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  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA PRIMEIRO SERVIÇO DO TITULAR AINDA COMO BARÃO. EM 10 ANOS DE ATIVIDADE É O PRIMEIRO APRESENTADO EM NOSSOS LEILOES, É RARISSIMO.  PRATO FUNDO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE WILLIAM MONTLOECK & SONS. DECORADO COM BARRADO VERDE NA ABA, PRECEDIDO POR FITA EM OURO DE FEITIO HELICOIDAL. NA PARTE SUPERIOR TAMBÉM NA ABA, FLÂMULA EM VERDE SOB COROA, CONTENDO A LEGENDA BARÃO DE TRÊS RIOS. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. ESSE PRIMEIRO SERVIÇO É IDÊNTICO AO ENCOMENDADO POR SUA MÃE A VISCONDESSA DE CAMPINAS DONA MARIA LUZIA DE SOUZA ARANHA (1797-1879) O QUE FAZ SUPOR QUE TRATA-SE DE UMA MESMA ENCOMENDA. NATURALMENTE O DA MÃE TEM INSCRIÇÃO BARONESA DE CAMPINAS E O DO TITULAR BARÃO DE TRÊS RIOS. AMBOS ASCEDERIAM APÓS A ENCOMENDA DESSA LOUÇA A TITULOS MAIS IMPORTANTES DE NOBREZA. DONA MARIA LUZIA RECEBEU O TITULO DE 2. BARONESA DE CAMPINAS  EM 1875 E TORNOU-SE VISCONDESSA DE CAMPINAS EM 1879. JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA FOI BARÃO DE TRÊS RIOS EM 1872, VISCONDE EM 1879, CONDE EM 1880 E MARQUES EM 1887.  REPRODUZIDO A PÁGINA 336 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SÉC. XIX.24,3 CM DE DIAMETRO. NOTA: Joaquim Egídio de Sousa Aranha, primeiro e único barão, conde, visconde e marquês de Três Rios, (Campinas, 19 de março de 1821 São Paulo, 19 de maio de 1893) foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro. Em 1876, passou a residir em São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas, nos triênios de 1849 a 1852, 1857 a 1860 e 1873 a 1876, presidindo a edilidade nesta última legislatura. Eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência da Província de São Paulo por três períodos, de 7 de dezembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas, proprietários (por herança de Joaquim Aranha Barreto de Camargo) do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga Sesmaria em Campinas. Irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha (que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós, e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós tendo recusado o título de barão de Campinas que lhe foi oferecido). Foi também irmão de Ana Teresa de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, Barão de Anhumas, não tendo se tornado baronesa consorte de Anhumas, por ter falecido antes da concessão do título, tendo sido a baronesa a segunda esposa, Blandina Augusta de Queirós Aranha Também foi sua irmã, Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Joaquim Policarpo Aranha, barão de Itapura. Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Casou-se em segundas núpcias, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1876, com Maria Hipólita dos Santos Silva, nascida em 2 de janeiro de 1824 e falecida em 19 de outubro de 1894, viúva de Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro, e filha de José Joaquim dos Santos Silva, barão de Itapetininga. Faleceu o Marquês de Três Rios a 19 de maio de 1893, em São Paulo, sendo sepultado no Cemitério do S.S. Sacramento. A Marquesa pouco tempo sobreviveu ao marido, pois, também faleceu na Capital do Estado, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, não deixando geração. Deixou o Marquês uma das maiores fortunas de São Paulo em seu tempo.
