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Brasil Império

FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU. IMPORTANTE TESTEMUNHO DO ENLACE MATRIMONIAL DE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA (PETRÓPOLIS, 26 DE JANEIRO DE 1878 CANNES, 26 DE MARÇO DE 1920), O PRINCIPE PERFEITO, PRETENDENTE AO TRONO BRASILEIRO EM LINHA DIRETA COM SUA MÃE A PRINCESA ISABEL. LUXUOSA PASTA EM COURO VERDE, COR DA FAMÍLIA BRAGANÇA, COM GUARNIÇÃO EM PRATA COM VERMEIL CONTENDO MOLDURA DECORADA COM LAURÉIS E RESERVA COM BRASÃO DA PRINCESA ISABEL E DO CONDE DEU ENTRE RAMOS DE CAFÉ E FUMO SOB COROA IMPERIAL. NA CONTRA CAPA A INSCRIÇÃO: AS PESSOAS, CUJAS ASSIGNATURAS SE SEGUEM EM FRENTE, TEM A HONRA DE OFFERECER A LEMBRANÇA QUE A ESTE ACOMPANHA, A SUA ALTEZA IMPERIAL O SENHOR DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA EM SIGNAL DE SATISFACÇÃO COM QUE SAÚDAMSEU AUSPICIOSO ENLACE MATRIMONIAL COM SUA ALTEZA REAL A SENHORA DONA MARIA PIA DE BOURBON-SICILIAS 4 DE NOVEMBRO DE 1908. SEGUEM-SE ENTÃO AS ASSINATURAS DOS MEMBROS DA MAIS ALTA NOBREZA BRASILEIRA E DE PERSONALIDADES COMO ALBERTO SANTOS DUMONT (AMIGO PESSOAL DA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU). ASSINAM O DOCUMENTO: CONDE E CONDESSA DE ARAGUAYA, CONDE E CONDESSA DE NIOAC, CONDESSA MONTEIRO DE BARROS, BRAZ MONTEIRO DE BARROS E SENHORA, BARÃO E BARONEZA DE VISÃO, ARAÚJO OLINDA E SENHORA, MARIA JÚLIA DE ANDRADE MARQUES DE SÁ, BARONESA DE ITAJUBÁ, EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE (A FORMIDÁVEL BRASILEIRA EMPREEDEDORA QUE ERA NETA DO BARÃO DE ITAMBÉ), BARONESA DE MATTOS VIEIRA, VISCONDESSA DE SANTA VICTORIA, BARONESA DO RIO NEGRO, FRANCISCO DO RIO NEGRO, BARÃO DE ALBUQUERQUE, ALBERTO SANTOS DUMONT (O AVIADOR), ALZIRA DE SANTA VICTORIA, CONDESSA DE MOTTA MAIA, CONDESSA MONTEIRO DE BARROS, MARQUES DE BARRAL MONTSERRAT (FILHO DA CONDESSA DE BARRAL A PAIXÃO PLATONICA DE DOM PEDRO II), VISCONDESSA DE SISTELLO, CONDESSA DE ALTO-MEARIM, BARÃO DE SÃO JOAQUIM, AFFONSO ARINOS DE MELLO FRANCO E SENHORA, MONSENHOR FERGO OCONNOR DE CAMARGO DAUNTRE, VISCONDESSA DE CAVALCANTI, BARONESA DE MURITIBA, BARÃO DE MURITIBA. AINDA MUITOS OUTROS ASSINARAM E NÃO FORAM AQUI POR NÓS CITADOS. O DOCUMENTO ESTÁ EM FORMIDÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO ASSIM COMO A PRÓPRIA PASTA QUE O CONTÉM. 28 X 20 CM.NOTA: Luís de Orléans e Bragança era detentor da alcunha "o Príncipe Perfeito", foi o segundo filho da princesa Isabel do Brasil e do príncipe consorte Gastão de Orléans, Conde d'Eu, e neto do último imperador do Brasil, Pedro II. Príncipe do Brasil até novembro de 1889, tornou-se pretendente ao extinto trono imperial brasileiro em 30 de outubro de 1908, quando o seu irmão, Pedro de Alcântara, renunciou a seus direitos dinásticos. É o patriarca do chamado ramo de Vassouras da família imperial brasileira. Batizado Luís Maria Filipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, desde pequeno revelou possuir uma personalidade forte e determinada, como quando, em viagem à Europa com sua família no dia 23 de fevereiro de 1887, em que ocorreu um terremoto logo no amanhecer e enquanto seu irmão mais velho Pedro ficara nervoso e chorava, Luís simplesmente ficou impassível, como se a situação pouco o afetasse.1 As discrepâncias entre ele e o irmão mais velho eram notórias, como seu pai descreveu em uma carta datada de fevereiro de 1889 onde revelou Pedro como "tão incapaz e descuidado nisso (jogar bilhar com dom Pedro II) quanto em tudo o mais".1 Enquanto Pedro era gentil e simpático, não gostava de estudar e se revelava normalmente desajeitado, Luís tinha força de vontade, era muito altivo e perspicaz.1 Gaston, o conde d´Eu, afirmou em uma carta em 1890 que o "Bebê Pedro sempre se destaca pela indolência e a inépcia, ao passo que "Luís faz exatamente o mesmo trabalho escolar sozinho, com um prestígio e uma capacidade admiráveis". O príncipe muito cedo revelou interesse pelas letras que, ao se tornar adulto, faria-o dedicar-se a escrever diversas obras que mais tarde publicou relatando suas experiências de viagens: Dans les Alpes, Tour d´Afrique, Onde quatro impérios se encontram, Sob o Cruzeiro do Sul. Luís, de "natureza irrequieta, a necessidade e ação que, nos anos juvenis, o impelia a esportes impulsionou-o, na maturidade, à ação política".5 Não sendo a toa que no auge da campanha abolicionista, ele e seus irmãos publicavam um jornal abolicionista no palácio de Petrópolis. Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a princesa Isabel preferiu enviar os filhos para Petrópolis, onde mais tarde Luís recordou que "encerrados no palácio, deixaram-nos durante dois longos dias na mais completa ignorância do que se passava lá fora", até que foram entregues de volta aos seus pais e partiram para o exílio forçado.1 Como não puderam levar nada, a não ser alguns objetos pessoais de mão, a família imperial se viu numa situação financeira muito complicada, que piorou com a recusa de dom Pedro II de cinco mil contos de ajuda de custo oferecidos pelos golpistas. Tiveram que se contentar com a ajuda de amigos e até mesmo do pai de Gaston, conde d´Eu. Resolveram fixar-se nos arredores de Versalhes em 1890, quando Pedro tinha quinze anos, Luís treze e o irmão mais novo, Antônio, apelidado de "Totó", nove. Apesar dos mais variados esforços dos monarquistas no Brasil para ressuscitarem a monarquia, após a morte de dom Pedro II em 1891, nenhum membro da família imperial colaborou com nenhum tipo de ajuda, nem mesmo com palavras de apoio explícito. Pedro, irmão mais velho de Luís e herdeiro da princesa Isabel do Brasil e, portanto, do extinto trono imperial do Brasil, tornou-se maior de idade em 1893, mas não possuía capacidade e muito menos desejo para assumir a causa. No mesmo ano Pedro partiu para Viena, capital do então Império Austro-Húngaro para estudar na escola Militar de Wiener Neustadt, pois segundo sua própria mãe, "é preciso que faça alguma coisa e a carreira militar nos parece a única que ele deve seguir". Luís e seu irmão mais novo, Antonio, logo o seguiram para a mesma escola militar. Em 1896 Pedro conheceu uma moça chamada Elizabeth de Dobrzenicz e logo se apaixonaram, tendo o casal combinado bastante em termos de temperamento e caráter. Enquanto isso, Luís Maria Filipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, "era um ativista; ambicioso e voluntarioso, encarava o mundo como algo a ser conquistado. Praticante de alpinismo, escalou o Mont Blanc em 1896. A uma visita ao sul da África, seguiu-se uma longa e ousada excursão à Ásia Central e à Índia. Sobre essas três experiências ele escreveu e publicou". Não sendo a toa que era justamente Luís, que dona Isabel e o conde d´Eu viam a única pessoa entre os membros de sua família capaz de manter a causa monárquica no Brasil. Após retornar de suas aventuras em 1907, Luís planejou um projeto ambicioso que seria desafiar o decreto de banimento da família imperial, viajando para o Rio de Janeiro.1 Sua súbita chegada criou um rebuliço na antiga capital imperial, tendo sido amplamente "noticiado nos jornais, o episódio alcançou grande repercussão nos meios políticos, colocando a família imperial no centro das atenções e muitos monarquistas e curiosos vieram recebê-lo".5 No