Peças para o próximo leilão

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  • BELA SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DO PRATEIRO UNIÃO. GALERIA FENESTRADA DECORADA COM ROCAILLE. PLANO COM BELOS GUILOCHES., ASSENTE SOBRE PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XX. 18 CM DE DIAMETRO 265G
  • VISCONDE DE IBITURUNA - GOVERNADOR DE MNAS GERAIS - DR. JOÃO BATISTA DOS SANTOS  COVILHETE EM PORCELANA APRESENTANDO MARCA DO ATELIER DE DECORAÇÃO DE J. KLOTZ NA RUE PARADIS. FEITIO DE FOLHA DE PARRA, CORPO COM NERVURAS RELEVADAS COMO AS DE FOLHA.  EXTREMIDADE DELINEADA POR FRISO DOURADO. COM OS DIZERES DR. B DOS SANTOS EM DOURADO, PEGA COM FEITIO DE ALÇA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO VISCONDE DE IBITURUNA , DR. JOÃO BATISTA DOS SANTOS. ESSA MESMA PEÇA ESTA REPRODUZIDA NA PAG. 266 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRNAÇA, SEC. XIX. 12 CM DE COMPRIMENTONOTA: Visconde com Grandeza de Ibituruna Médico de Suas Majestades Imperiais D. Pedro II e Dona Tereza Cristina. Foi Combatente da Guerra do Paraguai como Coronel Médico Cirurgião de Cavalaria Dr. João Baptista dos Santos. Nasceu em 14 de junho de 1828, em São João DEl Rey, no Estado de Minas Gerais e faleceu em 11 de janeiro de 1911 em Belo Horizonte, MG. Filho de João dos Santos Pinho, natural de São João DEl Rey e de Maria Justiniana do Sacramento. Foi sepultado no Cemitério do Catumbi na Cidade do Rio de Janeiro.Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1849, defendendo a tese intitulada: Exíguas Reflexões acerca de Extirpação de Coxa.Médico ilustrado, entre outros trabalhos, escreve Instruções para o tratamento das queimaduras, oferecidas aos senhores Fazendeiros, em 1859; Águas potáveis, contribuição à higiene do Rio de Janeiro, em 1877; Projeto de alguns melhoramentos para o saneamento da cidade do Rio de Janeiro, apresentado ao Governo Imperial, em 1886; e, Conselhos ao povo, em 1886, contra a febre amarela. Deixou vários trabalhos médicos importantes.Eleito Membro Titular na Academia Imperial de Medicina em 1863. Com a Revolução de 15 de novembro de 1889 passou a ser Membro da Academia Nacional de Medicina. Apresentou memória intitulada Formação do Calo nas Fraturas. Durante o período em que esteve na Academia Imperial de Medicina, exerceu os cargos de Vice-Presidente (1888-1889/ 1887-1888/ 1885-1886), Secretário (1886-1887) e Redator dos Anais (1864-1865).Foi membro de conselhos, sociedades e associações nacionais, tais como Vice-Presidente Associação Protetora da Criança Desamparada, e, Presidente da Sociedade de Beneficência e de Socorro Mútuos das Ciências Médicas e Pharmacêuticas do Rio de Janeiro.Como era um médico notável serviu como médico efetivo na Imperial Câmara, ou seja, Médico do Paço Imperial. No reinado de D. Pedro II, nomeado em 26 de abril de 1880, integrou o Conselho de Sua Majestade e em 1882, através do Decreto Imperial de 18 de junho de 1882, tornou-se Barão.Era Oficial da imperial Ordem da Rosa, Comendador da Real Ordem de Cristo de Portugal e Grande do Império. Era sócio do IHGB em 1888 e da Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Professor da Escola de Medicina do Rio de Janeiro.Foi o primeiro Inspetor da Inspetoria Geral de Higiene Pública, cargo que exerceu no período de 1886 a 1889. Foi diretor do Banco Luzo-Brazileiro. Atuou também como médico e cirurgião na Enfermaria de Cirurgia do Hospital da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência dos Mínimos de S. Francisco de Paula no Estado do Rio de Janeiro, RJ, localizado no Bairro da Tijuca à Rua Conde de Bonfim, 1033. Recebeu o título de Barão com Grandeza por decreto Imperial em 19 de maio de 1887 e dois anos depois, através do decreto Imperial em 3 de agosto de 1889, ascendeu para Visconde com Grandeza.Politicamente, foi atuante sendo o último presidente da Província de Minas Gerais, governando de 28 de junho a 16 de novembro de 1889.Devido aos seus feitos para com o Império do Brasil, recebeu a condecoração de Oficial da Imperial Ordem da Rosa, Comendador da Real Ordem de Cristo de Portugal e Grande do Império.Foi homenageado tendo seu nome em um logradouro público, Rua Barão de Ibituruna, no bairro Alto Caiçaras, Belo Horizonte  MG, onde residiu até seu falecimento e Av. Visconde de Ibituruna, em Barreiros, Belo Horizonte - MG. Na Cidade do Rio de Janeiro também foi homenageado dando nome à Rua Barão de Ibituruna na Tijuca, mas no início da República um Decreto extinguiu os Títulos concedidos no Império do Brasil, e assim foi retirado do nome da rua o Barão e esta passou a se chamar Ibituruna.Casou com Clara Jacinta Alves Barbosa, filha do Capitão Jacintho Alves Barbosa, primeiro Barão de Santa Justa, filho de Francisco Rodrigues Alves, fundador da Cidade de Vassouras e de Thomásia Maria de Jesus Morais Alves Barbosa, Baronesa de Santa Justa. Clara Jacintha foi batizada em 18 de outubro de 1828, em Vassouras e faleceu em 22 de novembro de l888, no Rio de Janeiro. Sepultada no cemitério do Catumbi, na mesma cidade.
