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JOSÉ PAULINO NOGUEIRA BACCARAT URALINA. LINDO CONJUNTO COM SEIS TAÇAS PARA VINHO TINTO COM FUSTE E BASE TRANSLÚCIDA E BOJO COM INCLUSÃO DE URALINA. ELEGANTE LAPIDAÇÃO E BELO MONOGRAMA JPN ENTRELAÇADO. PERTENCEU A UM DOS SERVIÇOS DE JOSÉ PAULINO NOGUEIRA, REPUBLICANO HISTÓRICO E HERÓICO BENEMÉRITO DE CAMPINAS FRENTE A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA DE 1889 QUE DIZIMOU 10% DA POPULAÇÃO.. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 12 CM DE ALTURA.NOTA: JOSÉ PAULINO NOGUEIRA provém de mui nobre casa, entrelaçada com a de importantes figuras nacionais como O PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA, SUA FILHA REGINA casou-se com o neto de AURELIANO DE SOUSA E OLIVEIRA COUTINHO, VISCONDE DE SEPETIBA originando o tronco COUTINHO NOGUEIRA. Assim como um neto seu contraiu núpcias com a neta do 4. PRESIDENTE DO BRASIL JOAQUIM FERRAZ DE CAMPOS SALLES. José Paulino Nogueira tinha parentesco com o BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA E A BARONESA DE ANHUMAS. José Paulino Nogueira era coronel da Guarda Nacional, abolicionista e republicano, tendo sido eleito pela primeira vez vereador no final do Império, como militante do PRP/Partido Republicano Paulista em Campinas. Tinha em sociedade com o CORONEL BENTO QUIRINO uma importante casa comissionaria de exportação de café. Essa casa comercial era frequentada por políticos e intelectuais que a apelidaram de Sociedade Anônima de Interesse Geral. Ali conheceu Campos Salles, uma amizade que, no futuro, uniu as duas famílias seu neto, Paulo Nogueira Filho, casou-se com Regina Coutinho (Nogueira), neta do ex-presidente da República. A loja era um centro de atividades sociais que reunia empreendedores preocupados com o interesse público da cidade e da então Província de São Paulo. Ali, Campos Salles, Francisco Glicério, Jorge Miranda, Francisco Quirino, Américo Brasiliense e Salvador Penteado se reuniam para combater a monarquia e defender o fim da escravatura. Tal loja ficava no Largo do Carmo, na esquina das ruas Benjamim Constant e Sacramento; onde hoje existe uma placa de mármore com agradecimento do povo para Bento Quirino e José Paulino quando da epidemia de 1889. Em 1871 integra a Boemia Dramática Campineira, dirigida pelo maestro SantAna Gomes.Em 1885 torna-se acionista da Companhia Campineira Carris de Ferro. Em 1889 assume uma cadeira na CÂMARA DE VEREADORES DE CAMPINAS. Foi nesse ano que enfrentou com bravura a epidemia de Febre amarela que varreu Campinas. A família Nogueira, de Campinas, é originária da cidade mineira de Baependi, para onde migraram alguns Nogueiras do Ó, vindos de Portugal. O livro Campinas, seu berço e juventude do historiador Celso M. de Mello Pupo traz informações que permitem tratar a origem da família Nogueira na região de Campinas e a sua história até a metade século XIX. Nela fica-se sabendo que a formação da família Nogueira confunde-se com a própria formação do município de Campinas, tamanha a importância que ela teve no contexto histórico e político da cidade. Conforme PUPO (1969, p. 227), foi um importante fidalgo português conhecido como Capitão Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó que imigrou de Portugal no século XVIII, vindo a se instalar como proprietário de lavras na região próxima a vila de São João Del Rei que deu início ao importante ramo familiar dos Nogueira, destacando personalidades na política, cultura e administração pública, sempre dotados de importantes títulos imobiliários e muito prestígio. Foi justamente uma das filhas do Capitão Tomé, Ângela Isabel Nogueira do Prado, que era casada em Baependi com Domingos Teixeira Vilela e mudou-se em junho de 1774 com o marido e seus dezesseis filhos para Campinas, tornando-se a primeira família desse futuro município, cuja origem será mencionada a seguir (PUPO, 1969, p. 231). Faz-se necessário aqui escrever sobre alguns de seus filhos, apesar de todos eles possuírem personalidades com intenso espírito público e com grandes realizações de caráter econômico pessoal, destaca-se neste texto apenas cinco deles, os que mais se identificam com os Nogueira em Campinas, principalmente em relação a suas atuações políticas, negócios e propriedades. O segundo dos filhos do casal foi o Capitão Domingos Teixeira Nogueira importante político regional, grande proprietário de terras e senhor de engenho em Itu. O terceiro foi o Frei Antônio de Pádua, religioso franciscano que, junto com Barreto Leme, fundou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso. Ele foi participante ativo da instalação da freguesia e do distrito, que deram origem ao município de Campinas em julho de 1774 (PUPO, 1969, p. 237). O oitavo dos filhos foi o Guarda-Mor Manuel Teixeira Vilela, o último dos irmãos a se transferir de Minas Gerais para Campinas. Ele fez fortuna com a atividade açucareira como produtor e comerciante de açúcar, era dono de escravos e de várias propriedades agrícolas em torno da confluência dos rios Jaguarí com o Atibaia, dentre elas a Fazenda Salto Grande e Morro Alto, e o engenho Cachoeira e Saltinho. Seu filho primogênito, Antônio Manuel Teixeira foi considerado um dos homens mais ricos da região, possuía 600 escravos em suas seis fazendas, foi um dos idealizadores da revolução de 1842, conhecida como Revolta da Venda Grande, foi processado, condenado e anistiado, posteriormente elegeu-se deputado provincial durante duas legislaturas de 1846 a 1849. O nono filho, o Capitão Felipe Néri Teixeira foi indicado em 1788 para assumir o cargo de capitão agregado de Campinas posto até então ocupado por Barreto Leme, falecido naquele ano. Foi um dos introdutores da atividade açucareira em Campinas, fazia parte da primeira geração de produtores de açúcar da família Nogueira. Além de escravos, Felipe N. Teixeira possuía pelo menos duas sesmarias no município: uma entre o rio Atibaia e o ribeirão Anhumas (denominada até hoje de Fazenda Anhumas) e outra denominada de Barra, que atualmente localiza-se o bairro Chácara da Barra e um engenho no município de Porto Feliz. A cultura do açúcar marca a entrada da lavoura comercial na Província de São Paulo. Região, até então, de poucos escravos, ela criava, agora, uma demanda por mão-de-obra africana. Nesta região, como nas demais da colônia, dentro das condições da época, o escravo era peça indispensável ao desenvolvimento da cultura canavieira. Como incentivador da atividade canavieira, o Capitão Felipe Néri Teixeira e outros produtores, foram considerados por PUPO (1969, p. 57) os principais proprietários de escravos de Campinas durante o final do século XVIII. Esse autor aponta que: Quatro maiores proprietários poderiam ser os primeiros fabricantes e exportadores de açúcar, a indústria primeira que notabilizou e enriqueceu Campinas: Antônio Ferraz de Campos com 23 escravos em 1790, passou para 55 em 1795; Felipe Néri Teixeira com 17 escravos em 1790, saltou para 27 escravos em 1790; Joaquim José Teixeira Nogueira, de 10 escravos em 1790, foi a 24 escravos em 1795; e Francisco de Paula Camargo, cunhado de Joaquim José Teixeira Nogueira, tinha 21 escravos... São estes os quatro maiores senhores de escravos em 1795.... (PUPO, 1969, p. 57). Segundo SILVA (2006, p. 83), durante o século XVIII os principais engenhos da região de Campinas concentraram-se preferencialmente na direção Campinas-Moji-Mirim, no bairro rural de Atibaia, fazendo muitas vezes divisa com a estrada de Goiás, e nas direções de Jundiaí e Itu. Essa autora destaca ainda que as propriedades fundiárias campineiras estiveram sempre em constantes transformações. Concessões, herança, dotes, vendas e compras de parcelas assim, fragmentaram-se e aglutinaram-se, mantendo-se como engenhos e/ou transformando-se em fazendas de café. O décimo segundo filho do casal, o Capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, foi o proprietário do engenho Sítio Grande, nome mudado posteriormente para Fazenda Chapadão (atualmente propriedade do Exército Brasileiro). Foi juiz de direito e vereador, seus filhos tornaram-se grandes fazendeiros de café da região e adquiriram importantes títulos imobiliários durante o Império. Seu neto, major Artur Nogueira, foi o responsável por restaurar, no final do século XVIII, a indústria açucareira na família como um dos fundadores da Usina Ester e da Companhia Carril Agrícola Funilense. Seu outro neto José Paulino Nogueira, personalidade política que se projetou na atividade agrícola, como um dos fundadores da Usina Ester, no mundo financeiro como Presidente do Banco Comercial e Fundador da Cia. Paulista de Seguros e no comércio como sócio da Cia. Agrícola de Cravinhos, uma das mais importantes organizações de café do estado. E por fim, Paulo de Almeida Nogueira, também neto de Capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, advogado, deputado estadual, importante pecuarista leiteiro, proprietário da fazenda São Quirino em Campinas, banqueiro e um dos três fundadores da Usina Ester. No período entre meados do século XVIII, quando se instaram na região até a metade do século XIX, a família Nogueira participou intensamente da vida política e econômica de Campinas pois alguns de seus membros ocuparam estratégicos cargos públicos e eram importantes proprietários de terras, escravos e produtores de açúcar. Assim, o caso da família Nogueira assemelha-se com a de outros barões do café em São Paulo, ou seja, surgiram como senhores de engenho no final do século XVIII, muitos com capital acumulado nas minas, enriqueceram com a produção, comércio e transporte de açúcar, expandindo suas propriedades e o número de escravos.

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JOSÉ PAULINO NOGUEIRA BACCARAT URALINA. LINDO CONJUNTO COM SEIS TAÇAS PARA VINHO TINTO COM FUSTE E BASE TRANSLÚCIDA E BOJO COM INCLUSÃO DE URALINA. ELEGANTE LAPIDAÇÃO E BELO MONOGRAMA JPN ENTRELAÇADO. PERTENCEU A UM DOS SERVIÇOS DE JOSÉ PAULINO NOGUEIRA, REPUBLICANO HISTÓRICO E HERÓICO BENEMÉRITO DE CAMPINAS FRENTE A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA DE 1889 QUE DIZIMOU 10% DA POPULAÇÃO.. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 12 CM DE ALTURA.NOTA: JOSÉ PAULINO NOGUEIRA provém de mui nobre casa, entrelaçada com a de importantes figuras nacionais como O PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA, SUA FILHA REGINA casou-se com o neto de AURELIANO DE SOUSA E OLIVEIRA COUTINHO, VISCONDE DE SEPETIBA originando o tronco COUTINHO NOGUEIRA. Assim como um neto seu contraiu núpcias com a neta do 4. PRESIDENTE DO BRASIL JOAQUIM FERRAZ DE CAMPOS SALLES. José Paulino Nogueira tinha parentesco com o BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA E A BARONESA DE ANHUMAS. José Paulino Nogueira era coronel da Guarda Nacional, abolicionista e republicano, tendo sido eleito pela primeira vez vereador no final do Império, como militante do PRP/Partido Republicano Paulista em Campinas. Tinha em sociedade com o CORONEL BENTO QUIRINO uma importante casa comissionaria de exportação de café. Essa casa comercial era frequentada por políticos e intelectuais que a apelidaram de Sociedade Anônima de Interesse Geral. Ali conheceu Campos Salles, uma amizade que, no futuro, uniu as duas famílias seu neto, Paulo Nogueira Filho, casou-se com Regina Coutinho (Nogueira), neta do ex-presidente da República. A loja era um centro de atividades sociais que reunia empreendedores preocupados com o interesse público da cidade e da então Província de São Paulo. Ali, Campos Salles, Francisco Glicério, Jorge Miranda, Francisco Quirino, Américo Brasiliense e Salvador