entanto, Luís foi impedido de desembarcar e não foi permitido pisar em sua terra natal pelo governo republicano. Inclusive enviou um telegrama a sua mãe dizendo: "Impedido de desembarcar pelo governo, saúdo da baía da Guanabara, na véspera do 13 de Maio, a redentora dos cativos." Algum tempo depois, relatou as experiências dessa viagem em Sob o Cruzeiro do Sul, publicado em 1913. Em 1908, Luís ficou noivo de uma prima, Maria Pia de Bourbon, sobrinha-neta de sua avó materna, Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, enquanto o seu irmão mais velho, Pedro, herdeiro da princesa Isabel, desejava casar-se com Elizabeth de Dobrzenicz. Tal casamento não seria permitido pela então chefe da casa imperial, a princesa Isabel, pois Elizabeth, ou "Elsi", como era chamada, embora nobre não fazia parte de nenhuma família reinante da Europa, mesmo que alguma deposta.1 A princesa Isabel, como mãe, não desejava o sofrimento do filho, e concordou com o casamento de Pedro contanto que ele renunciasse ao seu direito ao trono. Pedro, que não possuía interesse em tornar-se imperador, assinou a renúncia no dia 30 de outubro de 1908. Pedro renunciou solenemente, assinando um documento reconhecido por sua mãe. O casamento de Luís com Maria Pia foi celebrado em 4 de novembro, e o do Pedro com Elizabete, dez dias depois. Do matrimônio de Luís com Maria Pia nasceram três filhos: dom Pedro Henrique (1909-1981), que se tornou o sucessor direto da princesa Isabel e Chefe da Casa Imperial após o falecimento desta em 1921; Luís Gastão (1911-1931) e Pia Maria (1913-2000). A princesa Isabel não tardou a manifestar sua opinião quanto aos netos, escrevendo em 1914 uma carta dizendo: "envio-lhe uma fotografia minha com meus netos do Luís. Pedro Henrique cada vez se desenvolve mais e é criança inteligentíssima. Os avós têm um amor especial pelos queridos netinhos". Com a renúncia do irmão, Luís pôde finalmente colaborar efetivamente com o movimento monarquista brasileiro, assumindo claramente sua posição como herdeiro do trono (após sua mãe) e buscando assumir a liderança da campanha restauradora. Seu esforço para reverter todo o mal causado pela inércia da família imperial quanto à causa monárquica foi de grande valia, e em 1909 apresentou um manifesto político aos monarquistas brasileiros que tinha por objetivo retomar a campanha que estava estagnada há alguns anos. Seu intentou logrou sucesso, pois conseguiu reunir correligionários em diversos estados do Brasil. Algumas das cartas do príncipe revelam seus planos de restauração, como a escrita para Martim Francisco de Andrada III. "quanto me custa ficar aqui, de braços cruzados, quando penso que um punhado de homens decididos bastaria para arrancar a Pátria das garras dos aventureiros que a exploram." "Ainda não sei qual será a sua atitude na questão das candidaturas. Quanto a mim, julgo ambos os candidatos 'indesejados'; mas a ter de optar, optaria pelo Rui Barbosa, cujos partidários representam o elemento mais são e de maior prestígio no país. Parece-me mesmo que poderíamos aproveitar o momento para um acordo com os próceres desse grupo, a fim de conseguirmos um esforço comum pela restauração, logo após as eleições presidenciais. Que lhe parece?" O príncipe atuou de 1907 até 1920, e defendia o federalismo, o serviço militar obrigatório e uma melhoria na qualidade de vida dos operários. No primeiro caso, era a favor de uma maior descentralização e liberdade política e econômica para os estados brasileiros. No segundo, refutava o antigo costume de alistamento das forças armadas baseado em indivíduos provenientes das camadas sociais marginalizadas