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Arte sacra

SÃO BENEDITO JOSÉ LABRE - EX OSSIBUS - RELIQUIA ÓSSEA DE SAO BENEDITO JOSÉ LABRE ENCERRADA EM TECA E LACRADA COM SELO VERMELHO COM BRASÃO DE BISPO SOB COROA DE CONDE. TAMBÉM ATADO POR CORDÕES. SEC. XIX. 3,2 CM DE ALTURA. NOTA: NOTA: As inúmeras igrejas de Roma exercem uma irresistível atração sobre quem passa diante de suas portas. Ainda quando está tomado pelos afazeres do dia-a-dia, o transeunte acaba por interromper brevemente seu percurso e entrar em uma ou outra delas, para um instante de oração, reflexão ou contemplação. A esse movimento de devoção se acresce às vezes a curiosidade, mesmo para quem já vive há bastante tempo na Cidade Eterna. Com efeito, caminhando pelas ruas ou becos do intrincado centro romano, ele pode deparar-se com uma igreja que nunca tinha visto, ou jamais havia visitado, e cuja aparência exterior é até difícil de distinguir de um edifício profano. Basta afastar-se do Foro Romano e percorrer uma pequena rua para chegar a uma grande fachada com a inscrição Santa Maria dei Monti. Logo que se adentra ao templo salta a vista do observador um belíssimo afresco presidindo o altar-mor. Trata-se da Madonna dei Monti, à qual são atribuídos inúmeros milagres. Muitos grandes santos tinham especial devoção a essa imagem, e diante dela rezaram por sua fundação, como São Paulo da Cruz, São José de Calazans e Santo Afonso Maria de Ligório. Um altar lateral, porém, o último da esquerda, chama especialmente a atenção. Ali, pode-se ler num pequeno cartaz: Aqui repousa São Bento José Labre, peregrino francês que viveu durante muitos anos diante desta igreja pedindo esmolas, como vagabundo de Cristo'. E Como seria isso? Bento José Labre nasceu em Amettes,região de Artois (França), no dia 23 de março de 1748. Desde sua infância deu sinais de terna devoção e esquecimento de si mesmo. Atraído pela graça já nos estudos preparatórios para a Primeira Comunhão, passou a levar uma vida de piedade e austeridade muito superior à sua idade. Aos dezesseis anos decidiu ser trapista, mas a família empenhou-se em dissuadi-lo. Diante dessa atitude, uma crise dolorosa lhe tirou a paz de alma, que reencontrou começando a seguir a regra da Trapa dentro de sua própria casa. Após um certo tempo, por conselho de seu tio materno, que era sacerdote, os pais lhe deram permissão para entrar na Ordem dos Cartuxos, considerada menos austera. Para Bento iniciou-se então uma fase de grandes humilhações. A Cartuxa de Val-Sainte recusou-se a acolhê- lo. Admitido na de Neuville, uma violenta crise de angústia e de vômitos o impediu de ali continuar. À procura de outro mosteiro, viajou a pé até a Normandia e bateu às portas da Grande Trapa de Mortagne, onde o abade lhe negou a admissão, por ele ter apenas vinte anos. Por fim, conseguiu ser admitido novamente na Cartuxa de Neuville, mas foi tomado pelas mesmas crises anteriores. Com muito discernimento, ao despedir-se dele, o prior deulhe uma orientação: A Providência não o chama ao nosso regime de vida. Siga a inspiração divina!Bento fez então uma viagem de quatro semanas, a pé e pedindo esmolas, até a Trapa de Sept-Fonts, onde foi admitido como noviço. Após alguns meses, porém, viu-se presa de uma grande crise de escrúpulos, com acessos de vômitos, o que levou o abade a lhe dizer: Não nasceste para nosso mosteiro, Deus te quer em outro lugar. Seja feita a vontade do Senhor! respondeu Bento, cheio de tristeza. Fazer a vontade de Deus, sim, Bento não queria outra coisa. Mas, como fazê-la? Por um lado, sentia-se chamado à vida recolhida e austera do claustro, mas, por outro, parecia que o próprio Deus lhe interditava essa vida. Sem saber ainda qual a vontade do Senhor a seu respeito, começou a peregrinar de um santuário a outro da França. Após algum tempo foi para a Espanha, depois para a Alemanha, sempre de santuário em santuário. Vivia como mendigo, tendo apenas uma cruz ao peito, um rosário no pescoço, e o Breviário e alguns livros religiosos num saco. Em 1770 decidiu tomar o caminho de Roma, pois tinha ouvido dizer que na Itália havia vários mosteiros de vida muito regular e austera. Esperava ser admitido em algum deles. Depois de uma longa viagem, chegou