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Arte sacra

EXCEPCIONAL CRUZ RELICÁRIO DE ONDE PENDE CRISTO VIVO EM MARFIM. ESTILO E ÉPOCA DOM JOSE I. A CRUZ POSSUI NICHOS EM ÓCULO NAS EXTREMIDADES QUE CONTÉM RELÍQUIAS DO LOCAL DA CRUCIFICAÇÃO. NAS LATERAIS, NO CORPO DA CRUZ E NA PARTE POSTERIOR RELICÁRIOS COM RELÍQUIAS DA VIA CRUCIS. O CRISTO DE VIRTUOSA ESCULTURA TEM RICA´POLICROMIA E BELISSIMOS DETALHES MORFOLÓGICOS. TERRA SANTA E PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XVIII. 47,5 CM DE ALTURANOTA: Instrumentos úteis na construção da sacralidade dinástica, as santas relíquias de Cristo e dos primeiros mártires foram objeto de disputas entre reis e cidades desde sua descoberta na Palestina. O cristianismo dos primeiros séculos já promovia seu culto que, no contexto medieval, atingirá o auge. A redistribuição das relíquias da paixão, levada a extremos, incentivou a devoção do cristão, adquirindo grande importância simbólica, tanto em sua dimensão miraculosa e protetora, quanto no sentido de promoção e manifestação do poder monárquico. Frederico III, o Sábio (1463-1525), Eleitor da Saxónia, haveria de reunir na igreja de Todos os Santos, no seu castelo de Wittemberg, uma colecção de relíquias que, no inventário de 1509 já registava 5.005 peças, mas que haveria de crescer, em 1518 para 17.443 peças e em 1520 para 19.013 peças. Esta busca por relíquias no caso de Frederico II foi amplificada pela rivalidade de Frederico com outro grande coleccionador de relíquias, Alberto de Brandenburg, que, depois de ser nomeado arcebispo de Mainz, se dedicou a dilatar a coleção reunida pelo seu antecessor (irmão de Frederico). A colecção que Alberto reuniu em Halle atingiu as 8.133 relíquias, entre as quais estavam 42 esqueletos de santos e mártires, e obrigou à construção de uma nova igreja para as albergar. Quer Frederico quer Alberto ordenaram que fosse preparado um luxuoso catálogo, profusamente ilustrado, para fazer alarde do esplendor das suas colecções o Wittenberger Heiltumsbuch (1509), relativo à colecção de Frederico contou com gravuras de Lucas Cranach o Velho, o Hallisches Heiltumsbuch, relativo à colecção de Alberto, conheceu duas edições, em 1520, com 237 gravuras de Wolf Traut e um retrato do arcebispo por Albrecht Dürer, e outra em 1525-6, com 348 gravuras. Além da devoção e da rivalidade, havia outra razão de monta para Frederico acumular relíquias: o Papa delegara na colecção de Wittemberg o privilégio de conceder indulgências, ou seja, o peregrino que a visitasse poderia obter a remissão dos seus pecados e assim diminuir a duração da sua penitência no Purgatório. Foi calculado que o poder remissor combinado das 17.443 relíquias constantes da coleção de Frederico em 1518 seria capaz de subtrair 1.902.202 anos à permanência das almas no Purgatório. Não fica é muito claro como poderia um peregrino prestar a devoção apropriada a cada uma das 17.443 relíquias, de forma a obter o correspondente perdão na pena. A devoção às relíquias estava ligada às peregrinações; todos queriam levar dos lugares sagrados uma recordação. A Cruz de Cristo encontrada por Santa Helena foi transformada em pequenos pedaços incrustados de ouro e trazidos no pescoço, como disse São João Crisóstomo. São Gregório de Nissa usava um anel com uma relíquia da Cruz. E o imperador Constantino mandou colocar na sua coroa um dos cravos da crucificação. Nisso tudo estava o forte sentimento religioso de que o povo da terra tem necessidade da proteção do céu. A Igreja soube valorizar esta piedade popular. Santo Agostinho dizia: os corpos dos santos são instrumentos dos quais se serve o Espírito Santo para realizar