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Arte sacra

PRECIOSO RELÍCARIO CONTENDO RELÍQUIAS DA PAIXÃO, DA VIRGEM MARIA E DE SANTOS FRANCISCANOS. ACOMPANHA DOCUMENTO COM AUTENTICAÇÃO DAS RELIQUIAS EMITIDO PELO BISPO CONDE GIUSEPPE MARIA CIONE (1826- 1898) , BISPO DE POLICASTRO, ITÁLIA DATADO DE 6 DE OUTUBRO DE 1878, ASSINADO DE PUNHO. CONSTRUIDO EM METAL ENCERRADO EM DUAS CAPSULAS CONTEM EM RESERVA CENTRAL UMA LINDA PINTURA SOBRE MARFIM DE SÃO PASCOAL BAYLÃO EMOLDURADA EM OURO E COM RICO RESPLENDOR. O SANTO É APRESENTADO EM ADORAÇÃO A EUCARISTIA. CONSTRUIDO COM SEMELHANÇA DE UM ALTAR CONTEM AS SEGUINTES RELIQUIAS INSCRITAS DENTRO DO RELICARIO E NO DOCUMENTO FIRMADO PELO BISPO: EX OSSIBUS DE SÃO PASCHOAL BAYLÃO CONFESSOR, B. SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ, SÃO VICENTE DE SARAGOSSA MARTIR, SÃO CLEMENTE MARTIR, SÃO INNOCENTI MARTIR, EX SUDARIO SÃO PASCHOAL BAYLÃO(SUDÁRIO QUE ENVOLVEU O CORPO DO SANTO), CINGULO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (CORDÃO DO HÁBITO), VELLO BEATAE MARIAE VIRGINIS (VÉU DA BEATA VIRGEM MARIA), FASCIA DE NSJC (FAIXAS QUE ENVOLVERAM O CORPO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO), EX OSSIBUS DE SÃO DONATO MÁRTIR. . EUROPA, ITALIA, 1876, 11 CM DE LATURA (o vidro de proteção esta trincado)NOTA: Em 1540, num jubiloso domingo de Pentecostes, enquanto os sinos da matriz de Torre Hermosa, situada no limite da Província de Zaragoza, em Aragão, repicavam para comemorar a grande solenidade do Espírito Santo, nascia um menino predestinado por Deus a ser um perfeito modelo de mansidão e inocência, como cordeiro do rebanho do Senhor. Dado que na Espanha esse dia é chamado "Páscoa de Pentecostes", seus pais, Martim Bailão e Isabel Jubera, batizaram-no com o nome de Pascoal. De condição modesta, o pequeno Pascoal começou a trabalhar aos sete anos de idade para ajudar os pais, honrados camponeses, pastoreando suas ovelhas - único bem que estes possuíam - e, mais tarde, exercendo o mesmo ofício a serviço de outros proprietários. A solidão dos campos e a serenidade própria ao rebanho constituíam um marco ideal para o desenvolvimento daquela alma austera e contemplativa, de modo a fazer florescer nela as virtudes. Se, desde os primeiros anos, seus pais lhe haviam inculcado uma ardorosa piedade, Pascoal empregou-se em torná-la cada dia mais sólida, por meio da prece assídua, da mortificação e da leitura. Impossibilitado de frequentar escola, pela falta de recursos da família, o menino aprendeu a ler e a escrever por si só - ensinado pelos Anjos, segundo alguns de seus biógrafos -, tamanho era seu desejo de instruir-se na Religião. Seu alforje transformou-se numa pequenina biblioteca, onde carregava os livros de sua devoção e o Ofício Parvo de Nossa Senhora, que rezava todos os dias. Não tendo oportunidade de assistir à Missa durante a semana, o pastorzinho supria essa lacuna dedicando longas horas à oração, quer numa pequena ermida da Santíssima Virgem situada naquelas redondezas, quer voltado para o longínquo Santuário de Nossa Senhora da Serra, quer, simplesmente, diante de seu próprio cajado, onde fizera gravar uma cruz e uma imagem de Maria. Aprouve a Deus premiá-lo, concedendo-lhe em diversas ocasiões que os Anjos trouxessem até ele a Hóstia resplandecente para ele poder vê-la e adorá-la. De outro lado, como a região em torno da ermida era muito seca e o pasto escasso, Pascoal foi advertido por seu amo de que, indo com frequência para lá, os animais acabariam por perecer. Não querendo abandonar seu lugar predileto, o menino argumentou, cheio de fé, que Maria, como Divina Pastora, jamais deixaria faltar alimento ao rebanho. E ao cabo de algum tempo o dono deu-se por vencido, constatando que suas ovelhas eram as mais bem nutridas de toda a região. Como Pascoal desejava ardentemente entregar-se a Deus no estado religioso, apareceram-lhe certa vez São Francisco e Santa Clara, e disseram-lhe que deveria