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  • CONDE DO PINHAL PRATO RASO EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antonio Carlos de Arruda Botelho (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 São Carlos, 11 de março de 1901), primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, foi um político e empresário brasileiro. Herdeiro de terras na sesmaria do Pinhal, formou várias fazendas nos municípios de São Carlos e Jaú, tendo prosperado como grande produtor de café, cujos rendimentos possibilitaram a ele investir em outros ramos de negócios. Teve importante participação política no Estado de São Paulo, principalmente no período do Segundo Império no Brasil. Casou-se duas vezes, tendo, ao todo, treze filhos. Sua residência familiar era a Fazenda Pinhal, localizada no município de São Carlos, onde o conde do Pinhal faleceu, em 1901. Antonio Carlos era neto de Carlos Bartholomeu de Arruda Botelho, que obteve entre os anos de 1785 e 1786 duas sesmarias nos conhecidos Campos ou Sertões de Araraquara , uma por meio de doação da Coroa e outra mediante compra. Um dos filhos de Carlos Bartholomeu, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, adquiriu mais uma sesmaria nos mesmos Campos, em 1786, que juntas formaram a Sesmaria do Pinhal. Porém, foi um dos filhos de Carlos Bartholomeu, o Carlos José Botelho, conhecido também como Botelhão, que requereu a demarcação dessas terras, em 1831. Ele foi o responsável por construir a Casa de Morada nas terras que herdou do pai, na Sesmaria do Pinhal, formando, assim, a Fazenda Pinhal. Carlos José se casou em 1824 com Cândida Maria do Rosário, tendo com ela nove filhos, além de uma filha natural. Dentre os filhos do casal está Antonio Carlos de Arruda Botelho, o futuro Conde do Pinhal. Antonio Carlos se casou em primeiras núpcias, em 31 de maio de 1852, com Francisca Theodora Ferraz Coelho, natural de Piracicaba, nascida em 1834, filha de Frutuoso José Coelho e Antonia da Silva Ferraz. Do primeiro casamento, Antonio Carlos teve só um filho: o futuro senador Carlos José de Arruda Botelho, nascido em Piracicaba. Com a morte do Botelhão, em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre seus filhos e coube a Antonio Carlos a Fazenda Pinhal e terras ao seu redor. Por volta desse período, este último, sua mulher e o filho pequeno residiam naquela propriedade. Contudo, em 10 de março de 1862, Francisca Theodora faleceu na Fazenda Pinhal. Aproximadamente um ano após a morte da primeira companheira, em 23 de abril de 1863, Antonio Carlos se casou novamente, agora com Anna Carolina de Mello Oliveira, a futura condessa do Pinhal , natural de Rio Claro, nascida em 5 de novembro de 1841, e filha de José Estanislau de Oliveira e Elisa de Mello Franco. José Estanislau foi um grande fazendeiro e influente político na região de Rio Claro, tendo obtido em 1867 o título de Primeiro Barão de Araraquara e, em 1870, o título de visconde do Rio Claro. Antonio Carlos e Anna Carolina tiveram 12 filhos. O primeiro deles, José Estanislau de Arruda Botelho, casou-se com Ana Brandina de Queirós Aranha, de Campinas. Ela era filha de Manuel Carlos Aranha, barão de Anhumas, e de Brandina Augusta de Queirós Aranha, a baronesa consorte de Anhumas, da família Pereira de Queirós, de Jundiaí, sobrinha de Antônio de Queirós Teles, barão de Jundiaí, tendo esta herdado de seus pais a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o conde do Pinhal, faleceu na Fazenda Pinhal, após regressar de uma viagem de negócios que fez no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1901. Após seu falecimento, a administração de seus negócios e bens passaram às mãos de sua esposa, auxiliada por filhos e netos. Anna Carolina de Mello Oliveira, a condessa do Pinhal, faleceu em 5 de outubro de 1945, exatamente um mês antes de completar 104 anos de idade. Carlos José, o Botelhão, pai do futuro conde do Pinhal, idealizou em vida fundar uma povoação próxima às suas terras na sesmaria do Pinhal. Porém, devido a sua morte, ele não pôde efetivamente pôr em prática tal projeto. Assim, seu filho Antonio Carlos, em companhia de alguns irmãos e de Jesuíno José Soares de Arruda, levaram a cabo esse objetivo. Houve a doação de terras por parte desses fazendeiros, tendo sido construída uma capela, onde hoje se encontra a catedral da cidade. A família Arruda Botelho fez a doação, para a mencionada capela, de uma imagem de São Carlos Borromeu, santo padroeiro da família e que passou a ser o padroeiro da cidade também, dando seu nome a ela. A 4 de novembro de 1857 foi oficialmente fundada São Carlos do Pinhal, a atual cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo . Antonio Carlos de Arruda Botelho herdou do pai as terras onde está localizada a Fazenda Pinhal. Essa propriedade lhe serviu de morada durante toda a sua vida, sendo o local em que criou seus filhos. Ele promoveu o desenvolvimento dessas terras, inicialmente com cana-de-açúcar e gado e, posteriormente, com o cultivo do café , que no último quartel do século XIX era o principal produto agrícola produzido na região do Oeste Paulista, configurando-se também como o principal produto nacional destinado à exportação. No caso da Fazenda Pinhal, a criação de gado sempre existiu, mesmo que em alguns momentos em pequena escala. Ao mesmo tempo, o conde do Pinhal abriu e formou várias fazendas na região, a grande maioria de café. Em Jaú, as fazendas Maria Luísa, Carlota, Sant'Ana, Santo Antonio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú; e em São Carlos, as fazendas: Palmital, Serra, Santa Francisca do Lobo e Santo Antonio. Em Ribeirão Preto, comprou de um grupo de capitalistas fluminenses, em 1892, uma companhia agrícola, conhecida como Companhia Agrícola de Ribeirão Preto, formada por nove fazendas para o cultivo de café. Ao longo de todo esse período, e devido ao desenvolvimento e expansão de sua produção