasil está neste momento sob o regime militar. Quanto tempo durará este regime? No tempo do Imperador, quando o soberano resistia ao ministro, se estes insistiam, a coroa. cedia. Hoje, quando o marechal Deodoro pensar de um modo e os seus ministros de outro, quem cederá? Em 1890, esses artigos foram reunidos no livro Fastos da ditadura militar no Brasil. Em 1891, voltou a morar no Brasil. Segundo seu biógrafo, Cândido Mota Filho, assim fez para lutar contra a República da qual era crítico ferrenho, mas não se filiou a nenhum grupo de oposição ao regime. Não pertencia a partido político. Não representava qualquer corrente organizada da opinião pública. Punha, tão só, o seu destino pessoal a serviço de uma causa, que estava perdida sem clamores e maiores protestos, escreveu Mota Filho. Em 1892 lançou Anulação das liberdades públicas e em 1893, A ilusão americana, em que criticava a República Federativa dos Estados Unidos e a tentativa de copiar tal modelo no Brasil. Era contra a influência que o governo americano tinha no Brasil, por considerá-la excessiva, e expressou essa crítica no panfleto A Espanha, em que condenava o apoio dado pelos americanos a Cuba na época da independência da ilha. Mesmo morando no Brasil, manteve correspondência com Eça de Queirós, que lhe teria feito uma homenagem no romance A cidade e as serras, inspirando-se nele para criar o personagem Jacinto, que abandonava Lisboa para viver na serra de Tormes, no interior de Portugal. Tornou-se sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na seção de São Paulo, onde morava, e lançou a brochura Conferência sobre a vida e ação do padre Anchieta. Quando um grupo de intelectuais cariocas, com os escritores Machado de Assis, Joaquim Nabuco e Rodrigo Otávio à frente, fundou a Academia Brasileira de Letras (ABL), foi convidado a participar. O grupo inicial tinha 30 membros e seriam necessários mais dez para ficar de acordo com a Academia Francesa, o modelo a ser seguido. Esteve na reunião de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897, e assumiu a cadeira de n 40, cujo patrono era o barão do Rio Branco. Em 1899 foi um dos autores de A década republicana, coletânea organizada pelo visconde de Ouro Preto, último presidente de gabinete do Império, em que os monarquistas criticavam a República. Em 1900 publicou seu último livro, III Centenário de Anchieta, biografia do jesuíta. Morreu em São Paulo em 20 de agosto de 1901, sem deixar filhos

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.