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Prata de Lei

VENERÁVEL IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BOA MORTE DO RIO DE JANEIRO EMBLEMA EM PRATA DE LEI ATADO A FITA ORIGINAL, PARTE DA INDUMENTÁRIA DE MEMBRO DA MESA REGEDORA DA IRMANDADE. O EMBLEMA APRESENTA O ANAGRAMA AM ENTRELAÇADO (AVE MARIA) EMOLDURADO POR LAURÉU SOB COROA REAL, CIRCUNDADO POR RESPLENDOR. FEITO COM EXCEPCIONAL QUALIDADE NA EXECUÇÃO, ESSE EMBLEMA SE CONSTITUI EM UM RARO TESTEMUNHO DESSA IRMANDADE, COM CURIOSA HISTÓRIA, QUE REMONTA AO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DO ALTAR MOR DO TEMPLO ONDE SE VÊ NO ALTO, UM MEDALHÃO ESCULPIDO COM O EMBLEMA DA IRMANDADE. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 9 CM DE ALTURA (EMBLEMA)NOTA: A Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte esta localizada na região mais central da cidade do Rio de Janeiro, foi edificada no local onde havia uma pequena ermida pertencente à Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, a qual possuía dependências destinadas a hospedar religiosos. Era o hospício (sinônimo de hospedagem), que inclusive deu nome à antiga rua que ali passava. Havia na cidade a Irmandade de Nossa Senhora da Conceição dos Homens Pardos, que era constituída por irmãos exclusivamente pardos libertos, homens trabalhadores, cheios de fé, que se dedicavam com grande carinho à causa de sua agremiação, lutando pelo seu progresso. Ocorre que, no ano de 1721, essa irmandade precisou abrir mão de seu altar localizado na antiga Sé (Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo), uma vez que aquela igreja estava ameaçando ruir. Assim, por disposição do governador Luiz Vahia Monteiro, chamado o onçainstalaram-se na pequena ermida da Rua do Hospício, pagando por ela uma indenização aos terceiros de São Francisco. Alguns anos depois, uma segunda irmandade dedicada a Nossa Senhora da Assunção e Boa Morte, e que existia desde 1663 no Convento do Carmo veio bater à porta da ermida. Eles haviam se desentendido com os frades carmelitas, e decidiram por continuar suas atividades em outra igreja. O historiador Augusto Maurício, em seu livro sobre as igrejas cariocas, assim narra como foi essa mudança: O grupo dissidente estabeleceu o plano para a mudança em absoluto segredo. Os religiosos nem levemente o suspeitaram e, por isso, tudo foi levado a efeito conforme havia sido previsto. Sob o pretexto de levar a conserto, começaram retirando alguns ornamentos e objetos de prata que lhes pertenciam, os quais passaram a ser guardados em lugar ignorado. O que se afigurava difícil, no entanto, era a trasladação da imagem, sem que se apercebessem os frades. Não era, todavia, impossível, e como veremos, o caso chegou a revestir-se de grande escândalo, mas o intento foi, afinal, alcançado. O fato teve lugar na data da festa da Virgem. Era noite. Extensa procissão percorria as ruas, tendo saido do Convento dos Carmelitas, sendo a imagem conduzida pelos irmãos da Boa Morte. Ao chegar o préstito à rua da Quitanda, esquina da do Rosário, em lugar de continuarem por aquela rua, tomaram o caminho desta última e, quando chegaram nas proximidades da Capela da Conceição, estugaram o passo e nela entraram com a imagem, inopinadamente, fechando com estrépito a porta. A procissão foi interrompida, havendo tumulto, contenda, velas quebradas, hábitos rotos, intervindo a fôrça armada, mas a imagem ficou. Dessa forma algo pitoresca passaram a residir sob o mesmo teto, embora com vida completamente independente, as duas agremiações. Estando ali instaladas, as duas irmandades decidiram construir, a partir de 1735, uma igreja maior e mais bela, cujo projeto ficou a cargo de um engenheiro militar português, o Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim. A pedra fundamental foi colocada em 25 de março daquele ano, festa da Anunciação do Anjo a Maria. As obras prosseguiram, sustentadas sobretudo por esmolas e doações espontâneas, e tudo indicava que a igreja ficaria pronta em um curto espaço de tempo. No entanto, as duas irmandades começaram a se desentender, e isso gerou uma série de atritos e disputas, que são novamente