  • MARIA JOANNA MACHADO PRATO RASO EM FAIANÇA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. DECORADO COM PINTURAS DE FLROES E GREGAS REMATADAS EM OURO. RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTRO EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877 ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. MEADOS DO SEC. XIX. 26 CM DE DIAMETRO
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA -  PRATO FUNDOS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM LARGO BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 23 CM DE DIAMETRONOTA: COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA foi um Rico negociante estabelecido em Londres, depois no Recife, tendo como residência o Palácio Mondego (demolido, ficava na atual Rua Visconde de Goiana, antiga rua do Cotovelo, no bairro da Boa Vista. No local encontra-se hoje o Colégio Salesiano Recife); conhecido como "Lord Esporas", por andar com esporas de ouro pelas ruas do Recife. O DIÁRIO DE PERNAMBUCO, de quarta-feira, 26 de fevereiro, n 329, ano de 1834 traz o seguinte anúncio: "Precisa-se de um feitor que saiba podar, enxertar, e tudo o mais de seu ofício, dá-se de comer, e bom ordenado, quem estiver nestas circunstâncias. Dirija-se ao Mondego, sítio de Luiz Gomes Ferreira. Em 1821 o Comendador foi baleado no Recife, quando acompanhava o Governador da Província, Luiz do Rego Barreto, ocasião em que os pernambucanos voltavam a rebelar-se contra a Coroa portuguesa. Casou-se em primeiras núpcias com Francisca Mariana do Espírito Santo, que faleceu no Recife. Desse casamento nasceu LUIZ GOMES FERREIRA (CHAMADO 3. POR SER PRECEDIDO DE SEU PAI E BISAVÔ HOMÔNIMOS). LUIZ GOMES FERREIRA NETO, filho do COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA foi Chefe de Gabinete do Duque de Caxias, quando foi ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros do Império entre 1861 e 1862. O segundo casamento do COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA foi registrado em 1821 na Cidade do Recife com dona EMÍLIA CONSTANÇA DE MORAES SILVA a encomenda desse aparelho provavelmente foi feita por ocasião dessas núpcias.
  • EUFRASIA TEIXEIRA LEITE  MAGNIFICO PRATO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE THEODORE HAVILAND DEC. DE 1910. BORDA SALMÃO DEGRADE REALÇADA A OURO COM REQUINTADA ABA COM FLORES E RAMAGENS. CALDEIRA COM MONOGRAMA TL ENTRELAÇADO. PERTENCEU A EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE UMA DAS BRASILEIRAS MAIS EMPODERADAS DO FINAL DO SEC. XIX DO BRASIL. PROVENIENTE DE ACERVO DA FAMILIA FRANÇA, SEC. XIX. 24 CM DE DIAMETRO. Em 1875 José de Alencar lançou o romance Senhora que se inicia com a seguinte sentença: Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela. Tal frase é o prelúdio para apresentação da heroína Aurélia Camargo, personagem principal dessa obra literária. Vários literatos defendem que Aurélia Camargo, rica, órfã e belíssima foi inspirada em EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE (vide retrato nas imagens extras desse lote), neta dos Barões de Itambé e sobrinha do Barão de Aiuruoca. Alencar continua sua descrição com os seguintes adjetivos: Era rica e formosa. Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante. A mulher que inspirou o romance foi uma das mais fortes personagens femininas do sec. XIX. Chocou a sociedade quando ficou órfã e partiu para Paris sozinha com sua irmã para fugir da pressão dos familiares que a desejavam casar com um parente para gerir a enorme fortuna herdada dos pais. A influência econômica e política das famílias cafeeiras de Vassouras estendia-se pela região do Vale do Paraíba. Não raro, membros dessas famílias se uniam em verdadeiros casamentos dinásticos, que embaralhavam a ordem dos sobrenomes, mas multiplicavam terras e riquezas. A renda desses clãs cresceu, influenciando na importância política que alcançaram no Império. Eufrásia pertencia a uma família de barões e de membros do Partido Conservador. A fortuna deixada pelo pai equivalia a 5% do valor arrecadado pelo governo brasileiro com o imposto de exportação no ano de 1872, ou à dotação anual do Imperador D. Pedro II. No navio CHIMBORAZO que a levou para Europa conheceu e enamorou-se de Joaquim Nabuco o abolicionista e viveu com ele uma paixão avassaladora, desembarcaram já noivos. Emancipada, Eufrásia ofereceu sua própria mão em casamento para escanda-lo da família. Natural, um abolicionista inflamado em meio a uma família de barões do café. Em 14 anos o noivado entre os dois foi refeito e desfeito inúmeras vezes, e o casamento não se concretizou jamais. Ao falecer solteira Eufrásia deixou uma fortuna equivalente a 1850 kg de ouro doada para caridade. Essa é apenas uma personagem de uma família que foi uma das mais importantes do Império Brasileiro. Vassouras era conhecida como a cidade dos Barões. O titulo de barão estava reservado, desde aépoca de D. João VI, aos proprietários rurais que se projetavam por sua riqueza, mas não por sua participação nos altos postos do governo. Os títulos mais elevados, como os de conde, marquês, eram concedidos aos indivíduos que compunham a alta burocracia, ou seja, à elite política imperial. Havia a possibilidade de um rico cafeicultor também ser um ministro do Império, mas era caso raro. Três ricas famílias cafeicultoras do município de Vassouras, os Leite Ribeiro, os Werneck e os Avellar, tiveram, no total, dezenove barões e cinco viscondes entre seus membros. Titulares Vassourenses foram: 25 barões, sete viscondes, uma viscondessa, uma condessa e dois marqueses. Em meio a uma população que em 1872 ostentava 39.253 habitantes, incluindo 20.158 escravos e 19.085 pessoas livres, de todas as raças e origens. Fazendas que somavam quinhentos milhões de pés de café que respondiam 65% de todo café produzido no Brasil.
