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CARLOS OSWALD - COMPOSIÇÃO COM ROSAS - OST - GRANDE E BELA OBRA DO ARTISTA.. . COM CERTIFCADO DE VENDA EM LEILÃO DE MAIO DE 2011 FORNECIDO POR LORDELLO E GOBBI. 60 X 93 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA)NOTA: Numa manhã, em Paris, saí para mandar emoldurar uma aquarela: abrindo a porta da Maison Boulanger, no Montparnasse, o vento desenrolou o embrulho e o meu trabalho caiu do outro lado do balcão. A mocinha funcionária da casa apanhou o papel e esticando os braços, afastou-o dos olhos para melhor apreciá-lo; inclinou a cabeça e disse sorrindo: Oh! la lumière! É isto mesmo, penso eu agora, despertado pela lembrança daquele fato aparentemente insignificante, é isto mesmo o pintor: um indivíduo que tem a possibilidade de transformar um pedaço de papel amarrotado em lumière, em luz.Carlos Oswald Sobre Pintura, Jornal do Commercio, 1963. Carlos Oswald nasceu em Florença, Itália, aos 18 de outubro de 1882, filho primogênito do compositor brasileiro Henrique Oswald, e de Laudômia Bombernard Gasperini. Do pai, vem-lhe o sangue suiço-alemão (do avô Jean-Jacques Oschwald, que simplificou seu sobrenome para Oswald), e o italiano, da avó paterna Carlotta Luiza Horácia Cantagalli, nascida em Livorno. Da mãe, herda o sangue francês da avó, Maria Bombernard, e o toscano puro dos Gasperini. Sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro dá-se no ano de 1907. As críticas são favoráveis e Carlos retorna revigorado a sua Florença para terminar o curso na Academia. Já então pintor feito, Carlos começa a colher os primeiros resultados de seu trabalho. Vê quatro quadros seus serem aceitos na Promotrice de Florença, conceituada exposição anual que aceitava pintores de qualquer nacionalidade, sujeitos entretanto à avaliação. Carlos viaja pela Itália, enriquecendo o próprio acervo de imagens, com a intenção de ampliar suas possibilidades. Absorve as novas tendências, que passariam pelo crivo de sua sensibilidade, na escolha de um estilo próprio. Em 1908 começa a trabalhar no ateliê de Carl Strauss, agua-fortista americano de origem alemã. É quando descobre a gravura em metal, que seria uma paixão em sua vida. Visita a Alemanha, onde expõe e estuda, apresentando já uma técnica segura e definitiva. Em 1910 é convidado pelo Governo do Brasil a decorar a Sala de Música do Pavilhão Brasileiro na Exposição Internacional de Turim. A seu lado, o que havia de mais representativo da arte brasileira: João e Arthur Timotheo da Costa, Carlos e Rodolfo Chambelland, Eugênio Latour, etc. Como os trabalhos deveriam ser executados em Paris, para lá parte ele, quando aluga uma sala para usar como ateliê e toma conhecimento de todas as vanguardas francesas. Sofre a influência do lionês Puvis de Chavanne cujo estilo o influenciaria daí por diante quando de execuções de murais. Esta exposição em Turim, de grande importância histórica para o Brasil, seria praticamente esquecida, pois foi toda desmanchada no término da mesma. Foi realmente a partir de 1918 que a carreira de Carlos se firmou. Grande êxito nas exposições realizadas, permitiram-lhe já em 1918 construir sua casa na Rua Piratini 78, mais tarde Carmela Dutra, onde residiu toda a vida, dividindo-a entretanto com a casa de Petrópolis, à Rua Carlos Gomes 42, comprada por seu pai e que ele compraria mais tarde das irmãs, fazendo tanto da casa da Tijuca como da de Petrópolis, um centro de expansão da Arte. Em 1918 conhece o poeta Paul Claudel e seu secretário Darius Milhaud, desenvolvendo com ambos uma bela amizade. Fez de Milhaud, que se celebraria mais tarde na França como um dos elementos da música de vanguarda, integrando o Grupo Les Six, um retrato cubista, que levado para Paris fez muito sucesso. Na primeira década do século, a pintura de Carlos é quase exclusivamente profana. São paisagens, naturezas mortas, retratos, composições com a figura da mulher. Seu nu Estudo de reflexos, premiado na Exposição Promotrice de Florença, hoje no Museu Nacional de Belas Artes, em estilo impressionista, dá bem idéia de sua pintura nesta época. Pinta também muito composições com a figura do boi que estudara em Forte dei Marmi, de onde nos vem o mármore de Carrara. Um dos mais conhecidos, também do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, é o Último Esforço, óleo onde se vê bois no esforço de puxar um navio para a terra. Existe uma gravura com o mesmo tema, talvez das mais belas de sua obra. Na segunda década do século, Carlos pinta sobretudo a mulher, mas aí já em seus afazeres domésticos, mais a mulher-mãe, a mulher-irmã, a mulher-esposa. E começa então a pintar seus primeiros quadros sacros: Eu sou a Luz do Mundo, seu primeiro Sagrado Coração de Jesus. Ele estava então no auge dos estudos sobre efeitos de luz, usando o resultado de suas pesquisas em quase todos os quadros pintados nesta época. Aliás era então conhecido como o pintor dos efeitos de luz, e a crítica o saúda por isto. É desta época também um de seus quadros que mais sucesso alcançou. Pintado inicialmente para a Igreja do Brás em São Paulo, Carlos iria repetir esta composição em outro quadro que foi editado pela Stehli&Fr;ères da Suíça que o divulgaria por todo o mundo ocidental. Trata-se da Santa Ceia do Senhor reproduzida por centenas de vezes, guardando sempre a composição, mas variando na cor, no ambiente, nas expressões dos Apóstolos. Deste quadro aliás já aconteceram muitas falsificações, a maioria delas grosseira o que denuncia imediatamente sua origem. Em 1943 Carlos mandara vir de Petrópolis a prensa que pertencera a Henrique Bernardelli, cópia da de Rembrandt. E a Rua Piratiny 78, na Tijuca, passa a ser mais um núcleo de gravura, aberto à impressão de alunos e amigos. Em 1946, com Tomás Santa Rosa e Alex Leskoschek, inicia um curso de Gravura na Fundação Getúlio Vargas, que embora tenha durado apenas um ano, despertou para a gravura artistas como Fayga Ostrower e outros. Fundou também por esta época o Ateliê de Arte, tendo como companheiros seus ex-aluno José dAvila, seu filho Henrique C. Bicalho Oswald, e o gravador austríaco Hessheimer. A alma do empreendimento era o húngaro Peter Morris, um idealista que arriscou tudo o que tinha nesta empreitada que infelizmente não logrou êxito. Carlos Oswald participou durante anos do Júri para os Salões Oficiais da Escola de Belas Artes. Também era presença obrigatória em qualquer Concurso ou Salão quando se tratava de Gravura. Foi membro do Conselho de Arte do I.B.E.U. tendo atuação ativa e empreendedora. Chamado pelo arquiteto Heitor da Silva Costa na ocasião da criação e construção do Cristo Redentor do Corcovado, fez os estudos e desenhos da estátua, detalhados no naturalismo, partindo depois para o sintetismo, estilo que gostava de usar em seus murais de Arte Sacra, como comprova aliás, a Matriz de Santa Therezinha do Túnel, onde tanto o mosaico como os painéis e os vitrais são de sua autoria. É dele, aliás, a idéia do Cristo de braços abertos, dando a impressão, ao ser visto de longe, de uma cruz plantada no granito. Durante muitos anos foi professor. Primeiramente no Liceu de Artes e Ofícios, onde lecionou Gravura e Desenho, e particularmente em seu ateliê. Formou artistas do naipe de Hans Steiner, Poty, Orlando Da Silva, e muitos outros. Participou de Comissões de Arte. A mais importante foi o Conselho Nacional de Belas Artes, em 1951. Havia duas Seções: a tradicionalista, representada por Flexa Ribeiro (crítico de arte), Henrique Cavallero (pintor, Leão Veloso (escultor) e Carlos Oswald (água-fortista). A Seção Modernista era representada por Tomás Santa Rosa (crítico), Iberê Camargo (pintor), Bruno Giorgi (escultor) e Oswaldo Goeldi (xilógrafo). Dois membros perpétuos, o Dr. Rodrigo Mello Franco de Andrade, Diretor do Patrimônio Artístico, e Oswald Teixeira, Diretor do Museu Nacional de Belas Artes. Falece em Petrópolis, no dia 14 de fevereiro de 1971.

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CARLOS OSWALD - COMPOSIÇÃO COM ROSAS - OST - GRANDE E BELA OBRA DO ARTISTA.. . COM CERTIFCADO DE VENDA EM LEILÃO DE MAIO DE 2011 FORNECIDO POR LORDELLO E GOBBI. 60 X 93 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA)NOTA: Numa manhã, em Paris, saí para mandar emoldurar uma aquarela: abrindo a porta da Maison Boulanger, no Montparnasse, o vento desenrolou o embrulho e o meu trabalho caiu do outro lado do balcão. A mocinha funcionária da casa apanhou o papel e esticando os braços, afastou-o dos olhos para melhor apreciá-lo; inclinou a cabeça e disse sorrindo: Oh! la lumière! É isto mesmo, penso eu agora, despertado pela lembrança daquele fato aparentemente insignificante, é isto mesmo o pintor: um indivíduo que tem a possibilidade de transformar um pedaço de papel amarrotado em lumière, em luz.Carlos Oswald Sobre Pintura, Jornal do Commercio, 1963. Carlos Oswald nasceu em Florença, Itália, aos 18 de outubro de 1882, filho primogênito do compositor brasileiro Henrique Oswald, e de Laudômia Bombernard Gasperini. Do pai, vem-lhe o sangue suiço-alemão (do avô Jean-Jacques Oschwald, que simplificou seu sobrenome para Oswald), e o italiano, da avó paterna Carlotta Luiza Horácia Cantagalli, nascida em Livorno. Da mãe, herda o sangue francês da avó, Maria Bombernard, e o toscano puro dos Gasperini. Sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro dá-se no ano de 1907. As críticas são favoráveis e Carlos retorna revigorado a sua Florença para terminar o curso na Academia. Já então pintor feito, Carlos começa a colher os primeiros resultados de seu trabalho. Vê quatro quadros seus serem aceitos na Promotrice de Florença, conceituada exposição anual que aceitava pintores de qualquer nacionalidade, sujeitos entretanto à avaliação. Carlos viaja pela Itália, enriquecendo o próprio acervo de imagens, com a intenção de ampliar suas possibilidades. Absorve as novas tendências, que passariam pelo crivo de sua sensibilidade, na escolha de um estilo próprio. Em 1908 começa a trabalhar no ateliê de Carl Strauss, agua-fortista americano de origem alemã. É quando descobre a gravura em metal, que seria uma paixão em sua vida. Visita a Alemanha, onde expõe e estuda, apresentando já uma técnica segura e definitiva. Em 1910 é convidado pelo Governo do Brasil a decorar a Sala de Música do Pavilhão Brasileiro na Exposição Internacional de Turim. A seu lado, o que havia de mais representativo da arte brasileira: João e Arthur Timotheo da Costa, Carlos e Rodolfo Chambelland, Eugênio Latour, etc. Como os trabalhos deveriam ser executados em Paris, para lá parte ele, quando aluga uma sala para usar como ateliê e toma conhecimento de todas as vanguardas francesas. Sofre a influência do lionês Puvis de Chavanne cujo estilo o influenciaria daí por diante quando de execuções de murais. Esta exposição em Turim, de grande importância histórica para o Brasil, seria praticamente esquecida, pois foi toda desmanchada no término da mesma. Foi realmente a partir de 1918 que a carreira de Carlos se firmou. Grande êxito nas exposições realizadas, permitiram-lhe já em 1918 construir sua casa na Rua Piratini 78, mais tarde Carmela Dutra, onde residiu toda a vida, dividindo-a entretanto com a casa de Petrópolis, à Rua Carlos Gomes 42, comprada por seu pai e que ele compraria mais tarde das irmãs, fazendo tanto da casa da Tijuca como da de Petrópolis, um centro de expansão da Arte. Em 1918 conhece o poeta Paul Claudel e seu secretário Darius Milhaud, desenvolvendo com ambos uma bela amizade. Fez de Milhaud, que se celebraria mais tarde na França como um dos elementos da música de vanguarda, integrando o Grupo Les Six, um retrato cubista, que levado para Paris fez muito sucesso. Na primeira década do século, a pintura de Carlos é quase exclusivamente profana. São paisagens, naturezas mortas, retratos, composições com a figura da mulher. Seu nu Estudo de reflexos, premiado na Exposição Promotrice de Florença, hoje no Museu Nacional de Belas Artes, em estilo impressionista, dá bem idéia de sua pintura nesta época. Pinta também muito composições com a figura do boi que estudara em Forte dei Marmi, de onde nos vem o mármore de Carrara. Um dos mais conhecidos, também do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, é o Último Esforço, óleo onde se vê bois no esforço de puxar um navio para a terra. Existe uma gravura com o mesmo tema, talvez das mais belas de sua obra. Na segunda década do século, Carlos pinta sobretudo a mulher, mas aí já em seus afazeres domésticos, mais a mulher-mãe, a mulher-irmã, a mulher-esposa. E começa então a pintar seus primeiros quadros sacros: Eu sou a Luz do Mundo, seu primeiro Sagrado Coração de Jesus. Ele estava então no auge dos estudos sobre efeitos de luz, usando o resultado de suas pesquisas em quase todos os quadros pintados nesta época. Aliás era então conhecido como o pintor dos efeitos de luz, e a crítica o saúda por isto. É desta época também um de seus quadros que mais sucesso alcançou. Pintado inicialmente para a Igreja do Brás em São Paulo, Carlos iria repetir esta composição em outro quadro que foi editado pela Stehli&Fr;ères da Suíça que o divulgaria por todo o mundo ocidental. Trata-se da Santa Ceia do Senhor reproduzida por centenas de vezes, guardando sempre a composição, mas variando na cor, no ambiente, nas expressões dos Apóstolos. Deste quadro aliás já aconteceram muitas falsificações, a maioria delas grosseira o que denuncia imediatamente sua origem. Em 1943 Carlos mandara vir de Petrópolis a prensa que pertencera a Henrique Bernardelli, cópia da de Rembrandt. E a Rua Piratiny 78, na Tijuca, passa a ser mais um núcleo de gravura, aberto à impressão de alunos e amigos. Em 1946, com Tomás Santa Rosa e Alex Leskoschek, inicia um curso de Gravura na Fundação Getúlio Vargas, que embora tenha durado apenas um ano, despertou para a gravura artistas como Fayga Ostrower e outros. Fundou também por esta época o Ateliê de Arte, tendo como companheiros seus ex-aluno José dAvila, seu filho Henrique C. Bicalho Oswald, e o gravador austríaco Hessheimer. A alma do empreendimento era o húngaro Peter Morris, um idealista que arriscou tudo o que tinha nesta empreitada que infelizmente não logrou êxito. Carlos Oswald participou durante anos do Júri para os Salões Oficiais da Escola de Belas Artes. Também era presença obrigatória em qualquer Concurso ou Salão quando se tratava de Gravura. Foi membro do Conselho de Arte do I.B.E.U. tendo atuação ativa e empreendedora. Chamado pelo arquiteto Heitor da Silva Costa na ocasião da criação e construção do Cristo Redentor do Corcovado, fez os estudos e desenhos da estátua, detalhados no naturalismo, partindo depois para o sintetismo, estilo que gostava de usar em seus murais de Arte Sacra, como comprova aliás, a Matriz de Santa Therezinha do Túnel, onde tanto o mosaico como os painéis e os vitrais são de sua autoria. É dele, aliás, a idéia do Cristo de braços abertos, dando a impressão, ao ser visto de longe, de uma cruz plantada no granito. Durante muitos anos foi professor. Primeiramente no Liceu de Artes e Ofícios, onde lecionou Gravura e Desenho, e particularmente em seu ateliê. Formou artistas do naipe de Hans Steiner, Poty, Orlando Da Silva, e muitos outros. Participou de Comissões de Arte. A mais importante foi o Conselho Nacional de Belas Artes, em 1951. Havia duas Seções: a tradicionalista, representada por Flexa Ribeiro (crítico de arte), Henrique Cavallero (pintor, Leão Veloso (escultor) e Carlos Oswald (água-fortista). A Seção Modernista era representada por Tomás Santa Rosa (crítico), Iberê Camargo (pintor), Bruno Giorgi (escultor) e Oswaldo Goeldi (xilógrafo). Dois membros perpétuos, o Dr. Rodrigo Mello Franco de Andrade, Diretor do Patrimônio Artístico, e Oswald Teixeira, Diretor do Museu Nacional de Belas Artes. Falece em Petrópolis, no dia 14 de fevereiro de 1971.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.