  • VISCONDE DO RIO BRANCO (1819-1880) JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS -  POR FÉLIX CHARPENTIER  - ESSE BUSTO PERTENCEU AO ACERVO DO BARÃO DO RIO BRANCO, FOI ENCOMENDADO POR MEIO DE UMA SUBSCRIÇÃO PÚBLICA DO POVO DE SÃO PAULO E OFERECIDO  JUNTAMENTE COM UM BUSTO DO PRÓPRIO BARÃO DO RIO BRANCO  (JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS) COMO COMEMORAÇÃO A CAMPANHA DIPLOMÁTICA DE 1893 A 1895.  O BUSTO DE IMPRESSIONANTE QUALIDADE (VIDE A PERFEIÇÃO DOS TRAÇOS E DAS COMENDAS) TRAZ O VISCONDE DO RIO BRANCO CINGINDO A IMPERIAL ORDEM DE CRISTO, A LEGIÃO DE HONRA DA FRANÇA E A IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO. ASSINADO PELO ARTISTA E NA BASE EM ESCUDELA AS INCRIÇÕES VISCONDE DO RIO BRANCO J M DA SILVA PARANHOS 1819-1880 E A DATA DA PROMULGAÇÃO DA LEI DO VENTRE LIVRE 18 DE SETEMBRO DE 1871. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE COPIA DA PAGINA DO ARTIGO CITANDO O JORNAL ILLUSTRADO DO RIO DE JANEIRO EM DEZEMBRO DE 1911 COM REFERENCIA  A DOAÇÃO DESSE BUSTO AO BARÃO DO RIO BRANCO. FRANÇA, SEC. XIX, 35 CM DE ALTURANOTA: De certa forma ofuscado graças à notabilidade alcançada por seu filho homônimo, o Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, foi personalidade central na história política do País. Depois de alcançar grande nomeada nas questões relacionadas ao Prata, cuja relevância seria tornada patente devido às dimensões assumidas pela Guerra do Paraguai, equacionou e deu passos decisivos no encaminhamento das reformas essenciais de que carecia o País. Tal se deu como presidente do Conselho de Ministros, cargo exercido durante cerca de cinco anos  período mais longo de permanência no cargo , na primeira metade da década de 1870.Ao contrário do comum dos políticos de sua época, em geral formados em Direito, José Maria da Silva Paranhos diplomou-se em ciências matemáticas na Real Academia Militar, tornando-se professor da então recém-organizada Escola Central, que consumava, naquele estabelecimento de ensino superior, a separação entre a formação militar e o curso de engenharia. No momento em que, naqueles círculos, tinha lugar a aproximação ao positivismo  que iria transformar o discurso acerca da ciência numa peça de retórica, sobretudo política , demonstraria o pleno entendimento de que o País não poderia descurar do desenvolvimento científico propriamente dito. Nesse particular, como veremos, tinha uma visão harmoniosa do conjunto da problemática educacional, como de resto iria demonstrar nas outras reformas que viria a introduzir.Começou a carreira política em 1845, aos 26 anos de idade, como deputado à Assembleia Provincial do Rio de Janeiro. Dois anos depois elegeu-se para a Câmara dos Deputados, reelegendo-se em sucessivas legislaturas. Foi presidente da Província do Rio de Janeiro. Desde os anos 1850 exerceu vários cargos diplomáticos relacionados à Bacia do Prata. Graças à familiaridade adquirida com personalidades e problemas da região, terminada a Guerra do Paraguai, coube-lhe a incumbência de organizar o novo governo que, em conformidade com o desejo expresso do Brasil, assegurasse a independência do país, preservando, ao mesmo tempo, a convivência pacífica com os vizinhos.Ocupou ainda as pastas da Marinha, dos Negócios Estrangeiros, da Guerra e da Fazenda. Em 1862, passou a integrar o Senado. Tornara-se uma das figuras mais proeminentes do Partido Conservador.Ao ascender à chefia do governo, no começo de 1871, Paranhos tinha plena consciência de que, apaziguada a situação internacional, na Bacia do Prata  ponto mais sensível nessa matéria , era imprescindível empreender o caminho das reformas no interior do País. Decidiu-se por começar pela mais relevante e, ao mesmo tempo, a mais sensível e polêmica: a eliminação do trabalho escravo. Naquela altura, já se esboçara em São Paulo o esquema de transição para as atividades agrícolas, em especial as plantações de café, carro-chefe das exportações, pela introdução do sistema de meação, exigente de mão-de-obra de outro tipo, isto é, constituída de imigrantes familiarizados com a prática da agricultura.O presidente do Conselho começou por uma proposição que, aparentemente corresponderia a uma forma de protelar a solução do problema: tornar livres os filhos de escravos, através da providência que passou a história com o nome de Lei do Ventre Livre. Provocou debates dos mais acalorados na Câmara dos Deputados, ensejando o surgimento de dissidência no próprio Partido Conservador. A discussão arrastou-se ao longo dos meses de julho e agosto. A oposição às ambições reformadoras de Paranhos, gestada em suas próprias hostes, assumiu tais proporções que, no ano seguinte, obteve a dissolução e a correspondente convocação de eleições.No que se refere à Lei do Ventre Livre, tendo encontrado oposição moderada no Senado, viria a ser promulgada a 28 de setembro.Avaliação tornada pública em seguida à Abolição, que teria lugar em 1888, indica que a Lei do Ventre Livre reduzira substancialmente o contingente de escravos no