  • BARÃO DE IBITINGA  GRANDE CENTRO DE MESA EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM REPRESENTAÇÃO DE IMPONENTE CERVO EUROPEU SOB ÁRVORE. ELEVADO SOBRE TRÊS PÉS. BASE CIRCULAR. MONOGRAMA JC (GUARNECEU A RESIDÊNCIA DO BARÃO DE IBITINGA, O PALÁCIO DOS AZULEJOS). EUROPA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA
  • LINDO COLAR EM OURO 18 K COM FEITIO ARTICULADO. 46 CM DE COMPRIMENTO. 18,5 G
  • MARQUESA DE SANTOS (1797-1867)   DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELO  BACCARAT -  FRASCO DE CONJUNTO DE TOILETTE EM CRISTAL DE BACCARAT COM LAPIDAÇÃO DITA CONFETE DOUBLE TRANSLÚCIDO COM PASTILHADOS EM AZUL. GOLA EM METAL PRATEADO. EXEMPLARES DESSE SERVIÇO ESTÃO REPRODUZIDOS NAS PÁGINAS 310 E 311 DO LIVRO O CRISTAL NO  IMPÉRIO DO BRASIL POR JORGE GETULIO VEIGA ET AL. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 8 X 8,5 CM
  • BARÃO DE POTENGI -  (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  BACCARAT   BACCARAT MAGNÍFICA TAÇA  EM CRISTAL DOUBLE VERDE E TRANSLÚCIDO. POSSUI  RESERVA COM O MONOGRAMA COROADO DO TITULAR (BP COROADO). ESSE RARO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO LIVRO  O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL de JORGE GETULIO VEIGA NAS PAGINAS 278 E 279 (VIDE FOTO DAS PAGINAS DO LIVRO NOS CREDITOS EXTRAS DO LOTE) . IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. FRANÇA, SEC. XIX.  11 CM DE ALTURANOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)
  • COCHTAILS CHRISTOFLE - Linda salva bar em metal espessurado a prata com inscrição no plano CHRISTOFLE S COCHTAILS em 15 quadrantes subdivididos no plano 15 receitas de drinks diversos e copos em que devem ser servidos. Dentre eles: Manhattan, Dry Cocktail, Daiquiri, Side Car, Rose Cocktail, Whisky Sour, Whisky Old Fashioned, Pimms N. 1, White Lady, Gin Fizz, Bloody Mary, Porto Flip, Alexander, Bull Shot e Champagne Cocktail. Peça belissima! França, sec. XX. 43 cm de comprimento,
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS - JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA   PRIMEIRO SERVIÇO (SERVIÇO DE BARÃO)  LINDA TAÇA PARA PORTO EM CRISTAL BACCARAT EM IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SERVIÇO DE BARÃO DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, O PRIMEIRO SERVIÇO ENCOMENDADO PELO TITULAR NA SUA TITULAÇÃO DE BARAO EM 1872. ETÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA.  LAPIDADA EM FACETASNO TERÇO INFERIOR E NO BOJO RESERVA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO BESA (BARÃO JOAQUIM EGYDIO SOUZA ARANHA).  7,5 CM DE ALTURA
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 16 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA VINHO TINTO EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 14 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA VINHO BRANCO  EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 12 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE SÃO GONÇALO  LINDO GOBLET EM CRISTAL DO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS. DECORADO COM LAPIDAÇÃO FORMANDO EXUBERANTES ROSAS E RAMAGENS. RESERVA COM MONOGRAMA SG SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO BARÃO DE SÃO GONÇALO, BELARMINO RICARDO DE SIQUEIRA. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 E 329 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. SEC. XIX. 15 CM DE ALTURANOTA: Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, foi um político, fazendeiro e industrial e proprietário de companhias de transportes. Filho do Coronel Carlos José Siqueira Quintanilha e de Maria Antônia do Amaral, nasceu em Madressilva, Saquarema, em 1791. Faleceu no dia 9 de setembro de 1873, no Cubango, Niterói. Atuou como comandante superior da Guarda Nacional dos Municípios de Magé e Niterói (São Gonçalo). Também foi provedor do Asilo de Santa Leopoldina. As terras de Belarmino eram extensas propriedades gonçalenses. Suas fazendas agrícolas se chamavam Engenho Novo e Jacaré. Elas ficavam na região compreendida entre o Patronato e o Porto Novo, tornando-o senhor absoluto da região durante o período imperial. O imperador D. Pedro II esteve diversas vezes em sua casa, inclusive na Fazenda do Engenho Novo. Além da posse de bens em solo gonçalense, era possuidor de inúmeras outras propriedades, como em Niterói, no Centro, Cubango e Ingá; em Araruama; na cidade do Rio de Janeiro, na antiga Rua do Sacramento, número 13, até onde hoje é a Avenida Passos, em prédio de 3 andares praticamente um quarteirão, entrecortado pela Igreja de Nossa Senhora Lampadosa, ambos de sua propriedade. Recebendo em 1849, aos 58 anos, o título de Barão de São Gonçalo, pela sua diversificada projeção sócio-política e principalmente econômica, sabendo-se ainda que o Império Brasileiro assentou as suas bases na nobreza, Belarmino Ricardo de Siqueira recebeu ainda os títulos de Grande do Império (1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (1855), e Comendador da mesma ordem (1876), Comandante Superior da Guarda Nacional de Magé e Niterói (1826 a 1842). Provedor do Asilo Santa Leopoldina, fundou e presidiu o Banco Rural e Hipotecário e membro do Conselho Fiscal do Instituto Fluminense de Agricultura, tornando-se, outrossim, detentor de honrosas láureas,  proporcionando-lhe uma natural vaidade e um imenso orgulho pelo status ocupado, superior na época. O Imperador D. Pedro II, seu amigo pessoal, concedeu-lhe vários títulos, conforme as cópias dos Decretos que transcrevemos a seguir:  Sua Magestade, o Imperador, houve por bem nomear por Carta Patente de 22 do mês próximo pretérito, comandante Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Niterói e Magé ao Coronel Belarmino Ricardo de Siqueira, que nesta data prestou juramento e tomou posse  o que de ordem do Exmo. Presidente da Província à Câmara Municipal de Niterói. Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1842  João Cândido de Deus e Silva Querendo distinguir e honrar a Belarmino Ricardo de Siqueira: Hei por bem fazer-lhe mercê, em sua vida, o título de Barão de São Gonçalo. Palácio do Rio de Janeiro, em dezoito de abril de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência e do Império  P. Visconde de Montalegre.
  • BARÃO DE SÃO GONÇALO  LINDO GOBLET EM CRISTAL DO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS. DECORADO COM LAPIDAÇÃO FORMANDO EXUBERANTES ROSAS E RAMAGENS. RESERVA COM MONOGRAMA SG SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO BARÃO DE SÃO GONÇALO, BELARMINO RICARDO DE SIQUEIRA. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 E 329 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. SEC. XIX. 15 CM DE ALTURANOTA: Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, foi um político, fazendeiro e industrial e proprietário de companhias de transportes. Filho do Coronel Carlos José Siqueira Quintanilha e de Maria Antônia do Amaral, nasceu em Madressilva, Saquarema, em 1791. Faleceu no dia 9 de setembro de 1873, no Cubango, Niterói. Atuou como comandante superior da Guarda Nacional dos Municípios de Magé e Niterói (São Gonçalo). Também foi provedor do Asilo de Santa Leopoldina. As terras de Belarmino eram extensas propriedades gonçalenses. Suas fazendas agrícolas se chamavam Engenho Novo e Jacaré. Elas ficavam na região compreendida entre o Patronato e o Porto Novo, tornando-o senhor absoluto da região durante o período imperial. O imperador D. Pedro II esteve diversas vezes em sua casa, inclusive na Fazenda do Engenho Novo. Além da posse de bens em solo gonçalense, era possuidor de inúmeras outras propriedades, como em Niterói, no Centro, Cubango e Ingá; em Araruama; na cidade do Rio de Janeiro, na antiga Rua do Sacramento, número 13, até onde hoje é a Avenida Passos, em prédio de 3 andares praticamente um quarteirão, entrecortado pela Igreja de Nossa Senhora Lampadosa, ambos de sua propriedade. Recebendo em 1849, aos 58 anos, o título de Barão de São Gonçalo, pela sua diversificada projeção sócio-política e principalmente econômica, sabendo-se ainda que o Império Brasileiro assentou as suas bases na nobreza, Belarmino Ricardo de Siqueira recebeu ainda os títulos de Grande do Império (1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (1855), e Comendador da mesma ordem (1876), Comandante Superior da Guarda Nacional de Magé e Niterói (1826 a 1842). Provedor do Asilo Santa Leopoldina, fundou e presidiu o Banco Rural e Hipotecário e membro do Conselho Fiscal do Instituto Fluminense de Agricultura, tornando-se, outrossim, detentor de honrosas láureas,  proporcionando-lhe uma natural vaidade e um imenso orgulho pelo status ocupado, superior na época. O Imperador D. Pedro II, seu amigo pessoal, concedeu-lhe vários títulos, conforme as cópias dos Decretos que transcrevemos a seguir:  Sua Magestade, o Imperador, houve por bem nomear por Carta Patente de 22 do mês próximo pretérito, comandante Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Niterói e Magé ao Coronel Belarmino Ricardo de Siqueira, que nesta data prestou juramento e tomou posse  o que de ordem do Exmo. Presidente da Província à Câmara Municipal de Niterói. Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1842  João Cândido de Deus e Silva Querendo distinguir e honrar a Belarmino Ricardo de Siqueira: Hei por bem fazer-lhe mercê, em sua vida, o título de Barão de São Gonçalo. Palácio do Rio de Janeiro, em dezoito de abril de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência e do Império  P. Visconde de Montalegre.
  • O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL  LUXUOSA EDIÇÃO COM LIVRO DE CAPA DURA E SOBRECAPA AMBOS FORRADOS EM TECIDO CARMESIM, FARTAMENTE ILUSTRADO, 422 PÁGINAS. A RARA PUBLICAÇÃO QUE É O MAIOR REFERENCIAL DOS CRISTAIS BRASONADOS DO IMPÉRIO BRASILEIRO EDIÇÃO ÚNICA DE 1.000 EXEMPLARES. AUTORES: JORGE GETULIO VEIGA, CARLOS EDUARDO DE CASTRO LEAL E JOÃO AUGUSTO DE SOUZA LIMA. LIVRO RARO DE OBRA DE REFERENCIA PARA COLECIONADORES E PESQUISA DE PEÇAS PERTENCENTES A FAMILIA IMPERIAL E A NOBRES DA ARISTOCRACIA BRASILEIRA. MED: 33 X 24 CM.
  • PERÍODO REGENCIAL NO IMPÉRIO DO BRASIL  MUITO RARO GOBLET EM CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT CELEBRANDO A REGÊNCIA DO IMPÉRIO DO BRASIL E A ASSEMBLÉIA NACIONAL. LAPIDADO EM GROSSOS GOMOS TEM RESERVAS PASTILHADAS COM MEIA LUA EM SULPHIDE EMOLDURADA POR FRISO EM OURO COM OS DIZERES "VIVA A REGÊNCIA CONSTITUCIONAL". MUITO POUCAS UNIDADES DESSA PRODUÇÃO CHEGARAM AOS NOSSOS DIAS. DESTINAVAM-SE A LEGITIMAR JUNTO A POPULAÇÃO OS ATOS DA REGÊNCIA CONSTITUCIONAL QUE GOVERNAVA EM NOME DO IMPERADOR DOM PEDRO II AINDA MENINO E A ASSEMBLÉIA QUE COMPUNHA A CÂMARA E O SENADO DO IMPÉRIO DO BRASIL. 10,5 CM DE ALTURA.NOTA: O período regencial brasileiro ocorreu entre 1831 e 1840, após a abdicação de Pedro I e antes da coroação de Pedro II. Pedro I abdicou do trono quando seu filho, Pedro II, tinha apenas cinco anos. Pedro I havia enfrentado resistência política e social desde o início de seu reinado, principalmente devido a sua tentativa de centralização do poder e ao descontentamento com a influência portuguesa em seu governo. As tensões se intensificaram após a soberania da Assembleia Constituinte em 1823 e a posterior adoção de uma Constituição outorgada por Pedro I em 1824. Essa Constituição estabeleceu um regime político centralizado e autoritário, o que gerou descontentamento em muitas províncias brasileiras. Além disso, a economia brasileira também passou por dificuldades na época, com a queda dos preços do café e o aumento da concorrência com outros países produtores. Isso gerou descontentamento entre a elite agrária, que exigia medidas para estimular a economia e garantir seus interesses. Diante desse cenário de conflitos políticos, sociais e psicológicos, a abdicação de Pedro I em 1831 abriu caminho para o período regencial, em que o país seria governado por regentes escolhidos pela Assembleia Geral até a maioria de Pedro II. No Brasil existiam três grandes partidos políticos, que representavam os interesses das diferentes classes e disputavam o poder, sendo eles: O Partido Moderado, que representava o interesse dos proprietários agrários e tinha um viés conservador  defendiam a escravidão, a monarquia e a preservação da unidade territorial do país. Seus principais líderes eram Diogo Antônio Feijó, Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos; O Partido Exaltado, que representava os interesses da classe urbana brasileira. Eram favoráveis à descentralização do poder, à autonomia administrativa das províncias e à implantação de um sistema republicano. Tinha como principais líderes Borges da Fonseca, Lélis Augusto May e Cipriano Barata; O Período Regencial durou nove anos, porém foi governado por diferentes pessoas em suas diferentes fases. Podemos dividir o período regencial no Brasil (1831-1840) em quatro fases principais, que servem também como marcos históricos: Regência Trina Provisória (1831): abrangeu  os meses de abril a junho de 1831 e deu condições para que um novo governo fosse escolhido. Era composta pelos senadores Nicolau de Campos Vergueiro e José Joaquim de Campos e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Em 17 de julho do mesmo ano, a Assembleia Geral do império estabeleceu um processo de escolha da Regência Trina Permanente; Regência Trina Permanente (1831-1834): formado por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho como regentes e o padre Diogo Antônio Feijó como Ministro da Justiça, a Regência Trina Permanente se caracterizou por uma política conservadora e alguns acontecimentos relevantes: a criação da Guarda Nacional, a reforma do Poder Moderador e uma série de revoltas pelo país. Diante dos