cafeeira, Antonio Carlos, tal como outros grandes fazendeiros da época, inverteu parte de seus recursos em outros ramos de atividades, mas todos ligados, de certa forma, aos negócios cafeeiros. O transporte do café até o porto de Santos, por exemplo, sempre foi uma preocupação dos fazendeiros do interior. Nos municípios servidos por estradas de ferro (ferrovias), o transporte além de ser mais rápido, evitava perdas do produto pelo caminho. Até por volta de 1880, não havia nos municípios de São Carlos, Araraquara e Jaú ferrovias que fizessem o transporte em direção ao porto de Santos. Rio Claro estava ligado a Jundiaí por meio da estrada de ferro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro; de Jundiaí a Santos, quem fazia o transporte ferroviário era a São Paulo Railway Company. A Companhia Paulista manifestou interesse em ampliar seus trilhos além Rio Claro, mas o traçado proposto era contrário aos interesses de alguns fazendeiros da região. Depois de negociações com o Governo e diante das pressões desses fazendeiros, encabeçadas por Antonio Carlos de Arruda Botelho (que na época era Deputado Provincial e Barão do Pinhal), a Paulista abdicou da concessão de prolongamento da ferrovia. Em 1882, Antonio Carlos comprou, com capital próprio e de outros fazendeiros, parte dessa concessão. Assim, elaborou-se um novo projeto e a estrada de ferro pôde ser concluída . Eles formaram, então, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro. Em 1884 foi inaugurado o trecho entre Rio Claro e São Carlos. Já o prolongamento até Araraquara foi finalizado em 1885, e em 1886 foi concluído o trecho até Jaú. Além de ter uma posição estratégica para o transporte do café, essa nova ferrovia propiciou, também, maior desenvolvimento aos municípios por ela servidos. Em 1889, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro foi comprada pela "São Paulo Railway Company", e posteriormente, em 1892, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Outro investimento de Antonio Carlos de Arruda Botelho, diretamente ligado ao setor cafeeiro, foi a criação de uma casa comissária na cidade portuária de Santos, a Casa Comissária Arruda Botelho, que surgiu por volta de 1886/1887. As casas comissárias, nesse momento, recebiam comissões por comercializarem produtos agrícolas nacionais no exterior nesse período principalmente o café fornecendo aos fazendeiros tanto créditos em dinheiro, quanto bens de consumo e instrumentos a serem aplicados nas lavouras, tendo como garantia o produto enviado ou a ser enviado no futuro por esses mesmos fazendeiros . Além desses grandes investimentos, Antonio Carlos fundou também três bancos. Em 1889 ele fundou na cidade de São Paulo o Banco de São Paulo (banco emissor). Já os outros dois foram fundados no interior do Estado, ambos em 1891: o Banco União de São Carlos e o Banco de Piracicaba. Estes últimos, porém, não tiveram a mesma prosperidade do primeiro, tendo sido liquidados em anos posteriores, talvez devido às crises cafeeiras surgidas em fins do século XIX. Antonio Carlos de Arruda Botelho pertencia ao Partido Liberal (Brasil Império), formado no período regencial do Brasil (1831 1840) . Ele foi um importante político, tendo ocupado diversos cargos influentes. Assim, de forma cronológica, algumas de suas principais participações/atuações "políticas" Foi Juiz Municipal e Presidente da Camara Municipal de Araraquara, tenente-coronel Comandante do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Deputado Provincial e Senador. Além dos cargos eletivos acima mencionados, Antonio Carlos teve participação na Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. Ele ficou incumbido de abastecer as tropas, enviando carnes e açúcar; recrutar voluntários; além de promover a manutenção dos caminhos que levavam a Mato Grosso. Por sua participação na Guerra, recebeu os seguintes títulos : 23 de abril de 1867: Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional. Em 02 de setembro de 1868: foi nomeado Oficial da Ordem da Rosa. Em 02 de agosto de 1879: Barão do Pinhal. Ao mesmo tempo, pelo empreendimento que realizou por ter criado a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro, que ligou Rio Claro a Jaú, passando por São Carlos e Araraquara, Antonio Carlos, que já era o Barão do Pinhal, foi agraciado com mais dois títulos : Em 05 de maio de 1883: Visconde do Pinhal. Em 07 de maio de 1887: Conde do Pinhal. Em 1957, durante as comemorações do centenário da fundação de São Carlos, os Correios confeccionaram um selo em homenagem ao Conde do Pinhal. A família do Conde do Pinhal possuía, além de sesmarias na região de São Carlos, também na região de Piracicaba, chamada Sesmaria do Bom Jardim do Salto. O Conde se ausentava frequentemente da Fazenda do Pinhal, tendo formado várias fazendas nas regiões de São Carlos e Jaú, dentre elas: Santo Antonio, da Serra, Palmital, Maria Luiza, Carlota, Sant Ana, Santa Sophia, São Carlos, São Joaquim e Salto de Jaú. A família possuía também diversos imóveis urbanos, como o Palacete Conde do Pinhal em São Carlos, uma residência em São Paulo (demolida na década de 1940), e outra em Poços de Caldas, conhecida como Villa Pinhal (demolida nos anos 1980). Após a morte da condessa, em 1945, os bens seriam divididos entre os filhos, exceto a Fazenda Pinhal, que ficou em estado pró-indiviso por 23 anos. Nos anos 1970, a Casa do Pinhal seria comprada por Modesto Carvalhosa e sua esposa Helena Vieitas Carvalhosa, bisneta do Conde, os quais manteriam o imóvel rural nas próximas décadas. Em 2010, a Fazenda Pinhal foi adquirida por Fernão Carlos Botelho Bracher, bisneto do Conde, e sua esposa Sônia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_de_Arruda_Botelho-
  • LINDO ARO EM OURO 18K COM PEDANTIFE DE PEDRAS BRASILEIRAS  SÃO AMETISTAS, TOPÁZIOS, PRASIOLITE, TOPAZIOS E TURMALINA. 17,05
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO.
  • LINDA LUMINÁRIA EM BRONZE COM CÚPULA EM COBRE DECORADA COM VIDRO FAVRILE VERDE. ESTILO E ÉPOCA BELLE EPOQUE INTERESSANTE FEITIO DE SAPO COM LONGAS MÃOS E PÉS.  O SAPO SUSTENTA COM SUAS MÃOS ERGUIDAS A CÚPULA DA LUMINÁRIA. TEM NA PARTE INFEROR GRAVADO NO METAL A INSCRIÇÃO: CASA BELLAS ARTES  AVENIDA DE MAYO 625 BUENOS AIRES. INICIO DO SEC. XX. 28 CM DE ALTURA
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOPA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  STAND CAKE EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. ELEVADO SOBRE PÉ CIRCULAR  GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, FILETADO EM OURO. CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
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  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 16 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE SÃO GONÇALO  LINDO GOBLET EM CRISTAL DO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS. DECORADO COM LAPIDAÇÃO FORMANDO EXUBERANTES ROSAS E RAMAGENS. RESERVA COM MONOGRAMA SG SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO BARÃO DE SÃO GONÇALO, BELARMINO RICARDO DE SIQUEIRA. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 E 329 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. SEC. XIX. 15 CM DE ALTURA NOTA: Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, foi um político, fazendeiro e industrial e proprietário de companhias de transportes. Filho do Coronel Carlos José Siqueira Quintanilha e de Maria Antônia do Amaral, nasceu em Madressilva, Saquarema, em 1791. Faleceu no dia 9 de setembro de 1873, no Cubango, Niterói. Atuou como comandante superior da Guarda Nacional dos Municípios de Magé e Niterói (São Gonçalo). Também foi provedor do Asilo de Santa Leopoldina. As terras de Belarmino eram extensas propriedades gonçalenses. Suas fazendas agrícolas se chamavam Engenho Novo e Jacaré. Elas ficavam na região compreendida entre o Patronato e o Porto Novo, tornando-o senhor absoluto da região durante o período imperial. O imperador D. Pedro II esteve diversas vezes em sua casa, inclusive na Fazenda do Engenho Novo. Além da posse de bens em solo gonçalense, era possuidor de inúmeras outras propriedades, como em Niterói, no Centro, Cubango e Ingá; em Araruama; na cidade do Rio de Janeiro, na antiga Rua do Sacramento, número 13, até onde hoje é a Avenida Passos, em prédio de 3 andares praticamente um quarteirão, entrecortado pela Igreja de Nossa Senhora Lampadosa, ambos de sua propriedade. Recebendo em 1849, aos 58 anos, o título de Barão de São Gonçalo, pela sua diversificada projeção sócio-política e principalmente econômica, sabendo-se ainda que o Império Brasileiro assentou as suas bases na nobreza, Belarmino Ricardo de Siqueira recebeu ainda os títulos de Grande do Império (1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (1855), e Comendador da mesma ordem (1876), Comandante Superior da Guarda Nacional de Magé e Niterói (1826 a 1842). Provedor do Asilo Santa Leopoldina, fundou e presidiu o Banco Rural e Hipotecário e membro do Conselho Fiscal do Instituto Fluminense de Agricultura, tornando-se, outrossim, detentor de honrosas láureas,  proporcionando-lhe uma natural vaidade e um imenso orgulho pelo status ocupado, superior na época. O Imperador D. Pedro II, seu amigo pessoal, concedeu-lhe vários títulos, conforme as cópias dos Decretos que transcrevemos a seguir:  Sua Magestade, o Imperador, houve por bem nomear por Carta Patente de 22 do mês próximo pretérito, comandante Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Niterói e Magé ao Coronel Belarmino Ricardo de Siqueira, que nesta data prestou juramento e tomou posse  o que de ordem do Exmo. Presidente da Província à Câmara Municipal de Niterói. Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1842  João Cândido de Deus e Silva Querendo distinguir e honrar a Belarmino Ricardo de Siqueira: Hei por bem fazer-lhe mercê, em sua vida, o título de Barão de São Gonçalo. Palácio do Rio de Janeiro, em dezoito de abril de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência e do Império  P. Visconde de Montalegre.
  • PRECIOSO ANEL EM OURO 18 K  ESTILO E ÉPOCA ART DECO . ANEL ROBUSTO COM FARTA CRAVAÇÃO DE BRILHANTES (PAVÊ JURADO)  . NAS LATERAIS COM LAPIDAÇÃO BAGUETE. AO CENTRO GRANDE BRILHANTE FANCY COM APROXIMADAMENTE 1Ct E SUA VOLTA CRAVAÇÃO DE MÚLTIPLOS BRILHANTES. TODO O CONJUNTO TEM MUITA VIDA PORQUE A CRAVAÇÃO É ABERTA POR BAIXO E A ALTURA DO ANEL FORMA UMA CÂMARA INTERNA QUE AJUDA A PROPAGAR A REFLEXÃO. PEÇA REALMENTE BONITA! PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. ARO 19.  17,8 G
  • 1º BARÃO DE ITAMBÉ FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA (1780-1866)  BELO PRATO PARA SOPA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO BARÃO DE ITAMBÉ. MANUFATURA EM PORCELANA DE PARIS. BORDA VERDE COM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. NA PARTE SUPERIOR, RESERVA ENRIQUECIDA COM MOTIVOS FLORAIS EM OURO, CONTENDO  OS DIZERES: "B. DE ITAMBÉ". AO CENTRO ROSÁCEA DOURADA. PASTA DURA. A MEU VER UM DOS MAIS BELOS SERVIÇOS DE PORCELANA DOS TITULARES BRASILEIROS. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 275, SEM MARCA. FRANÇA. SÉCULO XIX. 23,5 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Francisco foi titulado barão por Decreto de 15 de novembro de 1856 em função de vários serviços prestados ao Segundo Reinado, tomando tal designação toponímica de um pico e de uma povoação de Minas Gerais, onde se radicara sua família. Nasceu na Fazenda da Ilha, em Conceição da Barra (São João d'El Rei), em 6 de setembro de 1780, e faleceu em Vassouras em 22 de março de 1866, aos 85 anos, sendo filho do Capitão Francisco José Teixeira (nascido em 1750 em São Tiago da Cuxita, na Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal e falecido em 1788 quando trabalhava como minerador no Rio das Mortes, em Minas Gerais) e de D. Ana Josefa de Souza (nascida em 1758 em São João d'El Rei e falecida em 23 de janeiro de 1808) e neto paterno de Belchior Gonçalves e de Helena Teixeira e materno de Manuel Martins de Carvalho e de Josefa de Souza Monteiro. Casou-se em 13 de setembro de 1802 com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro, nascida também em São João d'El Rei no dia 4 de junho de 1781 e morta em Vassouras em 6 de setembro de 1864 aos 83 anos, por uma infeliz coincidência no dia do aniversário de 83 anos do marido. Era ela filha do sargento-mor José Leite Ribeiro e de D. Escolástica Maria de Jesus (nascida em 1745 no Distrito de Nazaré, também em São João d'El Rei, e falecida na mesma cidade em 25 de junho de 1823, aos 78 anos de idade), sendo neta paterna de Francisco Leite Ribeiro e de Isabel Ferreira e materna do sargento-mor Lourenço Correia Sardinha (nascido em Portugal em data ignorada e falecido em Minas Gerais em 1747) e de Maria da Assunção Morais (nascida em São João d'El Rei em 1721 e ali morta em 1763). Francisca Bernardina também era sobrinha do barão de Itamarandiba (Joaquim Vidal Leite Ribeiro), sendo sua mãe irmã do barão de Ayuruóca ou Airuóca (Custódio Ferreira Leite). O barão de Itambé foi um banqueiro de grande renome em toda a área do Vale do Paraíba e político de imenso prestígio e respeito, principalmente em Vassouras, cidade em que desenvolveu vários trabalhos sociais. A propósito, deixou ele no centro de Vassouras e bem ao lado da Matriz um belo palacete edificado entre 1848 e 1849 por José Joaquim Botelho. Trata-se de uma rica e elegante construção assobradada, com cobertura em telha de canal, de pé direito elevado. No sobrado, na parte central, há um amplo salão com três portas que se abrem para a varanda corrida com guarda-corpo de ferro e belos desenhos nas vidraças das portas. Por sua vez, o pavimento térreo, que é mais longo que o segundo, possui cinco janelas. À direita do solar, lateralmente, aparece o pórtico de entrada para a chácara, dotado de portão de ferro robusto e desenho refinado, encimado por frontão partido que tem ao centro uma gárgula de louça. O belo prédio hoje pertence à Universidade de Vassouras.Os barões de Itambé geraram 11 filhos (8 homens e 3 mulheres), sendo que o segundo - Francisco José Teixeira Leite - foi titulado barão de Vassouras em 1871. Além de banqueiro, o barão de Itambé foi também agricultor e prestigiado chefe político, tendo sido agraciado pelo Império como Comendador da Imperial Ordem da Rosa.A descendência o barão de Itambé 01. JOSÉ EUGÊNIO TEIXEIRA LEITE (1803-1873), nascido em 28 de julho de 1803 em Conceição da Barra. Casado em 25 de janeiro de 1835 com Maria Guilhermina Cândida Teixeira Leite, sua prima. O casal teve 6 filhos (José Eugênio Filho, Francisco Leopoldo, Maria, João, Francisca e Ana). 02. FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA LEITE, O BARÃO DE VASSOURAS (1804-1884), casado uma primeira vez com sua prima Ana Esméria Teixeira Leite e uma segunda vez com outra prima, Alexandrina Teixeira Leite. Com a primeira esposa ele gerou 7 filhos e com a segunda mais  11 descendentes. Esse barão merecerá um capítulo futuro. 03. JOÃO EVANGELISTA TEIXEIRA LEITE (1807-1861), nascido em Conceição da Barra em 15 de maio de 1807. Casado em 26 de outubro de 1837 com Ana Bernardina de Carvalho, nascida em 1816 e falecida em 1851, filha do 1º Barão do Amparo. O casal gerou 5 filhos, sendo que a terceira (Amélia Eugênia Teixeira Leite) casou-se com Joaquim Gomes Leite de Carvalho, o 2º barão do Amparo, seu tio. Os outros quatro foram João Evangelista Filho, Francisco Augusto, Francisca Bernardina e Ana Bernardina. 