suas obras. Por isso os seus restos mortais são honrados desde o início da Igreja. Temos como exemplo, as Atas do Martírio de São Policarpo (155) de Esmirna, como já vimos, dizem que após a morte do mártir, entregue ao fogo, os fiéis foram recolher as suas cinzas. No martírio de Santo Cipriano, de Cartago, em 258, decapitado, vimos que os fiéis estenderam panos para colher o sangue a ser derramado do mártir. As expedições de peregrinação de portugueses pelas regiões do Médio e do Próximo Oriente eram feitas, normalmente, a partir os locais de domínio português no subcontinente indiano ou no Golfo Pérsico, com o objetivo de alcançar a Europa por terra: o desejo de visita à Terra Santa, a fuga aos perigos do mar, as missões oficiais ou apenas a vontade e o anseio do conhecimento de novos locais eram os motivos mais frequentemente apontados para estas viagens terrestres. Os trajetos podiam ser também efetuados a partir da Europa, com o objetivo de alcançar um ponto concreto do continente asiático não raras vezes este ponto é Jerusalém, ou a Terra Santa em geral. Desde os século XVI homens em sua maioria, mas também mulheres vindos de Portugal empreenderam peregrinações a cidade Santa de Jerusalem. Os relatos de suas expedições são muito importantes a medida que descrevem com riqueza de detalhes os aspectos da peregrinação. Vale destacar os depoimentos dos Freis Francisco Guerreiro e Pantaleão de Aveiro que em meados dos anos 1500 visitaram a Terra Santa. Sobre o cenáculo onde se realizou a última ceia de Cristo relataram que a eles e aos seus companheiros de viagem, não lhes foi permitido entrar no Santo Cenáculo, porque os Turcos, com lastima nossa, o fizeram Mesquita. Aqui foy o Lugar, em que Christo Senhor nosso ceou com seus Discipulos, e instituhiu o Santissimo Sacramento, donde lhes lavou os pés, donde baixou o Espirito Santo no dia do Pentescostes; e donde habitava a Virgem Senhora nossa. Neste Cenáculo assistião os Religiosos de São Francisco, e haverá trinta annos, que o Turco o tirou aos Religiosos. A causa dizem, que foy, que huns judeos disseram ao Turco, q alli era a sepultura de David, e que não era justo que os Christãos pizassem a sepultura de tão grande Proféta, e Rey (). Este Santo Cenáculo foy a Casa Real, e tudo o que em circuito está despovoado, era o mais principal da Corte de David, e dos mais Reys. Agora somente está a Casa, e a Igreja do Santo Cenáculo; o mais está despovoado Sobre o julgamento perante Herodes, Frei Albergaria refere que a Igreja do Santo Sepulcro Tem hum altar onde hos padres de Monte Syon dizem missa, e nesta cappella officiaõ suas horas. Aa maõ ezquerda deste altar stava a sobredita Vera Cruz huma, fresta da parede com suas grades de ferro que hoje em dya se mostra aly vazia. E aa maõ dereyta outra fresta com huma pequena da verdadeira columna onde açoutarão ho Senhor em casa de Pylatos, e pode se dizer que stando atado a ella sentyo esta pedra mays hos açoutes do Senhor que muytos corações de chrystaõs, pois que hoje em dya se vem nella hos vergões das varas taõ naturaes como se fosse em carne 345 (Jo 19, 1). O pedaço de coluna que Frei Albergaria viu na Igreja do Santo Sepulcro, e ao qual se refere, está, ainda hoje, no local onde o frade o localiza. Em relação ao lugar do Calvário e à crucificação de Jesus, as informações dos viajantes são extremamente coerentes entre si. Todos eles referem e/ou tocam os três buracos em que estiveram as cruzes de Jesus e dos dois malfeitores que com ele foram crucificados, bem como a fissura que, afirmam, se abriu entre as cruzes quando Jesus expirou. São também coesas e precisas as descrições que todos eles apresentam da Capela da Crucificação. Estando Francisco Guerreiro no complexo religioso do Santo Sepulcro, diz que subimos por dezanove degraos, e fomos ao Santo Monte Calvario, e nos pareceo, que entrávamos no Paraiso. Estando no alto, vimos huma Capella, que são duas estancias a modo de tribuna, que corresponde a primeira nave da Igreja. A primeira he o Lugar Sacratissimo, em que o Filho de Deos foy levantado na Cruz; nelle está o buraco donde a Santa Cruz esteve fixada. Tem hum bocal de prata, e o adorámos, e beijámos, como Santuario tão admirável. Metemos dentro os nossos braços nús, e assim digo, qye terá de fundo como trez palmos. Nos lados estão sinalados os Lugares das cruzes dos Ladroens, que me parece, que tocavão huma, e outra cruz. Há entre a de Christo Senhor nosso, e a do mao Ladrão, huma abertura na penha de sete palmos de comprido, e mais de hum de largo () Esta se abrio quando Christo Senhor nosso espirou. () Esta Capella, que se chama da Crucifixão, toda está cuberta de mármore, e jaspe finíssimo com muitos lavores, e o tecto he todo de Moysaico, de que estão pendentes mais de cincoenta alampadas de todas as nações de Christãos. O relato dos devotos freis a Cidade Santa são de um tempo e quinhentos anos depois as milhões de peregrinações dos cristãos ocidentais são ainda carregadas pela emoção e a fé ao confrontarem-se fisicamente com os locais sagrados. As relíquias da terra santa tem a finalidade de conservar a memória viva desse momento tão significativo na vida do crente.

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Tipo: Arte sacra

EXCEPCIONAL CRUZ RELICÁRIO DE ONDE PENDE CRISTO VIVO EM MARFIM. ESTILO E ÉPOCA DOM JOSE I. A CRUZ POSSUI NICHOS EM ÓCULO NAS EXTREMIDADES QUE CONTÉM RELÍQUIAS DO LOCAL DA CRUCIFICAÇÃO. NAS LATERAIS, NO CORPO DA CRUZ E NA PARTE POSTERIOR RELICÁRIOS COM RELÍQUIAS DA VIA CRUCIS. O CRISTO DE VIRTUOSA ESCULTURA TEM RICA´POLICROMIA E BELISSIMOS DETALHES MORFOLÓGICOS. TERRA SANTA E PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XVIII. 47,5 CM DE ALTURANOTA: Instrumentos úteis na construção da sacralidade dinástica, as santas relíquias de Cristo e dos primeiros mártires foram objeto de disputas entre reis e cidades desde sua descoberta na Palestina. O cristianismo dos primeiros séculos já promovia seu culto que, no contexto medieval, atingirá o auge. A redistribuição das relíquias da paixão, levada a extremos, incentivou a devoção do cristão, adquirindo grande importância simbólica, tanto em sua dimensão miraculosa e protetora, quanto no sentido de promoção e manifestação do poder monárquico. Frederico III, o Sábio (1463-1525), Eleitor da Saxónia, haveria de reunir na igreja de Todos os Santos, no seu castelo de Wittemberg, uma colecção de relíquias que, no inventário de 1509 já registava 5.005 peças, mas que haveria de crescer, em 1518 para 17.443 peças e em 1520 para 19.013 peças. Esta busca por relíquias no caso de Frederico II foi amplificada pela rivalidade de Frederico com outro grande coleccionador de relíquias, Alberto de Brandenburg, que, depois de ser nomeado arcebispo de Mainz, se dedicou a dilatar a coleção reunida pelo seu antecessor (irmão de Frederico). A colecção que Alberto reuniu em Halle atingiu as 8.133 relíquias, entre as quais estavam 42 esqueletos de santos e mártires, e obrigou à construção de uma nova igreja para as albergar. Quer Frederico quer Alberto ordenaram que fosse preparado um luxuoso catálogo, profusamente ilustrado, para fazer alarde do esplendor das suas colecções o Wittenberger Heiltumsbuch (1509), relativo à colecção de Frederico contou com gravuras de Lucas Cranach o Velho, o Hallisches Heiltumsbuch, relativo