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CARRANZA, DANIEL - TALES FROM THE FOUNTAIN (CONTOS DA FONTE) OST - NESSA OBRA ERÓTICA CARRANZA REPRESENTA UMA MULHER DESNUDA SACIANDO A SEDE EM UMA FONTE CUJA TORNEIRA TEM FORMATO FÁLICO. CURIOSA A EXPRESSÃO MAROTA DA DIVINDADE REPRESENTADA EM MÁRMORE NA FONTE, ASSINADO NA FRENTE E NO VERSO, TITULADO E DATADO. 20 X 22 CM NOTA:O UNIVERSO PICTÓRICO DE DANIEL CARRANZA POR ENOCK SACRAMENT0- Enock SacramentoO texto Fabulinha fabulosa que o crítico de arte Olney Krüse redigiu para o catálogo da primeira exposição individual de Daniel Carranza, realizada em São Paulo, na Galeria André, em 1986, é um dos mais reveladores sobre a vida e a obra do artista argentino. Nascido em 1955 em Buenos Aires, Carranza residiu no Brasil de 1982 a 1999.A partir de então, intercala residência e trabalho entre Westchester, Nova York, EUA, e São Paulo, Brasil. A apresentação do jornalista e crítico de arte inclui uma rara entrevista com o artista. Nela, Daniel Carranza informa que, em criança, sua mãe desenhava bonecos para ele. Confessa que, desde então, o desenho foi uma atividade constante em sua vida e que, por volta dos 12 anos de idade, tinha as melhores notas de desenho de sua escola. Afirma ainda que apreciava paisagens e os temas mitológicos, tais como o do minotauro e o do Rapto de Ganimedes. Na mitologia grega, minotauro é um monstro que tem corpo de homem e cabeça de touro, que vivia num labirinto na ilha de Creta e que foi morto pelas mãos do ateniense Teseu. Ganimedes era príncipe de Troia. De certa feita, pastoreava os rebanhos do pai quando foi visto por Zeus que, atordoado por sua beleza, transformou-se em águia e o raptou, possuindo-o durante o voo. Zeus apaixona-se por Ganimedes e o leva para o Olimpo onde recebe a incumbência de servir aos deuses o néctar, bebida que propicia a imortalidade. Em homenagem ao belo jovem, cujo nome significa aquele que se regozija na virilidade, Zeus o colocou na constelação de Aquário. A pintura que Daniel Carranza desenvolve nas décadas de 80 e 90, no Brasil, onde se profissionalizou como artista plástico, e a que continuou a fazer nos Estados Unidos, é um desdobramento, enriquecido pela reflexão, intuição e amadurecimento, de suas primeiras aventuras plásticas no rico terreno do mito, narrativa fantasiosa, simbólica, que projeta uma visão especial do mundo e que espelha aspectos da natureza humana. O mito, na expressão de Fernando Pessoa, seria o nada que é tudo. Muitas das obras realizadas por Carranza na década de 80 eram pinturas a óleo sobre madeira, de pequenos formatos, povoadas por pequenas e detalhadas figuras num clima medieval surrealista que remete a Bruegel e Bosch. Algumas des-sas pequenas obras contêm dezenas de figuras, o que tornava e ainda torna a produção do artista lenta, demorada. São palavras suas da época: Estou restrito pelo tempo e pela técnica. Acho o tempo cronológico curto; o bom seria bater palmas e a obra estar pronta, mas, infelizmente, não é assim. Para infinitas ideias, bate um só relógio ... Desde o início de sua carreira, o artista mostra grande interesse pela técnica da pintura, que começou a desenvolver na capi-tal argentina com Alfredo Carracedo e que desenvolveu em São Paulo onde recebeu orientação teórica de Armando Sartori, sobretudo no campo da observação, e de Jorge Mori, no domínio da execução técnica de uma obra de arte. Os trabalhos que Daniel Carranza mostrou em sua primeira mostra individual em São Paulo, em 1986, documentam a pri-meira fase de sua produção profissional e já revelam procedimentos que o acompanhariam nas décadas seguintes. Carranza sempre foi um pintor figurativo. Sua representação do homem se dava mediante uma figura que remetia a um homúnculo, um homem que lembra uma criança, ou uma criança que lembra um adulto. Essas figuras eram colocadas num espaço aleatório, às vezes sem linha de horizonte, como se flutuassem. Em alguns casos, as sombras das figuras denotavam a ex- istência do chão. Em outras, uma abertura denunciava outro nível espacial abaixo ou ao lado, à semelhança de um alçapão ou de uma janela. As figuras brincavam, tocavam instrumentos musicais, seguravam hastes de bandeirolas, fios de balões coloridos, ou executavam algum trabalho, com madeira, por exemplo. Com o tempo, todavia, sua arte foi tomando outros caminhos. As composições com homens-crianças tornaram-se mais rebuscadas. As cabeças passam a ser protegidas por capacetes, panelas, tigelas, chaleiras; a indumentária ganha detalhes e sofisticação e os conjuntos de figuras tornam-se mais complexos. As obras nessa linha, todavia, tornaram-se mais raras. Paralelamente, avultou-se, em sua obra a vertente dos seres híbridos, com corpo de homem e cabeça de animal e cuja origem também remonta à sua infância, quando surge nele o gosto pelos seres mitológicos. Com efeito, a mitologia grega nos coloca diante de figuras incomuns, tais como deuses, heróis e monstros. Entre os seres híbridos figuram o centauro, criatura fantástica, com corpo e pernas de cavalo e torso, braços e cabeça de homem; o minotauro, corpo de homem e cabeça de touro; o sátiro, que associa elementos anatômicos humanos com outros de bode e que equivale ao fauno na mitologia romana, entre outros. Carranza criou uma extensa galeria de seres híbridos constituídos na maior parte das vezes por corpos humanos masculinos com cabeça de aves, peixes, suínos, caprinos, equinos, ovinos, caninos, felinos, de aparência benigna, isolados ou em grupos, realizando tarefas diversas, às vezes ritualísticas. Esses seres híbridos, que recebem tratamento pictórico esmerado e remetem a diferentes momentos da história da arte, apresentam-se com roupas luxuriantemente pintadas, portando objetos de várias épocas e dispostas em ambientes naturais belíssimos, com campos verdejantes e atmosfera límpida, que refletem suas preocupações com a preservação do meio ambiente nos dias atuais. Numa obra, a figura, com corpo de homem e cabeça de tucano, com uma pá nas mãos, contempla com olhos amorosos um ninho com três ovos, símbolos da vida, enquanto o fogo destrói uma floresta ao fundo. O mesmo tema fica explícito em pinturas tais como Fantasia Amazônica, que apresenta à esquerda uma cena de índios num paraíso tropical, uma alusão à obra de pintores viajantes, e à direita uma floresta em chamas, tendo ao centro o Pão de Açúcar carioca e uma silhueta da escultura Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, instalada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A série Sonhos (Dreams), constituída por paisagens imaculadas, projetam igualmente seus ideais preservacionistas. Ela começa apenas com a natureza, no início do dia, ao alvorecer, e termina com o crepúsculo, ao anoitecer, quando o sol já se pôs, mas ainda projeta sua luz nas camadas superiores da atmosfera. Entre um momento e outro, muitas coisas acontecem, as pessoas se movimentam em várias direções, guiados por motivações diversas. Com ela, o artista quer dizer que a passagem do homem pela terra pode ser prazerosa, mas não agressiva em relação ao meio em que ele vive. Elevando suas narrativas através de símbolos, exaltando o poder da imaginação, da emoção e dos sentimentos características próprias do romantismo , Carranza produz sua última fase de finos tecidos flutuando no ar, presos à esquerda num galho, haste ou bastão. Os quadros Body and Soul, Glory, And Still... Theres Life, Endless Knot e Lotus, enfocam o efêmero de tudo o que existe e sua inevitável fusão final com o universo. As pinturas de tecidos ao ar começam, do lado esquerdo, com um trabalho pictórico muito elaborado, que vai se diluindo formal e coloristicamente, até as pinceladas soltas do lado direito, quando os panos se fundem com o céu e as cores se transformam em luz. A pintura de Daniel Carranza, que mescla elementos culturais díspares, diacrônicos, configuram uma nova realidade fantástica que é a sua obra surrealista. E suas paisagens, colocadas como fundos ou constituindo-se em temática principal da obra, são verdadeiras declarações de amor à natureza.Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte

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CARRANZA, DANIEL - TALES FROM THE FOUNTAIN (CONTOS DA FONTE) OST - NESSA OBRA ERÓTICA CARRANZA REPRESENTA UMA MULHER DESNUDA SACIANDO A SEDE EM UMA FONTE CUJA TORNEIRA TEM FORMATO FÁLICO. CURIOSA A EXPRESSÃO MAROTA DA DIVINDADE REPRESENTADA EM MÁRMORE NA FONTE, ASSINADO NA FRENTE E NO VERSO, TITULADO E DATADO. 20 X 22 CM NOTA:O UNIVERSO PICTÓRICO DE DANIEL CARRANZA POR ENOCK SACRAMENT0- Enock SacramentoO texto Fabulinha fabulosa que o crítico de arte Olney Krüse redigiu para o catálogo da primeira exposição individual de Daniel Carranza, realizada em São Paulo, na Galeria André, em 1986, é um dos mais reveladores sobre a vida e a obra do artista argentino. Nascido em 1955 em Buenos Aires, Carranza residiu no Brasil de 1982 a 1999.A partir de então, intercala residência e trabalho entre Westchester, Nova York, EUA, e São Paulo, Brasil. A apresentação do jornalista e crítico de arte inclui uma rara entrevista com o artista. Nela, Daniel Carranza informa que, em criança, sua mãe desenhava bonecos para ele. Confessa que, desde então, o desenho foi uma atividade constante em sua vida e que, por volta dos 12 anos de idade, tinha as melhores notas de desenho de sua escola. Afirma ainda que apreciava paisagens e os temas mitológicos, tais como o do minotauro e o do Rapto de Ganimedes. Na mitologia grega, minotauro é um monstro que tem corpo de homem e cabeça de touro, que vivia num labirinto na ilha de Creta e que foi morto pelas mãos do ateniense Teseu. Ganimedes era príncipe de Troia. De certa feita, pastoreava os rebanhos do pai quando foi visto por Zeus que, atordoado por sua beleza, transformou-se em águia e o raptou, possuindo-o durante o voo. Zeus apaixona-se por Ganimedes e o leva para o Olimpo onde recebe a incumbência de servir aos deuses o néctar, bebida que propicia a imortalidade. Em homenagem ao belo jovem, cujo nome significa aquele que se regozija na virilidade, Zeus o colocou na constelação de Aquário. A pintura que Daniel Carranza desenvolve nas décadas de 80 e 90, no Brasil, onde se profissionalizou como artista plástico, e a que continuou a fazer nos Estados Unidos, é um desdobramento, enriquecido pela reflexão, intuição e amadurecimento, de suas primeiras aventuras plásticas no rico terreno do mito, narrativa fantasiosa, simbólica, que projeta uma visão especial do mundo e que espelha aspectos da natureza humana. O mito, na expressão de Fernando Pessoa, seria o nada que é tudo. Muitas das obras realizadas por Carranza na década de 80 eram pinturas a óleo sobre madeira, de pequenos formatos, povoadas por pequenas e detalhadas figuras num clima medieval surrealista que remete a Bruegel e Bosch. Algumas des-sas pequenas obras contêm dezenas de figuras, o que tornava e ainda torna a produção do artista lenta, demorada. São palavras suas da época: Estou restrito pelo tempo e pela técnica. Acho o tempo cronológico curto; o bom seria bater palmas e a obra estar pronta, mas, infelizmente, não é assim. Para infinitas ideias, bate um só relógio ... Desde o início de sua carreira, o artista mostra grande interesse pela técnica da pintura, que começou a desenvolver na capi-tal argentina com Alfredo Carracedo e que desenvolveu em São Paulo onde recebeu orientação teórica de Armando Sartori, sobretudo no campo da observação, e de Jorge Mori, no domínio da execução técnica de uma obra de arte. Os trabalhos que Daniel Carranza mostrou em sua primeira mostra individual em São Paulo, em 1986, documentam a pri-meira fase de sua produção profissional e já revelam procedimentos que o acompanhariam nas décadas seguintes. Carranza sempre foi um pintor figurativo. Sua representação do homem se dava mediante uma figura que remetia a um homúnculo, um homem que lembra uma criança, ou uma criança que lembra um adulto. Essas figuras eram colocadas num espaço aleatório, às vezes sem linha de horizonte, como se flutuassem. Em alguns casos, as sombras das figuras denotavam a ex- istência do chão. Em outras, uma abertura denunciava outro nível espacial abaixo ou ao lado, à semelhança de um alçapão ou de uma janela. As figuras brincavam, tocavam instrumentos musicais, seguravam hastes de bandeirolas, fios de balões coloridos, ou executavam algum trabalho, com madeira, por exemplo. Com o tempo, todavia, sua arte foi tomando outros caminhos. As composições com homens-crianças tornaram-se mais rebuscadas. As cabeças passam a ser protegidas por capacetes, panelas, tigelas, chaleiras; a indumentária ganha detalhes e sofisticação e os conjuntos de figuras tornam-se mais complexos. As obras nessa linha, todavia, tornaram-se mais raras. Paralelamente, avultou-se, em sua obra a vertente dos seres híbridos, com corpo de homem e cabeça de animal e cuja origem também remonta à sua infância, quando surge nele o gosto pelos seres mitológicos. Com efeito, a mitologia grega nos coloca diante de figuras incomuns, tais como deuses, heróis e monstros. Entre os seres híbridos figuram o centauro, criatura fantástica, com corpo e pernas de cavalo e torso, braços e cabeça de homem; o minotauro, corpo de homem e cabeça de touro; o sátiro, que associa elementos anatômicos humanos com outros de bode e que equivale ao fauno na mitologia romana, entre outros. Carranza criou uma extensa galeria de seres híbridos constituídos na maior parte das vezes por corpos humanos masculinos com cabeça de aves, peixes, suínos, caprinos, equinos, ovinos, caninos, felinos, de aparência benigna, isolados ou em grupos, realizando tarefas diversas, às vezes ritualísticas. Esses seres híbridos, que recebem tratamento pictórico esmerado e remetem a diferentes momentos da história da arte, apresentam-se com roupas luxuriantemente pintadas, portando objetos de várias épocas e dispostas em ambientes naturais belíssimos, com campos verdejantes e atmosfera límpida, que refletem suas preocupações com a preservação do meio ambiente nos dias atuais. Numa obra, a figura, com corpo de homem e cabeça de tucano, com uma pá nas mãos, contempla com olhos amorosos um ninho com três ovos, símbolos da vida, enquanto o fogo destrói uma floresta ao fundo. O mesmo tema fica explícito em pinturas tais como Fantasia Amazônica, que apresenta à esquerda uma cena de índios num paraíso tropical, uma alusão à obra de pintores viajantes, e à direita uma floresta em chamas, tendo ao centro o Pão de Açúcar carioca e uma silhueta da escultura Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, instalada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A série Sonhos (Dreams), constituída por paisagens imaculadas, projetam igualmente seus ideais preservacionistas. Ela começa apenas com a natureza, no início do dia, ao alvorecer, e termina com o crepúsculo, ao anoitecer, quando o sol já se pôs, mas ainda projeta sua luz nas camadas superiores da atmosfera. Entre um momento e outro, muitas coisas acontecem, as pessoas se movimentam em várias direções, guiados por motivações diversas. Com ela, o artista quer dizer que a passagem do homem pela terra pode ser prazerosa, mas não agressiva em relação ao meio em que ele vive. Elevando suas narrativas através de símbolos, exaltando o poder da imaginação, da emoção e dos sentimentos características próprias do romantismo , Carranza produz sua última fase de finos tecidos flutuando no ar, presos à esquerda num galho, haste ou bastão. Os quadros Body and Soul, Glory, And Still... Theres Life, Endless Knot e Lotus, enfocam o efêmero de tudo o que existe e sua inevitável fusão final com o universo. As pinturas de tecidos ao ar começam, do lado esquerdo, com um trabalho pictórico muito elaborado, que vai se diluindo formal e coloristicamente, até as pinceladas soltas do lado direito, quando os panos se fundem com o céu e as cores se transformam em luz. A pintura de Daniel Carranza, que mescla elementos culturais díspares, diacrônicos, configuram uma nova realidade fantástica que é a sua obra surrealista. E suas paisagens, colocadas como fundos ou constituindo-se em temática principal da obra, são verdadeiras declarações de amor à natureza.Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.