descritas por Maurício: Brigaram por causa do órgão que fôra doado por Felix Martins Rates, à Conceição, e a Boa Morte dêle queria utilizar-se; discutiram porque os Pardos reservavam para si o direito sôbre o sino da capela; e até, certa vez, chegaram a disputar o altar para a realização de uma cerimônia religiosa, de cuja contenda resultou sair ferido por um castiçal, que lhe fôra arremessado por um irmão da Boa Morte, o tesoureiro da Conceição! Ao que parece, as intrigas duraram durante quase seis décadas, vindo a terminar somente em 1820, quando, após uma acalorada assembleia que durou dois dias inteiros, concordaram em unir as duas irmandades em uma só. Assim, surgiu a Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte. Uma grande procissão, acompanhada por grande público e mais de sessenta padres, comemorou a união das duas confrarias.cava que a igreja ficaria pronta em um curto espaço de tempo. Quanto ao templo em si, suas obras, que andaram lentas, foram finalizadas somente em meados do século XIX. Vista do alto, a igreja apresenta planta em forma de cruz latina, possuindo uma nave principal e duas naves laterais. O espaço do transepto (nave transversal à principal) possui forma octogonal e uma cúpula. O retábulo do altar-mor foi talhado pelo célebre Mestre Valentim, possuindo um crucifixo em seu ponto mais alto, e logo acima da mesa do altar reina uma bela imagem da Imaculada Conceição. Os altares laterais são obra de Manoel Francisco dos Santos Deveza estes últimos foram feitos já no século XIX, após a junção das irmandades. O altar de Nossa Senhora da Assunção e Boa Morte encontra-se do lado direito do transepto. Devido à abertura da Avenida Rio Branco, ocorrida em princípios do século XX, a igreja teve seu espaço externo reduzido, tendo sido suprimidas as catacumbas e uma escadaria do campanário. O portal, de autoria de Mestre Valentim, possui os dizeres em latim Janua Coeli (Porta do Céu) e é um convite à visita neste templo que atualmente é um pequeno oásis de paz no agitado centro carioca.

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Tipo: Prata de Lei

VENERÁVEL IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BOA MORTE DO RIO DE JANEIRO EMBLEMA EM PRATA DE LEI ATADO A FITA ORIGINAL, PARTE DA INDUMENTÁRIA DE MEMBRO DA MESA REGEDORA DA IRMANDADE. O EMBLEMA APRESENTA O ANAGRAMA AM ENTRELAÇADO (AVE MARIA) EMOLDURADO POR LAURÉU SOB COROA REAL, CIRCUNDADO POR RESPLENDOR. FEITO COM EXCEPCIONAL QUALIDADE NA EXECUÇÃO, ESSE EMBLEMA SE CONSTITUI EM UM RARO TESTEMUNHO DESSA IRMANDADE, COM CURIOSA HISTÓRIA, QUE REMONTA AO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DO ALTAR MOR DO TEMPLO ONDE SE VÊ NO ALTO, UM MEDALHÃO ESCULPIDO COM O EMBLEMA DA IRMANDADE. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 9 CM DE ALTURA (EMBLEMA)NOTA: A Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte esta localizada na região mais central da cidade do Rio de Janeiro, foi edificada no local onde havia uma pequena ermida pertencente à Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, a qual possuía dependências destinadas a hospedar religiosos. Era o hospício (sinônimo de hospedagem), que inclusive deu nome à antiga rua que ali passava. Havia na cidade a Irmandade de Nossa Senhora da Conceição dos Homens Pardos, que era constituída por irmãos exclusivamente pardos libertos, homens trabalhadores, cheios de fé, que se dedicavam com grande carinho à causa de sua agremiação, lutando pelo seu progresso. Ocorre que, no ano de 1721, essa irmandade precisou abrir mão de seu altar localizado na antiga Sé (Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo), uma vez que aquela igreja estava ameaçando ruir. Assim, por disposição do governador Luiz Vahia Monteiro, chamado o onçainstalaram-se na pequena ermida da Rua do Hospício, pagando por ela uma indenização aos terceiros de São Francisco. Alguns anos depois, uma segunda irmandade dedicada a Nossa Senhora da Assunção e Boa Morte, e que existia desde 1663 no Convento do Carmo veio bater à porta da ermida. Eles haviam se desentendido com os frades carmelitas, e decidiram por continuar suas atividades em outra igreja. O historiador Augusto Maurício, em seu livro sobre as igrejas cariocas, assim narra como foi essa mudança: O grupo dissidente estabeleceu o plano para a mudança em absoluto segredo. Os religiosos nem levemente o suspeitaram e, por isso, tudo foi levado a efeito conforme havia sido previsto. Sob o pretexto de levar a conserto, começaram retirando alguns ornamentos e objetos de prata que lhes pertenciam, os quais passaram a ser guardados em lugar ignorado. O que se afigurava difícil, no entanto, era a trasladação da imagem, sem que se apercebessem os frades. Não era, todavia, impossível, e como veremos, o caso chegou a revestir-se de grande escândalo, mas o intento foi, afinal, alcançado. O fato teve lugar na data da festa da Virgem. Era noite. Extensa procissão percorria as ruas, tendo saido do Convento dos Carmelitas, sendo a imagem conduzida pelos irmãos da Boa Morte. Ao chegar o préstito à rua da Quitanda, esquina da do Rosário, em lugar de continuarem por aquela rua, tomaram o caminho desta última e, quando chegaram nas proximidades da Capela da Conceição, estugaram o passo e nela entraram com a imagem, inopinadamente, fechando com estrépito a porta. A procissão foi interrompida, havendo tumulto, contenda, velas quebradas, hábitos rotos, intervindo a fôrça armada, mas a imagem ficou. Dessa forma algo pitoresca passaram a residir sob o mesmo teto, embora com vida completamente independente, as duas agremiações. Estando ali instaladas, as duas irmandades decidiram construir, a partir de 1735, uma igreja maior e mais bela, cujo projeto ficou a cargo de um engenheiro militar português, o Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim. A pedra fundamental foi colocada em 25 de março daquele ano, festa da Anunciação do Anjo a Maria. As obras prosseguiram, sustentadas sobretudo por esmolas e doações espontâneas, e tudo indicava que a igreja ficaria pronta em um curto espaço de tempo. No entanto, as duas irmandades começaram a se desentender, e isso gerou uma série de atritos e disputas, que são novamente descritas por Maurício: Brigaram por causa do órgão que fôra doado por Felix Martins Rates, à Conceição, e a Boa Morte dêle queria utilizar-se; discutiram porque os Pardos reservavam para si o direito sôbre o sino da capela; e até, certa vez, chegaram a disputar o altar para a realização de uma cerimônia religiosa, de cuja contenda resultou sair ferido por um castiçal, que lhe fôra arremessado por um irmão da Boa Morte, o tesoureiro da Conceição! Ao que parece, as intrigas duraram durante quase seis décadas, vindo a terminar somente em 1820, quando, após uma acalorada assembleia que durou dois dias inteiros, concordaram em unir as duas irmandades em uma só. Assim, surgiu a Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte. Uma grande procissão, acompanhada por grande público e mais de sessenta padres, comemorou a união das duas confrarias.cava que a igreja ficaria pronta em um curto espaço de tempo. Quanto ao templo em si, suas obras, que andaram lentas, foram finalizadas somente em meados do século XIX. Vista do alto, a igreja apresenta planta em forma de cruz latina, possuindo uma nave principal e duas naves laterais. O espaço do transepto (nave transversal à principal) possui forma octogonal e uma cúpula. O retábulo do altar-mor foi talhado pelo célebre Mestre Valentim, possuindo um crucifixo em seu ponto mais alto, e logo acima da mesa do altar reina uma bela imagem da Imaculada Conceição. Os altares laterais são obra de Manoel Francisco dos Santos Deveza estes últimos foram feitos já no século XIX, após a junção das irmandades. O altar de Nossa Senhora da Assunção e Boa Morte encontra-se do lado direito do transepto. Devido à abertura da Avenida Rio Branco, ocorrida em princípios do século XX, a igreja teve seu espaço externo reduzido, tendo sido suprimidas as catacumbas e uma escadaria do campanário. O portal, de autoria de Mestre Valentim, possui os dizeres em latim Janua Coeli (Porta do Céu) e é um convite à visita neste templo que atualmente é um pequeno oásis de paz no agitado centro carioca.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.