em favor de uma força militar verdadeiramente profissional formada por elementos de toda a sociedade. O terceiro e mais importante caso era a pregação de uma monarquia amparada numa legislação social que possibilitasse melhores condições de vida para os operários brasileiros.11 Em carta expôs seus pensamentos: Quanto a nós, monarquistas, devemos convencer o operário da verdade de que, no caso de uma restauração, a sua situação só poderia melhorar."Luís defendia ideias muito a frente de seu tempo e a necessidade de garantir condições dignas de subsistência para os trabalhadores brasileiros seria observada somente trinta anos depois na ditadura de Getúlio Vargas. No início do século XX, tanto o governo quanto os políticos brasileiros sequer admitiam a possibilidade de existência de direitos básicos como férias, greve, horas máximas semanais de trabalho, entre outros. A visão progressista de Luís o fazia ser acusado de "radical" e "socialista" quando na realidade seu intento era justamente impedir a adesão do operariado ao socialismo, comunismo ou mesmo ao anarquismo. Em agosto de 1914 se iniciou a Primeira Guerra Mundial, que na época foi conhecida como "A Grande Guerra". A invasão da França pela Alemanha "ofereceu uma válvula de escape tanto para o idealismo como para o ativismo de Luís, que segundo suas próprias palavras, era um 'soldado no fundo do coração'. Ele e o irmão Antônio precipitaram-se a defender a pátria dos ancestrais". Como a lei os proibia de servir nas forças da nação, por serem membros da família real francesa, ambos se alistaram como oficiais do exército inglês.1Em 1915, combatendo nas trincheiras de Flandres e servindo como oficial de ligação, Luís contraiu um tipo agressivo de reumatismo ósseo que o deixou debilitado e incapaz de andar.1 Foi retirado em estado grave das trincheiras e levado para segurança, a fim de poder recuperar-se da moléstia. Em consequência de suas ações no conflito e por sua bravura, Luís recebeu diversas condecorações: Medalha Militar do Yser, pelo rei Alberto I da Bélgica; Legião de Honra, no grau de cavaleiro, e a Cruz de Guerra, pelo governo francês; a British War Medal, a Victory Medal e Star pelo Reino Unido da Grã-Bretanha. A grave doença contraída nas trincheiras resistiu a todas as formas de tratamento e sua saúde foi piorando cada vez mais, até que a morte o levasse em 26 março de 1920. Em 1918 foi publicado o Arquivo Nobiliárquico Brasileiro, obra pioneira que trata da nobiliarquia brasileira. Seus autores, os luso-brasileiros Rodolfo Smith de Vasconcelos, segundo barão de Vasconcelos, e seu filho, Jaime Smith de Vasconcelos, terceiro barão de Vasconcelos, dedicaram a obra a sua alteza imperial o Senhor Dom Luiz de Orléans Bragança. ríncipe desconhecido pelos brasileiros atualmente, tendo sido um exemplo de cavalheirismo e seu amor por sua terra natal foi demonstrado em todos os momentos possíveis, ainda mais depois que assumiu a posição de herdeiro da mãe em 1908, envolvendo-se publicamente na campanha de restauração do trono no Brasil e tomando parte ativa nos movimentos monarquistas até a Primeira Guerra Mundial. Suas ideias inovadoras, como a inclusão da questão social com maiores direitos à classe operária e melhor qualidade de vida para os brasileiros na agenda política, numa época em que era considerada "caso de polícia" pelos governantes da República Velha, lhe renderam o epíteto de "príncipe perfeito"3 ou mais precisamente como rei Alberto II dos Belgas falou a seu respeito: "homem como poucos, Príncipe como nenhum

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FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU. IMPORTANTE TESTEMUNHO DO ENLACE MATRIMONIAL DE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA (PETRÓPOLIS, 26 DE JANEIRO DE 1878 CANNES, 26 DE MARÇO DE 1920), O PRINCIPE PERFEITO, PRETENDENTE AO TRONO BRASILEIRO EM LINHA DIRETA COM SUA MÃE A PRINCESA ISABEL. LUXUOSA PASTA EM COURO VERDE, COR DA FAMÍLIA BRAGANÇA, COM GUARNIÇÃO EM PRATA COM VERMEIL CONTENDO MOLDURA DECORADA COM LAURÉIS E RESERVA COM BRASÃO DA PRINCESA ISABEL E DO CONDE DEU ENTRE RAMOS DE CAFÉ E FUMO SOB COROA IMPERIAL. NA CONTRA CAPA A INSCRIÇÃO: AS PESSOAS, CUJAS ASSIGNATURAS SE SEGUEM EM FRENTE, TEM A HONRA DE OFFERECER A LEMBRANÇA QUE A ESTE ACOMPANHA, A SUA ALTEZA IMPERIAL O SENHOR DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA EM SIGNAL DE SATISFACÇÃO COM QUE SAÚDAMSEU AUSPICIOSO ENLACE MATRIMONIAL COM SUA ALTEZA REAL A SENHORA DONA MARIA PIA DE BOURBON-SICILIAS 4 DE NOVEMBRO DE 1908. SEGUEM-SE ENTÃO AS ASSINATURAS DOS MEMBROS DA MAIS ALTA NOBREZA BRASILEIRA E DE PERSONALIDADES COMO ALBERTO SANTOS DUMONT (AMIGO PESSOAL DA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU). ASSINAM O DOCUMENTO: CONDE E CONDESSA DE ARAGUAYA, CONDE E CONDESSA DE NIOAC, CONDESSA MONTEIRO DE BARROS, BRAZ MONTEIRO DE BARROS E SENHORA, BARÃO E BARONEZA DE VISÃO, ARAÚJO OLINDA E SENHORA, MARIA JÚLIA DE ANDRADE MARQUES DE SÁ, BARONESA DE ITAJUBÁ, EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE (A FORMIDÁVEL BRASILEIRA EMPREEDEDORA QUE ERA NETA DO BARÃO DE ITAMBÉ), BARONESA DE MATTOS VIEIRA, VISCONDESSA DE SANTA VICTORIA, BARONESA DO RIO NEGRO, FRANCISCO DO RIO NEGRO, BARÃO DE ALBUQUERQUE, ALBERTO SANTOS DUMONT (O AVIADOR), ALZIRA DE SANTA VICTORIA, CONDESSA DE MOTTA MAIA, CONDESSA MONTEIRO DE BARROS, MARQUES DE BARRAL MONTSERRAT (FILHO DA CONDESSA DE BARRAL A PAIXÃO PLATONICA DE DOM PEDRO II), VISCONDESSA DE SISTELLO, CONDESSA DE ALTO-MEARIM, BARÃO DE SÃO JOAQUIM, AFFONSO ARINOS DE MELLO FRANCO E SENHORA, MONSENHOR FERGO OCONNOR DE CAMARGO DAUNTRE, VISCONDESSA DE CAVALCANTI, BARONESA DE MURITIBA, BARÃO DE MURITIBA. AINDA MUITOS OUTROS ASSINARAM E NÃO FORAM AQUI POR NÓS CITADOS. O DOCUMENTO ESTÁ EM FORMIDÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO ASSIM COMO A PRÓPRIA PASTA QUE O CONTÉM. 28 X 20 CM.NOTA: Luís de Orléans e Bragança era detentor da alcunha "o Príncipe Perfeito", foi o segundo filho da princesa Isabel do Brasil e do príncipe consorte Gastão de Orléans, Conde d'Eu, e neto do último imperador do Brasil, Pedro II. Príncipe do Brasil até novembro de 1889, tornou-se pretendente ao extinto trono imperial brasileiro em 30 de outubro de 1908, quando o seu irmão, Pedro de Alcântara, renunciou a seus direitos dinásticos. É o patriarca do chamado ramo de Vassouras da família imperial brasileira. Batizado Luís Maria Filipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, desde pequeno revelou possuir uma personalidade forte e determinada, como quando, em viagem à Europa com sua família no dia 23 de fevereiro de 1887, em que ocorreu um terremoto logo no amanhecer e enquanto seu irmão mais velho Pedro ficara nervoso e chorava, Luís simplesmente ficou impassível, como se a situação pouco o afetasse.1 As discrepâncias entre ele e o irmão mais velho eram notórias, como seu pai descreveu em uma carta datada de fevereiro de 1889 onde revelou Pedro como "tão incapaz e descuidado nisso (jogar bilhar com dom Pedro II) quanto em tudo o mais".1 Enquanto Pedro era gentil e simpático, não gostava de estudar e se revelava normalmente desajeitado, Luís tinha força de vontade, era muito altivo e perspicaz.1 Gaston, o conde d´Eu, afirmou em uma carta em 1890 que o "Bebê Pedro sempre se destaca pela indolência e a inépcia, ao passo que "Luís faz exatamente o mesmo trabalho escolar sozinho, com um prestígio e uma capacidade admiráveis". O príncipe muito cedo revelou interesse pelas letras que, ao se tornar adulto, faria-o dedicar-se a escrever diversas obras que mais tarde publicou relatando suas experiências de viagens: Dans les Alpes, Tour d´Afrique, Onde quatro impérios se encontram, Sob o Cruzeiro do Sul. Luís, de "natureza irrequieta, a necessidade e ação que, nos anos juvenis, o impelia a esportes impulsionou-o, na maturidade, à ação política".5 Não sendo a toa que no auge da campanha abolicionista, ele e seus irmãos publicavam um jornal abolicionista no palácio de Petrópolis. Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a princesa Isabel preferiu enviar os filhos para Petrópolis, onde mais tarde Luís recordou que "encerrados no palácio, deixaram-nos durante dois longos dias na mais completa ignorância do que se passava lá fora", até que foram entregues de volta aos seus pais e partiram para o exílio forçado.1 Como não puderam levar nada, a não ser alguns objetos pessoais de mão, a família imperial se viu numa situação financeira muito complicada, que piorou com a recusa de dom Pedro II de cinco mil contos de ajuda de custo oferecidos pelos golpistas. Tiveram que se contentar com a ajuda de amigos e até mesmo do pai de Gaston, conde d´Eu. Resolveram fixar-se nos arredores de Versalhes em 1890, quando Pedro tinha quinze anos, Luís treze e o irmão mais novo, Antônio, apelidado de "Totó", nove. Apesar dos mais variados esforços dos monarquistas no Brasil para ressuscitarem a monarquia, após a morte de dom Pedro II em 1891, nenhum membro da família imperial colaborou com nenhum tipo de ajuda, nem mesmo com palavras de apoio explícito. Pedro, irmão mais velho de Luís e herdeiro da princesa Isabel do Brasil e, portanto, do extinto trono imperial do Brasil, tornou-se maior de idade em 1893, mas não possuía capacidade e muito menos desejo para assumir a causa. No mesmo ano Pedro partiu para Viena, capital do então Império Austro-Húngaro para estudar na escola Militar de Wiener Neustadt, pois segundo sua própria mãe, "é preciso que faça alguma coisa e a carreira militar nos parece a única que ele deve seguir". Luís e seu irmão mais novo, Antonio, logo o seguiram para a mesma escola militar. Em 1896 Pedro conheceu uma moça chamada Elizabeth de Dobrzenicz e logo se apaixonaram, tendo o casal combinado bastante em termos de temperamento e caráter. Enquanto isso, Luís Maria Filipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, "era um ativista; ambicioso e voluntarioso, encarava o mundo como algo a ser conquistado. Praticante de alpinismo, escalou o Mont Blanc em 1896. A uma visita ao sul da África, seguiu-se uma longa e ousada excursão à Ásia Central e à Índia. Sobre essas três experiências ele escreveu e publicou". Não sendo a toa que era justamente Luís, que dona Isabel e o conde d´Eu viam a única pessoa entre os membros de sua família capaz de manter a causa monárquica no Brasil. Após retornar de suas aventuras em 1907, Luís planejou um projeto ambicioso que seria desafiar o decreto de banimento da família imperial, viajando para o Rio de Janeiro.1 Sua súbita chegada criou um rebuliço na antiga capital imperial, tendo sido amplamente "noticiado nos jornais, o episódio alcançou grande repercussão nos meios políticos, colocando a família imperial no centro das atenções e muitos monarquistas e curiosos vieram recebê-lo".5 No entanto, Luís foi impedido de desembarcar e não foi permitido pisar em sua terra natal pelo governo