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Porcelana

DOM JOÃO VI - SERVIÇO DOS PAVÕES EX COLEÇÃO ALCIDES VIDIGAL. EXCEPCIONAL PRATO EM PORCELANA COM ESMALTES DO REINADO QIANLONG (1711-1799). FEITIO OITAVADO (PRIMEIRA LEVA DE ENCOMENDA). PERTENCEU AO SERVIÇO DO REI DOM JOÃO VI. CHINA, MEADOS DO SEC. XVIII. 23 CM DE DIÂMETRO.NOTA: DIZ O ANUÁRIO DO MUSEU IMPERIAL EDITADO EM 1942 A RESPEITO DAS LOUÇAS BRAGANTINAS: Quase no fim os preciosos aparelhos da China, com raras peças que ainda teimavam em ostentar a sua estranha suntuosidade, d. Maria I, ainda lúcida, nas calmas de sua corte respeitosa, fez para a França as grandes encomendas da fábrica nobilíssima do Duc dAngoulême, que deram a d. João infinito prazer. Entre essas as que contavam delicados pratos com o entrecho pitoresco das fábulas de La Fontaine. Ao lado desses não ficavam em posição inferior outros serviços usados no Brasil pela real casa lusitana. Foram muitos. Das mais soberbas e preconizadas marcas. Sèvres, Saxe, Bourg-la-Reine, Chantilly, Sarreguemines, Capo di Monte, o vieux Limoges. Todos esses aparelhos, os mais caros e apreciados da época (não se serviam com mais fausto os grão-senhores das cortes européias) eram apenas complemento às referidas peças de porcelana francesa de fabrico do Duc dAngoulême, que apresentam na borda a coroa do Reino Unido e ao centro uma paisagem, ou simplesmente o escudo real (serviço do Reino Unido) . Esses que passaram mais tarde das mãos reais à tradição da família brasileira, especialmente daquelas castas mais achegadas ao paço, das saudosas matronas patrícias que foram amigas íntimas da princesa Isabel e d. Teresa Cristina, e no leilão do Paço Imperial atropelavam o paciente Virgílio com um chorado peditório de um sapato velho, que a medo escondiam no seio, um lenço usado, um grampo de chapéu, uma negalha de cabelo ainda agarrado à tartaruga dos pentes, qualquer coisinha, um pequeno nada que tivesse pertencido à mãe dos brasileiros, Dona Thereza Cristina . Não só as pessoas fidalgas, que possuíam brasões de armas registrados em cartórios de nobreza e desenhados pelo lápis acatado de Luiz Aleixo Boulanger. Muita gente humilde. Muito fiel servidor do paço ou descendente da abundante famulagem de Petrópolis, de Santa Cruz e da Boa Vista. Conheço o filho de um antigo cocheiro da quinta que ainda guarda uns pratos imperiais, com emblemas e frisos de ouro, e não os larga por dinheiro nenhum, nem à mão de Deus Padre. Infelizmente torna-se penoso identificar todo o conjunto restante das louças da monarquia. O catálogo do leilão da Boa Vista é, de parte o seu alto valor documentário, impreciso e deficiente na explanação dos seus dois mil e tantos lotes. Há muita dúvida na sua descrição, na qualidade, marca, cor, desenho e procedência dos seus múltiplos componentes. Existia no Paço da Cidade, como nas outras moradias reais, muita louça sem brasão, iniciais ou siglas de fabrico, principalmente na fazenda de Santa Cruz, cujos armários resplendiam com mais de vinte serviços da ilustríssima Companhia das Índias. Com o inevitável rumo dispersivo causado pelo leilão, muita coisa desapareceu, mergulhou no tumulto dos acontecimentos, sem que pudesse ser analisada nos seus menores detalhes, classificada ao menos na sua vaga aparência. Não obstante, foram os lotes dessa inesquecível justa de arte que revelaram a existência de muita porcelana fina que corre a via sacra dos antiquários e leiloeiros, em meio século de República. Sem que ninguém percebesse, pela falta absoluta de provas de identidade, foram por isso adquiridas a preços irrisórios e mesmo depreciadas por amadores displicentes que imaginavam que nas mesas imperiais só poderiam figurar louçarias que se distinguissem por coroas ou monogramas de príncipes. Talloni, pouco antes de falecer, cedeu ao dr. João do Rego Barros, o aprimorado amador de arte antiga que o Rio de ontem conheceu e estimou. Talloni era um jovem oficial, quando se deu o leilão de Santa Cruz. Morava aí ou servia próximo, nos seus lidares de militar brioso. Ainda o conheci, capitão do Exército, no Colégio Militar, à flor dos meus verdes anos. Era um tipo de homem exemplar na sua rígida conduta. Sua palavra, seu conceito sempre portava por fé. De verdadeiro servidor da pátria as suas atitudes, o fiel cumprimento do dever. Assim, tudo que ele pudesse ter declarado ao confiar a Rego Barros as peças imperiais que adquirira vale um documento histórico, por um tributo de serena honestidade. Dentre os espécimes por ele adjudicados, revelam-se aqueles, até então desconhecidos, que hoje refulgem nos mostruários dos museus e exibem finas decorações de flores, animais, paisagens e pássaros. São já bastante conhecidos dos amadores e não deixam a menor dúvida quanto à sua procedência, das suas primorosas pinturas tiravam os serviçais do paço as pitorescas alcunhas. Ao pôr a mesa para os ágapes, eles diziam, pela voz do mordomo: Hoje é a louça dos pastores. Ou, em dia de gala: O rei hoje, data do seu aniversário, vai gostar de comer nos pratos dos pavões. E assim, como um florido calendário, iam essas jóias de valor se entremostrando ao sol de cada dia. Na coleção Andrade Pinto, no museu do Instituto Histórico, existe um raro exemplar da louça dita das casas, de idêntica filiação, que, por opostos caminhos, o infatigável amador pudera classificar como pertencente a serviço de propriedade do príncipe d. João. 1. E muito alegre ficou, quando Carlos Frederico, esse outro arguto e inteligentíssimo maníaco, lhe mostrou alguns exemplares que completavam a série, juntamente com o mais rico, o das fábulas, cuja beleza e raridade, com efeito, não têm rival. As marcas das porcelanas desse período, geralmente conhecidas por Vieux Paris, às vezes sem determinação precisa de local e de época, o que atormenta o colecionador, desapareciam com facilidade. Raríssimas as peças em que ainda hoje se deparam intactas as indicações de ano e de fatura. Eram essas quase sempre gravadas sobre o esmalte a tinta avermelhada-escura; e do serviço de d. João VI, o que tem a coroa na borda do prato, só se conhece, com a marca, o exemplar que se acha no Instituto Histórico. Outros sinais, muita vez convenções, quando não simples iniciais ou algarismos, muito comuns aos obreiros de Sèvres, eram colocados antes do esmaltamento final e gravados na própria porcelana, o que lhes assegura uma impressão indelével. Esse cuidado serve para uma completa identificação dos objetos, no que se refere à mão que os fez e ao tempo que os consagrou.

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Tipo: Porcelana

DOM JOÃO VI - SERVIÇO DOS PAVÕES EX COLEÇÃO ALCIDES VIDIGAL. EXCEPCIONAL PRATO EM PORCELANA COM ESMALTES DO REINADO QIANLONG (1711-1799). FEITIO OITAVADO (PRIMEIRA LEVA DE ENCOMENDA). PERTENCEU AO SERVIÇO DO REI DOM JOÃO VI. CHINA, MEADOS DO SEC. XVIII. 23 CM DE DIÂMETRO.NOTA: DIZ O ANUÁRIO DO MUSEU IMPERIAL EDITADO EM 1942 A RESPEITO DAS LOUÇAS BRAGANTINAS: Quase no fim os preciosos aparelhos da China, com raras peças que ainda teimavam em ostentar a sua estranha suntuosidade, d. Maria I, ainda lúcida, nas calmas de sua corte respeitosa, fez para a França as grandes encomendas da fábrica nobilíssima do Duc dAngoulême, que deram a d. João infinito prazer. Entre essas as que contavam delicados pratos com o entrecho pitoresco das fábulas de La Fontaine. Ao lado desses não ficavam em posição inferior outros serviços usados no Brasil pela real casa lusitana. Foram muitos. Das mais soberbas e preconizadas marcas. Sèvres, Saxe, Bourg-la-Reine, Chantilly, Sarreguemines, Capo di Monte, o vieux Limoges. Todos esses aparelhos, os mais caros e apreciados da época (não se serviam com mais fausto os grão-senhores das cortes européias) eram apenas complemento às referidas peças de porcelana francesa de fabrico do Duc dAngoulême, que apresentam na borda a coroa do Reino Unido e ao centro uma paisagem, ou simplesmente o escudo real (serviço do Reino Unido) . Esses que passaram mais tarde das mãos reais à tradição da família brasileira, especialmente daquelas castas mais achegadas ao paço, das saudosas matronas patrícias que foram amigas íntimas da princesa Isabel e d. Teresa Cristina, e no leilão do Paço Imperial atropelavam o paciente Virgílio com um chorado peditório de um sapato velho, que a medo escondiam no seio, um lenço usado, um grampo de chapéu, uma negalha de cabelo ainda agarrado à tartaruga dos pentes, qualquer coisinha, um pequeno nada que tivesse pertencido à mãe dos brasileiros, Dona Thereza Cristina . Não só as pessoas fidalgas, que possuíam brasões de armas registrados em cartórios de nobreza e desenhados pelo lápis acatado de Luiz Aleixo Boulanger. Muita gente humilde. Muito fiel servidor do paço ou descendente da abundante famulagem de Petrópolis, de Santa Cruz e da Boa Vista. Conheço o filho de um antigo cocheiro da quinta que ainda guarda uns pratos imperiais, com emblemas e frisos de ouro, e não os larga por dinheiro nenhum, nem à mão de Deus Padre. Infelizmente torna-se penoso identificar todo o conjunto restante das louças da monarquia. O catálogo do leilão da Boa Vista é, de parte o seu alto valor documentário, impreciso e deficiente na explanação dos seus dois mil e tantos lotes. Há muita dúvida na sua descrição, na qualidade, marca, cor, desenho e procedência dos seus múltiplos componentes. Existia no Paço da Cidade, como nas outras moradias reais, muita louça sem brasão, iniciais ou siglas de fabrico, principalmente na fazenda de Santa Cruz, cujos armários resplendiam com mais de vinte serviços da ilustríssima Companhia das Índias. Com o inevitável rumo dispersivo causado pelo leilão, muita coisa desapareceu, mergulhou no tumulto dos acontecimentos, sem que pudesse ser analisada nos seus menores detalhes, classificada ao menos na sua vaga aparência. Não obstante, foram os lotes dessa inesquecível justa de arte que revelaram a existência de muita porcelana fina que corre a via sacra dos antiquários e leiloeiros, em meio século de República. Sem que ninguém percebesse, pela falta absoluta de provas de identidade, foram por isso adquiridas a preços irrisórios e mesmo depreciadas por amadores displicentes que imaginavam que nas mesas imperiais só poderiam figurar louçarias que se distinguissem por coroas ou monogramas de príncipes. Talloni, pouco antes de falecer, cedeu ao dr. João do Rego Barros, o aprimorado amador de arte antiga que o Rio de ontem conheceu e estimou. Talloni era um jovem oficial, quando se deu o leilão de Santa Cruz. Morava aí ou servia próximo, nos seus lidares de militar brioso. Ainda o conheci, capitão do Exército, no Colégio Militar, à flor dos meus verdes anos. Era um tipo de homem exemplar na sua rígida conduta. Sua palavra, seu conceito sempre portava por fé. De verdadeiro servidor da pátria as suas atitudes, o fiel cumprimento do dever. Assim, tudo que ele pudesse ter declarado ao confiar a Rego Barros as peças imperiais que adquirira vale um documento histórico, por um tributo de serena honestidade. Dentre os espécimes por ele adjudicados, revelam-se aqueles, até então desconhecidos, que hoje refulgem nos mostruários dos museus e exibem finas decorações de flores, animais, paisagens e pássaros. São já bastante conhecidos dos amadores e não deixam a menor dúvida quanto à sua procedência, das suas primorosas pinturas tiravam os serviçais do paço as pitorescas alcunhas. Ao pôr a mesa para os ágapes, eles diziam, pela voz do mordomo: Hoje é a louça dos pastores. Ou, em dia de gala: O rei hoje, data do seu aniversário, vai gostar de comer nos pratos dos pavões. E assim, como um florido calendário, iam essas jóias de valor se entremostrando ao sol de cada dia. Na coleção Andrade Pinto, no museu do Instituto Histórico, existe um raro exemplar da louça dita das casas, de idêntica filiação, que, por opostos caminhos, o infatigável amador pudera classificar como pertencente a serviço de propriedade do príncipe d. João. 1. E muito alegre ficou, quando Carlos Frederico, esse outro arguto e inteligentíssimo maníaco, lhe mostrou alguns exemplares que completavam a série, juntamente com o mais rico, o das fábulas, cuja beleza e raridade, com efeito, não têm rival. As marcas das porcelanas desse período, geralmente conhecidas por Vieux Paris, às vezes sem determinação precisa de local e de época, o que atormenta o colecionador, desapareciam com facilidade. Raríssimas as peças em que ainda hoje se deparam intactas as indicações de ano e de fatura. Eram essas quase sempre gravadas sobre o esmalte a tinta avermelhada-escura; e do serviço de d. João VI, o que tem a coroa na borda do prato, só se conhece, com a marca, o exemplar que se acha no Instituto Histórico. Outros sinais, muita vez convenções, quando não simples iniciais ou algarismos, muito comuns aos obreiros de Sèvres, eram colocados antes do esmaltamento final e gravados na própria porcelana, o que lhes assegura uma impressão indelével. Esse cuidado serve para uma completa identificação dos objetos, no que se refere à mão que os fez e ao tempo que os consagrou.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, foram periciadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

    15. - O arrematante assume neste ato, expressamente, que responderá, civil e criminalmente, pelo uso de qualquer equipamento, programa ou procedimento que vise interferir no funcionamento do site.

    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado de São Paulo Comarca de Campinas, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante. A Dargent Leilões atuará nesse caso como facilitador do transporte e o arrematante o agente ativo para definir a retirada e encaminhamento ao endereço de destino