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OLIMPÍADA DE MUNIQUE DE 1972. RARO ESTOJO COMEMORATIVO CONTENDO 24 MOEDAS EM PRATA TEOR 650M MILÉSIMOS COM 15,4G . 33 MM.NOTA: As Olimpíadas de 1972 em Berlim foi tristemente marcada por ter sido o palco do incidente chamado de Massacre das Olimpíadas de 1972. Na madrugada de 5 de setembro de 1972, oito jovens palestinos vestidos como atletas escalaram a cerca de um dos portões da Vila Olímpica de Munique. Foram vistos, mas não despertaram suspeitas. Acabaram confundidos com atletas voltando de alguma festa na cidade alemã, mesmo que trouxessem em suas mochilas esportivas granadas e rifles Kalashnikovs. Alguns minutos depois, fariam uma dezena de atletas israelenses reféns. O barulho no corredor do apartamento acordou o árbrito de luta romana Yosef Gutfreund, que, ao perceber algo errado, tentou bloquear a porta. Foi tempo o bastante para o levantador de pesos Tuvia Sokolsky escapar por uma janela antes que o quarto fosse invadido. Neste momento, o técnico de luta romana Moshe Weinberg tentou se defender, mas foi baleado. Os jovens palestinos foram a outros apartamentos e reuniram 12 reféns. Por volta das 5h da manhã, Weinberg, o levantador de pesos Yossi Romano e o lutador Gad Tsabari tentaram escapar. Apenas o último conseguiu. Os outros dois foram mortos pelos terroristas do grupo Setembro Negro, ligado à Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A entidade defensora do Estado palestino havia aderido ao terrorismo, principalmente, após Israel vencer a Guerra dos Seis Dias (1967) e anexar ao seu território a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Iniciava-se ali, há exatos 40 anos, uma nova era para os Jogos Olímpicos modernos. A celebração do esporte passaria a dividir espaço com a preocupação com a segurança. O terrorismo havia encontrado o cenário ideal para atentados: um evento que reunia milhares de pessoas e despertava a atenção do mundo. Munique inaugurou o uso de grandes eventos para o terrorismo, com um efeito potencializado em escala muito maior do que teria ocorrido se a ação fosse em Tel Aviv. A ação do Setembro Negro atingiu caráter universal, na medida em que um atentado contra os jogos colocou a causa palestina em evidência. Ironicamente, os organizadores daqueles jogos pretendiam realizar um evento amigável, sem um policiamento ostensivo. No Parque Olímpico e no alojamento dos atletas, os seguranças portavam apenas rádios, megafones e lanternas, nada de armas. Algo impensável atualmente. Nos últimos anos, o terrorismo se intensificou e evoluiu. Por isso, o serviço de inteligência trabalhou muito. Os mecanismos de controle também se tornaram rígidos a ponto de impedirem a entrada de atletas sem identificação na Vila Olímpica, como foi o caso do alemão Robert Harting, ouro no lançamento de disco em Londres. O atleta precisou dormir em uma estação de trem após ter sua credencial roubada por um fã depois de sagrar-se campeão olímpico. Um sistema que pareceria surreal no contexto preparatório de Munique. Aquela edição dos Jogos tinha ares de grandeza com investimentos de 800 milhões de dólares de uma Alemanha pós-guerra em busca de afirmação. O governo não poupou para criar instalações modernas e inovadoras, como um estádio com cobertura de plástico, uma Vila Olímpica com espaço para 12 mil pessoas e um centro de imprensa para 4 mil jornalistas. Foi justamente a Vila que roubou a cena. Após os primeiros disparos contra os atletas isralenses, não demorou para que milhares de policiais cercassem os alojamentos e darem início às negociações. O Setembro Negro queria a libertação de 200 árabes presos em Israel e dos alemães Ulrike Meinhof e Andreas Baader, integrantes da Facção do Exército Vermelho detidos no país. Caso as exigências não fossem cumpridas até às 9h da manhã, os reféns morreriam. O governo israelense da primeira-ministra Golda Meir se recusou a conversar com os palestinos e a negociação se estendeu até a noite. Os militantes pediram um avião para o Cairo, levando consigo os reféns. Foram atentidos pelos negociadores, que transportaram o grupo e os atletas em dois helicópteros para a base militar de Fürstenfeldbruck, a oeste de Munique. Lá, os terroristas deveriam ser rendidos pelas autoridades. Os palestinos haviam terminado de inspecionar o avião que os levaria ao Egito quando a polícia alemã abriu fogo, mas não conseguiu imobilizar os oito militantes do Setembro Negro. Os oficiais estavam pouco preparados e não sabiam exatamente o número de pessoas armadas no grupo. Além disso, os helicópetos pousaram fora do local combinado, prejudicando a visão dos franco-atiradores. Em meio à troca de tiros e com a chegada de reforços das forças alemãs, os palestinos lançaram uma granada em um dos helicópteros e abriram fogo contra o outro. Todos os nove reféns morreram, assim como o piloto de um dos equipamentos e um policial. Os jogos ficaram suspensos por 34 horas e a delegação israelense se retirou em 7 de setembro com os corpos dos atletas mortos. Os jogos, contudo, continuaram após a insistência do então presidente do Comitê Olímpico Internacional Avery Brundage. Apesar da tragédia, o evento contou com a participação de mais de sete mil atletas de 122 países entre 26 de agosto e 11 de setembro. Entre eles, o nadador norte-americano Mark Spitz, vencedor de sete ouros em Munique. O recorde de maior número de vítorias em uma única edição das Olimpíadas foi superado apenas por Michael Phelps em Pequim 2008.

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Tipo: Pratas

OLIMPÍADA DE MUNIQUE DE 1972. RARO ESTOJO COMEMORATIVO CONTENDO 24 MOEDAS EM PRATA TEOR 650M MILÉSIMOS COM 15,4G . 33 MM.NOTA: As Olimpíadas de 1972 em Berlim foi tristemente marcada por ter sido o palco do incidente chamado de Massacre das Olimpíadas de 1972. Na madrugada de 5 de setembro de 1972, oito jovens palestinos vestidos como atletas escalaram a cerca de um dos portões da Vila Olímpica de Munique. Foram vistos, mas não despertaram suspeitas. Acabaram confundidos com atletas voltando de alguma festa na cidade alemã, mesmo que trouxessem em suas mochilas esportivas granadas e rifles Kalashnikovs. Alguns minutos depois, fariam uma dezena de atletas israelenses reféns. O barulho no corredor do apartamento acordou o árbrito de luta romana Yosef Gutfreund, que, ao perceber algo errado, tentou bloquear a porta. Foi tempo o bastante para o levantador de pesos Tuvia Sokolsky escapar por uma janela antes que o quarto fosse invadido. Neste momento, o técnico de luta romana Moshe Weinberg tentou se defender, mas foi baleado. Os jovens palestinos foram a outros apartamentos e reuniram 12 reféns. Por volta das 5h da manhã, Weinberg, o levantador de pesos Yossi Romano e o lutador Gad Tsabari tentaram escapar. Apenas o último conseguiu. Os outros dois foram mortos pelos terroristas do grupo Setembro Negro, ligado à Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A entidade defensora do Estado palestino havia aderido ao terrorismo, principalmente, após Israel vencer a Guerra dos Seis Dias (1967) e anexar ao seu território a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Iniciava-se ali, há exatos 40 anos, uma nova era para os Jogos Olímpicos modernos. A celebração do esporte passaria a dividir espaço com a preocupação com a segurança. O terrorismo havia encontrado o cenário ideal para atentados: um evento que reunia milhares de pessoas e despertava a atenção do mundo. Munique inaugurou o uso de grandes eventos para o terrorismo, com um efeito potencializado em escala muito maior do que teria ocorrido se a ação fosse em Tel Aviv. A ação do Setembro Negro atingiu caráter universal, na medida em que um atentado contra os jogos colocou a causa palestina em evidência. Ironicamente, os organizadores daqueles jogos pretendiam realizar um evento amigável, sem um policiamento ostensivo. No Parque Olímpico e no alojamento dos atletas, os seguranças portavam apenas rádios, megafones e lanternas, nada de armas. Algo impensável atualmente. Nos últimos anos, o terrorismo se intensificou e evoluiu. Por isso, o serviço de inteligência trabalhou muito. Os mecanismos de controle também se tornaram rígidos a ponto de impedirem a entrada de atletas sem identificação na Vila Olímpica, como foi o caso do alemão Robert Harting, ouro no lançamento de disco em Londres. O atleta precisou dormir em uma estação de trem após ter sua credencial roubada por um fã depois de sagrar-se campeão olímpico. Um sistema que pareceria surreal no contexto preparatório de Munique. Aquela edição dos Jogos tinha ares de grandeza com investimentos de 800 milhões de dólares de uma Alemanha pós-guerra em busca de afirmação. O governo não poupou para criar instalações modernas e inovadoras, como um estádio com cobertura de plástico, uma Vila Olímpica com espaço para 12 mil pessoas e um centro de imprensa para 4 mil jornalistas. Foi justamente a Vila que roubou a cena. Após os primeiros disparos contra os atletas isralenses, não demorou para que milhares de policiais cercassem os alojamentos e darem início às negociações. O Setembro Negro queria a libertação de 200 árabes presos em Israel e dos alemães Ulrike Meinhof e Andreas Baader, integrantes da Facção do Exército Vermelho detidos no país. Caso as exigências não fossem cumpridas até às 9h da manhã, os reféns morreriam. O governo israelense da primeira-ministra Golda Meir se recusou a conversar com os palestinos e a negociação se estendeu até a noite. Os militantes pediram um avião para o Cairo, levando consigo os reféns. Foram atentidos pelos negociadores, que transportaram o grupo e os atletas em dois helicópteros para a base militar de Fürstenfeldbruck, a oeste de Munique. Lá, os terroristas deveriam ser rendidos pelas autoridades. Os palestinos haviam terminado de inspecionar o avião que os levaria ao Egito quando a polícia alemã abriu fogo, mas não conseguiu imobilizar os oito militantes do Setembro Negro. Os oficiais estavam pouco preparados e não sabiam exatamente o número de pessoas armadas no grupo. Além disso, os helicópetos pousaram fora do local combinado, prejudicando a visão dos franco-atiradores. Em meio à troca de tiros e com a chegada de reforços das forças alemãs, os palestinos lançaram uma granada em um dos helicópteros e abriram fogo contra o outro. Todos os nove reféns morreram, assim como o piloto de um dos equipamentos e um policial. Os jogos ficaram suspensos por 34 horas e a delegação israelense se retirou em 7 de setembro com os corpos dos atletas mortos. Os jogos, contudo, continuaram após a insistência do então presidente do Comitê Olímpico Internacional Avery Brundage. Apesar da tragédia, o evento contou com a participação de mais de sete mil atletas de 122 países entre 26 de agosto e 11 de setembro. Entre eles, o nadador norte-americano Mark Spitz, vencedor de sete ouros em Munique. O recorde de maior número de vítorias em uma única edição das Olimpíadas foi superado apenas por Michael Phelps em Pequim 2008.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada