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Brasil Império

RETRATO DO BARÃO DE TAQUARA - FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES POR HENRY NICOLAS VINET (FRANÇA, 1817 BRASIL, 1876). OST ACID. BELO RETRATO REPRESENTANDO FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES, O BARÃO DA TAQUARA. O RETRATADO APRESENTA-SE SENTADO, VESTINDO CASACA E OSTENTANDO A IMPERIAL ORDEM DA ROSA DA QUAL ERA DIGNATARIO POR ATOS DE BRAVURA DURANTE A GUERRA DO PARAGUAI. O BARÃO DE TAQUARA HERDOU DE SEU PAI O COMENDADOR FRANCISCO PINTO DA FONSECA O PALACETE DO VISCONDE DE RIO SECO, A MAGNÍFICA FAZENDA TAQUARA EM JACARARÉPAGUA E OUTROS VULTOSOS BENS QUE LHE COUBERAM COMO O ÚNICO HERDEIRO VIVO DO CONSELHEIRO. BRASIL, SEC. XIX. 90 X 85.NOTA: Em 25 de outubro de 1839 nasceu na fazenda da Taquara, hoje Bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro, Francisco Pinto da Fonseca Telles, o futuro Barão da Taquara. Seus pais eram Ana Maria Telles de Menezes e Francisco Pinto da Fonseca e sua família tinha uma profunda relação com a Família Imperial Brasileira. Tanto assim que seu padrinho de batismo era o Imperador D. Pedro II. Desde menino era assíduo frequentador do palácio imperial da Quinta da Boa Vista, uma vez que seu pai fora guarda-roupa mór de Dom Pedro II. O carinho da família imperial era grande para com o futuro barão por ser órfão de mãe desde um ano de idade. O Imperador Dom Pedro II, acompanhado da imperatriz Dona Teresa Cristina, quando podiam, visitavam a Fazenda da Taquara, onde morava Francisco Telles. Nos meses de novembro e dezembro de 1843 o Imperador Dom Pedro II hospedou-se na Fazenda Taquara em virtude de uma enfermidade que acometeu a Princesa Dona Januária. O primeiro e único Barão de Taquara, foi proprietário rural e filantropo brasileiro. Um dos grandes propugnadores do programa de expansão de Jacarepaguá, fundador da primeira escola na região, autor de obras de assistência social e de obras públicas, foi cognominado "o Patriarca de Jacarepaguá". Em 1882, o Imperador Pedro II lhe outorgou o título de Barão. No ano de 1865, durante a Guerra do Paraguai, Francisco Telles, antes de se tornar barão, foi comandante do Sétimo Batalhão de Infantaria. No conflito, Brasil e demais países da aliança derrotaram o Paraguai em 1870, pondo fim à guerra. Por sua participação recebeu a Comenda da Ordem da Rosa. Francisco Telles, o Barão da Taquara, foi muito querido na região. Alguns relatos antigos citavam que o barão fora muito bom com seus escravos, sendo até comum vê-lo com crianças (filhas de escravos), ao colo. Foi um dos fundadores do Joquei Club Brasileiro e no primeiro grande evento de corridas do Jóquei seu cavalo de nome Macaco foi o grande vencedor. Importou da Inglaterra outros cavalos de corrida: Monarca e Capricho. Em 1939 por ocasião do centenário de seu nascimento a cidade do Rio de Janeiro prestou grandes homenagens a memória do Barão de Taquara, os jornais da época noticiaram que excepcionais homenagens a memória excelsa do Barão de Taquara foram prestadas. Tratavam-no como figura de marcante projeção que prestou grandes serviços ao país. Também destacavam seu caráter de benemérito com obras importantes de assistência e o tratavam como progressista notável e apoiador de grandes empreendimentos em sua época. Em sua homenagem foi erigida uma herma, na Praça Barão da Taquara executada pelo professor Benevenuto Berna (GRUPO DE ESTUDOS DA BAIXADA DE JACARÉPAGUA). HENRY NICOLAS VINET - Nascido no dia 09 de setembro de 1817, em Paris na França, Henri Nicolas Vinet foi um pintor, desenhista e professor que se transferiu para o Brasil em 1856, onde permaneceu pelo resto da vida. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno e amigo de Jean-Baptiste Camille Corot, na época em que estudou na escola de Barbizon, onde se formaram muitos dos paisagistas de deram início, na França, ao hábito da pintura ao ar livre. Entre 1841 e 1867 participou do Salão de Paris. Em 1867, sua participação foi com uma obra pintada no Brasil. Não se sabe as razões que fizeram com que Vinet se transferisse para o Brasil em 1856 e fixa residência na cidade do Rio de Janeiro. Mas recém-chegado, abre seu ateliê no número 27 da Rua da Quitanda onde começou a dar aulas de desenho e pintura. Nessa ocasião desenvolveu uma parceria como o pintor alemão Emil Bauch, parceria esta que durou até 1872. Desenvolveu uma considerável obra paisagística, representando em suas telas os arredores da cidade do Rio de Janeiro, a Floresta da Tijuca, o Convento de Santa Teresa, a Baia de Guanabara. Participou seguidamente das Exposições Gerais de Belas Artes, organizadas pela Academia Imperial de Belas Artes, entre 1859 e 1876, recebendo a medalha de prata em 1862, a medalha de ouro em 1864 e em 1865 recebe do imperador D. Pedro II a comenda de Cavaleiro Imperial da Ordem da Rosa. Foi também um notável retratista, é de sua autoria um magnifico retrato de Dom Pedro II. Mudou-se para Niterói/ RJ em 1872, aonde veio a falecer no dia 15 de março de 1876.https://www.ateliecleberoliveira.com/news/henri-nicolas-vinet/

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RETRATO DO BARÃO DE TAQUARA - FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES POR HENRY NICOLAS VINET (FRANÇA, 1817 BRASIL, 1876). OST ACID. BELO RETRATO REPRESENTANDO FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES, O BARÃO DA TAQUARA. O RETRATADO APRESENTA-SE SENTADO, VESTINDO CASACA E OSTENTANDO A IMPERIAL ORDEM DA ROSA DA QUAL ERA DIGNATARIO POR ATOS DE BRAVURA DURANTE A GUERRA DO PARAGUAI. O BARÃO DE TAQUARA HERDOU DE SEU PAI O COMENDADOR FRANCISCO PINTO DA FONSECA O PALACETE DO VISCONDE DE RIO SECO, A MAGNÍFICA FAZENDA TAQUARA EM JACARARÉPAGUA E OUTROS VULTOSOS BENS QUE LHE COUBERAM COMO O ÚNICO HERDEIRO VIVO DO CONSELHEIRO. BRASIL, SEC. XIX. 90 X 85.NOTA: Em 25 de outubro de 1839 nasceu na fazenda da Taquara, hoje Bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro, Francisco Pinto da Fonseca Telles, o futuro Barão da Taquara. Seus pais eram Ana Maria Telles de Menezes e Francisco Pinto da Fonseca e sua família tinha uma profunda relação com a Família Imperial Brasileira. Tanto assim que seu padrinho de batismo era o Imperador D. Pedro II. Desde menino era assíduo frequentador do palácio imperial da Quinta da Boa Vista, uma vez que seu pai fora guarda-roupa mór de Dom Pedro II. O carinho da família imperial era grande para com o futuro barão por ser órfão de mãe desde um ano de idade. O Imperador Dom Pedro II, acompanhado da imperatriz Dona Teresa Cristina, quando podiam, visitavam a Fazenda da Taquara, onde morava Francisco Telles. Nos meses de novembro e dezembro de 1843 o Imperador Dom Pedro II hospedou-se na Fazenda Taquara em virtude de uma enfermidade que acometeu a Princesa Dona Januária. O primeiro e único Barão de Taquara, foi proprietário rural e filantropo brasileiro. Um dos grandes propugnadores do programa de expansão de Jacarepaguá, fundador da primeira escola na região, autor de obras de assistência social e de obras públicas, foi cognominado "o Patriarca de Jacarepaguá". Em 1882, o Imperador Pedro II lhe outorgou o título de Barão. No ano de 1865, durante a Guerra do Paraguai, Francisco Telles, antes de se tornar barão, foi comandante do Sétimo Batalhão de Infantaria. No conflito, Brasil e demais países da aliança derrotaram o Paraguai em 1870, pondo fim à guerra. Por sua participação recebeu a Comenda da Ordem da Rosa. Francisco Telles, o Barão da Taquara, foi muito querido na região. Alguns relatos antigos citavam que o barão fora muito bom com seus escravos, sendo até comum vê-lo com crianças (filhas de escravos), ao colo. Foi um dos fundadores do Joquei Club Brasileiro e no primeiro grande evento de corridas do Jóquei seu cavalo de nome Macaco foi o grande vencedor. Importou da Inglaterra outros cavalos de corrida: Monarca e Capricho. Em 1939 por ocasião do centenário de seu nascimento a cidade do Rio de Janeiro prestou grandes homenagens a memória do Barão de Taquara, os jornais da época noticiaram que excepcionais homenagens a memória excelsa do Barão de Taquara foram prestadas. Tratavam-no como figura de marcante projeção que prestou grandes serviços ao país. Também destacavam seu caráter de benemérito com obras importantes de assistência e o tratavam como progressista notável e apoiador de grandes empreendimentos em sua época. Em sua homenagem foi erigida uma herma, na Praça Barão da Taquara executada pelo professor Benevenuto Berna (GRUPO DE ESTUDOS DA BAIXADA DE JACARÉPAGUA). HENRY NICOLAS VINET - Nascido no dia 09 de setembro de 1817, em Paris na França, Henri Nicolas Vinet foi um pintor, desenhista e professor que se transferiu para o Brasil em 1856, onde permaneceu pelo resto da vida. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno e amigo de Jean-Baptiste Camille Corot, na época em que estudou na escola de Barbizon, onde se formaram muitos dos paisagistas de deram início, na França, ao hábito da pintura ao ar livre. Entre 1841 e 1867 participou do Salão de Paris. Em 1867, sua participação foi com uma obra pintada no Brasil. Não se sabe as razões que fizeram com que Vinet se transferisse para o Brasil em 1856 e fixa residência na cidade do Rio de Janeiro. Mas recém-chegado, abre seu ateliê no número 27 da Rua da Quitanda onde começou a dar aulas de desenho e pintura. Nessa ocasião desenvolveu uma parceria como o pintor alemão Emil Bauch, parceria esta que durou até 1872. Desenvolveu uma considerável obra paisagística, representando em suas telas os arredores da cidade do Rio de Janeiro, a Floresta da Tijuca, o Convento de Santa Teresa, a Baia de Guanabara. Participou seguidamente das Exposições Gerais de Belas Artes, organizadas pela Academia Imperial de Belas Artes, entre 1859 e 1876, recebendo a medalha de prata em 1862, a medalha de ouro em 1864 e em 1865 recebe do imperador D. Pedro II a comenda de Cavaleiro Imperial da Ordem da Rosa. Foi também um notável retratista, é de sua autoria um magnifico retrato de Dom Pedro II. Mudou-se para Niterói/ RJ em 1872, aonde veio a falecer no dia 15 de março de 1876.https://www.ateliecleberoliveira.com/news/henri-nicolas-vinet/

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada