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Arte sacra

IMAGEM EM NÓ DE PINHO - NOSSA SENHORA DO Ó OU DA EXPECTAÇÃO DEVOÇÃO ESCRAVA. MAGNIFICA IMAGEM EM NÓ DE PINHO REPRESENTANDO FIGURA DE NOSSA SENHORA DO Ó. TRABALHO VIRTUOSO E ORIGINAL DE ARTIFICE ESCRAVO. REPRESENTA A VIRGEM VESTIDA COM HÁBITO GRÁVIDA COM MÃOS POSTAS SOBRE A BARRIGA SEGURANDO ESCAPULÁRIO CARMELITA REMATADO NA CAPA POR GRACIOSO LAÇO DE FITA (VESTIMENTA DO HÁBITO DOS CARMELITAR QUE SIMBOLIZA SERVIÇO E OBEDIENCIA A DEUS) ENCIMANDO NUVENS COM UM ANJO AO CENTRO. NAS LATERAIS ROCAILLES FORMANDO NUVENS. BELOS CABELOS LHES CAEM AS COSTAS. PEÇA DE MUSEU! PESADA E INCRÍVEL! BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 22 CM DE ALTURANOTA: No século XIX, a proximidade cultural dos povos falantes das línguas kikongo, kimbundo e umbundu foi redescoberta no Brasil. Uma vez submetidos à escravidão no Brasil, especificamente na região cafeicultora do Vale do Paraíba, os negros estabeleceram entre si contatos que resultaram em sínteses culturais, tais como a organização e utilização de um vocabulário comum às três línguas supracitadas, facilitando assim a comunicação e a aproximação. Portanto, é possível considerar que, na região do Vale do Paraíba, formou-se, uma identidade bantu acima das diferenças étnicas originais. Antes mesmo da vinda destes povos ao Brasil, esta capacidade de reinventar e de apropriar-se de elementos da cultura européia já se realizava na África. No norte de Angola atual (bacia do Congo), o cristianismo europeu, imposto por missionários jesuítas e capuchinhos, foi objeto não exatamente de aceitação, mas de modificação por parte dos bakongo. Objetos e rituais, que a princípio lhes seriam impostos pelos europeus, foram alterados em uma dinâmica de mão dupla. De certa forma, o povo colonizado culturalmente se impõe. Nesta dinâmica de incorporações, códigos culturais bakongo passaram a fazerem-se presentes na religião do colonizador. Esta dinâmica cultural, ou seja, este movimento de apropriação de elementos da cultura do outro intensificou-se no Brasil na medida em que africanos, de diferentes povos e línguas, mas de uma mesma grande região bacia do Congo encontraram-se na região do Vale do Paraíba. As imagens de santos denominadas nó de pinho trazem claramente o processo da tradução de uma cultura pela outra. Estas estátuas de santos católicos receberam o mesmo tratamento dos ndop e dos minkisi bakongo. Os ndop estão associados a cultos específicos: aos antepassados, na medida em que os mortos eram constantemente invocados e temidos pelo seu poder de interferir no mundo dos vivos. Já os minkisi são associados à fertilidade e aos espíritos da água e da terra, capazes de provocar a fertilidade ou a esterilidade e doenças. Eles também representam a possibilidade de realização de pedidos para a vida prática, ou seja, reportam-se a eles na procura por êxitos individuais. Estas estátuas são colocadas em locais escondidos na mata em meio a tabus específicos: não se pode tocá-las e poucos podem vê-las. Muitas das características formais dos minkisi, da cultura bakongo, estão presentes nas estátuas nós de pinho do Vale do Paraíba: reduzidos elementos, corpo estático, geometrismo, uso de pedestal, pés e mãos em destaque. O reduzido tamanho de muitas das estátuas nó de pinho (além dos relatos de fontes orais), sugere sua utilização como amuletos ou objetos mágicos. Intrigam as atitudes dos herdeiros das imagens, tão parcimoniosos quando a elas se referem, ocultando-as, à maneira do que parece ter sido seu uso cotidiano secreto das imagens, que pouco devem ser mostradas ao público, típico do ndop e do nkisi, estão aí presentes. As imagens nó de pinho, eram esculpidas por negros e circulavam apenas entre negros. Aquele que esculpe, investe o objeto de sacralidade e, por fim, utiliza-se dele como imagem ou amuleto. Muitas dessas estátuas são de pequena dimensão e portam orifícios, o que sugere sua utilização como bentinho ou patuá. Assim, a cultura negra resiste. No Brasil, a penetração e expansão da cultura africana, seja através da religiosidade, seja pelo que paira no inconsciente coletivo, seja pelos laços de ancestralidade, gesta e desenvolve novas formas e novas maneiras de apreender e expressar um universo de extraordinária riqueza e vitalidade. Enfim, o nó de pinho, elaboração rica formal e simbolicamente, expressa a vitalidade e a inventividade do africano e afro-descendente que imprimem suas concepções de mundo em um novo catolicismo. Quanto à matéria-prima, as imagens denominadas nó de pinho foram esculpidas em madeiras com elevado grau de dureza (o chamado pinheiro do Paraná ou Araucaria angustifolia). Acreditava-se que o sacrifício do artesão, ao trabalhar com madeira tão rígida, imprimiria, na escultura, maiores poderes. Nas estátuas tradicionais africanas - nos nkisi e nos ndop , há profundas relações entre os materiais utilizados, a força empregada pelo escultor e a sacralização da estátua. Estes aspectos pertinentes à matéria-prima, tipicamente bakongo, ou mais amplamente dos povos do grupo lingüístico bantu da região da África central, são discutidos por Marta Heloísa Leuba Salun em sua tese de doutorado denominada Madeira e seu emprego na arte africana : um exercício de interpretação a partir da estatuária tradicional bantu. Atualmente, as imagens denominadas nó-de-pinho não encontram-se mais no seu contexto de uso. Encontram-se hoje, majoritariamente, em coleções particulares. Por vezes, cedidas a museus, são postas à público (é este o caso das expostas no Museu Afro-Brasil). O sentido original destas obras era o de objetos utilitários e carregadas de simbologias religiosas, assim estas imagens não foram concebidas como obras de arte pelo artesão que as criou. A arte africana está profundamente associada às práticas religiosas e, neste sentido, as obras, consideradas por nós artísticas, devem ser consideradas, antes de tudo, utilitárias. A arte pela arte jamais existiu na África, estando sempre em função do religioso. Esta concepção de arte utilitária contrasta com a concepção de arte no ocidente. Por outro lado, a arte ocidental cristã geralmente é feita conscientemente como arte e, principalmente, como elemento identitário, ou seja, para propiciar a efetivação de uma civilização e de uma história, entre outras tantas possíveis. Assim, as imagens nó-de-pinho, embora estejam localizadas dentro do âmbito do cristianismo e da civilização ocidental, trazem visões de mundo, práticas religiosas e uma estética oriundas da africanidade. É uma obra de arte que não se presta ao projeto de formação e de invenção da civilização cristã ocidental, mas que traduz a força ritualizadora típica africana. Antes de tudo, trata-se de resistência, mesmo dentro da Cristandade. Enfim, não se trata de reproduzir uma cultura tradicional africana, mas também não se trata de reproduzir uma arte ocidental cristã. As estátuas nó-de-pinho falam de uma nova sociedade, constituída, no Vale do Paraíba, no século XIX, por movimentos e tensões entre múltiplos sujeitos históricos: proprietários brancos, escravos negros, descendentes de europeus, descendentes de africanos, brasileiros em suas múltiplas identidades. No séc XIX, quando esta identidade no Vale do Paraíba começou a ser forjada, a idéia de nação pouco se fazia presente. A idéia de povo brasileiro ainda estava em processo de gestação, ou melhor, em processo de invenção. Neste sentido, coube a Igreja ocupar um dos principais papéis na formação dessa identidade. Enfim, o que presenciamos no Vale do Paraíba desde o séc. XIX, através da estatuária de santos católicos e através da oralidade, não é a permanência da cultura africana ou a permanência da cultura cristã e ocidental. Mas o surgimento de novas identidades, de uma nova comunidade local, marcada por tensões e com características originais e únicas. (http://anais.anpuh.org/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S25.1403.pdf)

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Tipo: Arte sacra

IMAGEM EM NÓ DE PINHO - NOSSA SENHORA DO Ó OU DA EXPECTAÇÃO DEVOÇÃO ESCRAVA. MAGNIFICA IMAGEM EM NÓ DE PINHO REPRESENTANDO FIGURA DE NOSSA SENHORA DO Ó. TRABALHO VIRTUOSO E ORIGINAL DE ARTIFICE ESCRAVO. REPRESENTA A VIRGEM VESTIDA COM HÁBITO GRÁVIDA COM MÃOS POSTAS SOBRE A BARRIGA SEGURANDO ESCAPULÁRIO CARMELITA REMATADO NA CAPA POR GRACIOSO LAÇO DE FITA (VESTIMENTA DO HÁBITO DOS CARMELITAR QUE SIMBOLIZA SERVIÇO E OBEDIENCIA A DEUS) ENCIMANDO NUVENS COM UM ANJO AO CENTRO. NAS LATERAIS ROCAILLES FORMANDO NUVENS. BELOS CABELOS LHES CAEM AS COSTAS. PEÇA DE MUSEU! PESADA E INCRÍVEL! BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 22 CM DE ALTURANOTA: No século XIX, a proximidade cultural dos povos falantes das línguas kikongo, kimbundo e umbundu foi redescoberta no Brasil. Uma vez submetidos à escravidão no Brasil, especificamente na região cafeicultora do Vale do Paraíba, os negros estabeleceram entre si contatos que resultaram em sínteses culturais, tais como a organização e utilização de um vocabulário comum às três línguas supracitadas, facilitando assim a comunicação e a aproximação. Portanto, é possível considerar que, na região do Vale do Paraíba, formou-se, uma identidade bantu acima das diferenças étnicas originais. Antes mesmo da vinda destes povos ao Brasil, esta capacidade de reinventar e de apropriar-se de elementos da cultura européia já se realizava na África. No norte de Angola atual (bacia do Congo), o cristianismo europeu, imposto por missionários jesuítas e capuchinhos, foi objeto não exatamente de aceitação, mas de modificação por parte dos bakongo. Objetos e rituais, que a princípio lhes seriam impostos pelos europeus, foram alterados em uma dinâmica de mão dupla. De certa forma, o povo colonizado culturalmente se impõe. Nesta dinâmica de incorporações, códigos culturais bakongo passaram a fazerem-se presentes na religião do colonizador. Esta dinâmica cultural, ou seja, este movimento de apropriação de elementos da cultura do outro intensificou-se no Brasil na medida em que africanos, de diferentes povos e línguas, mas de uma mesma grande região bacia do Congo encontraram-se na região do Vale do Paraíba. As imagens de santos denominadas nó de pinho trazem claramente o processo da tradução de uma cultura pela outra. Estas estátuas de santos católicos receberam o mesmo tratamento dos ndop e dos minkisi bakongo. Os ndop estão associados a cultos específicos: aos antepassados, na medida em que os mortos eram constantemente invocados e temidos pelo seu poder de interferir no mundo dos vivos. Já os minkisi são associados à fertilidade e aos espíritos da água e da terra, capazes de provocar a fertilidade ou a esterilidade e doenças. Eles também representam a possibilidade de realização de pedidos para a vida prática, ou seja, reportam-se a eles na procura por êxitos individuais. Estas estátuas são colocadas em locais escondidos na mata em meio a tabus específicos: não se pode tocá-las e poucos podem vê-las. Muitas das características formais dos minkisi, da cultura bakongo, estão presentes nas estátuas nós de pinho do Vale do Paraíba: reduzidos elementos, corpo estático, geometrismo, uso de pedestal, pés e mãos em destaque. O reduzido tamanho de muitas das estátuas nó de pinho (além dos relatos de fontes orais), sugere sua utilização como amuletos ou objetos mágicos. Intrigam as atitudes dos herdeiros das imagens, tão parcimoniosos quando a elas se referem, ocultando-as, à maneira do que parece ter sido seu uso cotidiano secreto das imagens, que pouco devem ser mostradas ao público, típico do ndop e do nkisi, estão aí presentes. As imagens nó de pinho, eram esculpidas por negros e circulavam apenas entre negros. Aquele que esculpe, investe o objeto de sacralidade e, por fim, utiliza-se dele como imagem ou amuleto. Muitas dessas estátuas são de pequena dimensão e portam orifícios, o que sugere sua utilização como bentinho ou patuá. Assim, a cultura negra resiste. No Brasil, a penetração e expansão da cultura africana, seja através da religiosidade, seja pelo que paira no inconsciente coletivo, seja pelos laços de ancestralidade, gesta e desenvolve novas formas e novas maneiras de apreender e expressar um universo de extraordinária riqueza e vitalidade. Enfim, o nó de pinho, elaboração rica formal e simbolicamente, expressa a vitalidade e a inventividade do africano e afro-descendente que imprimem suas concepções de mundo em um novo catolicismo. Quanto à matéria-prima, as imagens denominadas nó de pinho foram esculpidas em madeiras com elevado grau de dureza (o chamado pinheiro do Paraná ou Araucaria angustifolia). Acreditava-se que o sacrifício do artesão, ao trabalhar com madeira tão rígida, imprimiria, na escultura, maiores poderes. Nas estátuas tradicionais africanas - nos nkisi e nos ndop , há profundas relações entre os materiais utilizados, a força empregada pelo escultor e a sacralização da estátua. Estes aspectos pertinentes à matéria-prima, tipicamente bakongo, ou mais amplamente dos povos do grupo lingüístico bantu da região da África central, são discutidos por Marta Heloísa Leuba Salun em sua tese de doutorado denominada Madeira e seu emprego na arte africana : um exercício de interpretação a partir da estatuária tradicional bantu. Atualmente, as imagens denominadas nó-de-pinho não encontram-se mais no seu contexto de uso. Encontram-se hoje, majoritariamente, em coleções particulares. Por vezes, cedidas a museus, são postas à público (é este o caso das expostas no Museu Afro-Brasil). O sentido original destas obras era o de objetos utilitários e carregadas de simbologias religiosas, assim estas imagens não foram concebidas como obras de arte pelo artesão que as criou. A arte africana está profundamente associada às práticas religiosas e, neste sentido, as obras, consideradas por nós artísticas, devem ser consideradas, antes de tudo, utilitárias. A arte pela arte jamais existiu na África, estando sempre em função do religioso. Esta concepção de arte utilitária contrasta com a concepção de arte no ocidente. Por outro lado, a arte ocidental cristã geralmente é feita conscientemente como arte e, principalmente, como elemento identitário, ou seja, para propiciar a efetivação de uma civilização e de uma história, entre outras tantas possíveis. Assim, as imagens nó-de-pinho, embora estejam localizadas dentro do âmbito do cristianismo e da civilização ocidental, trazem visões de mundo, práticas religiosas e uma estética oriundas da africanidade. É uma obra de arte que não se presta ao projeto de formação e de invenção da civilização cristã ocidental, mas que traduz a força ritualizadora típica africana. Antes de tudo, trata-se de resistência, mesmo dentro da Cristandade. Enfim, não se trata de reproduzir uma cultura tradicional africana, mas também não se trata de reproduzir uma arte ocidental cristã. As estátuas nó-de-pinho falam de uma nova sociedade, constituída, no Vale do Paraíba, no século XIX, por movimentos e tensões entre múltiplos sujeitos históricos: proprietários brancos, escravos negros, descendentes de europeus, descendentes de africanos, brasileiros em suas múltiplas identidades. No séc XIX, quando esta identidade no Vale do Paraíba começou a ser forjada, a idéia de nação pouco se fazia presente. A idéia de povo brasileiro ainda estava em processo de gestação, ou melhor, em processo de invenção. Neste sentido, coube a Igreja ocupar um dos principais papéis na formação dessa identidade. Enfim, o que presenciamos no Vale do Paraíba desde o séc. XIX, através da estatuária de santos católicos e através da oralidade, não é a permanência da cultura africana ou a permanência da cultura cristã e ocidental. Mas o surgimento de novas identidades, de uma nova comunidade local, marcada por tensões e com características originais e únicas. (http://anais.anpuh.org/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S25.1403.pdf)

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Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada