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REI SANCHO DE NAVARRA HERÓI DA CRISTANDADE NAS CRUZADAS CONTRA OS MOUROS - BELISSIMA ESCULTURA EQUESTRE EM BRONZE ASSENTE SOBRE BASE EM MÁRMORE. EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE ESCULTÓRICA E HARMONIOSO CONJUNTO COM A BASE. REPRESENTA O REI MONTADO EM SEU CAVALO PORTANDO ARMADURA COM A CRUZ TEMPLÁRIA. NA BASE BRASÃO DO MONARCA. EUROPA, SEC. XIX. 53 CM DE ALTURA.NOTA: Em 1212, a onda invasora dos muçulmanos almoades, seita fanática de tipo fundamentalista, ameaçava tomar conta da Península Ibérica. O Papa Inocêncio III convocou, então, uma Cruzada para deter o perigo, que ameaçava toda a Europa. Para liderar as forças católicas foi escolhido o rei Afonso VIII de Castela, avô de São Fernando III. Integravam a santa coligação Sancho VII, rei de Navarra; Pedro II, rei de Aragão; um exército enviado por Afonso II, rei de Portugal; cavaleiros do reino de Leão e das ordens militares de Santiago, Calatrava, Templários e Hospitalários, entre outras, além de um grande número de cavaleiros franceses. Entre os convocados estrangeiros figuravam também três bispos das cidades francesas de Narbonne, Bordeaux e Nantes. Entre os convocados estrangeiros figuravam também três bispos das cidades francesas de Narbonne, Bordeaux e Nantes. Afonso de Castela obteve a declaração papal de cruzada que facilitou a ajuda das Ordens Militares e impediu, sob pena de excomunhão, que os muçulmanos obtivessem ajuda de cristãos interesseiros que porventura tentassem se apropriar de bens dos que haviam partido ao combate. Nessa batalha os dois lados empenharam todo o seu poderio militar e o melhor de suas forças. O rei Afonso foi o grande articulador da aliança vencedora e teve o arguto senso de oportunidade para escolher o momento da batalha, que preparou com quase dez anos de antecedência. Sabia que a mesma selaria o destino da península. O exército mouro, segundo as crônicas da época, chegava a ter 300.000 ou 400.000 homens comandados pelo califa Muhammad Al-Nasir (Miramamolín para os cristãos). Por sua vez, os católicos eram 70.000 e constituíam um dos maiores exércitos já reunido na península sob o signo da Cruz. Nunca lutaram dois exércitos tão grandes na longa guerra da Reconquista. Registrado nas crônicas da época simplesmente como A Batalha, o enfrentamento aconteceu perto de Navas de Tolosa, na Espanha. A derrota esmagadora infligida naquela data pelos aliados castelhanos, navarros, aragoneses e portugueses aos sarracenos contribuiu decisivamente para a queda do domínio muçulmano na Península Ibérica. A batalha foi antecedida por escaramuças e um jogo de estratégias que começaram em 13 de julho de 1212. Ambos os lados buscavam a melhor posição e o melhor terreno para a luta. Por fim, os árabes ficaram mais bem posicionados, sobre uma colina, enquanto os cristãos teriam que avançar morro acima. O embate final aconteceu em 16 de julho. As forças de Castela, que formavam o maior contingente, agiram no centro, apoiadas nos flancos pelos reis cristãos de Navarra (Sancho) e de Aragão (Pedro). O rei Afonso simulou uma força de infantaria central fraca para atrair o inimigo, que caiu na armadilha. Em seguida deslanchou uma carga de cavalaria pesada, que foi decisiva para a vitória cristã. Porém, o combate teve um momento angustiante, quando as tropas almoades conseguiram rodear e isolar o centro do exército castelhano. Muitos então fugiram, mas não o capitão vascaíno Diego López II de Haro e seu filho, que aguentaram heroicamente na posição junto ao capitão castelhano Núez de Lara e às Ordens Militares. Muitos então fugiram, mas não o capitão vascaíno Diego López II de Haro e seu filho, que aguentaram heroicamente na posição junto ao capitão castelhano Núez de Lara e às Ordens Militares. A resistência desse punhado de heróis encheu de brios a reis e cavaleiros cristãos, que se jogaram no auxílio deles com o resto de suas tropas. Os reis avançaram numa carga irrefreável contra os flancos do exército mouro. Por sua vez, com duzentos cavaleiros, o rei Sancho VII de Navarra atacou diretamente o acampamento do califa Al-Nasir. O rei Sancho de Navarra quebrando a elite maometana tirou dos infiéis a vontade de resistir. E perfurou as últimas defesas islâmicas formadas pelos im-esebelen, tropa de elite árabe que se enterrava no chão ou se afixava com correntes ao local para mostrar que não fugiria. O acampamento estava rodeado de correntes defensivas, que os navarros foram os primeiros em quebrar. Crê-se que foi por esse feito que as correntes entraram simbolicamente no brasão do reino de Navarra. A guarda pessoal do califa sucumbiu sem arredar, mas assim que percebeu a batalha perdida, o próprio An-Nasir procurou a salvação na fuga, passando pusilanimidade a seus seguidores. Sabedor por experiências anteriores de que os derrotados se reorganizariam para novos embates, o rei Afonso ordenou que aos muçulmanos, que batiam em retirada desorganizada, fosse dado um trato inclemente. A crônica chega a afirmar que foram mortos na escapada tantos muçulmanos quantos o foram durante a batalha.

