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BENEDITO CALIXTO NOSSA SENHORA DE LOURDES CARVÃO SOBRE PAPEL ACID DATADO 8-09-83. BELO DESENHO SOBRE CARVÃO REPRESENTANDO A VIRGEM DE LOURDES. SEC. XIX. 36 X 22 CMNOTA: O artista já demonstrava talento para o desenho e vocação para a pintura ainda na infância. Filho de João Pedro de Jesus e de Ana Gertrudes Soares de Jesus, viveu até a adolescência na antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, onde cursou a escola do Mestre João do Espírito Santo, desenhando, com barras de carvão, a paisagem local. Mudou para a cidade de Brotas, interior de São Paulo, para trabalhar ao lado do irmão mais velho. Ali, auxiliou Joaquim Pedro de Jesus na restauração de imagens sacras da igreja local, aprimorando sua técnica, e também finalizou uma série de quadros. Incentivado por admiradores de sua arte e pelas opiniões que circulavam na imprensa sobre seus quadros, realizou a primeira exposição em 1881, na sede do jornal "Correio Paulistano", em São Paulo. No ano seguinte, residindo em Santos com a esposa Antonia Leopoldina de Araújo - sua prima com quem casou em 1877 -, é convidado pelo construtor do Teatro Guarani, o engenheiro Manuel Ferreira Garcia Redondo, para fazer a decoração da sala de espetáculos. No dia inauguração do teatro, em 7 de dezembro de 1882, recebeu homenagens no palco por seu trabalho. Ganhou, então, uma bolsa de estudos do Senador Visconde Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, por sugestão do engenheiro Garcia Redondo, para residir em Paris. Partiu sozinho para a França, em 1883, e ali permaneceu por 18 meses, frequentando os ateliês do pintor impressionista Jean François Rafaelli e do pintor e fotógrafo Henri Langerock. Nessa época frequentou também a Academia Julian, recebendo orientações de Gustave Boulanger, Jules Lefébvre, William-Adolphe Bouguereau e Tony-Robert Fleury. Em Paris, venceu um concurso com o quadro "Longe do Lar", obra ofertada a seu protetor Visconde de Vergueiro. De volta ao Brasil, em 1884, traz consigo uma câmera fotográfica, e passou a utilizá-la como auxílio na elaboração de suas pinturas. Participou do Salão Nacional de Belas Artes, em 1898, e ganhou a medalha de ouro de terceira classe na exposição, em 1900. Também conquistou a medalha de ouro na Exposição Internacional de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1907. Embora tenha tido contato com diversos movimentos artísticos a ele contemporâneos, não se filiou a nenhuma escola do século 19, mantendo-se fiel ao seu próprio estilo, retratando principalmente paisagens, marinhas e pinturas de cunho histórico. Sua arte constitui um rico documento iconográfico da história do País, como se pode observar nas diversas telas que aludem à chegada de Martim Afonso de Sousa à Capitania de São Vicente, no século 16, no quadro "A Fundação de São Vicente" (1901), para o qual recriou em seu quintal um cenário tendo como modelo tabas reais e índios de uma aldeia de Bananal, e também em "Enchente na Várzea do Carmo" (1892), no qual representa com profunda exatidão um cenário da cidade de São Paulo, e nos diversos quadros que integram o Museu do Ipiranga, feitos pelo artista sob encomenda do diretor do museu, Afonso d'Escragnolle Taunay . O artista também se dedicou à pintura sacra, tendo sido agraciado pelo Papa Pio XI com a Comenda e Cruz de São Silvestre, em 1924. Seus painéis decoram as Igrejas de Santa Cecília, Santa Ifigênia e Nossa Senhora da Consolação, entre outras, e especialmente a Igreja Matriz de São João Batista, em Bocaina, preservada pelo Patrimônio Artístico Nacional, cujas pinturas são tombadas pelo Condephaat, e a Igreja Matriz de São Domingos, em Catanduva. Além de pintor, foi também professor da Escola José Bonifácio e do Liceu Feminino de Santos. Publicou artigos e livros, dentre eles "A Vila de Itanhaém" (1895), "Os primitivos índios de nosso litoral" (1905), "Costumes de Minha Terra" e "Capitanias Paulistas" (1924). Suas numerosas obras figuram nas mais importantes galerias, tais como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu Naval e o Palácio Cardinalício, no Rio de Janeiro, além da Catedral de Santos e o Museu do Café, também na cidade litorânea, entre outros.

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BENEDITO CALIXTO NOSSA SENHORA DE LOURDES CARVÃO SOBRE PAPEL ACID DATADO 8-09-83. BELO DESENHO SOBRE CARVÃO REPRESENTANDO A VIRGEM DE LOURDES. SEC. XIX. 36 X 22 CMNOTA: O artista já demonstrava talento para o desenho e vocação para a pintura ainda na infância. Filho de João Pedro de Jesus e de Ana Gertrudes Soares de Jesus, viveu até a adolescência na antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, onde cursou a escola do Mestre João do Espírito Santo, desenhando, com barras de carvão, a paisagem local. Mudou para a cidade de Brotas, interior de São Paulo, para trabalhar ao lado do irmão mais velho. Ali, auxiliou Joaquim Pedro de Jesus na restauração de imagens sacras da igreja local, aprimorando sua técnica, e também finalizou uma série de quadros. Incentivado por admiradores de sua arte e pelas opiniões que circulavam na imprensa sobre seus quadros, realizou a primeira exposição em 1881, na sede do jornal "Correio Paulistano", em São Paulo. No ano seguinte, residindo em Santos com a esposa Antonia Leopoldina de Araújo - sua prima com quem casou em 1877 -, é convidado pelo construtor do Teatro Guarani, o engenheiro Manuel Ferreira Garcia Redondo, para fazer a decoração da sala de espetáculos. No dia inauguração do teatro, em 7 de dezembro de 1882, recebeu homenagens no palco por seu trabalho. Ganhou, então, uma bolsa de estudos do Senador Visconde Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, por sugestão do engenheiro Garcia Redondo, para residir em Paris. Partiu sozinho para a França, em 1883, e ali permaneceu por 18 meses, frequentando os ateliês do pintor impressionista Jean François Rafaelli e do pintor e fotógrafo Henri Langerock. Nessa época frequentou também a Academia Julian, recebendo orientações de Gustave Boulanger, Jules Lefébvre, William-Adolphe Bouguereau e Tony-Robert Fleury. Em Paris, venceu um concurso com o quadro "Longe do Lar", obra ofertada a seu protetor Visconde de Vergueiro. De volta ao Brasil, em 1884, traz consigo uma câmera fotográfica, e passou a utilizá-la como auxílio na elaboração de suas pinturas. Participou do Salão Nacional de Belas Artes, em 1898, e ganhou a medalha de ouro de terceira classe na exposição, em 1900. Também conquistou a medalha de ouro na Exposição Internacional de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1907. Embora tenha tido contato com diversos movimentos artísticos a ele contemporâneos, não se filiou a nenhuma escola do século 19, mantendo-se fiel ao seu próprio estilo, retratando principalmente paisagens, marinhas e pinturas de cunho histórico. Sua arte constitui um rico documento iconográfico da história do País, como se pode observar nas diversas telas que aludem à chegada de Martim Afonso de Sousa à Capitania de São Vicente, no século 16, no quadro "A Fundação de São Vicente" (1901), para o qual recriou em seu quintal um cenário tendo como modelo tabas reais e índios de uma aldeia de Bananal, e também em "Enchente na Várzea do Carmo" (1892), no qual representa com profunda exatidão um cenário da cidade de São Paulo, e nos diversos quadros que integram o Museu do Ipiranga, feitos pelo artista sob encomenda do diretor do museu, Afonso d'Escragnolle Taunay . O artista também se dedicou à pintura sacra, tendo sido agraciado pelo Papa Pio XI com a Comenda e Cruz de São Silvestre, em 1924. Seus painéis decoram as Igrejas de Santa Cecília, Santa Ifigênia e Nossa Senhora da Consolação, entre outras, e especialmente a Igreja Matriz de São João Batista, em Bocaina, preservada pelo Patrimônio Artístico Nacional, cujas pinturas são tombadas pelo Condephaat, e a Igreja Matriz de São Domingos, em Catanduva. Além de pintor, foi também professor da Escola José Bonifácio e do Liceu Feminino de Santos. Publicou artigos e livros, dentre eles "A Vila de Itanhaém" (1895), "Os primitivos índios de nosso litoral" (1905), "Costumes de Minha Terra" e "Capitanias Paulistas" (1924). Suas numerosas obras figuram nas mais importantes galerias, tais como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu Naval e o Palácio Cardinalício, no Rio de Janeiro, além da Catedral de Santos e o Museu do Café, também na cidade litorânea, entre outros.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada