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Prata de Lei

ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS (PRIOR DO CONVENTO DO SALVADOR EM LISBOA) PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA BRASONADOS RARO PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA EM PRATA DE LEI SEISCENTISTA BATIDA E CINZELADA. MARCAS PARA CIDADE DE LISBOA E PRATEIRO ANTONIO ALVARES DA VEIGA CITADO POR MOITINHO COMO ATIVO NA CIDADE DE LISBOA NO ÚLTIMO QUARTEL DO SEC. XVII (PAG. 88 MARCA L-17A). ELEGANTE FEITIO CARACTERISTICO DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVII. A BASE BOJUDA É SUCEDIDA POR FUSTE EM BALAUTRE. A PARTE SUPERIOR DA BASE É DECORADA POR SEIS BELOS ANÉIS CONCÊNTRICOS. NO BOJO CENTRAL RESERVA COM LINDO BRASÃO ARMORIAL ENTRE FESTÕES SOB ELMO DE CAVALEIRO. O BRASÃO POSSUI ESCUDO ESQUARTELADO COM A SEGUINTE CONFIGURAÇÃO: No primeiro quartel armas de AZEVEDO uma águia com asas estendidas. No segundo quartel armas dos PINTOS, cinco crescentes lunares. O terceiro quartel possui as armas dos SA, xadrezado de prata. O quarto quartel possui as armas dos COUTINHO, cinco estrelas com cinco pontas. O timbre armorial é dos AZEVEDO, um elmo de onde parte uma águia COM AS asas ESTENDIDAS. O BRASÃO ESTÁ REPRESENTADO NA PUBLICAÇÃO INTITULADA PEDATURA LUSITANA (NOBILIARIO DE FAMILIAS DE PORTUGAL) de Cristóvão Alão de Morais, editado no final do sec. XVII. NESSA PUBLICAÇÃO é REFENCIADO COMO o brasão de ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS CUJA BIOGRAFIA APRESENTA AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: FOI PRIOR DO CONVENTO DO SALVADOR EM LISBOA NO ANNO DE QUE FATALMENTE ARDIA TODA ELLA NO INCÊNDIO DA PESTE, E PREFERINDO A SALVAÇÃO ALHEIA A PRÓPRIA VIDA NUNCA SE RETIROU DO CONVENTO. ANTES COM SUMMA CARIDADE CONSOLAVA AOS FERIDOS DO CONTÁGIO. SERVIU AO TRIBUNAL DO SANTO OFFICIO E FOI DEPUTADO DA INQUISIÇÃO DE LISBOA. PORTUGAL, SEC. XVII. 24 X 14 CMNOTA: ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS era filho de Antonio teixeira coutinho casado com catherina Pinto de Sá. Descendia do navegador Fernao de Magalhaes. Seu irmao Ambrosio de Azevedo Coutinho foi morgado da Quinta do Prado casado com sua prima Feliciana Pereira Pinto filha de Francisco Pinto Pereira governador de Serra Leoa. Foi Prior do extinto Convento do Salvador em Lisboa. O CONVENTO DO SALVADOR: Segundo a Chronica Historiologica Portuguesa: Antes que se fundasse este mosteyro do salvador viviam ja nesse sitio algumas mulheres de virtude em reconhecimento pela muita romagem que com devoção concorria ao Santo Cruxifixo que chamavam São Salvador da Matta, cuja imagem achou, por revelação do ceo, um certo fidalgo andando a caça, e com outra de nossa senhora com o menino jesus nos braços, cobertas de silvas e arvores agrestes que parece que forao escondidas na perdiçao de Espanha. Achou-se se a cruz cravada na terra ate os pes do santo crucifixo em que as abelhas tinhao fabricado seus favor com tal artificio que lhe ficavao servindo de altar. Aqui se fundou logo uma pequena ermida em que Deos obrava grandes maravilhas por meio de sua sagrada coroa crescendo cada vez mais a devoçao do povo com tanta maravilha vierao a fazer casas de romagem para os muitos romeyros que de todas as partes do reino alli concorriao nas quais depois se recolherao algumas emparedadas sustentando-se de esmolas que lhes davam as rainhas e os fieis cristaos. Passavao ja estas mulheres de vinte quando o Papa Bonifacio IX e o rei dom joao I e D. joao esteves arcebispos de lisboa as fez tomar o habito de Sao Domingos no anno de 1392. A Rainha Dona Leonor recolheu nele no ano de 1460 a infanta Dona Catharina sua filha. Como dote a Rainha doou uma boa parte do santo lenho incluso em um relicário que se guardava decentemente na sacristia, mas ordenou o céu que tivesse melhor lugar porque levantando-se as Freiras a matinas virão o armário aonde estava revestido de grande claridade e ourivirão angelicas musicas pelo que advertidas com soberana maravilha mandarao logo fazer um sacrario que colocarao sobre o altar do coro aonde hoje está a santa reliquia com grande veneração. O convento foi extinto em 1884 e a igreja desafecta ao culto. A partir desta data, o edifício acolheu várias instituições de beneficência social e de instrução escolar, O antigo espaço conventual foi recentemente adaptado a hotel e na antiga igreja está instalado o Centro Cultural Dr. Magalhães Lima.

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Tipo: Prata de Lei

ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS (PRIOR DO CONVENTO DO SALVADOR EM LISBOA) PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA BRASONADOS RARO PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA EM PRATA DE LEI SEISCENTISTA BATIDA E CINZELADA. MARCAS PARA CIDADE DE LISBOA E PRATEIRO ANTONIO ALVARES DA VEIGA CITADO POR MOITINHO COMO ATIVO NA CIDADE DE LISBOA NO ÚLTIMO QUARTEL DO SEC. XVII (PAG. 88 MARCA L-17A). ELEGANTE FEITIO CARACTERISTICO DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVII. A BASE BOJUDA É SUCEDIDA POR FUSTE EM BALAUTRE. A PARTE SUPERIOR DA BASE É DECORADA POR SEIS BELOS ANÉIS CONCÊNTRICOS. NO BOJO CENTRAL RESERVA COM LINDO BRASÃO ARMORIAL ENTRE FESTÕES SOB ELMO DE CAVALEIRO. O BRASÃO POSSUI ESCUDO ESQUARTELADO COM A SEGUINTE CONFIGURAÇÃO: No primeiro quartel armas de AZEVEDO uma águia com asas estendidas. No segundo quartel armas dos PINTOS, cinco crescentes lunares. O terceiro quartel possui as armas dos SA, xadrezado de prata. O quarto quartel possui as armas dos COUTINHO, cinco estrelas com cinco pontas. O timbre armorial é dos AZEVEDO, um elmo de onde parte uma águia COM AS asas ESTENDIDAS. O BRASÃO ESTÁ REPRESENTADO NA PUBLICAÇÃO INTITULADA PEDATURA LUSITANA (NOBILIARIO DE FAMILIAS DE PORTUGAL) de Cristóvão Alão de Morais, editado no final do sec. XVII. NESSA PUBLICAÇÃO é REFENCIADO COMO o brasão de ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS CUJA BIOGRAFIA APRESENTA AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: FOI PRIOR DO CONVENTO DO SALVADOR EM LISBOA NO ANNO DE QUE FATALMENTE ARDIA TODA ELLA NO INCÊNDIO DA PESTE, E PREFERINDO A SALVAÇÃO ALHEIA A PRÓPRIA VIDA NUNCA SE RETIROU DO CONVENTO. ANTES COM SUMMA CARIDADE CONSOLAVA AOS FERIDOS DO CONTÁGIO. SERVIU AO TRIBUNAL DO SANTO OFFICIO E FOI DEPUTADO DA INQUISIÇÃO DE LISBOA. PORTUGAL, SEC. XVII. 24 X 14 CMNOTA: ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS era filho de Antonio teixeira coutinho casado com catherina Pinto de Sá. Descendia do navegador Fernao de Magalhaes. Seu irmao Ambrosio de Azevedo Coutinho foi morgado da Quinta do Prado casado com sua prima Feliciana Pereira Pinto filha de Francisco Pinto Pereira governador de Serra Leoa. Foi Prior do extinto Convento do Salvador em Lisboa. O CONVENTO DO SALVADOR: Segundo a Chronica Historiologica Portuguesa: Antes que se fundasse este mosteyro do salvador viviam ja nesse sitio algumas mulheres de virtude em reconhecimento pela muita romagem que com devoção concorria ao Santo Cruxifixo que chamavam São Salvador da Matta, cuja imagem achou, por revelação do ceo, um certo fidalgo andando a caça, e com outra de nossa senhora com o menino jesus nos braços, cobertas de silvas e arvores agrestes que parece que forao escondidas na perdiçao de Espanha. Achou-se se a cruz cravada na terra ate os pes do santo crucifixo em que as abelhas tinhao fabricado seus favor com tal artificio que lhe ficavao servindo de altar. Aqui se fundou logo uma pequena ermida em que Deos obrava grandes maravilhas por meio de sua sagrada coroa crescendo cada vez mais a devoçao do povo com tanta maravilha vierao a fazer casas de romagem para os muitos romeyros que de todas as partes do reino alli concorriao nas quais depois se recolherao algumas emparedadas sustentando-se de esmolas que lhes davam as rainhas e os fieis cristaos. Passavao ja estas mulheres de vinte quando o Papa Bonifacio IX e o rei dom joao I e D. joao esteves arcebispos de lisboa as fez tomar o habito de Sao Domingos no anno de 1392. A Rainha Dona Leonor recolheu nele no ano de 1460 a infanta Dona Catharina sua filha. Como dote a Rainha doou uma boa parte do santo lenho incluso em um relicário que se guardava decentemente na sacristia, mas ordenou o céu que tivesse melhor lugar porque levantando-se as Freiras a matinas virão o armário aonde estava revestido de grande claridade e ourivirão angelicas musicas pelo que advertidas com soberana maravilha mandarao logo fazer um sacrario que colocarao sobre o altar do coro aonde hoje está a santa reliquia com grande veneração. O convento foi extinto em 1884 e a igreja desafecta ao culto. A partir desta data, o edifício acolheu várias instituições de beneficência social e de instrução escolar, O antigo espaço conventual foi recentemente adaptado a hotel e na antiga igreja está instalado o Centro Cultural Dr. Magalhães Lima.

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Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada