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ANTONIO PARREIRAS PAISAGEM OSM COM DEDICATÓRIA PARA POETISA MARIA ZALINA ROLIM XAVIER DE TOLEDO (ESCRITO PELO ARTISTA NO PASPATOUR: A DISTINTISSIMA POETISA ZALINA ROLIM , 1895 A DEDICATÓRIA É ASSINADA ASSIM COMO A TELA). BRASIL, SEC. XIX. 61 X 51 CM (COM A MOLDURA) SEM ELA 32 X 23 CM.NOTA: Antônio Diogo da Silva Parreiras (Niterói RJ 1860 - idem 1937). Pintor, desenhista e ilustrador. Inicia estudos artísticos como aluno livre na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, em 1883, onde permanece até meados de 1884. Neste período freqüenta as aulas depaisagem, flores e animais, disciplina ministrada por Georg Grimm (1846 - 1887). Por discordar do ensino oferecido, desliga-se da Aiba e segue seu antigo professor, passando a integrar o Grupo Grimmao lado de Castagneto (1851 - 1900),Caron (1862 - 1892),Garcia y Vasquez (ca.1859 - 1912), entre outros, dedicando-se à pintura ao ar livre. Em 1888, viaja para a Itália e durante dois anos freqüenta a Accademia di Belle Arti di Venezia Academia de Belas Artes de Veneza, tornando-se discípulo de Filippo Carcano (1840 - 1910). De volta ao Brasil, em 1890, dá aulas de paisagem na Aiba, mas após dois meses de seu ingresso, desliga-se da instituição por discordar da reforma curricular promovida em novembro daquele ano. No ano seguinte, funda a Escola do Ar Livre, em Niterói, Rio de Janeiro. De 1906 a 1919 viaja freqüentemente a Paris, onde mantém ateliê. Recebe, em 1911, o título de delegado da Sociéte Nationale des Beaux Arts, raramente concedido a estrangeiros. Em 1926, lança seu livro autobiográfico História de um Pintor Contada por Ele Mesmo, com o qual ingressa na Academia Fluminense de Letras. Funda o Salão Fluminense de Belas Artes, em Niterói, em 1929. Em 1941, sua casa-ateliê, na mesma cidade, é transformada no Museu Antônio Parreiras, com o objetivo de preservar e divulgar sua obra. O pintor e desenhista Antônio Parreiras ingressa na Academia Imperial de Belas Artes - Aibaem 1883, primeiro como aluno livre e depois como aluno regular. No período em que freqüenta a escola, dedica-se sobretudo às aulas de pintura de paisagem, flores e animais, com o pintor alemão Georg Grimm (1846 - 1887). O professor estimula os alunos a pintar fora dos ateliês da academia. Em 1884, Grimm se desliga da instituição, e seus alunos mais próximos, entre eles Parreiras, Caron (1862 - 1892),Castagneto (1851 - 1900),Garcia y Vasquez (ca.1859 - 1912)e Francisco Ribeiro (ca.1855 - ca.1900), o acompanham. Grimm dá aulas de pintura ao ar livre ao grupo - que seria conhecido como Grupo Grimm- na região de Boa Viagem, em Niterói, Rio de Janeiro. O coletivo representa uma renovação na pintura de paisagem brasileira. Trata o tema com autonomia, foge dos modelos acadêmicos e procura a especificidade do panorama natural brasileiro, com base na observação direta da natureza. Em 1885, Parreiras realiza suas primeiras exposições, nas quais mostra as paisagens que fez durante as expedições do Grupo Grimm. Com a desarticulação do coletivo, o artista prossegue o aprendizado como autodidata. No ano seguinte, excursiona com o pintor Pinto Bandeira (1863 - 1896)pela serra de Petrópolis, Rio de Janeiro. Lá, realiza paisagens em que o céu é pintado de maneira encrespada, a atmosfera é carregada e a vegetação, selvagem. A partir daí, sua pincelada torna-se mais espessa e seus temas, mais dramáticos. Parreiras pinta cenas em que a natureza aparece com força incontrolável. Essas pinturas obtêm sucesso crescente. Em 1886 o imperador Dom Pedro II (1825 - 1891)adquire o quadro Foz do Rio Icarahy(1885), e no ano seguinte a Aiba compra as telas A Tarde e O Rio de Janeiro Depois da Tempestade. Esse reconhecimento permite que o artista viaje à Europa em 1888. Desembarca no porto de Gênova e depois de estabelecer-se por um curto período em Roma, fixa residência na cidade de Veneza, matriculando-se como aluno livre da Accademia di Belle Arti di Venezia onde estuda por dois anos, tendo aulas com o professor Filippo Carrano (1840 - 1910). Por meio deste contato Parreiras se entusiasma com a possibilidade de pintar a natureza em mutação, figurando processos efêmeros, como as transformações produzidas pela neblina e pela mudança