ingressar na Ordem dos Frades Menores. Tal desígnio ia de encontro a seus afetos mais recônditos, pois alimentava um especial amor à virtude da pobreza. E quando seu patrão, o senhor Martín García, homem rico e poderoso, prometeu deixar-lhe seus bens, uma vez que não possuía filhos, o jovem pastor rejeitou a oferta, dizendo que preferia ser herdeiro de Deus e coherdeiro de Jesus Cristo. Aos vinte anos partiu em busca dessa herança incorruptível e transladou-se para o reino de Valência. Desejava ingressar no convento de Nossa Senhora de Loreto, recém-reformado por São Pedro de Alcântara. No entanto, sua timidez no momento de falar com o padre superior reteve-o por quatro anos, durante os quais permaneceu nas proximidades do mosteiro, empregado, mais uma vez, na guarda de ovelhas. Sua piedade e suas virtudes tornaram-no conhecido em toda a comarca sob o apelido de o "santo pastor". Decidiu-se, por fim, a solicitar sua admissão no convento, e foi acolhido com alegria por aquela comunidade. Quis o Superior dar-lhe o hábito de irmão corista, mas a humildade de Pascoal levou-o a suplicar que o deixassem apenas como irmão converso, pois só almejava ser a "vassoura da casa de Deus". O novo frade não tardou em se transformar num modelo de observância religiosa, a ponto de ser disputada sua presença nos diversos conventos da Ordem. Exercia com despretensão e simplicidade as mais variadas funções, tais como de cozinheiro, jardineiro, porteiro ou esmoler. Porém, ao procurar humilhar-se diante dos homens, crescia em estatura espiritual diante de Deus. De trato afável e bondoso com os demais, o irmão Pascoal era duro e intransigente consigo mesmo. Considerava-se um grande pecador, motivo pelo qual se sacrificava continuamente, privando-se do pão para dá-lo aos pobres, dormindo sobre a terra nua e flagelando-se com frequência. Assim testemunhou a seu respeito um de seus contemporâneos: "Nunca pensava em satisfazer o menor capricho. Sempre punha empenho em mortificar-se a si mesmo. Vi brilhar nele a humildade, a obediência, a mortificação, a castidade, a piedade, a doçura, a modéstia e, em suma, todas as virtudes: e não posso dizer com certeza qual delas sobrepujava as outras". Nutria terníssima devoção a Maria Santíssima, a quem dedicava todos os seus trabalhos. Certa vez, julgando-se sozinho enquanto montava a mesa no refeitório, caiu de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora; depois, tomado de sobrenatural transporte de alegria, executou uma graciosa dança para aquela Mãe que com tantas consolações o agraciava. Tal episódio foi visto por outro frade, o qual mais tarde o relatou, acrescentando que a recordação do rosto radiante de júbilo do irmão Pascoal o estimulou durante muito tempo na prática da virtude. Em 1576 os superiores o enviaram a Paris, como portador de um importante documento destinado ao padre Christophe de Cheffontaines, Superior Geral da Ordem. Por aquela época, a França ardia nas guerras de religião e atravessar as cidades vestindo o austero burel de São Francisco constituía um autêntico perigo. Contudo, o intrépido irmão Pascoal lançou-se na aventura, cheio de confiança na Providência, alegre por expor a própria vida pela obediência. Em alguns lugares foi apedrejado pelos huguenotes, a ponto de guardar um ferimento no ombro até o fim da vida. Voltando a seu convento, deu respostas lacônicas às perguntas feitas por seus confrades a respeito dos riscos por ele enfrentados, omitindo todos os detalhes que pudessem redundar em elogios à sua pessoa. Ao longo de suas múltiplas caminhadas pelas vilas e aldeias da região, pedindo esmolas para o convento, sua palavra tinha para todos o valor de uma pregação, e os milagres que realizava mais contribuíam para lhe granjear a admiração e a estima do povo. Inúmeras vezes obteve a cura de doentes fazendo-lhes um simples sinal da cruz. Em certa ocasião, mandou-lhe o Padre Superior curar um frade que estava gravemente atacado por uma hemorragia. Embora essa ordem contundisse sua humildade, nosso santo viu-se obrigado a obedecer: traçou uma cruz sobre seu companheiro e logo o sangue parou de correr. Nutria terníssima devoção a Maria Santíssima, a quem dedicava todos os seus trabalhos. Certa vez, julgando-se sozinho enquanto montava a mesa no refeitório, caiu de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora; depois, tomado de sobrenatural transporte de alegria, executou uma graciosa dança para aquela Mãe que com tantas consolações o agraciava. Tal episódio foi visto por outro frade, o qual mais tarde o relatou, acrescentando que a recordação do rosto radiante de júbilo do irmão Pascoal o estimulou durante muito tempo na prática da virtude. Em 1576 os superiores o enviaram a Paris, como portador de um importante documento destinado ao padre Christophe de Cheffontaines, Superior Geral da Ordem. Por aquela época, a França ardia nas guerras de religião e atravessar as cidades vestindo o austero burel de São Francisco constituía um autêntico perigo. Contudo, o intrépido irmão Pascoal lançou-se na aventura, cheio de confiança na Providência, alegre por expor a própria vida pela obediência. Em alguns lugares foi apedrejado pelos huguenotes, a ponto de guardar um ferimento no ombro até o fim da vida. Voltando a seu convento, deu respostas lacônicas às perguntas feitas por seus confrades a respeito dos riscos por ele enfrentados, omitindo todos os detalhes que pudessem redundar em elogios à sua pessoa. Ao longo de suas múltiplas caminhadas pelas vilas e aldeias da região, pedindo esmolas para o convento, sua palavra tinha para todos o valor de uma pregação, e os milagres que realizava mais contribuíam para lhe granjear a admiração e a estima do povo. Inúmeras vezes obteve a cura de doentes fazendo-lhes um simples sinal da cruz. Em certa ocasião, mandou-lhe o Padre Superior curar um frade que estava gravemente atacado por uma hemorragia. Embora essa ordem contundisse sua humildade, nosso santo viu-se obrigado a obedecer: traçou uma cruz sobre seu companheiro e logo o sangue parou de correr. São Pascoal morreu em 1592, aos 52 anos de idade, no mosteiro de Villarreal, após uma prolongada doença que o fizera sofrer durante cinco anos, dando-lhe a oportunidade de edificar com sua paciência todos quantos o rodeavam. Pouco antes de falecer, perguntou ao irmão enfermeiro: "Já tocaram o sino para a Missa conventual"? Ao receber a resposta afirmativa, seu rosto iluminou-se com um sorriso de júbilo, pois sabia de antemão a hora de sua partida. No instante da elevação, quando a sineta anunciava a Presença Real de Jesus sobre o altar, o humilde irmão exalou seu último suspiro e sua alma voou para unir-se definitivamente Àquele mesmo Jesus a quem tanto procurara ao longo de toda a sua existência. Estava já tão difundida sua fama de santidade, que foi impossível fazer o funeral antes de três dias, devido à afluência de gente que acorreu ao convento para dar-lhe a despedida. Na Missa de exéquias, para assombro de toda a assistência, seus olhos se abriram por duas vezes, uma na elevação da Sagrada Hóstia, outra na do cálice, para reverenciar por última vez, nesta Terra, a Santíssima Eucaristia. Como manso cordeiro do rebanho de Cristo, São Pascoal Bailão soube estar com sua atenção inteira posta na voz do Pastor, que o instruía na ciência divina e nos segredos da verdadeira santidade. No cumprimento da vocação de irmão leigo franciscano, sua vida transcorreu na paz do claustro e na mendicância, de maneira apagada, humilde, mas valente, na busca contínua e exclusiva da glória de Deus. E lhe estava reservada grande glória e renome pelo mundo inteiro, a ponto de ser canonizado por Inocêncio XII menos de um século após sua morte, em 15 de julho de 1691, e proclamado pelo Papa Leão XIII, tão justamente, Padroeiro Universal dos Congressos e Obras Eucarísticas, em 28 de novembro de 1897

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PRECIOSO RELÍCARIO CONTENDO RELÍQUIAS DA PAIXÃO, DA VIRGEM MARIA E DE SANTOS FRANCISCANOS. ACOMPANHA DOCUMENTO COM AUTENTICAÇÃO DAS RELIQUIAS EMITIDO PELO BISPO CONDE GIUSEPPE MARIA CIONE (1826- 1898) , BISPO DE POLICASTRO, ITÁLIA DATADO DE 6 DE OUTUBRO DE 1878, ASSINADO DE PUNHO. CONSTRUIDO EM METAL ENCERRADO EM DUAS CAPSULAS CONTEM EM RESERVA CENTRAL UMA LINDA PINTURA SOBRE MARFIM DE SÃO PASCOAL BAYLÃO EMOLDURADA EM OURO E COM RICO RESPLENDOR. O SANTO É APRESENTADO EM ADORAÇÃO A EUCARISTIA. CONSTRUIDO COM SEMELHANÇA DE UM ALTAR CONTEM AS SEGUINTES RELIQUIAS INSCRITAS DENTRO DO RELICARIO E NO DOCUMENTO FIRMADO PELO BISPO: EX OSSIBUS DE SÃO PASCHOAL BAYLÃO CONFESSOR, B. SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ, SÃO VICENTE DE SARAGOSSA MARTIR, SÃO CLEMENTE MARTIR, SÃO INNOCENTI MARTIR, EX SUDARIO SÃO PASCHOAL BAYLÃO(SUDÁRIO QUE ENVOLVEU O CORPO DO SANTO), CINGULO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (CORDÃO DO HÁBITO), VELLO BEATAE MARIAE VIRGINIS (VÉU DA BEATA VIRGEM MARIA), FASCIA DE NSJC (FAIXAS QUE ENVOLVERAM O CORPO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO), EX OSSIBUS DE SÃO DONATO MÁRTIR. . EUROPA, ITALIA, 1876, 11 CM DE LATURA (o vidro de proteção esta trincado)NOTA: Em 1540, num jubiloso domingo de Pentecostes, enquanto os sinos da matriz de Torre Hermosa, situada no limite da Província de Zaragoza, em Aragão, repicavam para comemorar a grande solenidade do Espírito Santo, nascia um menino predestinado por Deus a ser um perfeito modelo de mansidão e inocência, como cordeiro do rebanho do Senhor. Dado que na Espanha esse dia é chamado "Páscoa de Pentecostes", seus pais, Martim Bailão e Isabel Jubera, batizaram-no com o nome de Pascoal. De condição modesta, o pequeno Pascoal começou a trabalhar aos sete anos de idade para ajudar os pais, honrados camponeses, pastoreando suas ovelhas - único bem que estes possuíam - e, mais tarde, exercendo o mesmo ofício a serviço de outros proprietários. A solidão dos campos e a serenidade própria ao rebanho constituíam um marco ideal para o desenvolvimento daquela alma austera e contemplativa, de modo a fazer florescer nela as virtudes. Se, desde os primeiros anos, seus pais lhe haviam inculcado uma ardorosa piedade, Pascoal empregou-se em torná-la cada dia mais sólida, por meio da prece assídua, da mortificação e da leitura. Impossibilitado de frequentar escola, pela falta de recursos da família, o menino aprendeu a ler e a escrever por si só - ensinado pelos Anjos, segundo alguns de seus biógrafos -, tamanho era seu desejo de instruir-se na Religião. Seu alforje transformou-se numa pequenina biblioteca, onde carregava os livros de sua devoção e o Ofício Parvo de Nossa Senhora, que rezava todos os dias. Não tendo oportunidade de assistir à Missa durante a semana, o pastorzinho supria essa lacuna dedicando longas horas à oração, quer numa pequena ermida da Santíssima Virgem situada naquelas redondezas, quer voltado para o longínquo Santuário de Nossa Senhora da Serra, quer, simplesmente, diante de seu próprio cajado, onde fizera gravar uma cruz e uma imagem de Maria. Aprouve a Deus premiá-lo, concedendo-lhe em diversas ocasiões que os Anjos trouxessem até ele a Hóstia resplandecente para ele poder vê-la e adorá-la. De outro lado, como a região em torno da ermida era muito seca e o pasto escasso, Pascoal foi advertido por seu amo de que, indo com frequência para lá, os animais acabariam por perecer. Não querendo abandonar seu lugar predileto, o menino argumentou, cheio de fé, que Maria, como Divina Pastora, jamais deixaria faltar alimento ao rebanho. E ao cabo de algum tempo o dono deu-se por vencido, constatando que suas ovelhas eram as mais bem nutridas de toda a região. Como Pascoal desejava ardentemente entregar-se a Deus no estado religioso, apareceram-lhe certa vez São Francisco e Santa Clara, e disseram-lhe que deveria ingressar na Ordem dos Frades