republicano. Inclusive enviou um telegrama a sua mãe dizendo: "Impedido de desembarcar pelo governo, saúdo da baía da Guanabara, na véspera do 13 de Maio, a redentora dos cativos." Algum tempo depois, relatou as experiências dessa viagem em Sob o Cruzeiro do Sul, publicado em 1913. Em 1908, Luís ficou noivo de uma prima, Maria Pia de Bourbon, sobrinha-neta de sua avó materna, Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, enquanto o seu irmão mais velho, Pedro, herdeiro da princesa Isabel, desejava casar-se com Elizabeth de Dobrzenicz. Tal casamento não seria permitido pela então chefe da casa imperial, a princesa Isabel, pois Elizabeth, ou "Elsi", como era chamada, embora nobre não fazia parte de nenhuma família reinante da Europa, mesmo que alguma deposta.1 A princesa Isabel, como mãe, não desejava o sofrimento do filho, e concordou com o casamento de Pedro contanto que ele renunciasse ao seu direito ao trono. Pedro, que não possuía interesse em tornar-se imperador, assinou a renúncia no dia 30 de outubro de 1908. Pedro renunciou solenemente, assinando um documento reconhecido por sua mãe. O casamento de Luís com Maria Pia foi celebrado em 4 de novembro, e o do Pedro com Elizabete, dez dias depois. Do matrimônio de Luís com Maria Pia nasceram três filhos: dom Pedro Henrique (1909-1981), que se tornou o sucessor direto da princesa Isabel e Chefe da Casa Imperial após o falecimento desta em 1921; Luís Gastão (1911-1931) e Pia Maria (1913-2000). A princesa Isabel não tardou a manifestar sua opinião quanto aos netos, escrevendo em 1914 uma carta dizendo: "envio-lhe uma fotografia minha com meus netos do Luís. Pedro Henrique cada vez se desenvolve mais e é criança inteligentíssima. Os avós têm um amor especial pelos queridos netinhos". Com a renúncia do irmão, Luís pôde finalmente colaborar efetivamente com o movimento monarquista brasileiro, assumindo claramente sua posição como herdeiro do trono (após sua mãe) e buscando assumir a liderança da campanha restauradora. Seu esforço para reverter todo o mal causado pela inércia da família imperial quanto à causa monárquica foi de grande valia, e em 1909 apresentou um manifesto político aos monarquistas brasileiros que tinha por objetivo retomar a campanha que estava estagnada há alguns anos. Seu intentou logrou sucesso, pois conseguiu reunir correligionários em diversos estados do Brasil. Algumas das cartas do príncipe revelam seus planos de restauração, como a escrita para Martim Francisco de Andrada III. "quanto me custa ficar aqui, de braços cruzados, quando penso que um punhado de homens decididos bastaria para arrancar a Pátria das garras dos aventureiros que a exploram." "Ainda não sei qual será a sua atitude na questão das candidaturas. Quanto a mim, julgo ambos os candidatos 'indesejados'; mas a ter de optar, optaria pelo Rui Barbosa, cujos partidários representam o elemento mais são e de maior prestígio no país. Parece-me mesmo que poderíamos aproveitar o momento para um acordo com os próceres desse grupo, a fim de conseguirmos um esforço comum pela restauração, logo após as eleições presidenciais. Que lhe parece?" O príncipe atuou de 1907 até 1920, e defendia o federalismo, o serviço militar obrigatório e uma melhoria na qualidade de vida dos operários. No primeiro caso, era a favor de uma maior descentralização e liberdade política e econômica para os estados brasileiros. No segundo, refutava o antigo costume de alistamento das forças armadas baseado em indivíduos provenientes das camadas sociais marginalizadas em favor de uma força militar verdadeiramente profissional formada por elementos de toda a sociedade. O terceiro e mais importante caso era a pregação de uma monarquia amparada numa legislação social que possibilitasse melhores condições de vida para os operários brasileiros.11 Em carta expôs seus pensamentos: Quanto a nós, monarquistas, devemos convencer o operário da verdade de que, no caso de uma restauração, a sua situação só poderia melhorar."Luís defendia ideias muito a frente de seu tempo e a necessidade de garantir condições dignas de subsistência para os trabalhadores brasileiros seria observada somente trinta anos depois na ditadura de Getúlio Vargas. No início do século XX, tanto o governo quanto os políticos brasileiros sequer admitiam a possibilidade de existência de direitos básicos como férias, greve, horas máximas semanais de trabalho, entre outros. A visão progressista de Luís o fazia ser acusado de "radical" e "socialista" quando na realidade seu intento era justamente impedir a adesão do operariado ao socialismo, comunismo ou mesmo ao anarquismo. Em agosto de 1914 se iniciou a Primeira Guerra Mundial, que na época foi conhecida como "A Grande Guerra". A invasão da França pela Alemanha "ofereceu uma válvula de escape tanto para o idealismo como para o ativismo de Luís, que segundo suas próprias palavras, era um 'soldado no fundo do coração'. Ele e o irmão Antônio precipitaram-se a defender a pátria dos ancestrais". Como a lei os proibia de servir nas forças da nação, por serem membros da família real francesa, ambos se alistaram como oficiais do exército inglês.1Em 1915, combatendo nas trincheiras de Flandres e servindo como oficial de ligação, Luís contraiu um tipo agressivo de reumatismo ósseo que o deixou debilitado e incapaz de andar.1 Foi retirado em estado grave das trincheiras e levado para segurança, a fim de poder recuperar-se da moléstia. Em consequência de suas ações no conflito e por sua bravura, Luís recebeu diversas condecorações: Medalha Militar do Yser, pelo rei Alberto I da Bélgica; Legião de Honra, no grau de cavaleiro, e a Cruz de Guerra, pelo governo francês; a British War Medal, a Victory Medal e Star pelo Reino Unido da Grã-Bretanha. A grave doença contraída nas trincheiras resistiu a todas as formas de tratamento e sua saúde foi piorando cada vez mais, até que a morte o levasse em 26 março de 1920. Em 1918 foi publicado o Arquivo Nobiliárquico Brasileiro, obra pioneira que trata da nobiliarquia brasileira. Seus autores, os luso-brasileiros Rodolfo Smith de Vasconcelos, segundo barão de Vasconcelos, e seu filho, Jaime Smith de Vasconcelos, terceiro barão de Vasconcelos, dedicaram a obra a sua alteza imperial o Senhor Dom Luiz de Orléans Bragança. ríncipe desconhecido pelos brasileiros atualmente, tendo sido um exemplo de cavalheirismo e seu amor por sua terra natal foi demonstrado em todos os momentos possíveis, ainda mais depois que assumiu a posição de herdeiro da mãe em 1908, envolvendo-se publicamente na campanha de restauração do trono no Brasil e tomando parte ativa nos movimentos monarquistas até a Primeira Guerra Mundial. Suas ideias inovadoras, como a inclusão da questão social com maiores direitos à classe operária e melhor qualidade de vida para os brasileiros na agenda política, numa época em que era considerada "caso de polícia" pelos governantes da República Velha, lhe renderam o epíteto de "príncipe perfeito"3 ou mais precisamente como rei Alberto II dos Belgas falou a seu respeito: "homem como poucos, Príncipe como nenhum

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Informações

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    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.