das condições atmosféricas na paisagem. Suas telas tornam-se mais cheias de figuras e com a pasta de tinta ainda mais espessa. O artista se aproxima de técnicas impressionistas da pintura italiana. É na temporada européia que ele começa a interessar-se pela figura humana e toma contato com a poesia clássica. Em seu retorno ao Brasil, em 1890, Parreiras é nomeado professor interino da cadeira de paisagem da Aiba, permanecendo no cargo por apenas dois meses. Nesse mesmo ano, a reforma curricular proposta por Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931)e Rodolfo Amoedo (1857 - 1941)extingue a disciplina de paisagem e altera o nome da instituição para Escola Nacional de Belas Artes - Enba. No ano seguinte, Parreiras passa a lecionar na Escola do Ar Livre, por ele fundada, em Niterói, com orientação contrária à do ensino oficial. Mantém contato direto com a paisagem e se dedica a capturar a especificidade da paisagem brasileira. Por volta de 1894, suas pinturas se tornam mais claras, demonstrando interesse pela luminosidade tipicamente nacional. Na pintura Sertanejas(1896), aproxima-se da natureza virgem e distante da presença do homem. Nesse trabalho o pintor pretende figurar o vigor de uma flora intocada e tipicamente brasileira, descoberta em seus estudos em expedição nas matas de Teresópolis, Rio de Janeiro. Entre o fim do século XIX e o início do século XX, Parreiras torna-se um artista consagrado. Ele amplia o leque de temas e deixa de dedicar-se exclusivamente às paisagens. A partir de 1899, recebe encomendas de execução de painéis em alguns palácios e prédios públicos. Incentivado por Victor Meirelles (1832 - 1903), executa pinturas de cenas históricas para o poder público. Entre elas se destacam Proclamação da República, Morte de Estácio de Sá e Prisão de Tiradentes, trabalhos que aumentam sua notoriedade no Brasil. O sucesso lhe proporciona uma vida mais confortável. A partir de 1906, Parreiras vive entre Paris e Niterói. Mantém ateliê na França, onde trabalha e expõe com regularidade. Em 1909, mostra seu trabalho com nu feminino Fantasia, no Salon de la Societé National des Beaux Arts. A repercussão é muito positiva, e esse gênero de pintura se torna um dos principais filões de sua produção. Parreiras é eleito, pelos leitores da Revista Fon Fon, o maior pintor brasileiro vivo em 1925. O artista falece em 1937, em Niterói (ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL) . POETISA Maria Zalina Rolim Xavier de Toledo: Descendente de importantes famílias do cenário paulista, nasceu no dia 20 de julho de 1869, na cidade de Botucatu, SP. Seu pai, José Rolim de Oliveira Ayres, chegou a ocupar o cargo de ministro do Tribunal de Justiça.Zalina Rolim sempre estudou em sua própria casa, onde tinha aulas de português, francês, italiano e inglês com um professor particular. Durante um ano foi ensinada pelo educador João Kopke. Mais tarde, seu pai orientou-a em seus estudos.Aos treze anos, Zalina, influenciada por autores românticos e parnasianos, passou a escrever versos.No ano de 1893 mudou-se para São Paulo, de onde nunca mais saiu. Nessa época lançou seu primeiro livro de poesia,O Coração. Zalina também trabalhava como colaboradora nos jornais A Província de São Paulo (O Estado de S. Paulo), Correio Paulistano e O Itapetininga. Em 1896, ano em que morreu seu pai, foi nomeada auxiliar de diretora do Jardim de Infância anexo à Escola Normal Caetano de Campos. Ali trabalhou durante quatro anos, convivendo com as crianças e contando-lhes histórias e recitando versos, inclusive fazendo adaptações versificadas de jogos cantados, traduzidos do alemão por Rosina Soares. Também adaptou traduções e produções originais para a Revista do Jardim de Infância, tendo assim grande relevância na pedagogia e literatura.Em 1900 casou-se com José Xavier de Toledo, ministro do Tribunal de Justiça.O seu segundo livro,Livro das Crianças, foi publicado em 1897, em edição custeada pelo governo e distribuída nas escolas públicas. Nos anos seguintes colaborou com A Mensageira: Revista Literária Dedicada à Mulher Brasileira e na revista Educação.Conhecida pela sua contribuição nas obras poéticas dedicadas às crianças, Zalina Rolim morreu em 24 de junho de 1961, na cidade de São Paulo.

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Tipo: Quadros

ANTONIO PARREIRAS PAISAGEM OSM COM DEDICATÓRIA PARA POETISA MARIA ZALINA ROLIM XAVIER DE TOLEDO (ESCRITO PELO ARTISTA NO PASPATOUR: A DISTINTISSIMA POETISA ZALINA ROLIM , 1895 A DEDICATÓRIA É ASSINADA ASSIM COMO A TELA). BRASIL, SEC. XIX. 61 X 51 CM (COM A MOLDURA) SEM ELA 32 X 23 CM.NOTA: Antônio Diogo da Silva Parreiras (Niterói RJ 1860 - idem 1937). Pintor, desenhista e ilustrador. Inicia estudos artísticos como aluno livre na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, em 1883, onde permanece até meados de 1884. Neste período freqüenta as aulas depaisagem, flores e animais, disciplina ministrada por Georg Grimm (1846 - 1887). Por discordar do ensino oferecido, desliga-se da Aiba e segue seu antigo professor, passando a integrar o Grupo Grimmao lado de Castagneto (1851 - 1900),Caron (1862 - 1892),Garcia y Vasquez (ca.1859 - 1912), entre outros, dedicando-se à pintura ao ar livre. Em 1888, viaja para a Itália e durante dois anos freqüenta a Accademia di Belle Arti di Venezia Academia de Belas Artes de Veneza, tornando-se discípulo de Filippo Carcano (1840 - 1910). De volta ao Brasil, em 1890, dá aulas de paisagem na Aiba, mas após dois meses de seu ingresso, desliga-se da instituição por discordar da reforma curricular promovida em novembro daquele ano. No ano seguinte, funda a Escola do Ar Livre, em Niterói, Rio de Janeiro. De 1906 a 1919 viaja freqüentemente a Paris, onde mantém ateliê. Recebe, em 1911, o título de delegado da Sociéte Nationale des Beaux Arts, raramente concedido a estrangeiros. Em 1926, lança seu livro autobiográfico História de um Pintor Contada por Ele Mesmo, com o qual ingressa na Academia Fluminense de Letras. Funda o Salão Fluminense de Belas Artes, em Niterói, em 1929. Em 1941, sua casa-ateliê, na mesma cidade, é transformada no Museu Antônio Parreiras, com o objetivo de preservar e divulgar sua obra. O pintor e desenhista Antônio Parreiras ingressa na Academia Imperial de Belas Artes - Aibaem 1883, primeiro como aluno livre e depois como aluno regular. No período em que freqüenta a escola, dedica-se sobretudo às aulas de pintura de paisagem, flores e animais, com o pintor alemão Georg Grimm (1846 - 1887). O professor estimula os alunos a pintar fora dos ateliês da academia. Em 1884, Grimm se desliga da instituição, e seus alunos mais próximos, entre eles Parreiras, Caron (1862 - 1892),Castagneto (1851 - 1900),Garcia y Vasquez (ca.1859 - 1912)e Francisco Ribeiro (ca.1855 - ca.1900), o acompanham. Grimm dá aulas de pintura ao ar livre ao grupo - que seria conhecido como Grupo Grimm- na região de Boa Viagem, em Niterói, Rio de Janeiro. O coletivo representa uma renovação na pintura de paisagem brasileira. Trata o tema com autonomia, foge dos modelos acadêmicos e procura a especificidade do panorama natural brasileiro, com base na observação direta da natureza. Em 1885, Parreiras realiza suas primeiras exposições, nas quais mostra as paisagens que fez durante as expedições do Grupo Grimm. Com a desarticulação do coletivo, o artista prossegue o aprendizado como autodidata. No ano seguinte, excursiona com o pintor Pinto Bandeira (1863 - 1896)pela serra de Petrópolis, Rio de Janeiro. Lá, realiza paisagens em que o céu é pintado de maneira encrespada, a atmosfera é carregada e a vegetação, selvagem. A partir daí, sua pincelada torna-se mais espessa e seus temas, mais dramáticos. Parreiras pinta cenas em que a natureza aparece com força incontrolável. Essas pinturas obtêm sucesso crescente. Em 1886 o imperador Dom Pedro II (1825 - 1891)adquire o quadro Foz do Rio Icarahy(1885), e no ano seguinte a Aiba compra as telas A Tarde e O Rio de Janeiro Depois da Tempestade. Esse reconhecimento permite que o artista viaje à Europa em 1888. Desembarca no porto de Gênova e depois de estabelecer-se por um curto período em Roma, fixa residência na cidade de Veneza, matriculando-se como aluno livre da Accademia di Belle Arti di Venezia onde estuda por dois anos, tendo aulas com o professor Filippo Carrano (1840 - 1910). Por meio deste contato Parreiras se entusiasma com a possibilidade de pintar a natureza em mutação, figurando processos efêmeros, como as transformações produzidas pela neblina e pela mudança das condições