Penteado se reuniam para combater a monarquia e defender o fim da escravatura. Tal loja ficava no Largo do Carmo, na esquina das ruas Benjamim Constant e Sacramento; onde hoje existe uma placa de mármore com agradecimento do povo para Bento Quirino e José Paulino quando da epidemia de 1889. Em 1871 integra a Boemia Dramática Campineira, dirigida pelo maestro SantAna Gomes.Em 1885 torna-se acionista da Companhia Campineira Carris de Ferro. Em 1889 assume uma cadeira na CÂMARA DE VEREADORES DE CAMPINAS. Foi nesse ano que enfrentou com bravura a epidemia de Febre amarela que varreu Campinas. A família Nogueira, de Campinas, é originária da cidade mineira de Baependi, para onde migraram alguns Nogueiras do Ó, vindos de Portugal. O livro Campinas, seu berço e juventude do historiador Celso M. de Mello Pupo traz informações que permitem tratar a origem da família Nogueira na região de Campinas e a sua história até a metade século XIX. Nela fica-se sabendo que a formação da família Nogueira confunde-se com a própria formação do município de Campinas, tamanha a importância que ela teve no contexto histórico e político da cidade. Conforme PUPO (1969, p. 227), foi um importante fidalgo português conhecido como Capitão Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó que imigrou de Portugal no século XVIII, vindo a se instalar como proprietário de lavras na região próxima a vila de São João Del Rei que deu início ao importante ramo familiar dos Nogueira, destacando personalidades na política, cultura e administração pública, sempre dotados de importantes títulos imobiliários e muito prestígio. Foi justamente uma das filhas do Capitão Tomé, Ângela Isabel Nogueira do Prado, que era casada em Baependi com Domingos Teixeira Vilela e mudou-se em junho de 1774 com o marido e seus dezesseis filhos para Campinas, tornando-se a primeira família desse futuro município, cuja origem será mencionada a seguir (PUPO, 1969, p. 231). Faz-se necessário aqui escrever sobre alguns de seus filhos, apesar de todos eles possuírem personalidades com intenso espírito público e com grandes realizações de caráter econômico pessoal, destaca-se neste texto apenas cinco deles, os que mais se identificam com os Nogueira em Campinas, principalmente em relação a suas atuações políticas, negócios e propriedades. O segundo dos filhos do casal foi o Capitão Domingos Teixeira Nogueira importante político regional, grande proprietário de terras e senhor de engenho em Itu. O terceiro foi o Frei Antônio de Pádua, religioso franciscano que, junto com Barreto Leme, fundou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso. Ele foi participante ativo da instalação da freguesia e do distrito, que deram origem ao município de Campinas em julho de 1774 (PUPO, 1969, p. 237). O oitavo dos filhos foi o Guarda-Mor Manuel Teixeira Vilela, o último dos irmãos a se transferir de Minas Gerais para Campinas. Ele fez fortuna com a atividade açucareira como produtor e comerciante de açúcar, era dono de escravos e de várias propriedades agrícolas em torno da confluência dos rios Jaguarí com o Atibaia, dentre elas a Fazenda Salto Grande e Morro Alto, e o engenho Cachoeira e Saltinho. Seu filho primogênito, Antônio Manuel Teixeira foi considerado um dos homens mais ricos da região, possuía 600 escravos em suas seis fazendas, foi um dos idealizadores da revolução de 1842, conhecida como Revolta da Venda Grande, foi processado, condenado e anistiado, posteriormente elegeu-se deputado provincial durante duas legislaturas de 1846 a 1849. O nono filho, o Capitão Felipe Néri Teixeira foi indicado em 1788 para assumir o cargo de capitão agregado de Campinas posto até então ocupado por Barreto Leme, falecido naquele ano. Foi um dos introdutores da atividade açucareira em Campinas, fazia parte da primeira geração de produtores de açúcar da família Nogueira. Além de escravos, Felipe N. Teixeira possuía pelo menos duas sesmarias no município: uma entre o rio Atibaia e o ribeirão Anhumas (denominada até hoje de Fazenda Anhumas) e outra denominada de Barra, que atualmente localiza-se o bairro Chácara da Barra e um engenho no município de Porto Feliz. A cultura do açúcar marca a entrada da lavoura comercial na Província de São Paulo. Região, até então, de poucos escravos, ela criava, agora, uma demanda por mão-de-obra africana. Nesta região, como nas demais da colônia, dentro das condições da época, o escravo era peça indispensável ao desenvolvimento da cultura canavieira. Como incentivador da atividade canavieira, o Capitão Felipe Néri Teixeira e outros produtores, foram considerados por PUPO (1969, p. 57) os principais proprietários de escravos de Campinas durante o final do século XVIII. Esse autor aponta que: Quatro maiores proprietários poderiam ser os primeiros fabricantes e exportadores de açúcar, a indústria primeira que notabilizou e enriqueceu Campinas: Antônio Ferraz de Campos com 23 escravos em 1790, passou para 55 em 1795; Felipe Néri Teixeira com 17 escravos em 1790, saltou para 27 escravos em 1790; Joaquim José Teixeira Nogueira, de 10 escravos em 1790, foi a 24 escravos em 1795; e Francisco de Paula Camargo, cunhado de Joaquim José Teixeira Nogueira, tinha 21 escravos... São estes os quatro maiores senhores de escravos em 1795.... (PUPO, 1969, p. 57). Segundo SILVA (2006, p. 83), durante o século XVIII os principais engenhos da região de Campinas concentraram-se preferencialmente na direção Campinas-Moji-Mirim, no bairro rural de Atibaia, fazendo muitas vezes divisa com a estrada de Goiás, e nas direções de Jundiaí e Itu. Essa autora destaca ainda que as propriedades fundiárias campineiras estiveram sempre em constantes transformações. Concessões, herança, dotes, vendas e compras de parcelas assim, fragmentaram-se e aglutinaram-se, mantendo-se como engenhos e/ou transformando-se em fazendas de café. O décimo segundo filho do casal, o Capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, foi o proprietário do engenho Sítio Grande, nome mudado posteriormente para Fazenda Chapadão (atualmente propriedade do Exército Brasileiro). Foi juiz de direito e vereador, seus filhos tornaram-se grandes fazendeiros de café da região e adquiriram importantes títulos imobiliários durante o Império. Seu neto, major Artur Nogueira, foi o responsável por restaurar, no final do século XVIII, a indústria açucareira na família como um dos fundadores da Usina Ester e da Companhia Carril Agrícola Funilense. Seu outro neto José Paulino Nogueira, personalidade política que se projetou na atividade agrícola, como um dos fundadores da Usina Ester, no mundo financeiro como Presidente do Banco Comercial e Fundador da Cia. Paulista de Seguros e no comércio como sócio da Cia. Agrícola de Cravinhos, uma das mais importantes organizações de café do estado. E por fim, Paulo de Almeida Nogueira, também neto de Capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, advogado, deputado estadual, importante pecuarista leiteiro, proprietário da fazenda São Quirino em Campinas, banqueiro e um dos três fundadores da Usina Ester. No período entre meados do século XVIII, quando se instaram na região até a metade do século XIX, a família Nogueira participou intensamente da vida política e econômica de Campinas pois alguns de seus membros ocuparam estratégicos cargos públicos e eram importantes proprietários de terras, escravos e produtores de açúcar. Assim, o caso da família Nogueira assemelha-se com a de outros barões do café em São Paulo, ou seja, surgiram como senhores de engenho no final do século XVIII, muitos com capital acumulado nas minas, enriqueceram com a produção, comércio e transporte de açúcar, expandindo suas propriedades e o número de escravos.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.