embates entre o governo e as províncias, que exigiam maior autonomia, foi aprovado durante a Regência Trina Permanente o Ato Adicional de 1834, que alterava alguns pontos da Constituição vigente. As mais relevantes foram: a) fim do poder moderador; b) fim do Conselho de Estado; c) criação de Assembleias Legislativas provinciais; d) aumentos dos poderes dos presidentes de província  mesmo que a nomeação ainda fosse dada pelo imperador; e) substituição de uma regência trina por uma regência una. A partir da definição de uma nova regência, agora una, novas eleições foram organizadas e, em 1935, o padre Diogo Antônio Feijó obteve 2826 votos e tornou-se o regente do Brasil; Regência Una de Feijó (1835-1837): a regência de Feijó foi um período de fortes pressões políticas. O padre buscava conciliar os interesses divergentes das correntes políticas do país e, por isso, sofreu diversas manifestações oposicionistas. Apesar de ter tomado medidas importantes para modernizar o país e fortalecer o Estado, a regência de Feijó foi marcada por forte instabilidade política e social, com diversas revoltas e conflitos em várias regiões do país. Ele acabou renunciando à regência em 1837, em meio a uma grave crise política e social. Então o senador pernambucano Pedro Araújo Lima assumiu o cargo.Regência Una de Araújo Lima (1837-1840): o período regido por Araújo Lima foi marcado por um caráter regressista em relação às políticas liberais aprovadas pelo Ato Adicional de 1834. Na política conservadora do período as províncias perderam parte de suas atribuições político-administrativas, que mais uma vez voltaram a se reportar diretamente ao governo central do país. Diante do conservadorismo e do retrocesso protagonizado por Araújo Lima, a ala liberal da política começou o processo de antecipação da coroação de Pedro II, no intuito de resolver os problemas políticos e contornar as revoltas ao longo do território brasileiro. A regência de Araújo Lima sucumbiu à pressão liberal e chegou ao fim em julho de 1840, com a coroação do jovem Pedro II, na época com 14 anos. O episódio ficou conhecido como Golpe da Maioridade. O Partido Restaurador, antigo Partido Português, que almejava articular o retorno de Pedro I ao trono do império. José Bonifácio de Andrada e Silva foi seu principal líder. Devido à grande variedade de espectros políticos naquela época, o período regencial brasileiro foi também diverso em relação às suas lideranças políticas. De acordo com a Constituição 1824, outorgada no contexto da independência do Brasil, Pedro II só poderia assumir o império brasileiro quando atingisse a maioridade, ou seja, quando completasse 18 anos. Durante esse período de transição, o país foi governado por regentes escolhidos pela Assembleia Geral. Quatro anos antes atingir a maioridade, em 1840, houve uma antecipação do final do período regencial e Pedro II assumiu o trono e tornou-se imperador do Brasil naquele que ficou conhecido como Golpe da Maioridade. O período regencial foi marcado por diversas revoltas e conflitos políticos, principalmente no início, quando houve disputas entre as províncias e as elites locais pelo poder. Concomitantemente, com a queda nos preços do café, principal produto de exportação na época, o Brasil passou por instabilidades econômicas. Durante o período regencial, foram aprovadas importantes reformas políticas, como o Ato Adicional, que descentralizou o poder e concedeu mais autonomia às províncias. No final do período regencial, houve a eleição de uma nova Assembleia Geral Constituinte, dando início ao Segundo Reinado, período em que Pedro II assumiu o trono do Brasil.
  • ASSEMBLÉIA CONSTITUCIONAL NO IMPÉRIO DO BRASIL  MUITO RARO GOBLET EM CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT CELEBRANDO A ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE. LAPIDADO EM GROSSOS GOMOS TEM RESERVAS PASTILHADAS COM MEIA LUA EM SULPHIDE EMOLDURADA POR FRISO EM OURO COM OS DIZERES "VIVA A SÁBIA ASSEMBLÉIA". MUITO POUCAS UNIDADES DESSA PRODUÇÃO CHEGARAM AOS NOSSOS DIAS. DESTINAVAM-SE A PROPAGANDEAR OS ATOS DA ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE QUE REUNIU-SE PARA APROVAR A MAIORIDADE DE DOM PEDRO II AOS 14 ANOS DIANTE DA ECLOSÃO DE INÚMERAS REVOLTAS QUE ACONTECIAM NO IMPÉRIO A ÉPOCA DO PERÍODO REGENCIAL BRASILEIRO PRINCIPAMENTE A REVOLUÇÃO FARROUPILHA. DIANTE DO RISCO DA INTEGRIDADE DO TERRITÓRIO NACIONAL COSTUROU-SE A ANTECIPAÇÃO CONSTITUICIONAL DA MAIORIDADE DE DOM PEDRO II PARA QUE ASSUMISSE O TRONO COM 14 ANOS, EPISÓDIO DA HISTÓRIA BRASILEIRA CONHECIDO COMO O GOLPE DA MAIORIDADE. FRANÇA, DEC. DE 1830. 10,5 CM DE ALTURA.NOTA: O denominado Golpe da maioridade foi um momento da história brasileira que marca o fim do período regencial e o início do Segundo Reinado.O governo do Imperador D. Pedro I passou a enfrentar problemas políticos bastantes sérios. Com a questão da sucessão de sua filha em Portugal e a usurpação do poder realizada pelo irmão, com a mobilização da nobreza portuguesa, D. Pedro I é forçado a voltar a Portugal.No entanto, não havia quem assumisse o poder e pudesse administrar e controlar o Brasil durante sua ausência, que não se sabia inclusive quanto tempo duraria. D, Pedro II, seu filho e herdeiro natural do trono ainda era demasiado jovem. Além disso, a Constituição brasileira recém promulgada determinava uma idade mínima para que um monarca assumisse o poder.Diante disso e de um período conflituoso que se seguiu, com revoltas, guerras e tentativas de descentralização do poder e da administração pública, a elite brasileira fica apreensiva e acredita que só a autoridade central do Imperador poderia por fim aos problemas, estabilizando o país e garantindo os seus privilégios.Para solucionar a questão, é formado um Ministério da Maioridade, que visava resolver a questão o mais rápido possível e com o mínimo impacto. O adiantamento da maioridade ocorreria por uma proclamação da Assembleia Geral ao povo. A Constituição previa a idade minima necessária para Pedro II assumir em 21 anos. Um ato adicional a essa Constituição reduz esse limite aos 18 anos.Ainda assim, a situação do país, as inseguranças de setores da sociedade e o clima violento fizeram com que o próprio Pedro II decidisse assumir, aos 14 anos de idade.O assunto é coordenado pelos liberais, que instituem o clube da maioridade liderado por Antônio Carlos de Andrada e Silva. No clube se discutia a melhor forma e o melhor momento da aclamação do imperador.Segundo alguns historiadores, a decisão tomada pelos liberais pode ser considerada um golpe político contra os conservadores, daí surge o termo Golpe da Maioridade. Outros argumentam que não houve golpe propriamente dito, mas o assentimento do Imperador Pedro II em assumir o trono naquele momento. Por trás disso, no entanto, os liberais retiravam o poder das mãos dos conservadores numa manobra política bem coordenada. Em 24 de julho de 1840, D. Pedro II forma ministérios com os liberais e inicia assim um revezamento político que durará por todo período seguinte. Inicia-se assim o chamado Segundo Reinado, a segunda fase do período imperial brasileiro, sob a liderança de D Pedro II, que se estenderá até o advento do golpe republicano de 1889.
  • BARÃO DE POTENGI (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892) - PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA FRANCESA DE LIMOGES, MANUFATURA "HAVILAND & Cº", SÉC XIX. ESMALTADO COM RAMOS DE ROSA EM POLICROMIA. BORDA MONOGRAMA " BP " EM DOURADO E ROSA SOB COROA DE BARÃO. BORDA ONDULADA COM FRISO DOURADO. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 309. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. 22 CM DE DIAMETRO. NOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)
  • BARÃO DE POTENGI -  (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  BACCARAT   BACCARAT MAGNÍFICA TAÇA  EM CRISTAL TRANSLÚCIDO. POSSUI  RESERVA COM O MONOGRAMA COROADO DO TITULAR (BP COROADO). ESSE RARO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO LIVRO  O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL de JORGE GETULIO VEIGA NAS PAGINAS 278 E 279 (VIDE FOTO DAS PAGINAS DO LIVRO NOS CREDITOS EXTRAS DO LOTE) . IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. FRANÇA, SEC. XIX. 11,5  CM DE ALTURANOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)

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