à colecção de Alberto, conheceu duas edições, em 1520, com 237 gravuras de Wolf Traut e um retrato do arcebispo por Albrecht Dürer, e outra em 1525-6, com 348 gravuras. Além da devoção e da rivalidade, havia outra razão de monta para Frederico acumular relíquias: o Papa delegara na colecção de Wittemberg o privilégio de conceder indulgências, ou seja, o peregrino que a visitasse poderia obter a remissão dos seus pecados e assim diminuir a duração da sua penitência no Purgatório. Foi calculado que o poder remissor combinado das 17.443 relíquias constantes da coleção de Frederico em 1518 seria capaz de subtrair 1.902.202 anos à permanência das almas no Purgatório. Não fica é muito claro como poderia um peregrino prestar a devoção apropriada a cada uma das 17.443 relíquias, de forma a obter o correspondente perdão na pena. A devoção às relíquias estava ligada às peregrinações; todos queriam levar dos lugares sagrados uma recordação. A Cruz de Cristo encontrada por Santa Helena foi transformada em pequenos pedaços incrustados de ouro e trazidos no pescoço, como disse São João Crisóstomo. São Gregório de Nissa usava um anel com uma relíquia da Cruz. E o imperador Constantino mandou colocar na sua coroa um dos cravos da crucificação. Nisso tudo estava o forte sentimento religioso de que o povo da terra tem necessidade da proteção do céu. A Igreja soube valorizar esta piedade popular. Santo Agostinho dizia: os corpos dos santos são instrumentos dos quais se serve o Espírito Santo para realizar suas obras. Por isso os seus restos mortais são honrados desde o início da Igreja. Temos como exemplo, as Atas do Martírio de São Policarpo (155) de Esmirna, como já vimos, dizem que após a morte do mártir, entregue ao fogo, os fiéis foram recolher as suas cinzas. No martírio de Santo Cipriano, de Cartago, em 258, decapitado, vimos que os fiéis estenderam panos para colher o sangue a ser derramado do mártir. As expedições de peregrinação de portugueses pelas regiões do Médio e do Próximo Oriente eram feitas, normalmente, a partir os locais de domínio português no subcontinente indiano ou no Golfo Pérsico, com o objetivo de alcançar a Europa por terra: o desejo de visita à Terra Santa, a fuga aos perigos do mar, as missões oficiais ou apenas a vontade e o anseio do conhecimento de novos locais eram os motivos mais frequentemente apontados para estas viagens terrestres. Os trajetos podiam ser também efetuados a partir da Europa, com o objetivo de alcançar um ponto concreto do continente asiático não raras vezes este ponto é Jerusalém, ou a Terra Santa em geral. Desde os século XVI homens em sua maioria, mas também mulheres vindos de Portugal empreenderam peregrinações a cidade Santa de Jerusalem. Os relatos de suas expedições são muito importantes a medida que descrevem com riqueza de detalhes os aspectos da peregrinação. Vale destacar os depoimentos dos Freis Francisco Guerreiro e Pantaleão de Aveiro que em meados dos anos 1500 visitaram a Terra Santa. Sobre o cenáculo onde se realizou a última ceia de Cristo relataram que a eles e aos seus companheiros de viagem, não lhes foi permitido entrar no Santo Cenáculo, porque os Turcos, com lastima nossa, o fizeram Mesquita. Aqui foy o Lugar, em que Christo Senhor nosso ceou com seus Discipulos, e instituhiu o Santissimo Sacramento, donde lhes lavou os pés, donde baixou o Espirito Santo no dia do Pentescostes; e donde habitava a Virgem Senhora nossa. Neste Cenáculo assistião os Religiosos de São Francisco, e haverá trinta annos, que o Turco o tirou aos Religiosos. A causa dizem, que foy, que huns judeos disseram ao Turco, q alli era a sepultura de David, e que não era justo que os Christãos pizassem a sepultura de tão grande Proféta, e Rey (). Este Santo Cenáculo foy a Casa Real, e tudo o que em circuito está despovoado, era o mais principal da Corte de David, e dos mais Reys. Agora somente está a Casa, e a Igreja do Santo Cenáculo; o mais está despovoado Sobre o julgamento perante Herodes, Frei Albergaria refere que a Igreja do Santo Sepulcro Tem hum altar onde hos padres de Monte Syon dizem missa, e nesta cappella officiaõ suas horas. Aa maõ ezquerda deste altar stava a sobredita Vera Cruz huma, fresta da parede com suas grades de ferro que hoje em dya se mostra aly vazia. E aa maõ dereyta outra fresta com huma pequena da verdadeira columna onde açoutarão ho Senhor em casa de Pylatos, e pode se dizer que stando atado a ella sentyo esta pedra mays hos açoutes do Senhor que muytos corações de chrystaõs, pois que hoje em dya se vem nella hos vergões das varas taõ naturaes como se fosse em carne 345 (Jo 19, 1). O pedaço de coluna que Frei Albergaria viu na Igreja do Santo Sepulcro, e ao qual se refere, está, ainda hoje, no local onde o frade o localiza. Em relação ao lugar do Calvário e à crucificação de Jesus, as informações dos viajantes são extremamente coerentes entre si. Todos eles referem e/ou tocam os três buracos em que estiveram as cruzes de Jesus e dos dois malfeitores que com ele foram crucificados, bem como a fissura que, afirmam, se abriu entre as cruzes quando Jesus expirou. São também coesas e precisas as descrições que todos eles apresentam da Capela da Crucificação. Estando Francisco Guerreiro no complexo religioso do Santo Sepulcro, diz que subimos por dezanove degraos, e fomos ao Santo Monte Calvario, e nos pareceo, que entrávamos no Paraiso. Estando no alto, vimos huma Capella, que são duas estancias a modo de tribuna, que corresponde a primeira nave da Igreja. A primeira he o Lugar Sacratissimo, em que o Filho de Deos foy levantado na Cruz; nelle está o buraco donde a Santa Cruz esteve fixada. Tem hum bocal de prata, e o adorámos, e beijámos, como Santuario tão admirável. Metemos dentro os nossos braços nús, e assim digo, qye terá de fundo como trez palmos. Nos lados estão sinalados os Lugares das cruzes dos Ladroens, que me parece, que tocavão huma, e outra cruz. Há entre a de Christo Senhor nosso, e a do mao Ladrão, huma abertura na penha de sete palmos de comprido, e mais de hum de largo () Esta se abrio quando Christo Senhor nosso espirou. () Esta Capella, que se chama da Crucifixão, toda está cuberta de mármore, e jaspe finíssimo com muitos lavores, e o tecto he todo de Moysaico, de que estão pendentes mais de cincoenta alampadas de todas as nações de Christãos. O relato dos devotos freis a Cidade Santa são de um tempo e quinhentos anos depois as milhões de peregrinações dos cristãos ocidentais são ainda carregadas pela emoção e a fé ao confrontarem-se fisicamente com os locais sagrados. As relíquias da terra santa tem a finalidade de conservar a memória viva desse momento tão significativo na vida do crente.

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Informações

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Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO foram periciadas pelos organizadores que,solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

    15. - O arrematante assume neste ato, expressamente, que responderá, civil e criminalmente, pelo uso de qualquer equipamento, programa ou procedimento que vise interferir no funcionamento do site.

    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado do xxxxxxxxx Comarca da Capital, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.