Lote 146A
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Numismática - Moedas

LEOPOLDO II REI DOS BELGAS MOEDA EM OURO 22 K DATADA DE 1874. POSSUI NO ANVERSO EFÍGIE DO IMPERADOR E NO VERSO BRASÃO DO REINO BELGA. 6,5 G. NOTA: Leopoldo II (Bruxelas, 9 de abril de 1835 Laeken, 17 de dezembro de 1909) foi o segundo Rei dos Belgas de 1865 até sua morte. Foi também príncipe da Bélgica, duque de Saxe, duque de Saxe-Coburgo e Gotha, duque de Brabante e soberano do Estado Livre do Congo (1884-1908). Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, tendo reinado até sua morte, em 1909. Era irmão da imperatriz Carlota do México. Por parte de sua mãe, Luisa d'Orléans neto de Luís Filipe I da França e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido. O regime da colônia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da virada do século XIX para o século XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de coleta de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses). O Estado Livre do Congo incluiu uma área inteira hoje conhecida por República Democrática do Congo. Amigo de Henry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Leopoldo administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto e tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registros espanhóis de seu comércio com suas colônias da América Latina. Leopoldo foi o segundo filho do rei Leopoldo I da Bélgica, antigo príncipe de Saxe-Coburgo-Gota, e da princesa Luísa Maria d'Orleães. O seu pai tinha sido já casado com a princesa Carlota de Gales, filha do rei Jorge IV do Reino Unido, mas esta acabou por morrer ao dar à luz o único filho do casal, um bebé que nasceu morto. O príncipe tinha um irmão mais velho, o príncipe-herdeiro Luís Filipe, mas este morreu com apenas dez meses de idade, em maio de 1834, quase um ano antes de Leopoldo nascer. Tinha também um irmão mais novo, o príncipe Filipe, casado com a princesa Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringene pai do futuro rei Alberto I da Bélgica, e uma irmã mais nova, a princesa Carlota, casada com o arquiduque Maximiliano da Áustria, irmão do imperador Francisco José da Áustria. Mais tarde Maximiliano tornar-se-ia imperador do México. No dia 22 de agosto de 1853, em Bruxelas, Leopoldo II desposou a arquiduquesa Maria Henriqueta da Áustria (18361902), com quem teve quatro filhos. Leopoldo II também teria sido pai de dois filhos ilegítimos, Lucien Philippe Marie Antoine (19061984) e Philippe Henri Marie François (19071914), cuja mãe era Blanche Zélia Joséphine Delacroix (18831948), também conhecida como Caroline Lacroix. Os dois se conheceram em 1899, quando Blanche tinha 16 anos e o rei já era sexagenário. Leopoldo daria a ela o título de baronesa de Vaughan, e os dois se casariam secretamente dez anos depois, em 14 de dezembro de 1909, no Castelo Real de Laeken, poucos dias antes da morte do rei. Em 1910, os dois filhos foram adotados pelo segundo marido de Delacroix, Antoine Durrieux. Diz-se que Leopoldo II era cliente da casa de sadomasoquismo "Rose Cottage", de Mary Jeffries, em Hampstead, um subúrbio de Londres. Leopoldo acumulou uma enorme fortuna pessoal com a exploração de recursos naturais do Congo - a princípio, graças à exportação do marfim, mas esta não rendia tanto quanto se esperava. Quando a demanda global por borracha explodiu, sua atenção se voltou para a coleta trabalho-intensiva da seiva das plantas da borracha. Abandonando as promessas da Conferência de Berlim, realizada em meados dos anos 1890, o governo do Estado Livre do Congo restringiu o acesso de estrangeiros e passou a explorar o trabalho forçado dos nativos, com amplo recurso a espancamentos, matanças e mutilações, quando as cotas de produção não eram alcançadas. Leopoldo II seguiu os mesmos objetivos de seu pai em relação ao Império do Brasil. Conseguiu seu objetivo ao casar seu sobrinho Luís Augusto de Saxe Coburgo Gota com a Princesa Leopoldina do Brasil, filha do Imperador D. Pedro II. Mesmo assim seus planos foram frustrados com a troca, já que ele esperava que Augusto se cassasse com a Princesa Isabel, herdeira do trono. Mesmo assim, sua dinastia poderia legalmente reclamar o trono, caso Isabel não tivesse herdeiros (ela levou dez anos para gerar o primeiro filho), e isso o animou. O Príncipe Pedro Augusto (filho de Augusto e Leopoldina) foi levado ao Rio de Janeiro como herdeiro aparente do Trono, e as ambições dos Coburgo-Gota foram quase alcançadas, sendo afinal frustadas por completo, diante da queda do Império, com a Proclamação da República. No dia 15 de novembro de 1902, ao final da cerimônia em memória da falecida consorte de Leopoldo II, o anarquista italiano Gennaro Rubino tentou assassinar o rei, que estava em uma carruagem. Três tiros foram disparados, mas todos erraram o alvo de Rubino, o qual foi preso imediatamente

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LEOPOLDO II REI DOS BELGAS MOEDA EM OURO 22 K DATADA DE 1874. POSSUI NO ANVERSO EFÍGIE DO IMPERADOR E NO VERSO BRASÃO DO REINO BELGA. 6,5 G. NOTA: Leopoldo II (Bruxelas, 9 de abril de 1835 Laeken, 17 de dezembro de 1909) foi o segundo Rei dos Belgas de 1865 até sua morte. Foi também príncipe da Bélgica, duque de Saxe, duque de Saxe-Coburgo e Gotha, duque de Brabante e soberano do Estado Livre do Congo (1884-1908). Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, tendo reinado até sua morte, em 1909. Era irmão da imperatriz Carlota do México. Por parte de sua mãe, Luisa d'Orléans neto de Luís Filipe I da França e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido. O regime da colônia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da virada do século XIX para o século XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de coleta de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses). O Estado Livre do Congo incluiu uma área inteira hoje conhecida por República Democrática do Congo. Amigo de Henry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Leopoldo administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto e tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registros espanhóis de seu comércio com suas colônias da América Latina. Leopoldo foi o segundo filho do rei Leopoldo I da Bélgica, antigo príncipe de Saxe-Coburgo-Gota, e da princesa Luísa Maria d'Orleães. O seu pai tinha sido já casado com a princesa Carlota de Gales, filha do rei Jorge IV do Reino Unido, mas esta acabou por morrer ao dar à luz o único filho do casal, um bebé que nasceu morto. O príncipe tinha um irmão mais velho, o príncipe-herdeiro Luís Filipe, mas este morreu com apenas dez meses de idade, em maio de 1834, quase um ano antes de Leopoldo nascer. Tinha também um irmão mais novo, o príncipe Filipe, casado com a princesa Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringene pai do futuro rei Alberto I da Bélgica, e uma irmã mais nova, a princesa Carlota, casada com o arquiduque Maximiliano da Áustria, irmão do imperador Francisco José da Áustria. Mais tarde Maximiliano tornar-se-ia imperador do México. No dia 22 de agosto de 1853, em Bruxelas, Leopoldo II desposou a arquiduquesa Maria Henriqueta da Áustria (18361902), com quem teve quatro filhos. Leopoldo II também teria sido pai de dois filhos ilegítimos, Lucien Philippe Marie Antoine (19061984) e Philippe Henri Marie François (19071914), cuja mãe era Blanche Zélia Joséphine Delacroix (18831948), também conhecida como Caroline Lacroix. Os dois se conheceram em 1899, quando Blanche tinha 16 anos e o rei já era sexagenário. Leopoldo daria a ela o título de baronesa de Vaughan, e os dois se casariam secretamente dez anos depois, em 14 de dezembro de 1909, no Castelo Real de Laeken, poucos dias antes da morte do rei. Em 1910, os dois filhos foram adotados pelo segundo marido de Delacroix, Antoine Durrieux. Diz-se que Leopoldo II era cliente da casa de sadomasoquismo "Rose Cottage", de Mary Jeffries, em Hampstead, um subúrbio de Londres. Leopoldo acumulou uma enorme fortuna pessoal com a exploração de recursos naturais do Congo - a princípio, graças à exportação do marfim, mas esta não rendia tanto quanto se esperava. Quando a demanda global por borracha explodiu, sua atenção se voltou para a coleta trabalho-intensiva da seiva das plantas da borracha. Abandonando as promessas da Conferência de Berlim, realizada em meados dos anos 1890, o governo do Estado Livre do Congo restringiu o acesso de estrangeiros e passou a explorar o trabalho forçado dos nativos, com amplo recurso a espancamentos, matanças e mutilações, quando as cotas de produção não eram alcançadas. Leopoldo II seguiu os mesmos objetivos de seu pai em relação ao Império do Brasil. Conseguiu seu objetivo ao casar seu sobrinho Luís Augusto de Saxe Coburgo Gota com a Princesa Leopoldina do Brasil, filha do Imperador D. Pedro II. Mesmo assim seus planos foram frustrados com a troca, já que ele esperava que Augusto se cassasse com a Princesa Isabel, herdeira do trono. Mesmo assim, sua dinastia poderia legalmente reclamar o trono, caso Isabel não tivesse herdeiros (ela levou dez anos para gerar o primeiro filho), e isso o animou. O Príncipe Pedro Augusto (filho de Augusto e Leopoldina) foi levado ao Rio de Janeiro como herdeiro aparente do Trono, e as ambições dos Coburgo-Gota foram quase alcançadas, sendo afinal frustadas por completo, diante da queda do Império, com a Proclamação da República. No dia 15 de novembro de 1902, ao final da cerimônia em memória da falecida consorte de Leopoldo II, o anarquista italiano Gennaro Rubino tentou assassinar o rei, que estava em uma carruagem. Três tiros foram disparados, mas todos erraram o alvo de Rubino, o qual foi preso imediatamente

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada