Lote 96
Carregando...

Tipo:
Arte sacra

CÍRCULO DE JOÃO GONÇALO FERNANDES - ESCOLA DO LITORAL VICENTINO. IMPORTANTE ESCULTURA SEISCENTISTA EM BARRO COZIDO REPRESENTANDO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. TRAZ CARACTERISTICAS E ESTILEMAS DAS OBRAS DO ESCULTOR PORTUGUES, PRECURSOR DA IMAGEM DE BARRO PAULISTA, JOÃO GONÇALO FERNANDES. VIDE A TIPOLOGIA DAS FEIÇÕES E DETALHES DO MANTO PRESENTES NA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO VENERADA NA MATRIZ DE SÃO VICENTE. A LINDA VIRGEM É REPRESENTADA COM MÃOS POSTAS EM ORAÇÃO, ASSENTE SOBRE ROLOS DE NUVENS DE ONDE SE PERCEBEM TRÊS QUERUBINS ADORADORES. POSSUI RESTAUROS ANTIGOS . BRASIL, SEC. XVII. 39 CM DE ALTURANOTA: Um dos precursores no registro da imaginária paulista foi o pintor, professor, historiador e ensaísta Benedito Calixto de Jesus (1853-1927). Detentor de amplo conhecimento sobre o litoral, atuou como retratista iconográfico e cartógrafo. Realizou ensaios de mapas da costa e resgatou da tradição oral caiçara as histórias dos primeiros ícones venerados nas cidades do litoral vicentino. Mediante investigações históricas sabemos que as mais antigas imagens em terracota elaboradas no país são atribuídas ao mestre português João Gonçalo Fernandes, escultor atuante na região em meados do século XVI. A partir de São Vicente vamos encontrar as mais antigas imagens e retábulos remanescentes do país, conjunto que remonta 1560, resultado da presença de oficinas jesuíticas e do legado deixado pelo mestre português João Gonçalo Fernandes. De 1560 a 1661 as terras da antiga Capitania de São Vicente preconizaram o surgimento de uma importante vertente da arte brasileira: a escultura imaginária idealizada por mãos mestiças, decorrentes de suas condições geográficas e humanas singulares. Movimento iniciado nas pioneiras relações sociais estabelecidas por João Ramalho, tronco familiar mais antigo do planalto; seus descendentes, dos conflitos entre sertanistas, jesuítas, indígenas e moldados na arte de João Gonçalo Fernandes. As terras paulistas abrigaram as imagens e relicários do Mestre de Angra dos Reis representando o encontro de tradições luso-americanas. Em Santana de Parnaíba convergiram duas grandes vertentes artísticas. A primeira é procedente de grupos indígenas treinados nas oficinas jesuíticas da região paraguaia e migrados em decorrência do abandono das reduções, autores dos primeiros retábulos nacionais. A outra corrente complementa o conjunto dos altares e advém das precursoras imagens do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade transferidas de Salvador para o ermo sertão paulista acompanhando os caminhos percorridos por Frei Agostinho de Jesus, artista que eleva a escultura colonial brasileira a um período áureo. A união destes fatores são testemunhas de um país nascente. Estes artistas, sob condições adversas e improvisações uniram técnicas nativas e ibéricas, representando o universo miscigenado da São Paulo no tempo das bandeiras. Em aproximadamente cem anos: de 1560, período de elaboração das primeiras imagens vicentinas até 1661, data da morte dos grandes figulus statuarius beneditinos, nossos rumos artísticos são multiplicados por mestres, discípulos, escolas e tradições. Essencialmente, a atuação do primeiro grande artista brasileiro em Santana de Parnaíba abre os caminhos em direção ao nascimento da identidade nacional. A arte sacra conventual representava uma forma de catequese e persuasão a nativos e colonos, percorrendo uma longa trajetória a partir da erudita Bahia de Todos os Santos, cuja primeira capital do país, Salvador, ergueu edifícios públicos, monumentos, igrejas e obras artísticas de vulto transplantadas da velha Lisboa para a América do Sul, tornando-se arquétipos transformados posteriormente no Sudeste brasileiro. O contato do lusoamericano com as sociedades hispânicas no interior de São Paulo produzem uma mescla de culturas que se distanciaram dos padrões europeus. No planalto paulista temos o nascimento de uma singular arquitetura urbano-rural, técnicas, ferramentas, língua, mobiliário, religiosidade e artes. Esta confluência de correntes estéticas oriundas da Europa, Ásia e América representam as bases de numerosas manifestações culturais transplantadas para o interior do país, acompanhando o colonizador até os sertões de Minas Gerais (1681), Mato Grosso (1719) e Goiás (1724). Segundo antigas tradições do litoral paulista e manuscritos conservados no museu franciscano da Cidade do Rio de Janeiro, em aproximadamente 1560, o mestre ceramista português João Gonçalo Fernandes foi preso acusado de homicídio. Vindo da Bahia e encarcerado em São Vicente aguardava sentença para ser enforcado. Após apelação feita ao governo bahiano, enquanto esperava resolução na cadeia pediu ao carcereiro que lhe enviasse barro para fazer 55 algumas imagens: Nossa Senhora da Conceição , Nossa Senhora do Amparo e um vulto de Santo Antonio. Finalizadas as esculturas, chegou ordem de Salvador, que se o homem não houvesse falecido, não fosse enforcado, ficando livre. Considerado um milagre da Virgem, João Gonçalo trouxe a imagem do Amparo para a vila de Itanhaém-SP10 entregando-a para Francisco Nunes, homem velho e que a entronizou em um outeiro no alto do morro chamado Vaporá, ou Guapurá, onde constavam oitenta e três degraus subidos de joelhos por muitos devotos. Segundo o que reza a tradição, os moradores de São Vicente impediram o envio da Virgem Conceição para Itanhaém, assentando-a na matriz vicentina e entregando aos moradores do Litoral Sul a escultura de Nossa Senhora do Amparo. Paradoxalmente, a imagem amparando o Menino Jesus nos braços acabou sendo venerada de maneira equívoca como Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, seguindo a antiga vocação religiosa da vila. Na época em que a ermida foi entregue aos franciscanos (1654), um dos custódios achou extremamente paradoxo o título de Conceição. Mandou colocar a imagem no chão e ordenou serrar o menino. Quando ia começar o trabalho, deu-lhe tal tremor no coração que acabou desistindo. O fato espalhou-se entre os moradores do litoral santista aumentando a devoção do povo com a Milagrosa Virgem itanhaense. Consenso entre os pesquisadores, estas três celebradas obras quinhentistas em barro cozido, de valor histórico e artístico nacional, estão entre os trabalhos que inauguram a produção de imaginária sacra no Brasil. Somam-se a estes testemunhos paulistas dos primeiros tempos a pia batismal quinhentista da Igreja do Abarebebê em Peruíbe, conhecida como Aldeia Velha, o cruzeiro da Ilha de Santo Amaro, atual Guarujá (1542) e uma verga de pedra da segunda matriz de São Vicente (1559), constituindo um dos mais antigos acervos de arte luso-brasileira remanescentes no país. screvendo a gramática da Língua Geral, registra dizeres e tradições tupis desaparecidos no processo de colonização. Em Itanhaém, mais ao sul, o venerável missionário meditava nas pedras da praia dos Sonhos e costuma rezar na ermida do morro Vaporá aos pés da histórica imagem elaborada por João Gonçalo Fernandes, Nossa Senhora do Amparo, ficando conhecida como A Virgem de Anchieta22. Passou toda a quaresma de 1563 em Itanhaém entre as orações diante deste ícone e abraçando-se aos caciques das tribos da região. Esta vila era um de seus locais prediletos, segundo cartas do autor. Se por um lado os jesuítas foram precursores na conversão do gentio na costa, o que resistiu de mais significativo na arte sacra dos primeiros tempos ficou em posse dos beneditinos e franciscanos nos mosteiros e conventos ao redor da Bahia de Todos os Santos até Olinda-PE e, em uma faixa geográfica que se estende do litoral norte do Rio de Janeiro ao sul de São Paulo na transição do século XVI - XVII. As imagens, altares e ritos foram fundamentais no processo de aprendizado religioso, compondo didaticamente o grande teatro sacro da comunhão. No decorrer deste caminho a participação dos artistas monásticos foi fundamental. As oficinas franciscanas marcarão as paisagens litorâneas dos Estados da Bahia a Paraíba e, sobretudo, na região de Cabo Frio e Angra dos Reis-RJ até os confins do litoral e planalto paulista, padronizando elementos de arquitetura e talha, onde se destacaram os claustros voltados a espaços internos privilegiando o convívio social. Os tradicionais adros e cruzeiros fronteiriços às igrejas seguiam orientações do Concílio de Lisboa de 1566, destacando as paisagens locais, vida social e festejos da comunidade, a exemplo do que ocorreu com as fundações dos cinco conventos paulistas no decorrer do século XVII (São Sebastião, Santos, Itanhaém, São Paulo e Taubaté). Foram os capuchos responsáveis pela introdução do culto à Virgem Conceição e popularização de certos santos como São Francisco de Assis, Santo Antonio e São Benedito, ligados a brancos, pardos e negros respectivamente

Peça

Visitas: 234

Tipo: Arte sacra

CÍRCULO DE JOÃO GONÇALO FERNANDES - ESCOLA DO LITORAL VICENTINO. IMPORTANTE ESCULTURA SEISCENTISTA EM BARRO COZIDO REPRESENTANDO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. TRAZ CARACTERISTICAS E ESTILEMAS DAS OBRAS DO ESCULTOR PORTUGUES, PRECURSOR DA IMAGEM DE BARRO PAULISTA, JOÃO GONÇALO FERNANDES. VIDE A TIPOLOGIA DAS FEIÇÕES E DETALHES DO MANTO PRESENTES NA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO VENERADA NA MATRIZ DE SÃO VICENTE. A LINDA VIRGEM É REPRESENTADA COM MÃOS POSTAS EM ORAÇÃO, ASSENTE SOBRE ROLOS DE NUVENS DE ONDE SE PERCEBEM TRÊS QUERUBINS ADORADORES. POSSUI RESTAUROS ANTIGOS . BRASIL, SEC. XVII. 39 CM DE ALTURANOTA: Um dos precursores no registro da imaginária paulista foi o pintor, professor, historiador e ensaísta Benedito Calixto de Jesus (1853-1927). Detentor de amplo conhecimento sobre o litoral, atuou como retratista iconográfico e cartógrafo. Realizou ensaios de mapas da costa e resgatou da tradição oral caiçara as histórias dos primeiros ícones venerados nas cidades do litoral vicentino. Mediante investigações históricas sabemos que as mais antigas imagens em terracota elaboradas no país são atribuídas ao mestre português João Gonçalo Fernandes, escultor atuante na região em meados do século XVI. A partir de São Vicente vamos encontrar as mais antigas imagens e retábulos remanescentes do país, conjunto que remonta 1560, resultado da presença de oficinas jesuíticas e do legado deixado pelo mestre português João Gonçalo Fernandes. De 1560 a 1661 as terras da antiga Capitania de São Vicente preconizaram o surgimento de uma importante vertente da arte brasileira: a escultura imaginária idealizada por mãos mestiças, decorrentes de suas condições geográficas e humanas singulares. Movimento iniciado nas pioneiras relações sociais estabelecidas por João Ramalho, tronco familiar mais antigo do planalto; seus descendentes, dos conflitos entre sertanistas, jesuítas, indígenas e moldados na arte de João Gonçalo Fernandes. As terras paulistas abrigaram as imagens e relicários do Mestre de Angra dos Reis representando o encontro de tradições luso-americanas. Em Santana de Parnaíba convergiram duas grandes vertentes artísticas. A primeira é procedente de grupos indígenas treinados nas oficinas jesuíticas da região paraguaia e migrados em decorrência do abandono das reduções, autores dos primeiros retábulos nacionais. A outra corrente complementa o conjunto dos altares e advém das precursoras imagens do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade transferidas de Salvador para o ermo sertão paulista acompanhando os caminhos percorridos por Frei Agostinho de Jesus, artista que eleva a escultura colonial brasileira a um período áureo. A união destes fatores são testemunhas de um país nascente. Estes artistas, sob condições adversas e improvisações uniram técnicas nativas e ibéricas, representando o universo miscigenado da São Paulo no tempo das bandeiras. Em aproximadamente cem anos: de 1560, período de elaboração das primeiras imagens vicentinas até 1661, data da morte dos grandes figulus statuarius beneditinos, nossos rumos artísticos são multiplicados por mestres, discípulos, escolas e tradições. Essencialmente, a atuação do primeiro grande artista brasileiro em Santana de Parnaíba abre os caminhos em direção ao nascimento da identidade nacional. A arte sacra conventual representava uma forma de catequese e persuasão a nativos e colonos, percorrendo uma longa trajetória a partir da erudita Bahia de Todos os Santos, cuja primeira capital do país, Salvador, ergueu edifícios públicos, monumentos, igrejas e obras artísticas de vulto transplantadas da velha Lisboa para a América do Sul, tornando-se arquétipos transformados posteriormente no Sudeste brasileiro. O contato do lusoamericano com as sociedades hispânicas no interior de São Paulo produzem uma mescla de culturas que se distanciaram dos padrões europeus. No planalto paulista temos o nascimento de uma singular arquitetura urbano-rural, técnicas, ferramentas, língua, mobiliário, religiosidade e artes. Esta confluência de correntes estéticas oriundas da Europa, Ásia e América representam as bases de numerosas manifestações culturais transplantadas para o interior do país, acompanhando o colonizador até os sertões de Minas Gerais (1681), Mato Grosso (1719) e Goiás (1724). Segundo antigas tradições do litoral paulista e manuscritos conservados no museu franciscano da Cidade do Rio de Janeiro, em aproximadamente 1560, o mestre ceramista português João Gonçalo Fernandes foi preso acusado de homicídio. Vindo da Bahia e encarcerado em São Vicente aguardava sentença para