por fim à Cidade Eterna. Escolheu como lugar para viver o Coliseu. Muitos transeuntes, ao verem aquela estranha figura, lhe perguntavam o que fazia ali, ao que ele respondia: Faço a vontade de Deus! O pobre do Coliseu, como passaram a chamá-lo, ia rezar em várias igrejas. Com freqüência, em vista do seu aspecto repulsivo, negavam-lhe a Comunhão. E quando o celebrante, movido pela compaixão, concedialhe o Sacramento, via cair na patena duas lágrimas de seus olhos. Era um grande devoto da Eucaristia e participava de todas as devoções das Quarenta Horas que se organizavam na cidade. Desde a aurora lá estava ele diante do Santíssimo Sacramento, com as mãos cruzadas sobre o peito e os lábios em movimento. Nessas ocasiões, muitos viam irradiar dele uma luz dourada. Um pároco, o Pe. Gaetano Rogger, que observou ter ele passado seis horas diante do Santíssimo Sacramento, quis deixar seu testemunho para o processo de canonização: Se esse homem tivesse sido sacerdote, sozinho faria todos os turnos de adoração! Que vergonha para nós, sacerdotes, que sofremos tanto ao passar uma hora diante do Santíssimo! E para rezar precisamos de cômodas almofadas. Eis um pobre que nos ensina a rezar! Com freqüência pedia ao sacristão o privilégio de passar a noite na igreja. Muitas vezes isso lhe foi negado, porém, na manhã seguinte era encontrado dentro do templo, sem ninguém saber explicar como lhe tinha sido possível entrar. Sua igreja preferida era Santa Maria dei Monti. Costumava chegar cedo, quando ela ainda estava fechada. Ajoelhava-se então nos degraus, com o chapéu nas mãos, e ficava olhando para o Céu. Certa vez, um passante lhe perguntou por que vivia desse modo, e se não seria melhor se tivesse entrado numa Ordem mendicante. Bento respondeu suspirando: Se fosse do desejo de Deus, Ele teria disposto as coisas de um outro modo. Mendigava as refeições em algum dos numerosos conventos da cidade pontifícia. Muitas vezes, dava para outros mais pobres do que ele as esmolas que recebia. De Roma, fez muitas peregrinações a Loreto, a São Nicolau de Bari, a Camaldoli, até mesmo a Einsiedeln,na Suíça, sempre a pé. Tantas vezes passava pelos mesmos caminhos, que alguns conventos nos quais se abrigava pediam-lhe para levar o correio de um lugar para outro. Nunca procurava vaga nas hospedarias, para não ouvir blasfêmias nem freqüentar um ambiente não-religioso. Numa ocasião, um sacerdote de Loreto ofereceu-se para conseguir-lhe um lugar na Camáldula de Monte Conaro. Após meditar longamente, Bento respondeu: Deus não quer para mim a via que o senhor me propõe. Esta resposta demonstra claramente como, seguindo a inspiração divina, ele tinha acabado por descobrir qual era o seu caminho de santificação.Outro sacerdote fez-lhe idêntica proposta, e sugeriu que pelo menos ele procurasse algum trabalho, pois muitos julgavam ser ele um mendigo por mera vagabundagem. Bento respondeu: Senhor padre, é desejo de Deus que eu viva mendigando. Levante a cortina do confessionário e olhe. O padre assim fez e viu que uma luz sobrenatural saía do rosto do mendigo e iluminava toda a capela. Desse modo, Bento viveu dedicado à oração e vida interior, completamente despreocupado dos bens materiais; não porque não ospoderia ter, se quisesse, mas porque tinha renunciado a possuí-los. Esse desprendimento o fez progredir de tal modo nas vias da santidade, que Deus quis chamá-lo cedo para junto de Si. Na quarta-feira da Semana Santa de 1783, sentiu-se mal ao sair da Igreja de Madonna dei Monti. Levado a uma casa próxima, ali entregou sua alma a Deus. Seus funerais fizeram recordar os de São Felipe Néri: uma incontável multidão encheu as ruas da Cidade Eterna, e considerava- se feliz quem conseguia tocar em seu féretro. O próprio Deus parecia empenhado em patentear aos olhos de todos quanto Lhe tinha sido agradável a santa vida desse seu servo: no curto período de 70 dias após sua morte, realizaram-se 36 curas milagrosas em seu túmulo. Desta forma, em menos de quatro meses teve início o processo canônico que levou o vagabundo de Cristo a ser beatificado por Pio IX em 1859 e canonizado em 1881 por Leão XIII, que o proclamou ilustre pelo desprezo de si mesmo e pelo valor de uma extrema pobreza voluntária.