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Tipo: Esculturas

REI SANCHO DE NAVARRA HERÓI DA CRISTANDADE NAS CRUZADAS CONTRA OS MOUROS - BELISSIMA ESCULTURA EQUESTRE EM BRONZE ASSENTE SOBRE BASE EM MÁRMORE. EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE ESCULTÓRICA E HARMONIOSO CONJUNTO COM A BASE. REPRESENTA O REI MONTADO EM SEU CAVALO PORTANDO ARMADURA COM A CRUZ TEMPLÁRIA. NA BASE BRASÃO DO MONARCA. EUROPA, SEC. XIX. 53 CM DE ALTURA.NOTA: Em 1212, a onda invasora dos muçulmanos almoades, seita fanática de tipo fundamentalista, ameaçava tomar conta da Península Ibérica. O Papa Inocêncio III convocou, então, uma Cruzada para deter o perigo, que ameaçava toda a Europa. Para liderar as forças católicas foi escolhido o rei Afonso VIII de Castela, avô de São Fernando III. Integravam a santa coligação Sancho VII, rei de Navarra; Pedro II, rei de Aragão; um exército enviado por Afonso II, rei de Portugal; cavaleiros do reino de Leão e das ordens militares de Santiago, Calatrava, Templários e Hospitalários, entre outras, além de um grande número de cavaleiros franceses. Entre os convocados estrangeiros figuravam também três bispos das cidades francesas de Narbonne, Bordeaux e Nantes. Entre os convocados estrangeiros figuravam também três bispos das cidades francesas de Narbonne, Bordeaux e Nantes. Afonso de Castela obteve a declaração papal de cruzada que facilitou a ajuda das Ordens Militares e impediu, sob pena de excomunhão, que os muçulmanos obtivessem ajuda de cristãos interesseiros que porventura tentassem se apropriar de bens dos que haviam partido ao combate. Nessa batalha os dois lados empenharam todo o seu poderio militar e o melhor de suas forças. O rei Afonso foi o grande articulador da aliança vencedora e teve o arguto senso de oportunidade para escolher o momento da batalha, que preparou com quase dez anos de antecedência. Sabia que a mesma selaria o destino da península. O exército mouro, segundo as crônicas da época, chegava a ter 300.000 ou 400.000 homens comandados pelo califa Muhammad Al-Nasir (Miramamolín para os cristãos). Por sua vez, os católicos eram 70.000 e constituíam um dos maiores exércitos já reunido na península sob o signo da Cruz. Nunca lutaram dois exércitos tão grandes na longa guerra da Reconquista. Registrado nas crônicas da época simplesmente como A Batalha, o enfrentamento aconteceu perto de Navas de Tolosa, na Espanha. A derrota esmagadora infligida naquela data pelos aliados castelhanos, navarros, aragoneses e portugueses aos sarracenos contribuiu decisivamente para a queda do domínio muçulmano na Península Ibérica. A batalha foi antecedida por escaramuças e um jogo de estratégias que começaram em 13 de julho de 1212. Ambos os lados buscavam a melhor posição e o melhor terreno para a luta. Por fim, os árabes ficaram mais bem posicionados, sobre uma colina, enquanto os cristãos teriam que avançar morro acima. O embate final aconteceu em 16 de julho. As forças de Castela, que formavam o maior contingente, agiram no centro, apoiadas nos flancos pelos reis cristãos de Navarra (Sancho) e de Aragão (Pedro). O rei Afonso simulou uma força de infantaria central fraca para atrair o inimigo, que caiu na armadilha. Em seguida deslanchou uma carga de cavalaria pesada, que foi decisiva para a vitória cristã. Porém, o combate teve um momento angustiante, quando as tropas almoades conseguiram rodear e isolar o centro do exército castelhano. Muitos então fugiram, mas não o capitão vascaíno Diego López II de Haro e seu filho, que aguentaram heroicamente na posição junto ao capitão castelhano Núez de Lara e às Ordens Militares. Muitos então fugiram, mas não o capitão vascaíno Diego López II de Haro e seu filho, que aguentaram heroicamente na posição junto ao capitão castelhano Núez de Lara e às Ordens Militares. A resistência desse punhado de heróis encheu de brios a reis e cavaleiros cristãos, que se jogaram no auxílio deles com o resto de suas tropas. Os reis avançaram numa carga irrefreável contra os flancos do exército mouro. Por sua vez, com duzentos cavaleiros, o rei Sancho VII de Navarra atacou diretamente o acampamento do califa Al-Nasir. O rei Sancho de Navarra quebrando a elite maometana tirou dos infiéis a vontade de resistir. E perfurou as últimas defesas islâmicas formadas pelos im-esebelen, tropa de elite árabe que se enterrava no chão ou se afixava com correntes ao local para mostrar que não fugiria. O acampamento estava rodeado de correntes defensivas, que os navarros foram os primeiros em quebrar. Crê-se que foi por esse feito que as correntes entraram simbolicamente no brasão do reino de Navarra. A guarda pessoal do califa sucumbiu sem arredar, mas assim que percebeu a batalha perdida, o próprio An-Nasir procurou a salvação na fuga, passando pusilanimidade a seus seguidores. Sabedor por experiências anteriores de que os derrotados se reorganizariam para novos embates, o rei Afonso ordenou que aos muçulmanos, que batiam em retirada desorganizada, fosse dado um trato inclemente. A crônica chega a afirmar que foram mortos na escapada tantos muçulmanos quantos o foram durante a batalha.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada