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Brasil Império

BARÃO DE TAUNAY FÉLIX ÉMILE TAUNAY - MAISON ODIOT - CONJUNTO DE TALHERES EM PRATA DE LEI DA MANUFATURA ODIOT DECORADO COM ROCAILLES E O BRASÃO DE ARMAS DO BARÃO DE TAUNAY, PAI DO VISCONDE DE TAUNAY. MARCAS DA PRESTIGIADA MANUFATURA ODIOT PARA A DECADA DE 1870. CADA PEÇA POSSUI ELABORADO BRASÃO DE ARMAS DO BARÃO DE TAUNAY SOB COROA PEROLADA DE BARÃO COM GRANDEZA. CONTÉM 36 PEÇAS SENDO: 12 GARFOS DE JANTAR, 12 FACAS PARA CARNE, 12 COLHERES DE SOPA. AS PEÇAS SÃO ROBUSTAS, UM TRABALHO ESPETACULAR DO PRATEIRO ODIOT, O MAIOR PRATEIRO FRANCÊS DO SEC. XIX. AS FACAS TIVERAM JÁ AS LAMINAS ATUALIZADAS PARA AÇO INOX FRANCÊS. AS PEÇAS SÃO ROBUSTAS, ELEGANTES E BELÍSSIMAS! FRANÇA, CIRCA DE 1830. 3250GNOTA: Félix Émile Taunay 2º barão de Taunay, foi um pintor francês, também professor de desenho, pintura, língua grega e literatura na Academia Imperial de Belas Artes do Brasil. Filho do pintor Nicolas-Antoine Taunay, do Instituto de França, e de sua esposa, Marie Josephine Rondel, de origem bretã. Nasceu numa casa que pertenceu a Jean-Jacques Rousseau, adquirida por seu pai. Com a derrocada de Napoleão Bonaparte, Nicolas deixa a França e parte para o Brasil, a convite do Marquês de Marialva, enviado do rei Dom João VI à Paris para arregimentar artistas para o seu projeto de uma escola nacional de artes. Nicolas chegou ao Rio de Janeiro em 1816, integrando a Missão Artística Francesa, acompanhado dos seus cinco filhos: Charles Auguste, Adrian, Hippolyte e Theodore Marie. Foi nomeado professor de Pintura Histórica da Academia Imperial de Belas Artes e recebeu o título de Barão de Taunay,mas em apenas três anos retornaria à França, deixando Félix Émile em seu lugar na cátedra. Félix Émile foi nomeado professor de Pintura e Paisagem da Academia Imperial, em seguida sendo eleito diretor da instituição, em 12 de dezembro de 1834. Instituindo exposições de pintura que se renovavam anualmente, tomando outras iniciativas úteis, a sua administração deu grande prestigio à Academia. Pintou quadros notáveis, entre os quais Morte de Turenne, Derrubada das matas, Mãe d'água, Descobrimento das Caldas, O caçador e a onça, tendo pintado também o famoso retrato de Pedro II na infância. Homem de letras, traduziu para o francês os versos dos Idílios Brasileiros (escritos em latim por seu irmão Theodore), as obras de Píndaro, as sátiras de Pérsio e a "Astronomíe du jeune âge". Escreveu a "Batalha de Poitiers", poema em 24 cantos. A 1 de janeiro de 1835, foi nomeado professor de Desenho, Grego e Literatura do jovem D. Pedro II. A partir daí torna-se não apenas mestre, mas amigo pessoal do monarca. Foi ainda professor e diretor da Academia Imperial de Belas Artes, autor de numerosos trabalhos científicos, sócio e fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Casou-se com Gabriela Hermínia de Robert dEscragnolle, filha do conde d'Escragnolle e irmã do barão d'Escragnolle, sendo pais do famoso escritor Alfredo d'Escragnolle Taunay, visconde de Taunay, e de mais dois filhos. Viveram na casa erguida por seu pai ao lado de uma cascata no alto da Tijuca, hoje batizada como "Cascatinha Taunay". Segundo o Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro, há um monumento erigido em sua homenagem em frente à Cascatinha, na floresta da Tijuca, onde tinha uma residência. Recebeu a Ordem do Mérito e foi sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Detentor do Hábito da Ordem de Cristo (1841), do título de cavaleiro da Legião de Honra (1843), foi membro honorário da Academia Imperial de Belas Artes (1852) e comendador da Imperial Ordem da Rosa (1867). Em 1871 foi confirmado como 2º barão de Taunay. Em virtude de um problema de visão, aposentou-se precocemente e passou a se dedicar à educação de seus três filhos. As últimas palavras que articulou foram : "Adieu, belle nature du Brésil! Adieu, ma belle cascade!". E como trazia um gorro à cabeça, tateando-o para tirá-lo nas trevas da cegueira em que mergulhara havia três anos, murmurou: "Voici la mort. Il faut découvrir" (aqui está a morte. Você vai ter de me descobrir).

Peça

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BARÃO DE TAUNAY FÉLIX ÉMILE TAUNAY - MAISON ODIOT - CONJUNTO DE TALHERES EM PRATA DE LEI DA MANUFATURA ODIOT DECORADO COM ROCAILLES E O BRASÃO DE ARMAS DO BARÃO DE TAUNAY, PAI DO VISCONDE DE TAUNAY. MARCAS DA PRESTIGIADA MANUFATURA ODIOT PARA A DECADA DE 1870. CADA PEÇA POSSUI ELABORADO BRASÃO DE ARMAS DO BARÃO DE TAUNAY SOB COROA PEROLADA DE BARÃO COM GRANDEZA. CONTÉM 36 PEÇAS SENDO: 12 GARFOS DE JANTAR, 12 FACAS PARA CARNE, 12 COLHERES DE SOPA. AS PEÇAS SÃO ROBUSTAS, UM TRABALHO ESPETACULAR DO PRATEIRO ODIOT, O MAIOR PRATEIRO FRANCÊS DO SEC. XIX. AS FACAS TIVERAM JÁ AS LAMINAS ATUALIZADAS PARA AÇO INOX FRANCÊS. AS PEÇAS SÃO ROBUSTAS, ELEGANTES E BELÍSSIMAS! FRANÇA, CIRCA DE 1830. 3250GNOTA: Félix Émile Taunay 2º barão de Taunay, foi um pintor francês, também professor de desenho, pintura, língua grega e literatura na Academia Imperial de Belas Artes do Brasil. Filho do pintor Nicolas-Antoine Taunay, do Instituto de França, e de sua esposa, Marie Josephine Rondel, de origem bretã. Nasceu numa casa que pertenceu a Jean-Jacques Rousseau, adquirida por seu pai. Com a derrocada de Napoleão Bonaparte, Nicolas deixa a França e parte para o Brasil, a convite do Marquês de Marialva, enviado do rei Dom João VI à Paris para arregimentar artistas para o seu projeto de uma escola nacional de artes. Nicolas chegou ao Rio de Janeiro em 1816, integrando a Missão Artística Francesa, acompanhado dos seus cinco filhos: Charles Auguste, Adrian, Hippolyte e Theodore Marie. Foi nomeado professor de Pintura Histórica da Academia Imperial de Belas Artes e recebeu o título de Barão de Taunay,mas em apenas três anos retornaria à França, deixando Félix Émile em seu lugar na cátedra. Félix Émile foi nomeado professor de Pintura e Paisagem da Academia Imperial, em seguida sendo eleito diretor da instituição, em 12 de dezembro de 1834. Instituindo exposições de pintura que se renovavam anualmente, tomando outras iniciativas úteis, a sua administração deu grande prestigio à Academia. Pintou quadros notáveis, entre os quais Morte de Turenne, Derrubada das matas, Mãe d'água, Descobrimento das Caldas, O caçador e a onça, tendo pintado também o famoso retrato de Pedro II na infância. Homem de letras, traduziu para o francês os versos dos Idílios Brasileiros (escritos em latim por seu irmão Theodore), as obras de Píndaro, as sátiras de Pérsio e a "Astronomíe du jeune âge". Escreveu a "Batalha de Poitiers", poema em 24 cantos. A 1 de janeiro de 1835, foi nomeado professor de Desenho, Grego e Literatura do jovem D. Pedro II. A partir daí torna-se não apenas mestre, mas amigo pessoal do monarca. Foi ainda professor e diretor da Academia Imperial de Belas Artes, autor de numerosos trabalhos científicos, sócio e fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Casou-se com Gabriela Hermínia de Robert dEscragnolle, filha do conde d'Escragnolle e irmã do barão d'Escragnolle, sendo pais do famoso escritor Alfredo d'Escragnolle Taunay, visconde de Taunay, e de mais dois filhos. Viveram na casa erguida por seu pai ao lado de uma cascata no alto da Tijuca, hoje batizada como "Cascatinha Taunay". Segundo o Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro, há um monumento erigido em sua homenagem em frente à Cascatinha, na floresta da Tijuca, onde tinha uma residência. Recebeu a Ordem do Mérito e foi sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Detentor do Hábito da Ordem de Cristo (1841), do título de cavaleiro da Legião de Honra (1843), foi membro honorário da Academia Imperial de Belas Artes (1852) e comendador da Imperial Ordem da Rosa (1867). Em 1871 foi confirmado como 2º barão de Taunay. Em virtude de um problema de visão, aposentou-se precocemente e passou a se dedicar à educação de seus três filhos. As últimas palavras que articulou foram : "Adieu, belle nature du Brésil! Adieu, ma belle cascade!". E como trazia um gorro à cabeça, tateando-o para tirá-lo nas trevas da cegueira em que mergulhara havia três anos, murmurou: "Voici la mort. Il faut découvrir" (aqui está a morte. Você vai ter de me descobrir).

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada