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Brasil Império

ANTONIO DA SILVA JARDIM O MAIOR PROPAGANDISTA DA REPÚBLICA E DESTACADO AGENTE DA LUTA PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL. FORMIDÁVEL BISCOITEIRA EM CRISTAL DE EXTRAORDINARIA QUALIDADE COM RICA LAPIDAÇÃO. GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA AO GOSTO GEORGIANO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS DE GARRA E BOLA. DECORADA A TODA VOLTA COM CABEÇAS DE CARNEIRO E NA TAMPA A PEGA TEM FEITIO DE CERVO. AINDA NA TAMPA INICIAS C A DA SJ (COMENDADOR ANTONIO DA SILVA JARDIM). PEÇA OFERECIDA JUNTO A MEDALHA DE COMENDA POR SUA CIDADE NATAL, CAPIVARI NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. EMBORA SEU NOME NÃO SEJA FREQUENTEMENTE LEMBRADO, SILVA JARDIM DEDICOU SUA VIDA A CAUSA REPUBLICANA E A LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS UM FATO CURIOSO SOBRE SUA VIDA É O QUE PROVAVELMENTE É O ÚNICO BRASILEIRO DA HISTÓRIA A FALECER VITIMADO POR UM VULCÃO. INGLATERRA, CIRCA DE 1890. 25 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Antônio da Silva Jardim (1860-1891) foi um ativista político brasileiro. Formado em Direito, defendeu principalmente as causas dos escravos. Foi o mais atuante propagandista da República. Antônio da Silva Jardim nasceu no município de Capivari, hoje Silva Jardim, no Rio de Janeiro, no dia 18 de agosto de 1860. Filho de Gabriel Jardim, professor primário, e Felismina Leopoldina de Mendonça.Aos cinco anos aprendeu a ler em casa, na escola do pai, e aos seis escrevia e passava horas estudando. Em 1871, completou os estudos primários na Escola Pública da Vila de Capivari. Com 13 anos mudou-se para Niterói e estudou no Colégio Silva Pontes no Rio de Janeiro. Autorizado pelo pai, em 1874, foi morar em uma república no Rio de Janeiro e ingressou no Colégio São Bento, onde estudou português, francês, geografia e latim. Era responsável pela redação do jornal estudantil Labarum litterario. Com quinze anos publica um artigo sobre Tiradentes, no qual elogia a rebeldia contra o absolutismo. Por falta de recursos, deixa a república e vai morar em Santa Tereza, com um primo, estudante de medicina. Matricula-se no Externato Jasper e procura um emprego. Em 1877, recebe do pai o valor de trezentos réis e embarca para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Em 1878, inicia sua vida acadêmica, mora na república, participa de reuniões das sociedades literárias. Nessa época a campanha abolicionista agitava o país e as ideias republicanas começavam a provocar os primeiros debates no parlamento. Participa com os colegas, das reuniões das sociedades literárias. Silva Jardim adere aos republicanos e inicia uma grande atividade jornalista escrevendo para diversos jornais. Passa a lecionar na Escola Normal e se emprega como revisor do jornal Tribuna Liberal. Silva jardim liga-se aos abolicionistas para pregar suas ideias e para organizar fugas de escravos. Formado em 1882, começa a advogar. Em 1883, casa-se com Ana Margarida, filha do conselheiro Martim Francisco de Andrada. Antônio da Silva Jardim divide seu tempo entre o ensino e o Direito. Passa a advogar às causas dos escravos. Divide com o cunhado um escritório em Santos, para onde se transfere. Em 1888, com a crise do império, participa de comícios em prol da República. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos, em 28 de janeiro, o primeiro comício republicano do país. No dia 13 de maio de 1888 foi promulgada a lei de libertação dos escravos e Silva Jardim junta-se às comemorações populares, mas, republicano, procura evitar o excessivo louvor à Princesa Isabel. Silva Jardim percorre diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias. Por seu radicalismo e discursos violentos foi excluído do Partido Republicano. Depois de instalada a República foi aos poucos sendo afastado do primeiro governo republicano. Em 1890, candidata-se para compor o Congresso Constituinte, pelo Distrito Federal, mas é derrotado. Retira-se da vida política. No dia 2 de outubro de 1890, vai para Europa, em companhia da família e dos amigos Carneiro de Mendonça e Américo de Campos. Estando em Pompéia, na Itália, quer ver o Vesúvio que há treze anos não se verificava qualquer erupção. Acompanhado de Carneiro de Mendonça, arranjam um guia e vão até a cratera, aproximam-se da borda, no exato momento que o solo treme e Antônio da Silva Jardim é tragado pelo Vulcão. Antônio da Silva Jardim morreu em Pompéia, Itália, no dia 1 de julho de 1891.