país, redução essa que, se estimou, seria da ordem de 1,6 milhão de cativos. Na altura em que foi decretada, os escravos eram estimados como equivalendo a entre 3,5 milhões e 4 milhões. A população do país em 1872, quando teve lugar o primeiro recenseamento  cuja efetivação seria determinada justamente por Paranhos , era pouco inferior a 10 milhões.A par disto, o Gabinete Rio Branco instituiu um fundo especial para financiar a alforria. Iniciada a utilização desses recursos, sob a sua presidência do Conselho, teria continuidade nos governos subsequentes. De modo que, quando veio a abolição, somente em parte iria ser afetada a produção agrícola, à época, a mais relevante.De igual relevância são as providências concomitantes no terreno da imigração. Na biografia que lhe dedicou o Visconde de Taunay, afirma-se: A introdução de colonos europeus também muito prendeu a atenção do estadista. Numerosos foram os atos fomentadores da imigração, para diferentes partes do Império, e vários contratos com aliciadores de imigrantes, num total de muitas dezenas de milhares de pessoas. Par e passo se legislara sobre terras devolutas, tendo-se em vista a localização dos novos habitantes do País Leve-se em conta que, notadamente em São Paulo  que marchava para ser o maior produtor de café , introduzira-se uma nova relação de trabalho, os chamados contratos de parceria (ou de meação), que acabaram por promover a formação de camada média entre os produtores agrícolas.Ainda no plano da modernização econômica do país o Gabinete deu continuidade à política de estímulos à construção de ferrovias. Além da expansão da Estrada de Ferro D. Pedro II, destinada a atender ao Vale do Paraíba, devendo ligar-se a Minas Gerais, decretou-se a criação da Rede Ferroviária do Rio Grande do Sul. A marinha mercante nacional, a indústria e construção naval e a navegação de cabotagem também mereceriam a devida atenção.O Barão de Mauá, que se notabilizara pelo espírito empreendedor, foi autorizado a construir e explorar um cabo telegráfico submarino entre o Brasil e Portugal, de que se esperava viessem a ser agilizadas as comunicações com a Europa. Nessa mesma linha, o Gabinete liderado por Paranhos conseguiu impor a abolição do obsoleto sistema de pesos e medidas português, providência tornada lei em 1862 e que vinha sendo ignorada. Conseguiu tornar efetiva a adoção do sistema métrico decimal. A iniciativa provocaria tumulto e revolta em vários pontos do país, movimento que passou à história com o nome de Quebra Quilos. Mas acabou por tornar-se prática usual.Lançou as bases da reforma administrativa, começando-a pelo Poder Judiciário e pela Fazenda.Em que pese o significado das iniciativas referidas, o propósito maior do Visconde do Rio Branco iria expressar-se na reforma do ensino. Iniciou-a pela instrução primária, tendo em vista torná-la, no Município Neutro (como então se denominava o território abrangido pelo Rio de Janeiro, parte integrante da Província do mesmo nome), uma espécie de modelo a ser seguido no resto do País. Além da parte curricular, modernizou as instalações e introduziu programas de formação e aprimoramento do magistério.Nesse particular, no que se refere ao ensino médio, a tradição brasileira consistia em que o governo central se concentrava no Colégio Pedro II (Rio de Janeiro), cuja sistemática deveria ser obrigatoriamente seguida pelos Liceus Provinciais. Ainda assim, o País dispunha de poucos estabelecimentos desse nível. Para atender a essa circunstância, existiam cursos chamados preparatórios, oferecidos de diferentes formas, para ingresso nos estabelecimentos (isolados) de ensino superior. Como nem todas as províncias dispunham desse tipo de faculdade, os exames de seleção (então chamados de exames de preparatórios, somente com a criação de Universidades, muito posterior, denominados de vestibular) limitavam-se às cidades em que se situavam. Atendendo a uma aspiração generalizada, o Gabinete Paranhos criou comissões esse tipo nas diversas capitais.No ensino superior, voltou-se preferentemente para a formação científica centrada na Matemática e na Física. Transformou em Escola Politécnica a Escola Central, resultante da divisão ocorrida na Real Academia Militar. Tratou de atribuir-lhe uma configuração que não a limitasse à formação técnica, tornando-a igualmente um centro de pesquisa física e matemática. Essa condição da Escola de Engenharia iria ensejar, nas décadas iniciais do século 20, debates dos mais animados. O certo é que assim se preservou a tradição, configurada na Real Academia, de efetivação de estudos matemáticos. Com idêntico espírito, criou ainda a Escola de Minas de Ouro Preto.De um modo geral, a figura do Visconde do Rio Branco está presente na História do Brasil tão somente por ter ocorrido, durante o período em que presidiu ao Conselho, a famosa Questão Religiosa. Como se sabe, diz respeito à prisão dos bispos que se recusaram a acatar decisão governamental obrigatória, factível em conformidade com a regra denominada de padroado, segundo a qual os