04. MARIANA (OU MARIA ALEXANDRINA) TEIXEIRA LEITE (1808-1842), nascida em Conceição da Barra em 18 de dezembro de 1808 e falecida em São João d'El Rei em 28 de junho de 1842. Casada em 2 de novembro de 1827 com Batista Caetano de Almeida (nascido em 3 de maio de 1797 e falecido em 24 de junho de 1839), com quem gerou 5 filhos (Mariana, Emília, Batista Caetano Filho, Manoel e Francisca Bernardina). 05. ANTÔNIO CARLOS TEIXEIRA LEITE (1810-1877), nascido em Conceição da Barra em 26 de julho de 1810 e morto em 20 de outubro de 1810. Casado em primeiras núpcias com Maria Jesuína Teixeira Leite, sua contraparente, não se descobrindo registro de filhos para eles. Casado uma segunda vez com Umbelina Cândida Teixeira Leite, sua prima, teve com ela 8 filhos (João Olímpio, Antônio Carlos, Custódio Sobrinho, Umbelina, Ernestina, Carlos Alberto, Jorge Luiz e Luciano Arnaldo). 06 JOAQUIM JOSÉ TEIXEIRA LEITE (1812-1872), nascido em Conceição da Barra e batizado na Matriz daquela cidade em 6 de fevereiro de 1812. Faleceu em Vassouras em 14 de novembro de 1872. Casado em 15 de agosto de 1847 com Ana Esméria Corrêa e Castro, filha de Laureano Corrêa e Castro, o barão de Campo Belo. O casal teve apenas duas filhas: Francisca e Eufrásia Teixeira Leite, esta nascida em 1850. Eufrásia herdou dos pais, entre outros vários bens, a Chácara da Hera. 07. CARLOS TEIXEIRA LEITE (1814-1873), nascido em Conceição da Barra, onde foi batizado em 28 de julho de 1814. Casado na mesma cidade, em primeiras núpcias, em 6 de setembro de 1844, com sua sobrinha Mariana Alexandrina Teixeira de Almeida (filha de Batista Caetano e Maria Alexandrina), com quem gerou três filhos (Mariana, Carlos e Luciano). De um segundo casamento com Carlota Augusta do Couto Teixeira, em 18 de outubro de 1858, nasceram mais 5 filhos (Francisca, Francisco José, Ernesto, Julieta e Estefânia). 08.ANA JESUÍNA C NDIDA TEIXEIRA LEITE (1815-1899), nascida em Conceição da Barra em 10 de dezembro de 1815. Casada com o Comendador Luciano Leite Ribeiro. Não se conhecem descendentes do casal. 09. MARIA GABRIELA TEIXEIRA LEITE (1817-1883), nascida em Conceição da Barra em 28 de setembro de 1817 e falecida em 21 de agosto de 1883. Casada, em 6 de setembro de 1844, com o Major Francisco José Teixeira e Souza, seu primo nascido em 1800. Tiveram 5 descendentes, sendo que a filha Emília Gabriela Teixeira Leite e Souza tornou-se esposa de Manuel Gomes de Carvalho, o barão do Rio Negro. 10. CUSTÓDIO TEIXEIRA LEITE (1819-1883), nascido em Conceição da Barra em 1819 e falecido na cidade de Nice, na França, em 1 de fevereiro de 1883. Casado com sua prima Teresa Vidal Leite Ribeiro. Tiveram três filhos falecidos solteiros, cujos nomes não se tornaram conhecidos. 11. PEDRO TEIXEIRA LEITE - Sem maiores dados.
  • 1º BARÃO DE ITAMBÉ FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA (1780-1866)  BELO PRATO RASO PERTENCENTE AO SERVIÇO DO BARÃO DE ITAMBÉ. MANUFATURA EM PORCELANA DE PARIS. BORDA VERDE COM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. NA PARTE SUPERIOR, RESERVA ENRIQUECIDA COM MOTIVOS FLORAIS EM OURO, CONTENDO  OS DIZERES: "B. DE ITAMBÉ". AO CENTRO ROSÁCEA DOURADA. PASTA DURA. A MEU VER UM DOS MAIS BELOS SERVIÇOS DE PORCELANA DOS TITULARES BRASILEIROS. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 275, SEM MARCA. FRANÇA. SÉCULO XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Francisco foi titulado barão por Decreto de 15 de novembro de 1856 em função de vários serviços prestados ao Segundo Reinado, tomando tal designação toponímica de um pico e de uma povoação de Minas Gerais, onde se radicara sua família. Nasceu na Fazenda da Ilha, em Conceição da Barra (São João d'El Rei), em 6 de setembro de 1780, e faleceu em Vassouras em 22 de março de 1866, aos 85 anos, sendo filho do Capitão Francisco José Teixeira (nascido em 1750 em São Tiago da Cuxita, na Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal e falecido em 1788 quando trabalhava como minerador no Rio das Mortes, em Minas Gerais) e de D. Ana Josefa de Souza (nascida em 1758 em São João d'El Rei e falecida em 23 de janeiro de 1808) e neto paterno de Belchior Gonçalves e de Helena Teixeira e materno de Manuel Martins de Carvalho e de Josefa de Souza Monteiro. Casou-se em 13 de setembro de 1802 com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro, nascida também em São João d'El Rei no dia 4 de junho de 1781 e morta em Vassouras em 6 de setembro de 1864 aos 83 anos, por uma infeliz coincidência no dia do aniversário de 83 anos do marido. Era ela filha do sargento-mor José Leite Ribeiro e de D. Escolástica Maria de Jesus (nascida em 1745 no Distrito de Nazaré, também em São João d'El Rei, e falecida na mesma cidade em 25 de junho de 1823, aos 78 anos de idade), sendo neta paterna de Francisco Leite Ribeiro e de Isabel Ferreira e materna do sargento-mor Lourenço Correia Sardinha (nascido em Portugal em data ignorada e falecido em Minas Gerais em 1747) e de Maria da Assunção Morais (nascida em São João d'El Rei em 1721 e ali morta em 1763). Francisca Bernardina também era sobrinha do barão de Itamarandiba (Joaquim Vidal Leite Ribeiro), sendo sua mãe irmã do barão de Ayuruóca ou Airuóca (Custódio Ferreira Leite). O barão de Itambé foi um banqueiro de grande renome em toda a área do Vale do Paraíba e político de imenso prestígio e respeito, principalmente em Vassouras, cidade em que desenvolveu vários trabalhos sociais. A propósito, deixou ele no centro de Vassouras e bem ao lado da Matriz um belo palacete edificado entre 1848 e 1849 por José Joaquim Botelho. Trata-se de uma rica e elegante construção assobradada, com cobertura em telha de canal, de pé direito elevado. No sobrado, na parte central, há um amplo salão com três portas que se abrem para a varanda corrida com guarda-corpo de ferro e belos desenhos nas vidraças das portas. Por sua vez, o pavimento térreo, que é mais longo que o segundo, possui cinco janelas. À direita do solar, lateralmente, aparece o pórtico de entrada para a chácara, dotado de portão de ferro robusto e desenho refinado, encimado por frontão partido que tem ao centro uma gárgula de louça. O belo prédio hoje pertence à Universidade de Vassouras.Os barões de Itambé geraram 11 filhos (8 homens e 3 mulheres), sendo que o segundo - Francisco José Teixeira Leite - foi titulado barão de Vassouras em 1871. Além de banqueiro, o barão de Itambé foi também agricultor e prestigiado chefe político, tendo sido agraciado pelo Império como Comendador da Imperial Ordem da Rosa.A descendência o barão de Itambé 01. JOSÉ EUGÊNIO TEIXEIRA LEITE (1803-1873), nascido em 28 de julho de 1803 em Conceição da Barra. Casado em 25 de janeiro de 1835 com Maria Guilhermina Cândida Teixeira Leite, sua prima. O casal teve 6 filhos (José Eugênio Filho, Francisco Leopoldo, Maria, João, Francisca e Ana). 02. FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA LEITE, O BARÃO DE VASSOURAS (1804-1884), casado uma primeira vez com sua prima Ana Esméria Teixeira Leite e uma segunda vez com outra prima, Alexandrina Teixeira Leite. Com a primeira esposa ele gerou 7 filhos e com a segunda mais  11 descendentes. Esse barão merecerá um capítulo futuro. 03. JOÃO EVANGELISTA TEIXEIRA LEITE (1807-1861), nascido em Conceição da Barra em 15 de maio de 1807. Casado em 26 de outubro de 1837 com Ana Bernardina de Carvalho, nascida em 1816 e falecida em 1851, filha do 1º Barão do Amparo. O casal gerou 5 filhos, sendo que a terceira (Amélia Eugênia Teixeira Leite) casou-se com Joaquim Gomes Leite de Carvalho, o 2º barão do Amparo, seu tio. Os outros quatro foram João Evangelista Filho, Francisco Augusto, Francisca Bernardina e Ana Bernardina. 04. MARIANA (OU MARIA ALEXANDRINA) TEIXEIRA LEITE (1808-1842), nascida em Conceição da Barra em 18 de dezembro de 1808 e falecida em São João d'El Rei em 28 de junho de 1842. Casada em 2 de novembro de 1827 com Batista Caetano de Almeida (nascido em 3 de maio de 1797 e falecido em 24 de junho de 1839), com quem gerou 5 filhos (Mariana, Emília, Batista Caetano Filho, Manoel e Francisca Bernardina). 05. ANTÔNIO CARLOS TEIXEIRA LEITE (1810-1877), nascido em Conceição da Barra em 26 de julho de 1810 e morto em 20 de outubro de 1810. Casado em primeiras núpcias com Maria Jesuína Teixeira Leite, sua contraparente, não se descobrindo registro de filhos para eles. Casado uma segunda vez com Umbelina Cândida Teixeira Leite, sua prima, teve com ela 8 filhos (João Olímpio, Antônio Carlos, Custódio Sobrinho, Umbelina, Ernestina, Carlos Alberto, Jorge Luiz e Luciano Arnaldo). 06 JOAQUIM JOSÉ TEIXEIRA LEITE (1812-1872), nascido em Conceição da Barra e batizado na Matriz daquela cidade em 6 de fevereiro de 1812. Faleceu em Vassouras em 14 de novembro de 1872. Casado em 15 de agosto de 1847 com Ana Esméria Corrêa e Castro, filha de Laureano Corrêa e Castro, o barão de Campo Belo. O casal teve apenas duas filhas: Francisca e Eufrásia Teixeira Leite, esta nascida em 1850. Eufrásia herdou dos pais, entre outros vários bens, a Chácara da Hera. 07. CARLOS TEIXEIRA LEITE (1814-1873), nascido em Conceição da Barra, onde foi batizado em 28 de julho de 1814. Casado na mesma cidade, em primeiras núpcias, em 6 de setembro de 1844, com sua sobrinha Mariana Alexandrina Teixeira de Almeida (filha de Batista Caetano e Maria Alexandrina), com quem gerou três filhos (Mariana, Carlos e Luciano). De um segundo casamento com Carlota Augusta do Couto Teixeira, em 18 de outubro de 1858, nasceram mais 5 filhos (Francisca, Francisco José, Ernesto, Julieta e Estefânia). 08.ANA JESUÍNA C NDIDA TEIXEIRA LEITE (1815-1899), nascida em Conceição da Barra em 10 de dezembro de 1815. Casada com o Comendador Luciano Leite Ribeiro. Não se conhecem descendentes do casal. 09. MARIA GABRIELA TEIXEIRA LEITE (1817-1883), nascida em Conceição da Barra em 28 de setembro de 1817 e falecida em 21 de agosto de 1883. Casada, em 6 de setembro de 1844, com o Major Francisco José Teixeira e Souza, seu primo nascido em 1800. Tiveram 5 descendentes, sendo que a filha Emília Gabriela Teixeira Leite e Souza tornou-se esposa de Manuel Gomes de Carvalho, o barão do Rio Negro. 10. CUSTÓDIO TEIXEIRA LEITE (1819-1883), nascido em Conceição da Barra em 1819 e falecido na cidade de Nice, na França, em 1 de fevereiro de 1883. Casado com sua prima Teresa Vidal Leite Ribeiro. Tiveram três filhos falecidos solteiros, cujos nomes não se tornaram conhecidos. 11. PEDRO TEIXEIRA LEITE - Sem maiores dados.
  • 1º BARÃO DE ITAMBÉ  FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA  -  MAGNÍFICA TRAVESSA EM PORCELANA DE PARIS COM SUNTUOSA DECORAÇÃO EM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. BORDA VERDE COM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. NA PARTE SUPERIOR, RESERVA ENRIQUECIDA COM MOTIVOS FLORAIS EM OURO, CONTENDO  OS DIZERES: "B. DE ITAMBÉ". AO CENTRO ROSÁCEA DOURADA. PASTA DURA. A MEU VER UM DOS MAIS BELOS SERVIÇOS DE PORCELANA DOS TITULARES BRASILEIROS. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 275, SEM MARCA. FRANÇA. SÉCULO XIX. 46 CM DE DIÂMETRO  FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURA POR 34,5  CM DE COMPRIMENTO NOTA: Francisco José Teixeira, o primeiro barão de Itambé, (Conceição da Barra de Minas,6 de setembrode1780Vassouras,22 de marçode1866) foi um mineradorenobrebrasileiro. Nasceu no então arraial de Nossa Senhora da Conceição da Barra, no estado de Minas Gerais, subordinado à então vila deSão João del-Rei. Era filho do capitão Francisco José Teixeira (1750 - 1780) e de Ana Josefa de Sousa (1758 - 1808). Casou em 1802 com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro (1781-1864), filha do influenteSargento-Mor José Leite Ribeiroe de Escolástica Maria de Jesus Morais. Desse casamento tiveram onze filhos, conhecidos como os irmãos Teixeira Leite, uma das mais conhecidas e influentes famílias do sul fluminense doséculo XIXligadas ao ciclo do café como capitalistas e fazendeiros. Foram pais dentre muitos outros, pais dobarão de Vassouras, avós deEufrásia Teixeira Leite, da baronesa do Rio Negro e bisavós do historiadorAfonso d'Escragnolle Taunay. Mudou-se deConceição da Barra de Minase foi morar emVassourasonde todos seus filhos já residiam. Homem de vasta fortuna, possuía nesta cidade uma bela residência construída em1849, atualmente ainda preservada e tombada pelo IPHAN. Foi enterrado em Vassouras no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, na cripta subterrânea de uma das mais monumentais sepulturas construída no século XIX no Brasil. Recebeu o título debarãopor decreto de15 de novembrode1846deDom Pedro IIdo Brasil.
  • BACCARAT - MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893)  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! EXUBERANTE SALADEIRA EM CRISTAL  DA MANUFATURA DE BACCARAT PERTENCENTE AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA COM FRISOS EM VERDE E OURO E RESERVA COM AS INICIAIS TR SOB CORONEL DE CONDE. EXEMPLARES DESSE LUXUOSO SERVIÇO ESTÃO REPRESENTADO NAS PAGINAS 350 A 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE GJORGE GETÚLIO VEIA ET AL. AS PORCELANAS E CRISTAIS DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS SÃO PROVAVELMENTE AS MAIS MAGNIFICENTES PRODUZIDAS ENTRE OS NOBRES BRASILEIROS NO SEC. XIX. FRANÇA, SEC. XIX. 15 CM DE DIAMETRO.NOTA: JOAQUIM EGÍDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893), primeiro e único BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. No ano de seu segundo  casamento com a  BARONESA VIÚVA DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO ,MARIA HIPOLITO DOS SANTOS SILVA, passou  a residir na Capital da Província. O Marquês foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.Fez generosos donativos às instituições de caridade.Foi Presidente da Companhia Paulista, construtora da Estrada de Ferro Jundiaí a Campinas.Foi também um dos fundadores do Banco Comércio e Indústria de São Paulo.Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado em três períodos a Presidência da Província. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, Viscondessa de Campinas, Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes(viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875,sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. O Solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial ,o Conde d'Eu, a Princesa Isabel e três filhos que hospedou. Construído entre os anos de 1850 e 1860, posteriormente,foi adaptado como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894. Em Campinas, no Solar do Largo da Catedral, foram recebidos, em ocasiões diferentes o IMPERADOR DOM PEDRO II a PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, também o CONDE DEU e os filhos do casal (em 1884). Nessa mesma viagem hospedou a Princesa Isabel e sua família na Fazenda Santa Gertrudes.
  • BACCARAT - MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893)  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! LINDA FRUTEIRA EM  CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT PERTENCENTE AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA COM FRISOS EM VERDE E OURO E RESERVA COM AS INICIAIS TR SOB CORONEL DE CONDE. EXEMPLARES DESSE LUXUOSO SERVIÇO ESTÃO REPRESENTADO NAS PAGINAS 350 A 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE GJORGE GETÚLIO VEIGA ET AL. AS PORCELANAS E CRISTAIS DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS SÃO PROVAVELMENTE AS MAIS MAGNIFICENTES PRODUZIDAS ENTRE OS NOBRES BRASILEIROS NO SEC. XIX. FRANÇA, SEC. XIX. 21 X 13 CM NOTA: JOAQUIM EGYDIO SE SOUZA ARANHA (1821-1893), primeiro e único BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. No ano de seu segundo  casamento com a  BARONESA VIÚVA DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO ,MARIA HIPOLITO DOS SANTOS SILVA, passou  a residir na Capital da Província. O Marquês foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.Fez generosos donativos às instituições de caridade.Foi Presidente da Companhia Paulista, construtora da Estrada de Ferro Jundiaí a Campinas.Foi também um dos fundadores do Banco Comércio e Indústria de São Paulo.Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado em três períodos a Presidência da Província. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, Viscondessa de Campinas, Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes(viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875,sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. O Solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial ,o Conde d'Eu, a Princesa Isabel e três filhos que hospedou. Construído entre os anos de 1850 e 1860, posteriormente,foi adaptado como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894. Em Campinas, no Solar do Largo da Catedral, foram recebidos, em ocasiões diferentes o IMPERADOR DOM PEDRO II a PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, também o CONDE DEU e os filhos do casal (em 1884). Nessa mesma viagem hospedou a Princesa Isabel e sua família na Fazenda Santa Gertrudes.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA PRIMEIRO SERVIÇO DO TITULAR AINDA COMO BARÃO. EM 10 ANOS DE ATIVIDADE É O PRIMEIRO APRESENTADO EM NOSSOS LEILOES, É RARISSIMO.  PRATO FUNDO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE WILLIAM MONTLOECK & SONS. DECORADO COM BARRADO VERDE NA ABA, PRECEDIDO POR FITA EM OURO DE FEITIO HELICOIDAL. NA PARTE SUPERIOR TAMBÉM NA ABA, FLÂMULA EM VERDE SOB COROA, CONTENDO A LEGENDA BARÃO DE TRÊS RIOS. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. ESSE PRIMEIRO SERVIÇO É IDÊNTICO AO ENCOMENDADO POR SUA MÃE A VISCONDESSA DE CAMPINAS DONA MARIA LUZIA DE SOUZA ARANHA (1797-1879) O QUE FAZ SUPOR QUE TRATA-SE DE UMA MESMA ENCOMENDA. NATURALMENTE O DA MÃE TEM INSCRIÇÃO BARONESA DE CAMPINAS E O DO TITULAR BARÃO DE TRÊS RIOS. AMBOS ASCEDERIAM APÓS A ENCOMENDA DESSA LOUÇA A TITULOS MAIS IMPORTANTES DE NOBREZA. DONA MARIA LUZIA RECEBEU O TITULO DE 2. BARONESA DE CAMPINAS  EM 1875 E TORNOU-SE VISCONDESSA DE CAMPINAS EM 1879. JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA FOI BARÃO DE TRÊS RIOS EM 1872, VISCONDE EM 1879, CONDE EM 1880 E MARQUES EM 1887.  REPRODUZIDO A PÁGINA 336 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SÉC. XIX.24,3 CM DE DIAMETRO. NOTA: Joaquim Egídio de Sousa Aranha, primeiro e único barão, conde, visconde e marquês de Três Rios, (Campinas, 19 de março de 1821 São Paulo, 19 de maio de 1893) foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro. Em 1876, passou a residir em São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas, nos triênios de 1849 a 1852, 1857 a 1860 e 1873 a 1876, presidindo a edilidade nesta última legislatura. Eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência da Província de São Paulo por três períodos, de 7 de dezembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas, proprietários (por herança de Joaquim Aranha Barreto de Camargo) do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga Sesmaria em Campinas. Irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha (que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós, e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós tendo recusado o título de barão de Campinas que lhe foi oferecido). Foi também irmão de Ana Teresa de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, Barão de Anhumas, não tendo se tornado baronesa consorte de Anhumas, por ter falecido antes da concessão do título, tendo sido a baronesa a segunda esposa, Blandina Augusta de Queirós Aranha Também foi sua irmã, Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Joaquim Policarpo Aranha, barão de Itapura. Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Casou-se em segundas núpcias, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1876, com Maria Hipólita dos Santos Silva, nascida em 2 de janeiro de 1824 e falecida em 19 de outubro de 1894, viúva de Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro, e filha de José Joaquim dos Santos Silva, barão de Itapetininga. Faleceu o Marquês de Três Rios a 19 de maio de 1893, em São Paulo, sendo sepultado no Cemitério do S.S. Sacramento. A Marquesa pouco tempo sobreviveu ao marido, pois, também faleceu na Capital do Estado, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, não deixando geração. Deixou o Marquês uma das maiores fortunas de São Paulo em seu tempo.

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