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SÃO BENEDITO JOSÉ LABRE - EX OSSIBUS - RELIQUIA ÓSSEA DE SAO BENEDITO JOSÉ LABRE ENCERRADA EM TECA E LACRADA COM SELO VERMELHO COM BRASÃO DE BISPO SOB COROA DE CONDE. TAMBÉM ATADO POR CORDÕES. SEC. XIX. 3,2 CM DE ALTURA. NOTA: NOTA: As inúmeras igrejas de Roma exercem uma irresistível atração sobre quem passa diante de suas portas. Ainda quando está tomado pelos afazeres do dia-a-dia, o transeunte acaba por interromper brevemente seu percurso e entrar em uma ou outra delas, para um instante de oração, reflexão ou contemplação. A esse movimento de devoção se acresce às vezes a curiosidade, mesmo para quem já vive há bastante tempo na Cidade Eterna. Com efeito, caminhando pelas ruas ou becos do intrincado centro romano, ele pode deparar-se com uma igreja que nunca tinha visto, ou jamais havia visitado, e cuja aparência exterior é até difícil de distinguir de um edifício profano. Basta afastar-se do Foro Romano e percorrer uma pequena rua para chegar a uma grande fachada com a inscrição Santa Maria dei Monti. Logo que se adentra ao templo salta a vista do observador um belíssimo afresco presidindo o altar-mor. Trata-se da Madonna dei Monti, à qual são atribuídos inúmeros milagres. Muitos grandes santos tinham especial devoção a essa imagem, e diante dela rezaram por sua fundação, como São Paulo da Cruz, São José de Calazans e Santo Afonso Maria de Ligório. Um altar lateral, porém, o último da esquerda, chama especialmente a atenção. Ali, pode-se ler num pequeno cartaz: Aqui repousa São Bento José Labre, peregrino francês que viveu durante muitos anos diante desta igreja pedindo esmolas, como vagabundo de Cristo'. E Como seria isso? Bento José Labre nasceu em Amettes,região de Artois (França), no dia 23 de março de 1748. Desde sua infância deu sinais de terna devoção e esquecimento de si mesmo. Atraído pela graça já nos estudos preparatórios para a Primeira Comunhão, passou a levar uma vida de piedade e austeridade muito superior à sua idade. Aos dezesseis anos decidiu ser trapista, mas a família empenhou-se em dissuadi-lo. Diante dessa atitude, uma crise dolorosa lhe tirou a paz de alma, que reencontrou começando a seguir a regra da Trapa dentro de sua própria casa. Após um certo tempo, por conselho de seu tio materno, que era sacerdote, os pais lhe deram permissão para entrar na Ordem dos Cartuxos, considerada menos austera. Para Bento iniciou-se então uma fase de grandes humilhações. A Cartuxa de Val-Sainte recusou-se a acolhê- lo. Admitido na de Neuville, uma violenta crise de angústia e de vômitos o impediu de ali continuar. À procura de outro mosteiro, viajou a pé até a Normandia e bateu às portas da Grande Trapa de Mortagne, onde o abade lhe negou a admissão, por ele ter apenas vinte anos. Por fim, conseguiu ser admitido novamente na Cartuxa de Neuville, mas foi tomado pelas mesmas crises anteriores. Com muito discernimento, ao despedir-se dele, o prior deulhe uma orientação: A Providência não o chama ao nosso regime de vida. Siga a inspiração divina!Bento fez então uma viagem de quatro semanas, a pé e pedindo esmolas, até a Trapa de Sept-Fonts, onde foi admitido como noviço. Após alguns meses, porém, viu-se presa de uma grande crise de escrúpulos, com acessos de vômitos, o que levou o abade a lhe dizer: Não nasceste para nosso mosteiro, Deus te quer em outro lugar. Seja feita a vontade do Senhor! respondeu Bento, cheio de tristeza. Fazer a vontade de Deus, sim, Bento não queria outra coisa. Mas, como fazê-la? Por um lado, sentia-se chamado à vida recolhida e austera do claustro, mas, por outro, parecia que o próprio Deus lhe interditava essa vida. Sem saber ainda qual a vontade do Senhor a seu respeito, começou a peregrinar de um santuário a outro da França. Após algum tempo foi para a Espanha, depois para a Alemanha, sempre de santuário em santuário. Vivia como mendigo, tendo apenas uma cruz ao peito, um rosário no pescoço, e o Breviário e alguns livros religiosos num saco. Em 1770 decidiu tomar o caminho de Roma, pois tinha ouvido dizer que na Itália havia vários mosteiros de vida muito regular e austera. Esperava ser admitido em algum deles. Depois de uma longa viagem, chegou por fim à Cidade Eterna. Escolheu como lugar para viver o Coliseu. Muitos transeuntes, ao verem aquela estranha figura, lhe perguntavam o que fazia ali, ao que ele respondia: Faço a vontade de Deus! O pobre do Coliseu, como passaram a chamá-lo, ia rezar em várias igrejas. Com freqüência, em vista do seu aspecto repulsivo, negavam-lhe a