prelados eram funcionários públicos, cabendo ao monarca escolher os bispos a serem nomeados pelo Vaticano, bem como autorizar a divulgação de documentos pontifícios no País. Tratava-se, certamente, de uma limitação da autoridade da Igreja, mas que fazia parte de uma velha tradição, consagrada nas concordatas (denominação do acordo regulando as relações entre os chamados poderes espiritual e temporal). A Paranhos não restava outra alternativa que não propor a punição. O imperador a submeteu ao Conselho de Estado, que igualmente a recomendou.Como não poderia deixar de ser, o ato promoveu o estremecimento das relações com o Vaticano, sanado mais tarde. Sendo o Visconde do Rio Branco Grão Mestre da Maçonaria, na historiografia subsequente chegou-se a sugerir que se tratava de manifestação de seu anticlericalismo, insinuação de todo improcedente. No século 19 a Maçonaria serviu sobretudo para promover o governo representativo e a ideia liberal. Naquele período, era de praxe que o título de grão-mestre fosse atribuído a personalidades que se destacaram nesse mister que, naturalmente, tivessem simultaneamente afinidade com a instituição. O Duque de Caxias, que substituiu a Paranhos na chefia do governo, era igualmente grão-mestre, não obstante o que, coube-lhe precisamente sanar a disputa com o Vaticano, o que, por si só, demonstra a inconsistência da atribuição.O Visconde do Rio Branco faleceu em 1880, aos 61 anos de idade. No ano anterior, por ocasião do seu regresso da Europa, seria acolhido por estrondosa manifestação popular, numa demonstração do reconhecimento da notável contribuição que deu ao equacionamento de candentes problemas, de cuja solução dependia o progresso do país.
  • BARÃO DE IBITINGA (1832-1815) JOAQUIM FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE FILHO DO BARÃO DE ITATIBA, SOGRO E PADRASTO DO CONDE DE ÁLVARES PENTEADO, CUNHADO DA BARONESA DE PIRAPITINGUI. GRANDE TRAVESSA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE CHARLES PILLIVUYT & CO MEDAILLE D0R 1867 1878. BORDA COM BARRADO EM SALMÃO DELIMITADO POR FRISOS EM OURO. ABA COM RESERVA CONTENDO INICIAS BI ENTREÇADOS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE. EXEMPLAR DESSE BELO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO A PAGINA 265 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. FRANÇA, DEC. 1870. 50 CM DE COMPRIMENTONOTA: Natural de Campinas, Joaquim Ferreira de Camargo nasceu em 1832. Proprietário de uma fazenda de café, conhecida como Nova Lousã, no município de Espírito Santo do Pinhal. Também foi proprietário da Fazenda das Cabras e São José. Pertenceu ao Partido Liberal, exercendo cargos de nomeação e eleição popular. Foi fazendeiro e teve plantação de café no município de Itatiba/SP, foi também vereador, juiz municipal e diretor de várias empresas, como a Companhia Campineira de Iluminação e Gás e Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Em 1882 foi agraciado com o título de Barão de Ibitinga pelo Governo Imperial. Joaquim Ferreira de Camargo Andrade é neto, por pai, do Capitão Joaquim de Camargo Penteado e é neto, por mãe, do Capitão Mor, Floriano de Camargo Penteado. Foi fazendeiro e teve plantações de café no município de Itatiba/SP. Casou-se com Cândida Marcolina de Cássia Franco (1842 - 1866), filha do capitão Joaquim Franco de Camargo e de sua segunda esposa, Maria Lourença de Morais. Eram suas irmãs Manuela Assis de Cássia Franco, baronesa de Araras, e Clara Franco de Camargo, primeira esposa do Barão de Arari. O casal teve cinco filhos: Maria Ferreira de Camargo; Francisca Ferreira de Camargo; Cândida Ferreira de Camargo; Joaquim Ferreira de Camargo; Ana Ferreira de Camargo, morta em tenra idade. Viúvo, casou pela segunda vez com Maria Higina Álvares de Almeida Lima (1833 - 1902), também viúva (do Dr. João Carlos Leite Penteado), filha de Antônio Álvares de Almeida Lima, importante fazendeiro de Limeira, e de Maria Emília de Toledo, irmã do Barão do Descalvado. Desta união, nasceram-lhe mais quatro filhos: Alberto Ferreira de Camargo; Clodomiro Ferreira de Camargo; Fausto Ferreira de Camargo; Amália Ferreira de Camargo. Um fato curioso é que Maria, Francisca e Cândida, as três filhas do primeiro casamento de Camargo Andrade, casaram-se, respectivamente com Antônio Álvares, Carlos Olímpio e Bernardo Álvares Leite Penteado, filhos do primeiro casamento de Maria Higina. Também Clodomiro casou-se com Lucília Ferreira de Camargo, sua sobrinha, filha de sua meia-irmã Maria Joana Leite Penteado, do casamento de Maria Higina e de João Carlos Leite Penteado, e de Elisiário Ferreira de Camargo Andrade, seu tio paterno. Já Joaquim e Alberto desposaram outras duas irmãs: Clara e Olívia, filhas de João Soares do Amaral e de Maria da Glória Lacerda (filha de Clara Franco de Camargo). Amália, por sua vez, casou-se com Henrique Santos Dumont, irmão de Alberto Santos Dumont. Em 7 de maio de 1882, foi condecorado com o título de Barão de Ibitinga pelo imperador Pedro II. Faleceu em Campinas, aos 83 anos, e seu corpo foi sepultado no Cemitério da Saudade