Peça

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ANTONIO DA SILVA JARDIM O MAIOR PROPAGANDISTA DA REPÚBLICA E DESTACADO AGENTE DA LUTA PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL. FORMIDÁVEL BISCOITEIRA EM CRISTAL DE EXTRAORDINARIA QUALIDADE COM RICA LAPIDAÇÃO. GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA AO GOSTO GEORGIANO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS DE GARRA E BOLA. DECORADA A TODA VOLTA COM CABEÇAS DE CARNEIRO E NA TAMPA A PEGA TEM FEITIO DE CERVO. AINDA NA TAMPA INICIAS C A DA SJ (COMENDADOR ANTONIO DA SILVA JARDIM). PEÇA OFERECIDA JUNTO A MEDALHA DE COMENDA POR SUA CIDADE NATAL, CAPIVARI NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. EMBORA SEU NOME NÃO SEJA FREQUENTEMENTE LEMBRADO, SILVA JARDIM DEDICOU SUA VIDA A CAUSA REPUBLICANA E A LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS UM FATO CURIOSO SOBRE SUA VIDA É O QUE PROVAVELMENTE É O ÚNICO BRASILEIRO DA HISTÓRIA A FALECER VITIMADO POR UM VULCÃO. INGLATERRA, CIRCA DE 1890. 25 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Antônio da Silva Jardim (1860-1891) foi um ativista político brasileiro. Formado em Direito, defendeu principalmente as causas dos escravos. Foi o mais atuante propagandista da República. Antônio da Silva Jardim nasceu no município de Capivari, hoje Silva Jardim, no Rio de Janeiro, no dia 18 de agosto de 1860. Filho de Gabriel Jardim, professor primário, e Felismina Leopoldina de Mendonça.Aos cinco anos aprendeu a ler em casa, na escola do pai, e aos seis escrevia e passava horas estudando. Em 1871, completou os estudos primários na Escola Pública da Vila de Capivari. Com 13 anos mudou-se para Niterói e estudou no Colégio Silva Pontes no Rio de Janeiro. Autorizado pelo pai, em 1874, foi morar em uma república no Rio de Janeiro e ingressou no Colégio São Bento, onde estudou português, francês, geografia e latim. Era responsável pela redação do jornal estudantil Labarum litterario. Com quinze anos publica um artigo sobre Tiradentes, no qual elogia a rebeldia contra o absolutismo. Por falta de recursos, deixa a república e vai morar em Santa Tereza, com um primo, estudante de medicina. Matricula-se no Externato Jasper e procura um emprego. Em 1877, recebe do pai o valor de trezentos réis e embarca para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Em 1878, inicia sua vida acadêmica, mora na república, participa de reuniões das sociedades literárias. Nessa época a campanha abolicionista agitava o país e as ideias republicanas começavam a provocar os primeiros debates no parlamento. Participa com os colegas, das reuniões das sociedades literárias. Silva Jardim adere aos republicanos e inicia uma grande atividade jornalista escrevendo para diversos jornais. Passa a lecionar na Escola Normal e se emprega como revisor do jornal Tribuna Liberal. Silva jardim liga-se aos abolicionistas para pregar suas ideias e para organizar fugas de escravos. Formado em 1882, começa a advogar. Em 1883, casa-se com Ana Margarida, filha do conselheiro Martim Francisco de Andrada. Antônio da Silva Jardim divide seu tempo entre o ensino e o Direito. Passa a advogar às causas dos escravos. Divide com o cunhado um escritório em Santos, para onde se transfere. Em 1888, com a crise do império, participa de comícios em prol da República. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos, em 28 de janeiro, o primeiro comício republicano do país. No dia 13 de maio de 1888 foi promulgada a lei de libertação dos escravos e Silva Jardim junta-se às comemorações populares, mas, republicano, procura evitar o excessivo louvor à Princesa Isabel. Silva Jardim percorre diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias. Por seu radicalismo e discursos violentos foi excluído do Partido Republicano. Depois de instalada a República foi aos poucos sendo afastado do primeiro governo republicano. Em 1890, candidata-se para compor o Congresso Constituinte, pelo Distrito Federal, mas é derrotado. Retira-se da vida política. No dia 2 de outubro de 1890, vai para Europa, em companhia da família e dos amigos Carneiro de Mendonça e Américo de Campos. Estando em Pompéia, na Itália, quer ver o Vesúvio que há treze anos não se verificava qualquer erupção. Acompanhado de Carneiro de Mendonça, arranjam um guia e vão até a cratera, aproximam-se da borda, no exato momento que o solo treme e Antônio da Silva Jardim é tragado pelo Vulcão. Antônio da Silva Jardim morreu em Pompéia, Itália, no dia 1 de julho de 1891.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.