ser enforcado. Após apelação feita ao governo bahiano, enquanto esperava resolução na cadeia pediu ao carcereiro que lhe enviasse barro para fazer 55 algumas imagens: Nossa Senhora da Conceição , Nossa Senhora do Amparo e um vulto de Santo Antonio. Finalizadas as esculturas, chegou ordem de Salvador, que se o homem não houvesse falecido, não fosse enforcado, ficando livre. Considerado um milagre da Virgem, João Gonçalo trouxe a imagem do Amparo para a vila de Itanhaém-SP10 entregando-a para Francisco Nunes, homem velho e que a entronizou em um outeiro no alto do morro chamado Vaporá, ou Guapurá, onde constavam oitenta e três degraus subidos de joelhos por muitos devotos. Segundo o que reza a tradição, os moradores de São Vicente impediram o envio da Virgem Conceição para Itanhaém, assentando-a na matriz vicentina e entregando aos moradores do Litoral Sul a escultura de Nossa Senhora do Amparo. Paradoxalmente, a imagem amparando o Menino Jesus nos braços acabou sendo venerada de maneira equívoca como Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, seguindo a antiga vocação religiosa da vila. Na época em que a ermida foi entregue aos franciscanos (1654), um dos custódios achou extremamente paradoxo o título de Conceição. Mandou colocar a imagem no chão e ordenou serrar o menino. Quando ia começar o trabalho, deu-lhe tal tremor no coração que acabou desistindo. O fato espalhou-se entre os moradores do litoral santista aumentando a devoção do povo com a Milagrosa Virgem itanhaense. Consenso entre os pesquisadores, estas três celebradas obras quinhentistas em barro cozido, de valor histórico e artístico nacional, estão entre os trabalhos que inauguram a produção de imaginária sacra no Brasil. Somam-se a estes testemunhos paulistas dos primeiros tempos a pia batismal quinhentista da Igreja do Abarebebê em Peruíbe, conhecida como Aldeia Velha, o cruzeiro da Ilha de Santo Amaro, atual Guarujá (1542) e uma verga de pedra da segunda matriz de São Vicente (1559), constituindo um dos mais antigos acervos de arte luso-brasileira remanescentes no país. screvendo a gramática da Língua Geral, registra dizeres e tradições tupis desaparecidos no processo de colonização. Em Itanhaém, mais ao sul, o venerável missionário meditava nas pedras da praia dos Sonhos e costuma rezar na ermida do morro Vaporá aos pés da histórica imagem elaborada por João Gonçalo Fernandes, Nossa Senhora do Amparo, ficando conhecida como A Virgem de Anchieta22. Passou toda a quaresma de 1563 em Itanhaém entre as orações diante deste ícone e abraçando-se aos caciques das tribos da região. Esta vila era um de seus locais prediletos, segundo cartas do autor. Se por um lado os jesuítas foram precursores na conversão do gentio na costa, o que resistiu de mais significativo na arte sacra dos primeiros tempos ficou em posse dos beneditinos e franciscanos nos mosteiros e conventos ao redor da Bahia de Todos os Santos até Olinda-PE e, em uma faixa geográfica que se estende do litoral norte do Rio de Janeiro ao sul de São Paulo na transição do século XVI - XVII. As imagens, altares e ritos foram fundamentais no processo de aprendizado religioso, compondo didaticamente o grande teatro sacro da comunhão. No decorrer deste caminho a participação dos artistas monásticos foi fundamental. As oficinas franciscanas marcarão as paisagens litorâneas dos Estados da Bahia a Paraíba e, sobretudo, na região de Cabo Frio e Angra dos Reis-RJ até os confins do litoral e planalto paulista, padronizando elementos de arquitetura e talha, onde se destacaram os claustros voltados a espaços internos privilegiando o convívio social. Os tradicionais adros e cruzeiros fronteiriços às igrejas seguiam orientações do Concílio de Lisboa de 1566, destacando as paisagens locais, vida social e festejos da comunidade, a exemplo do que ocorreu com as fundações dos cinco conventos paulistas no decorrer do século XVII (São Sebastião, Santos, Itanhaém, São Paulo e Taubaté). Foram os capuchos responsáveis pela introdução do culto à Virgem Conceição e popularização de certos santos como São Francisco de Assis, Santo Antonio e São Benedito, ligados a brancos, pardos e negros respectivamente

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, foram periciadas pelos organizadores que,solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

    15. - O arrematante assume neste ato, expressamente, que responderá, civil e criminalmente, pelo uso de qualquer equipamento, programa ou procedimento que vise interferir no funcionamento do site.

    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado de São Paulo Comarca de Campinas, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.