  • VISCONDE DE PELOTAS (2)   JOSÉ ANTÔNIO CORREIRA DA CÂMARA (1824-1893). GRANDE TRAVESSA EM PORCELANA EM PASTA DURA. BORDA COM FRISO MAGENTA NA EXTREMIDADE, CERCADO POR FILETE DOURADO INTERROMPIDO POR CANTONEIRAS DOURADAS E GUARNECIDO POR PINGOS EM MAGENTA. NA BORDA A INICIAL P SOB COROA DE CONDE EM DOURADO. ESTA REPRODUZIDO NA PÁGINA 304 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR GENNY DREIFFUS. PERTENCEU A JOSÉ ANTÔNIO CORREIRA DA CÂMARA, 2. VISCONDE DE PELOTAS COM GRANDEZA, FILHO DO COMENDADOR JOSÉ ANTÔNIO FERNANDES DE LIMA, NETO MATERNO DO PRIMEIRO VISCONDE DE PELOTAS , HERÓI DA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA. CASADO COM MARIA ELISA FERNANDES PINHEIRO, FILHA DOS VISCONDES DE SÃO LEOPOLDO. FOI MARECHAL, PARTICIPOU DA GUERRA DO PARAGUAI, FOI PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO SUL, MINISTRO DA GUERRA E SENADOR PELO RIO GRANDE DO SUL. FRANÇA, SEC. XIX. 51 CM DE COMPRIMENTO
  • IMPERIAL ORDEM DE SÃO BENTO DE AVIZ - ACOMPANHADA DE SEU ESTOJO ORIGINAL  GRANDE INSIGNIA PARA COLAR EM OURO MACIÇO DE ALTO TEOR E ESMALTES NA TONALIDADE VERDE, VERMELHO E BRANCO. GRAU DE COMENDADOR PARA USO EM COLAR (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE OS DIVERSOS GRAUS DA ORDEM INCLUSIVE EXEMPLAR IDENTICO A AQUI APREGOADA). CRUZ LATINA VERDE FLORDELIZADA PENDENTE DE ESTRELA COM OITO PONTAS TENDO AO CENTRO CORAÇÃO FLAMEJANTE COM COROA DE ESPINHOS.  BRASIL, SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA. 23,4 G. NOTA: NOTA: A morte de D. João VI, em Março de 1826, e a aclamação do Imperador Dom Pedro I como Rei de Portugal e Algarves , apesar de efémera, elevou, transitoriamente, D. Pedro à dignidade de Grão-Mestre das Ordens Militares e Honoríficas Brasileiras e Portuguesas , e veio suscitar a necessidade de resolver a questão pendente da definição dos termos da posse e gozo pelo Império do Brasil , de todos os direitos e privilégios anteriormente concedidos pela Santa Sé ao reis de Portugal, enquanto administradores do Grão-Mestrado das Ordens Militares de Cristo, Avis e Santiago. D. Pedro solicitou ao Papa Leão XII a concessão de tais direitos e privilégios, dele tendo obtido a bula Praeclara Portugalliae Algarbiorumque Regum, remetida de Roma, aos 15 de Maio de 1827, mediante a qual foi criado no Brasil um novo Grão-Mestrado das Ordens Militares de Cristo, de São Bento de Avis e de Santiago da Espada, independente do Grão-Mestrado das Ordens Militares de Portugal . Além disso, concedia à Ordem de Cristo brasileira o padroado das igrejas e benefícios do Império, transformando os Imperadores do Brasil em seus Grão-Mestres perpétuos. No entanto, tal bula uma vez submetida ao escrutínio do poder legislativo brasileiro, seria liminarmente rejeitada pela Câmara dos Deputados, em Outubro de 1827, como manifestamente ofensiva à Constituição e aos direitos de Sua Majestade o Imperador. As antigas Ordens Militares Portuguesas deixaram de existir desde então no Brasil, tendo sido substituídas por outras com a mesma denominação, mas reformuladas nas suas insígnias. Foi, de fato, nesse período, entre 1825 e 1827, que D. Pedro I modificou as insígnias brasileiras, para que se distinguissem claramente das portuguesas, nelas introduzindo emblemática nova, específica do Império do Brasil , apesar de inspirada na Legião de Honra francesa: - a estrela de cinco braços bifurcados que forma o resplendor das insígnias da Ordem Imperial do Cruzeiro ; inclusão da coroa imperial brasileira nos hábitos das Ordens, cujo uso já vinha do Primeiro Reinado ; a estrela do Cruzeiro, assente numa coroa de ramos de café e de fumo e suspensa da coroa imperial; - manutenção na cabeceira da placa raiada do emblema do Sagrado Coração, em vez da coroa imperial que figura nas placas do Cruzeiro. Tão prematura introdução das novas insígnias das Imperiais Ordens de Cristo, de Avis e de Santiago é, de resto, atestada por dois óleos iconografando D. Pedro e D. Maria da Glória (futura D. Maria II), que integram a galeria dos retratos dos senhores Reis de Portugal da Real Companhia Velha de Gaia, onde ambos já as ostentam em data anterior à abdicação do Imperador A abdicação de D. Pedro I abriu um longo período de regência, que se prolongou de Abril de 1831 até à declaração da maioridade de D. Pedro II, em 1840, e durante o qual não foram concedidas mercês honoríficas. A nacionalização das Ordens Militares Portuguesas por D. Pedro II, doravante, consideradas Ordens Imperiais Brasileiras, meramente civis e políticas , bem assim como a concessão dos seus graus no Império do Brasil seria final e definitivamente regularizada e regulamentada pelo Decreto n.º 321, de 9 de Setembro em 1843, cujos três primeiros artigos estabeleciam: Art. 1.º - As Ordens Militares de Cristo, São Bento de Avis e São Tiago da Espada ficam de ora em diante tidas e consideradas como meramente civis e políticas, destinadas para remunerar serviços feitos ao Estado, tanto pelos súbditos do Império como por estrangeiros beneméritos. Art. 2.º - Cada uma destas Ordens constará de Cavaleiros e Comendadores, sem número determinado, e de 12 Grã-Cruzes; não compreendidos neste número os Príncipes da Família Imperial e os estrangeiros, que serão reputados supranumerários. Art. 3.º - Os Cavaleiros, Comendadores e Grã-Cruzes das três Ordens continuarão a usar das mesmas insígnias de que até agora têm usado, e com as fitas das mesmas cores; sendo, porém as das Ordens de Cristo e S. Tiago orladas de azul, e a da Ordem de S Bento de Avis orlada de encarnado. Quanto à placa, constata-se que, além dos incontáveis exemplos de fabrico local, existiram dois modelos distintos dessas placas, um português e outro brasileiro, adotados pelos fabricantes franceses para satisfazer as encomendas das Ordens Militares, de ambas as proveniências. O modelo francês para o Brasil segue a tipologia adotada desde finais do Primeiro Reinado.
  • VISCONDE  DE SÃO SEBASTIÃO (NA ENCOMENDA ERA TITULADO AINDA COMO BARÃO)  RARO PRATO EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DE  MANOEL RIBEIRO DA MOTA O BARÃO DE SÃO SEBASTIÃO. BORDA COM FRISO RENDADO E UMA FITA DOURADA COM A LEGENDA BARÃO DE S. SEBASTIÃO SOB COROA DE BARÃO. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 328 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS.  FRANÇA, SÉC. XIX. 23,5 CM DE DIÂMETRO. NOTA: Manuel Ribeiro da Mota, primeiro e único barão de São Vicente e visconde de São Sebastião, (Campos dos Goytacazes, 1814  Campos dos Goytacazes, 8 de outubro de 1890) foi um fazendeiro brasileiro.Filho de Miguel Ribeiro da Motta e Rita Maria de Azevedo, faleceu solteiro, mas deixou geração com Maria Madalena Nascimento e com Inácia Ferreira do Rosário.Além de senhor de engenho, foi coronel da Guarda Nacional e presidiu o Banco de Campos, em 1885. Foi agraciado barão em 24 de março de 1881 e visconde em 14 de abril de 1883, foi também condecorado com a Imperial Ordem da Rosa.
  • MARIA JOANNA MACHADO  LINDO PRATO EM PORCELANA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. FEITIO RECORTADO E LUXUOSAMENTE REMATADO EM OURO.  DECORADO COM PINTURAS MANUAIS REPRESENTANDO CENAS LACUSTRES E RUÍNAS ARQUITETÔNICAS. NA CALDEIRA ENTRE GUIRLANDA DE FOLHAS EM OURO, RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTOR EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877  ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 77 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA DO MUSEU DE ARTE DA BAHIA. MEADOS DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO
  • MARIA JOANNA MACHADO PRATO DE SOBREMESA EM FAIANÇA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. DECORADO COM PINTURAS DE FLROES E GREGAS REMATADAS EM OURO. RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTRO EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877 ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. MEADOS DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO
  • MARIA JOANNA MACHADO  MONUMENTAL TRAVESSA EM FAIANÇA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. DECORADO COM PINTURAS DE FLORES E GREGAS REMATADAS EM OURO. RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTRO EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877 ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. MEADOS DO SEC. XIX. 50 CM DE COMPRIMENTO
  • BARÃO DE ARAÚJO FERRAZ  GRANDE BOWL EME PORCELANA FRANCESA, PERTENCENTE AO SERVIÇO DO BARÃO DE ARAÚJO FERRAZ (FRANCISCO INÁCIO DE ARAÚJO FERRAZ). APRESENTA LARGO BARRADO NA COR SALMÃO E FRISO DOURADO. RESERVA COM AS INICIAIS ENTRELAÇADAS EM OURO AF. NO VERSO MARCA DA MANUFATURA CHARLES PILLIVUYT, PARIS. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO À PÁG. 346 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS. FRANÇA. SÉC. XIX. 28 CM DE DIAMETRO. NOTA: Francisco Inácio de Araújo Ferraz, primeiro e único barão de Araújo Ferraz (Ubatuba Petrópolis,14 de janeirode1895) foi um rico proprietário de terras e comerciante brasileiro, tendo exercido funções públicas como diretor do Banco do Brasil e presidente do Montepio Geral. Filho de Inácio de Araújo Feraz e de Mariana Ferreira do Espírito Santo. Casou-se com sua sobrinha Francisca Belmira de Franca. Comendador da Imperial Ordem da Rosa e da Ordem Militar de Cristo, e grande oficial da Ordem de Santo Estanislau (do Império Russo). De suas iniciativas como proprietário rural e cafeicultor relata o periódico O PHAROL em 1886 a seguinte notícia: Ontem de madrugada apresentaram-se ao Sr. Subdelegado de polícia 46 escravos pertencentes ao Sr. Barão de Araújo Ferraz, e que de sua fazenda em Simão Pereira (districto de Juiz de Fora) vieram queixar-se dos maus tratos que lhes tem dado o feitor. O jornal prossegue informando que os cativos se recusaram a aceitar o feitor designado para administrá-los, mas que comunicaram ser bem tratados pelo proprietário. Percebe-se que no ocaso da escravidão em 1886 já se vislumbravam direitos aos escravos como resistência aos maus tratos abusivos e até insubordinação a autoridade dos feitores.
  • BARÃO DE SÃO MARCELINO - MARCELINO DE ASSIS TOSTES - ELEGANTE COVILHETE EM PORCELANA DECORADO COM RAMOS DE FLORES E FOLHAS EM POLICROMIA; NO CORPO, MONOGRAMA MTA ENTRELAÇADO, PERTENCENTE A MARCELINO DE ASSIS TOSTES; NO REVERSO MARCA CHARLES PILLIVUYT; 25  CM DE COMPRIMENTO. FRANÇA, SÉC. XIX.NOTA: Marcelino de Assis Tostes, o barão de São Marcelino (Santos Dumont, 2 de junho de 1838 Juiz de Fora, 13 de maio de 1913) foi um político brasileiro no período imperial. Foi presidente da província do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 13 de julho de 1880, de 6 de agosto de 1880 a 13 de fevereiro de 1882.
  • BACCARAT (COM SELO DA MANUFATURA)  - PORTENTOSO LUSTRE DE GRANDE DIMENSÃO CONSTRUÍDO EM CRISTAL. SÃO DOZE LUMES .DO CORPO DESCEM EM CASCATA LONGOS PINGENTES LAPIDADOS FORMANDO SERRILHAS. A PARTE ELÉTRICA FOI TOTALMENTE REVISADA. UM LUSTRE FABULOSO! FRANÇA, SEC XX. 115 CM DE DALTURA X 0,98 CM DIAMETRO
  • VISCONDE DE PIABANHA  HILÁRIO JOAQUIM DE ANDRADE  MEMBRO DA GUARDA DE HONRA DE DOM PEDRO I POR OCASIÃO DO GRITO DE INDEPENDÊNCIA AS MARGENS DO IPIRANGA.. GRANDE DESPOJADOR  EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE CONCHA DEC0RADA EM FENESTRAS COM FLORES E RAMAGENS. ELEVADA SOBRE TRÊS PÉS. VAZADOS. RESERVA COM GRANDE MONOGRAMA COM AS INICIAIS ENTRELAÇADAS HA SOB COROA DE VISCONDE. PERTENCEU A RESIDÊNCIA DE HILÁRIO JOAQUIM DE ANDRADE, UM DOS HOMENS QUE AJUDARAM A FORJAR NOSSA INDEPENDÊNCIA E A CONSOLIDA-LA AO LONGO DO SEC. XIX. PEÇA BELÍSSIMA E HISTÓRICA. DEC. 1860. 37 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Titulado em 2 de dezembro de 1854, Hilário Joaquim de Andrade nasceu em Paraíba do Sul, na antiga Província do Rio de Janeiro, em 13 de janeiro de 1796 e faleceu em 17 de abril de 1865 na Fazenda da Serraria, de sua propriedade, localizada nas atuais terras do município de Levy Gasparian, sendo filho do capitão-mor Cristóvão (ou Christóvam) Rodrigues de Andrade, natural da freguesia de Cota Viseu, Portugal, e de Ana Esméria de Pontes França, natural da Freguesia de Paty do Alferes de Serra Acima.Durante o ano de 1824, Hilário exerceu as funções de Presidente¹ da Câmara Municipal de Paraíba do Sul, ocupando ainda o cargo de Presidente do Partido Conservador que mantinha sérias divergências com o Partido Liberal comandado pelo visconde da Paraíba (João Gomes Ribeiro de Avelar). De fato, os dois homens possuíam forte personalidade e imenso prestígio em Paraíba do Sul. De viés conservador e comandante desse partido na cidade, Hilário cultivava ideias e convicções políticas frontalmente contrárias ao liberalismo do visconde da Paraíba, mas tais divergências não impediram que ambos promovessem grandes melhorias no lugar.Anteriormente, Hilário ocupara o ambicionado cargo de Coronel da Guarda de Honra de Sua Majestade D. Pedro I. Além de se eleger como deputado à Assembleia Provincial do Rio de Janeiro, presidiu a Comissão Sanitária de 1855, quando prestou serviços de enorme relevância durante o violento surto de cólera que se abateu na região naquele ano, chegando a montar em sua fazenda, por sua conta e risco, um hospital especializado para atendimento dos doentes afetados pelo mal. Por conta de seus trabalhos humanitários, recebeu do Império as honras de Dignatário da Imperial Ordem da Rosa e Comendador da Imperial Ordem de Cristo.Hilário - casado com Matilda Rosa da Veiga - foi um notável senhor de fazenda e terras e grande exemplo de cafeicultor na zona periférica às terras de Entre-Rios (hoje Três Rios), destacando-se ainda como produtor de açúcar e de madeiras beneficiadas, estas aparelhadas em sua propriedade de mil alqueires, daí a designação de Fazenda da Serraria. Em 1860 - quando proliferavam as melhores safras de café pelo Vale do Paraíba - o precioso grão já configurava uma das mais lucrativas lavouras em suas vastas propriedades. Para que se tenha uma ideia mais precisa a respeito da riqueza e da extensão de suas terras, basta dizer que, nos meses finais daquele ano auspicioso, o visconde administrava em sua fazenda um total de 340.000 pés de café, todos em franca produção e prontos para envio às casas de comercialização do Rio de Janeiro.Na Fazenda da Serraria destacou-se bastante a senhora Ana Esméria de Pontes França, mãe do visconde e de Eufrásia Joaquina do Sacramento. Esta iria casar-se com Laureano Corrêa e Castro que, ao se mudar para Vassouras, iria se destacar na cafeicultura e como senhor da famosa fazenda do Secretário. Laureano, posteriormente, ver-se-ia agraciado, em 2 de dezembro de 1854, com o título de barão de Campo Belo.Graças a um forte entrelaçamento familiar determinado pelas atividades agrícolas em Vassouras, uma das filhas de Laureano, batizada como Ana Esméria Corrêa e Castro (certamente como homenagem à avó) viria a ser esposa de Joaquim José Teixeira Leite, filho dos barões de Itambé e irmão do barão de Vassouras (Francisco José Teixeira Leite). Da união de Laureano com Ana Esméria nasceriam duas meninas: Francisca Bernardina Teixeira Leite e Eufrásia Teixeira Leite. Por conseguinte, Ana Esméria de Pontes França e o capitão Cristóvão Rodrigues de Andrade, pais do visconde de Piabanha, detinham a condição de bisavós de Eufrásia, a conhecida dama da sociedade vassourense.Em face de tantas ligações, o visconde de Piabanha tornou-se cunhado do barão de Campo Belo e concunhado de Pedro Corrêa e Castro, (o 1 barão de Tinguá), irmão de Laureano.Sobre a personalidade e os feitos do visconde de Piabanha, a História Geral dos Homens Vivos e dos Homens Mortos do século XIX - editada em Genebra -  publicou um longo artigo elogiando suas qualidades, lembrando que "(...) a Fazenda da Serraria, de sua propriedade, era um verdadeiro templo de hospitalidade: Saint-Hilaire, Selleau e Castelnau, além de outros eminentes naturalistas que por lá passaram, o atestam em suas obras (..."
  • PAR DE MAGNIFICOS APLIQUES EM MADEIRA ENTALHADA REMATADOS EM OURO BRUNIDO. ENTALHES SIMULANDO ELEMENTOS VEGETALISTAS. SEC. XIX. 95 X 38 CM
  • GRANDE SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DO PRATEIRO UNIÃO. GALERIA FENESTRADA DECORADA COM ROCAILLE. PLANO COM BELOS GUILOCHES., ASSENTE SOBRE CAPRICHADOS PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XX. 33 CM DE DIAMETRO 1065G
  • BELISSIMO CONJUNTO DE ESPELHO E  APARADOR EM MADEIRA ENTALHADA COM ROCAILLE VEGETALISTAS. O APARADOR TEM PÉS CURVOS REUNIDOS POR TRAVES REMATADAS POR CORBEILLE DE FLORES. O TAMPO É EM MÁRMOREO. ESPLEHO 132 X 80 E APARADOR 108 X 50 X 97 (H)
  • SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DO PRATEIRO UNIÃO. GALERIA FENESTRADA DECORADA COM ROCAILLE. PLANO COM BELOS GUILOCHES., ASSENTE SOBRE  PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XX. 28  CM DE DIAMETRO 700 G
  • FRACALANZA  ELEGANTE FAQUEIRO EM METAL ESPESSURADO A PRATA ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL UMA LINDA MALA REVESTIDA EM COURO. COMPLETO PARA DOZE PESSOAS COM 130 PEÇAS ACOMODADAS EM EMBALAGENS ORIGINAIS COM SERVIÇOS INDIVIDUAIS. SÃO: 12 FACAS PARA CARNE, 12 GARFOS DE JANTAR, 12 COLHERES DE SOPA, 12 FACAS PARA ENTRADA, 12 GARFOS PARA ENTRADA, 12 GARFOS PARA PEIXE, 12 FACAS PARA PEIXE, 12 COLHERES PARA SOBREMESA, 12 COLHERES PARA CHÁ, 12 COLHERES PARA CAFÉ E 10 PEÇAS DE SERVIÇO.
  • SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DO PRATEIRO UNIÃO. GALERIA FENESTRADA DECORADA COM ROCAILLE. PLANO COM BELOS GUILOCHES., ASSENTE SOBRE  PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XX. 26  CM DE DIAMETRO 590 G

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