atmosféricas na paisagem. Suas telas tornam-se mais cheias de figuras e com a pasta de tinta ainda mais espessa. O artista se aproxima de técnicas impressionistas da pintura italiana. É na temporada européia que ele começa a interessar-se pela figura humana e toma contato com a poesia clássica. Em seu retorno ao Brasil, em 1890, Parreiras é nomeado professor interino da cadeira de paisagem da Aiba, permanecendo no cargo por apenas dois meses. Nesse mesmo ano, a reforma curricular proposta por Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931)e Rodolfo Amoedo (1857 - 1941)extingue a disciplina de paisagem e altera o nome da instituição para Escola Nacional de Belas Artes - Enba. No ano seguinte, Parreiras passa a lecionar na Escola do Ar Livre, por ele fundada, em Niterói, com orientação contrária à do ensino oficial. Mantém contato direto com a paisagem e se dedica a capturar a especificidade da paisagem brasileira. Por volta de 1894, suas pinturas se tornam mais claras, demonstrando interesse pela luminosidade tipicamente nacional. Na pintura Sertanejas(1896), aproxima-se da natureza virgem e distante da presença do homem. Nesse trabalho o pintor pretende figurar o vigor de uma flora intocada e tipicamente brasileira, descoberta em seus estudos em expedição nas matas de Teresópolis, Rio de Janeiro. Entre o fim do século XIX e o início do século XX, Parreiras torna-se um artista consagrado. Ele amplia o leque de temas e deixa de dedicar-se exclusivamente às paisagens. A partir de 1899, recebe encomendas de execução de painéis em alguns palácios e prédios públicos. Incentivado por Victor Meirelles (1832 - 1903), executa pinturas de cenas históricas para o poder público. Entre elas se destacam Proclamação da República, Morte de Estácio de Sá e Prisão de Tiradentes, trabalhos que aumentam sua notoriedade no Brasil. O sucesso lhe proporciona uma vida mais confortável. A partir de 1906, Parreiras vive entre Paris e Niterói. Mantém ateliê na França, onde trabalha e expõe com regularidade. Em 1909, mostra seu trabalho com nu feminino Fantasia, no Salon de la Societé National des Beaux Arts. A repercussão é muito positiva, e esse gênero de pintura se torna um dos principais filões de sua produção. Parreiras é eleito, pelos leitores da Revista Fon Fon, o maior pintor brasileiro vivo em 1925. O artista falece em 1937, em Niterói (ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL) . POETISA Maria Zalina Rolim Xavier de Toledo: Descendente de importantes famílias do cenário paulista, nasceu no dia 20 de julho de 1869, na cidade de Botucatu, SP. Seu pai, José Rolim de Oliveira Ayres, chegou a ocupar o cargo de ministro do Tribunal de Justiça.Zalina Rolim sempre estudou em sua própria casa, onde tinha aulas de português, francês, italiano e inglês com um professor particular. Durante um ano foi ensinada pelo educador João Kopke. Mais tarde, seu pai orientou-a em seus estudos.Aos treze anos, Zalina, influenciada por autores românticos e parnasianos, passou a escrever versos.No ano de 1893 mudou-se para São Paulo, de onde nunca mais saiu. Nessa época lançou seu primeiro livro de poesia,O Coração. Zalina também trabalhava como colaboradora nos jornais A Província de São Paulo (O Estado de S. Paulo), Correio Paulistano e O Itapetininga. Em 1896, ano em que morreu seu pai, foi nomeada auxiliar de diretora do Jardim de Infância anexo à Escola Normal Caetano de Campos. Ali trabalhou durante quatro anos, convivendo com as crianças e contando-lhes histórias e recitando versos, inclusive fazendo adaptações versificadas de jogos cantados, traduzidos do alemão por Rosina Soares. Também adaptou traduções e produções originais para a Revista do Jardim de Infância, tendo assim grande relevância na pedagogia e literatura.Em 1900 casou-se com José Xavier de Toledo, ministro do Tribunal de Justiça.O seu segundo livro,Livro das Crianças, foi publicado em 1897, em edição custeada pelo governo e distribuída nas escolas públicas. Nos anos seguintes colaborou com A Mensageira: Revista Literária Dedicada à Mulher Brasileira e na revista Educação.Conhecida pela sua contribuição nas obras poéticas dedicadas às crianças, Zalina Rolim morreu em 24 de junho de 1961, na cidade de São Paulo.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada