Lote 92A
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Arte sacra

JOAQUIM JOSÉ DA NATIVIDADE - GRANDE PAR DE TALHAS DE ALTAR EM MADEIRA. ATRIBUIDA A OFICINA DE JOAQUIM JOSÉ DA NATIVIDADE ATIVO NO SUL DE MINAS GERAIS A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. ATUALMENTE EXISTE UM CONSENSO DE QUE JOAQUIM JOSÉ DA NATIVIDADE CERCAVA-SE DE ARTIFICES DAS ÁREAS DE CANTARIA, ESCULTURA, PINTURA, ENTALHE E COM ELES TINHA UMA EQUIPE ITINERANTE COM CARACTERISTICAS ESTISLICAS PRÓPRIAS TRABALHANTO EM DEZENAS DE IGREJAS NOS CAMPOS DAS VERTENTES E RIO DAS MORTES NO SUL DE MINAS GERAIS. BRASIL, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX.68 CM DE ALTURA;50 L X 37 CM DE PROFUNDIDADE (ESTÃO FIXADAS NA LAREIRS MAS NÃO TEM FUNÇÃO ESTRUTURAL OU FIXAÇÃO QUE VENHA A INVIABILIZAR SUA RETIRADA.NOTA: Joaquim José da Natividade (Sabará, c. 1769 - Baependi, 1841) : Joaquim José da Natividade aparece na historiografia da arte mineira pelas mãos de Judith Martins em 197477. Seguindo-se à obra de Martins, vieram os trabalhos de Myriam Oliveira78, Olinto R. Santos Filho79 e Carlos M. Araújo80, que abriram o caminho para novas pesquisas, com destaque para as de Maria C. N. Azevedo81 e Kellen C. Silva82 . Judith Martins aponta Natividade entre 1785 e 1790 atuando em pequenos trabalhos no santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas. O pintor, nascido em Sabará, havia percorrido um caminho em direção ao sul e só poderia ser um aprendiz, com cerca de 15 anos de idade, quando recebeu pagamento por pintar hua caixinha e depois, em 1790, em torno dos 20 anos, por encarnar a Imagem de S. Franc.. De acordo com Santos Filho, a caixinha deveria corresponder a um oratório de esmoler. A partir desses dados e sobretudo do testamento do mestre pintor João Nepomuceno Correia e Castro, realizador de grande obra pictórica na igreja do mesmo santuário, entende-se que Natividade foi seu aprendiz85 e, portanto, a influência desse mestre sobre sua formação e obra deve ter sido considerável. Mais recentemente, Kellen Silva e Hudosn Martins indicam a possibilidade de Natividade, mais que aprendiz, ter sido um colaborador de Nepomuceno86. Não nos deteremos na análise das questões de influência estilística entre as obras dos dois pintores, nem da atuação de Natividade propriamente como pintor, uma vez que o ponto central deste trabalho é o estudo das obras retabulares e que outros pesquisadores já se debruçaram sobre o assunto. Trataremos, contudo, de sua pintura sempre com vistas a iluminar a possibilidade de sua atuação como projetista de retábulos. Após a estadia no canteiro de Congonhas entre 1785 e 1790, Natividade está na Comarca do Serro Frio como tenente da Companhia do Primeiro Regimento de cavalaria de Milícias87. Como observa Azevedo, sua inserção nos quadros militares pode levantar a suposição do aprendizado das técnicas da pintura em perspectiva e o seu exercício em período posterior nas igrejas onde realizou pinturas de forro De toda forma, como artista já treinado, o pintor certamente teve a oportunidade de se confrontar com uma nova realidade e ampliar seu repertório de referências artísticas. Dentre as obras presentes nessa Comarca, é preciso mencionar, no âmbito da retabilística, o elegante altar-mor de elaborada fatura89 da igreja de Bom Jesus de Matosinhos do Serro . Este, datado das últimas décadas do século XVIII, não possui. Alguns anos depois, entre 1804 e 1805, Natividade encontra-se residindo em São João delRei90, onde ainda é mencionado entre 1815 e 181991. Em 1829 tem residência novamente atestada nessa cidade, numa casa que mais tarde, entre 1830 e 1836, aparece alugada. Por fim, em 1841, seu atestado de óbito é expedido na Vila de Santa Maria de Baependi, na região sul-mineira, onde falece em torno dos 72 anos de idade. Essa variedade geográfica atestada pelos registros oficiais indica, por si, os deslocamentos do pintor enquanto a presença de suas obras em vários templos da região contribui para a ideia de uma itinerância de sua oficina