Menores. Tal desígnio ia de encontro a seus afetos mais recônditos, pois alimentava um especial amor à virtude da pobreza. E quando seu patrão, o senhor Martín García, homem rico e poderoso, prometeu deixar-lhe seus bens, uma vez que não possuía filhos, o jovem pastor rejeitou a oferta, dizendo que preferia ser herdeiro de Deus e coherdeiro de Jesus Cristo. Aos vinte anos partiu em busca dessa herança incorruptível e transladou-se para o reino de Valência. Desejava ingressar no convento de Nossa Senhora de Loreto, recém-reformado por São Pedro de Alcântara. No entanto, sua timidez no momento de falar com o padre superior reteve-o por quatro anos, durante os quais permaneceu nas proximidades do mosteiro, empregado, mais uma vez, na guarda de ovelhas. Sua piedade e suas virtudes tornaram-no conhecido em toda a comarca sob o apelido de o "santo pastor". Decidiu-se, por fim, a solicitar sua admissão no convento, e foi acolhido com alegria por aquela comunidade. Quis o Superior dar-lhe o hábito de irmão corista, mas a humildade de Pascoal levou-o a suplicar que o deixassem apenas como irmão converso, pois só almejava ser a "vassoura da casa de Deus". O novo frade não tardou em se transformar num modelo de observância religiosa, a ponto de ser disputada sua presença nos diversos conventos da Ordem. Exercia com despretensão e simplicidade as mais variadas funções, tais como de cozinheiro, jardineiro, porteiro ou esmoler. Porém, ao procurar humilhar-se diante dos homens, crescia em estatura espiritual diante de Deus. De trato afável e bondoso com os demais, o irmão Pascoal era duro e intransigente consigo mesmo. Considerava-se um grande pecador, motivo pelo qual se sacrificava continuamente, privando-se do pão para dá-lo aos pobres, dormindo sobre a terra nua e flagelando-se com frequência. Assim testemunhou a seu respeito um de seus contemporâneos: "Nunca pensava em satisfazer o menor capricho. Sempre punha empenho em mortificar-se a si mesmo. Vi brilhar nele a humildade, a obediência, a mortificação, a castidade, a piedade, a doçura, a modéstia e, em suma, todas as virtudes: e não posso dizer com certeza qual delas sobrepujava as outras". Nutria terníssima devoção a Maria Santíssima, a quem dedicava todos os seus trabalhos. Certa vez, julgando-se sozinho enquanto montava a mesa no refeitório, caiu de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora; depois, tomado de sobrenatural transporte de alegria, executou uma graciosa dança para aquela Mãe que com tantas consolações o agraciava. Tal episódio foi visto por outro frade, o qual mais tarde o relatou, acrescentando que a recordação do rosto radiante de júbilo do irmão Pascoal o estimulou durante muito tempo na prática da virtude. Em 1576 os superiores o enviaram a Paris, como portador de um importante documento destinado ao padre Christophe de Cheffontaines, Superior Geral da Ordem. Por aquela época, a França ardia nas guerras de religião e atravessar as cidades vestindo o austero burel de São Francisco constituía um autêntico perigo. Contudo, o intrépido irmão Pascoal lançou-se na aventura, cheio de confiança na Providência, alegre por expor a própria vida pela obediência. Em alguns lugares foi apedrejado pelos huguenotes, a ponto de guardar um ferimento no ombro até o fim da vida. Voltando a seu convento, deu respostas lacônicas às perguntas feitas por seus confrades a respeito dos riscos por ele enfrentados, omitindo todos os detalhes que pudessem redundar em elogios à sua pessoa. Ao longo de suas múltiplas caminhadas pelas vilas e aldeias da região, pedindo esmolas para o convento, sua palavra tinha para todos o valor de uma pregação, e os milagres que realizava mais contribuíam para lhe granjear a admiração e a estima do povo. Inúmeras vezes obteve a cura de doentes fazendo-lhes um simples sinal da cruz. Em certa ocasião, mandou-lhe o Padre Superior curar um frade que estava gravemente atacado por uma hemorragia. Embora essa ordem contundisse sua humildade, nosso santo viu-se obrigado a obedecer: traçou uma cruz sobre seu companheiro e logo o sangue parou de correr. Nutria terníssima devoção a Maria Santíssima, a quem dedicava todos os seus trabalhos. Certa vez, julgando-se sozinho enquanto montava a mesa no refeitório, caiu de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora; depois, tomado de sobrenatural transporte de alegria, executou uma graciosa dança para aquela Mãe que com tantas consolações o agraciava. Tal episódio foi visto por outro frade, o qual mais tarde o relatou, acrescentando que a recordação do rosto radiante de júbilo do irmão Pascoal o estimulou durante muito tempo na prática da virtude. Em 1576 os superiores o enviaram a Paris, como portador de um importante documento destinado ao padre Christophe de Cheffontaines, Superior Geral da Ordem. Por aquela época, a França ardia nas guerras de religião e atravessar as cidades vestindo o austero burel de São Francisco constituía um autêntico perigo. Contudo, o intrépido irmão Pascoal lançou-se na aventura, cheio de confiança na Providência, alegre por expor a própria vida pela obediência. Em alguns lugares foi apedrejado pelos huguenotes, a ponto de guardar um ferimento no ombro até o fim da vida. Voltando a seu convento, deu respostas lacônicas às perguntas feitas por seus confrades a respeito dos riscos por ele enfrentados, omitindo todos os detalhes que pudessem redundar em elogios à sua pessoa. Ao longo de suas múltiplas caminhadas pelas vilas e aldeias da região, pedindo esmolas para o convento, sua palavra tinha para todos o valor de uma pregação, e os milagres que realizava mais contribuíam para lhe granjear a admiração e a estima do povo. Inúmeras vezes obteve a cura de doentes fazendo-lhes um simples sinal da cruz. Em certa ocasião, mandou-lhe o Padre Superior curar um frade que estava gravemente atacado por uma hemorragia. Embora essa ordem contundisse sua humildade, nosso santo viu-se obrigado a obedecer: traçou uma cruz sobre seu companheiro e logo o sangue parou de correr. São Pascoal morreu em 1592, aos 52 anos de idade, no mosteiro de Villarreal, após uma prolongada doença que o fizera sofrer durante cinco anos, dando-lhe a oportunidade de edificar com sua paciência todos quantos o rodeavam. Pouco antes de falecer, perguntou ao irmão enfermeiro: "Já tocaram o sino para a Missa conventual"? Ao receber a resposta afirmativa, seu rosto iluminou-se com um sorriso de júbilo, pois sabia de antemão a hora de sua partida. No instante da elevação, quando a sineta anunciava a Presença Real de Jesus sobre o altar, o humilde irmão exalou seu último suspiro e sua alma voou para unir-se definitivamente Àquele mesmo Jesus a quem tanto procurara ao longo de toda a sua existência. Estava já tão difundida sua fama de santidade, que foi impossível fazer o funeral antes de três dias, devido à afluência de gente que acorreu ao convento para dar-lhe a despedida. Na Missa de exéquias, para assombro de toda a assistência, seus olhos se abriram por duas vezes, uma na elevação da Sagrada Hóstia, outra na do cálice, para reverenciar por última vez, nesta Terra, a Santíssima Eucaristia. Como manso cordeiro do rebanho de Cristo, São Pascoal Bailão soube estar com sua atenção inteira posta na voz do Pastor, que o instruía na ciência divina e nos segredos da verdadeira santidade. No cumprimento da vocação de irmão leigo franciscano, sua vida transcorreu na paz do claustro e na mendicância, de maneira apagada, humilde, mas valente, na busca contínua e exclusiva da glória de Deus. E lhe estava reservada grande glória e renome pelo mundo inteiro, a ponto de ser canonizado por Inocêncio XII menos de um século após sua morte, em 15 de julho de 1691, e proclamado pelo Papa Leão XIII, tão justamente, Padroeiro Universal dos Congressos e Obras Eucarísticas, em 28 de novembro de 1897

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.