Comunhão. E quando o celebrante, movido pela compaixão, concedialhe o Sacramento, via cair na patena duas lágrimas de seus olhos. Era um grande devoto da Eucaristia e participava de todas as devoções das Quarenta Horas que se organizavam na cidade. Desde a aurora lá estava ele diante do Santíssimo Sacramento, com as mãos cruzadas sobre o peito e os lábios em movimento. Nessas ocasiões, muitos viam irradiar dele uma luz dourada. Um pároco, o Pe. Gaetano Rogger, que observou ter ele passado seis horas diante do Santíssimo Sacramento, quis deixar seu testemunho para o processo de canonização: Se esse homem tivesse sido sacerdote, sozinho faria todos os turnos de adoração! Que vergonha para nós, sacerdotes, que sofremos tanto ao passar uma hora diante do Santíssimo! E para rezar precisamos de cômodas almofadas. Eis um pobre que nos ensina a rezar! Com freqüência pedia ao sacristão o privilégio de passar a noite na igreja. Muitas vezes isso lhe foi negado, porém, na manhã seguinte era encontrado dentro do templo, sem ninguém saber explicar como lhe tinha sido possível entrar. Sua igreja preferida era Santa Maria dei Monti. Costumava chegar cedo, quando ela ainda estava fechada. Ajoelhava-se então nos degraus, com o chapéu nas mãos, e ficava olhando para o Céu. Certa vez, um passante lhe perguntou por que vivia desse modo, e se não seria melhor se tivesse entrado numa Ordem mendicante. Bento respondeu suspirando: Se fosse do desejo de Deus, Ele teria disposto as coisas de um outro modo. Mendigava as refeições em algum dos numerosos conventos da cidade pontifícia. Muitas vezes, dava para outros mais pobres do que ele as esmolas que recebia. De Roma, fez muitas peregrinações a Loreto, a São Nicolau de Bari, a Camaldoli, até mesmo a Einsiedeln,na Suíça, sempre a pé. Tantas vezes passava pelos mesmos caminhos, que alguns conventos nos quais se abrigava pediam-lhe para levar o correio de um lugar para outro. Nunca procurava vaga nas hospedarias, para não ouvir blasfêmias nem freqüentar um ambiente não-religioso. Numa ocasião, um sacerdote de Loreto ofereceu-se para conseguir-lhe um lugar na Camáldula de Monte Conaro. Após meditar longamente, Bento respondeu: Deus não quer para mim a via que o senhor me propõe. Esta resposta demonstra claramente como, seguindo a inspiração divina, ele tinha acabado por descobrir qual era o seu caminho de santificação.Outro sacerdote fez-lhe idêntica proposta, e sugeriu que pelo menos ele procurasse algum trabalho, pois muitos julgavam ser ele um mendigo por mera vagabundagem. Bento respondeu: Senhor padre, é desejo de Deus que eu viva mendigando. Levante a cortina do confessionário e olhe. O padre assim fez e viu que uma luz sobrenatural saía do rosto do mendigo e iluminava toda a capela. Desse modo, Bento viveu dedicado à oração e vida interior, completamente despreocupado dos bens materiais; não porque não ospoderia ter, se quisesse, mas porque tinha renunciado a possuí-los. Esse desprendimento o fez progredir de tal modo nas vias da santidade, que Deus quis chamá-lo cedo para junto de Si. Na quarta-feira da Semana Santa de 1783, sentiu-se mal ao sair da Igreja de Madonna dei Monti. Levado a uma casa próxima, ali entregou sua alma a Deus. Seus funerais fizeram recordar os de São Felipe Néri: uma incontável multidão encheu as ruas da Cidade Eterna, e considerava- se feliz quem conseguia tocar em seu féretro. O próprio Deus parecia empenhado em patentear aos olhos de todos quanto Lhe tinha sido agradável a santa vida desse seu servo: no curto período de 70 dias após sua morte, realizaram-se 36 curas milagrosas em seu túmulo. Desta forma, em menos de quatro meses teve início o processo canônico que levou o vagabundo de Cristo a ser beatificado por Pio IX em 1859 e canonizado em 1881 por Leão XIII, que o proclamou ilustre pelo desprezo de si mesmo e pelo valor de uma extrema pobreza voluntária.

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Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO foram periciadas pelos organizadores que,solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

    15. - O arrematante assume neste ato, expressamente, que responderá, civil e criminalmente, pelo uso de qualquer equipamento, programa ou procedimento que vise interferir no funcionamento do site.

    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado do xxxxxxxxx Comarca da Capital, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

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    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.