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Tipo: Arte sacra

JOAQUIM JOSÉ DA NATIVIDADE - GRANDE PAR DE TALHAS DE ALTAR EM MADEIRA. ATRIBUIDA A OFICINA DE JOAQUIM JOSÉ DA NATIVIDADE ATIVO NO SUL DE MINAS GERAIS A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. ATUALMENTE EXISTE UM CONSENSO DE QUE JOAQUIM JOSÉ DA NATIVIDADE CERCAVA-SE DE ARTIFICES DAS ÁREAS DE CANTARIA, ESCULTURA, PINTURA, ENTALHE E COM ELES TINHA UMA EQUIPE ITINERANTE COM CARACTERISTICAS ESTISLICAS PRÓPRIAS TRABALHANTO EM DEZENAS DE IGREJAS NOS CAMPOS DAS VERTENTES E RIO DAS MORTES NO SUL DE MINAS GERAIS. BRASIL, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX.68 CM DE ALTURA;50 L X 37 CM DE PROFUNDIDADE (ESTÃO FIXADAS NA LAREIRS MAS NÃO TEM FUNÇÃO ESTRUTURAL OU FIXAÇÃO QUE VENHA A INVIABILIZAR SUA RETIRADA.NOTA: Joaquim José da Natividade (Sabará, c. 1769 - Baependi, 1841) : Joaquim José da Natividade aparece na historiografia da arte mineira pelas mãos de Judith Martins em 197477. Seguindo-se à obra de Martins, vieram os trabalhos de Myriam Oliveira78, Olinto R. Santos Filho79 e Carlos M. Araújo80, que abriram o caminho para novas pesquisas, com destaque para as de Maria C. N. Azevedo81 e Kellen C. Silva82 . Judith Martins aponta Natividade entre 1785 e 1790 atuando em pequenos trabalhos no santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas. O pintor, nascido em Sabará, havia percorrido um caminho em direção ao sul e só poderia ser um aprendiz, com cerca de 15 anos de idade, quando recebeu pagamento por pintar hua caixinha e depois, em 1790, em torno dos 20 anos, por encarnar a Imagem de S. Franc.. De acordo com Santos Filho, a caixinha deveria corresponder a um oratório de esmoler. A partir desses dados e sobretudo do testamento do mestre pintor João Nepomuceno Correia e Castro, realizador de grande obra pictórica na igreja do mesmo santuário, entende-se que Natividade foi seu aprendiz85 e, portanto, a influência desse mestre sobre sua formação e obra deve ter sido considerável. Mais recentemente, Kellen Silva e Hudosn Martins indicam a possibilidade de Natividade, mais que aprendiz, ter sido um colaborador de Nepomuceno86. Não nos deteremos na análise das questões de influência estilística entre as obras dos dois pintores, nem da atuação de Natividade propriamente como pintor, uma vez que o ponto central deste trabalho é o estudo das obras retabulares e que outros pesquisadores já se debruçaram sobre o assunto. Trataremos, contudo, de sua pintura sempre com vistas a iluminar a possibilidade de sua atuação como projetista de retábulos. Após a estadia no canteiro de Congonhas entre 1785 e 1790, Natividade está na Comarca do Serro Frio como tenente da Companhia do Primeiro Regimento de cavalaria de Milícias87. Como observa Azevedo, sua inserção nos quadros militares pode levantar a suposição do aprendizado das técnicas da pintura em perspectiva e o seu exercício em período posterior nas igrejas onde realizou pinturas de forro De toda forma, como artista já treinado, o pintor certamente teve a oportunidade de se confrontar com uma nova realidade e ampliar seu repertório de referências artísticas. Dentre as obras presentes nessa Comarca, é preciso mencionar, no âmbito da retabilística, o elegante altar-mor de elaborada fatura89 da igreja de Bom Jesus de Matosinhos do Serro . Este, datado das últimas décadas do século XVIII, não possui. Alguns anos depois, entre 1804 e 1805, Natividade encontra-se residindo em São João delRei90, onde ainda é mencionado entre 1815 e 181991. Em 1829 tem residência novamente atestada nessa cidade, numa casa que mais tarde, entre 1830 e 1836, aparece alugada. Por fim, em 1841, seu atestado de óbito é expedido na Vila de Santa Maria de Baependi, na região sul-mineira, onde falece em torno dos 72 anos de idade. Essa variedade geográfica atestada pelos registros oficiais indica, por si, os deslocamentos do pintor enquanto a presença de suas obras em vários templos da região contribui para a ideia de uma itinerância de sua oficina

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, foram periciadas pelos organizadores que,solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

    15. - O arrematante assume neste ato, expressamente, que responderá, civil e criminalmente, pelo uso de qualquer equipamento, programa ou procedimento que vise interferir no funcionamento do site.

    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado de São Paulo Comarca de Campinas, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.