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Arte sacra

IGREJA DE SÃO VICENTE MÁRTIR - SINGULAR SALVA DE ESMOLAS EM PRATA DE LEI SETECENTISTA BATIDA, REPUXADA E CINZELADA DO PERÍODO JOANINO. INCOMUM FEITIO OBLONGO TEM A BORDA RECORTADA E REALÇADA POR GUILLOCHES. ESTÁ ASSENTE SOBRE PÉ CIRCULAR PRECEDIDO POR FUSTE. NA PARTE INFERIOR INICIAIS S.V RELATIVAS A IGREJA DE SÃO VICENTE MÁRTIR. BRASIL, PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XVII. 26,5 CM DE COMPRIMENTO. 470 GNOTA: O primeiro orago de uma igreja construída no Brasil foi São Vicente Mártir, em 1532 construída a mando de Martim Afonso de Souza. Essa igreja foi erigida em São Vicente, primeira Vila Brasileira (hoje município de São Vicente em São Paulo) e uma forte ressaca marítima a soterrou alguns anos depois. No mesmo local em 1757 foi novamente construída a matriz nova. São Vicente divide no coração dos portugueses o padroado de Portugal, suas relíquias repousam na cidade de Lisboa. Reza a lenda que, no século IV, o cristão Vicente de Saragoça foi torturado até à morte pelo imperador Diocleciano por se recusar a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. Com a invasão muçulmana, os seus restos mortais foram colocados num barco à deriva no mar, que daria à costa no Cabo de Sagres. Já no século XII, D. Afonso Henriques prometeu recuperar as ossadas do mártir São Vicente caso conquistasse Lisboa. Fê-lo em 1173 e diz-se que dois corvos protegeram a nau durante a viagem de regresso a Lisboa. São Vicente tornou-se o padroeiro de Lisboa; os corvos e a nau, os símbolos de Lisboa. Uma leitura atenta dos Miracula Sancti Vicentii, o livro de milagres escrito entre 1173 e 1185 por um clérigo da Sé de Lisboa, Mestre Estêvão, permite sugerir que a iniciativa partiu de alguns habitantes da cidade que foram por mar até Sagres depois de terem obtido informações sobre o túmulo de São Vicente junto de moçárabes algarvios. À chegada a Lisboa, três grupos rivais disputam as relíquias de São Vicente: os moçárabes querem levá-las para a Igreja de Santa Justa, como forma de se apropriarem de um culto importante; os regrantes de São Vicente querem-nas no Mosteiro de São Vicente; e os cónegos da Sé propõem como alternativa a catedral. São Vicente era venerado por todas as comunidades de Lisboa da segunda metade do século XII, mas de forma diferente: para os moçárabes, era um símbolo de resistência ao novo poder vindo do norte; para os cristãos portugueses e francos, um símbolo do domínio sobre o sul conquistado. A 15 de setembro de 1173, as relíquias foram depositadas na Igreja de Santa Justa. Na manhã seguinte, seriam trasladadas para a capela-mor da Sé e São Vicente tornar-se-ia padroeiro do concelho e da diocese.

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Tipo: Arte sacra

IGREJA DE SÃO VICENTE MÁRTIR - SINGULAR SALVA DE ESMOLAS EM PRATA DE LEI SETECENTISTA BATIDA, REPUXADA E CINZELADA DO PERÍODO JOANINO. INCOMUM FEITIO OBLONGO TEM A BORDA RECORTADA E REALÇADA POR GUILLOCHES. ESTÁ ASSENTE SOBRE PÉ CIRCULAR PRECEDIDO POR FUSTE. NA PARTE INFERIOR INICIAIS S.V RELATIVAS A IGREJA DE SÃO VICENTE MÁRTIR. BRASIL, PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XVII. 26,5 CM DE COMPRIMENTO. 470 GNOTA: O primeiro orago de uma igreja construída no Brasil foi São Vicente Mártir, em 1532 construída a mando de Martim Afonso de Souza. Essa igreja foi erigida em São Vicente, primeira Vila Brasileira (hoje município de São Vicente em São Paulo) e uma forte ressaca marítima a soterrou alguns anos depois. No mesmo local em 1757 foi novamente construída a matriz nova. São Vicente divide no coração dos portugueses o padroado de Portugal, suas relíquias repousam na cidade de Lisboa. Reza a lenda que, no século IV, o cristão Vicente de Saragoça foi torturado até à morte pelo imperador Diocleciano por se recusar a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. Com a invasão muçulmana, os seus restos mortais foram colocados num barco à deriva no mar, que daria à costa no Cabo de Sagres. Já no século XII, D. Afonso Henriques prometeu recuperar as ossadas do mártir São Vicente caso conquistasse Lisboa. Fê-lo em 1173 e diz-se que dois corvos protegeram a nau durante a viagem de regresso a Lisboa. São Vicente tornou-se o padroeiro de Lisboa; os corvos e a nau, os símbolos de Lisboa. Uma leitura atenta dos Miracula Sancti Vicentii, o livro de milagres escrito entre 1173 e 1185 por um clérigo da Sé de Lisboa, Mestre Estêvão, permite sugerir que a iniciativa partiu de alguns habitantes da cidade que foram por mar até Sagres depois de terem obtido informações sobre o túmulo de São Vicente junto de moçárabes algarvios. À chegada a Lisboa, três grupos rivais disputam as relíquias de São Vicente: os moçárabes querem levá-las para a Igreja de Santa Justa, como forma de se apropriarem de um culto importante; os regrantes de São Vicente querem-nas no Mosteiro de São Vicente; e os cónegos da Sé propõem como alternativa a catedral. São Vicente era venerado por todas as comunidades de Lisboa da segunda metade do século XII, mas de forma diferente: para os moçárabes, era um símbolo de resistência ao novo poder vindo do norte; para os cristãos portugueses e francos, um símbolo do domínio sobre o sul conquistado. A 15 de setembro de 1173, as relíquias foram depositadas na Igreja de Santa Justa. Na manhã seguinte, seriam trasladadas para a capela-mor da Sé e São Vicente tornar-se-ia padroeiro do concelho e da diocese.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.