Peças para o próximo leilão

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  • PATEK PHILIPPE CHRONOMETRO GONDOLO  22 LINHAS . PERTENCEU AO GOVERNADOR DE SÃO PAULO ALTINO ARANTES (1876  1965). PRECIOSO RELÓGIO DE BOLSO EM OURO 18K COM MOSTRADOR ESMALTADO. TAMPA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO AA.  SUB TAMPA COM INSCRIÇÃO DO FABRICANTE FABRICADO EXPRESSAMENTE PARA GONDOLO LABOURIAU RELOJOEIROS RIO DE JANEIRO, NUMERO 156.084 (REPETIDO NO MOVIMENTO). A GONDOLO LABOURIAU DO RIO DE JANEIRO  FOI POR DÉCADAS O MAIOR REVENDEDOR DE RELÓGIOS PATEK PHILIPPE  GRAÇAS A UM ELABORADO ESQUEMA DE VENDAS QUE FORMAVA UM CLUB PRIVADO CHAMADO "A GANGUE GONDOLO" (VIDE FOTO DE MEMBROS DE SOCIOS DA GANGUE GONDOLO NO BRASIL DO INICIO DO SEC. XX. MOSTRADOR COM NÚMEROS EM ALGARISMOS ROMANOS E NÚMEROS CORRESPONDENTES AS HORAS PM EM  ALGARISMOS ARÁBICOS. SEGUNDEIRO CENTRAL. NÚMERO DE SÉRIE 156.084  (FABRICADO NO INICIO DO SEC. XX.). FUNCIONA PERFEITAMENTE. 56 MM DE DIAMETRO.  130,5 G (PESO TOTAL). NOTA: Altino Arantes nasceu em Batatais (SP) no dia 29 de setembro de 1876, filho do coronel Francisco Arantes Marques e de Maria Carolina de Arantes. .Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1895, elegeu-se deputado federal pelo Partido Republicano Paulista (PRP) para as legislaturas de 1906-1908 e 1909-1911. Em 1911 renunciou seu mandato para assumir a Secretaria de Negócios Interiores de São Paulo. Permaneceu no cargo durante o governo de Rodrigues Alves (1912-1915), sendo também secretário interino da Fazenda e da Agricultura. Candidatou-se à vice-presidência do estado na chapa encabeçada por João Álvares Rubião Junior. Com o falecimento deste durante a campanha, substituiu-o como candidato a presidente. Eleito em março de 1916; governou São Paulo até 1920. Iniciou o governo do estado com o lema produzir e economizar. Foi um período histórico particularmente difícil para o mundo, para o Brasil e para São Paulo, que trouxe a seu governo a alcunha do "governo dos quatro gês", ("guerra", "greve", "geada" e "gripe" espanhola). Essas dificuldades enfrentou com altivez. Após deixar o governo paulista em 1920, retornou à Câmara Federal em 1921. Altino Arantes ali permaneceu como deputado até a Revolução de 1930. Neste ano, chefiou a Comissão de Reconhecimento de Poderes que examinou o resultado das eleições de março, tendo aprovado o não reconhecimento ("degola") em massa dos candidatos eleitos pela Aliança Liberal, oposicionista, na Paraíba e em Minas Gerais. Após a vitória da Revolução de 1930, em outubro, que levou Getúlio Vargas ao poder, Altino Arantes passou para a oposição. Em janeiro de 1932, foi um dos signatários de um manifesto do PRP em que este se pronunciava contra a "ditadura aliancista" e afirmava sua disposição de lutar por um novo regime republicano, constitucional e federativo. A crise entre São Paulo e o governo federal resultou na eclosão, em julho, do levante armado de 1932. Altino Arantes participou ativamente do movimento, tendo inclusive colaborado na preparação do plano da luta armada. Com a derrota da Revolução Constitucionalista em outubro, exilou-se em Lisboa. Em 1934, de volta ao Brasil, assumiu a presidência do PRP e chegou a concorrer às eleições indiretas para o governo de São Paulo, sendo entretanto derrotado. Após a queda do Estado Novo (29/10/1945), foi eleito deputado por São Paulo à Assembléia Nacional Constituinte em 1945 na legenda do Partido Republicano (PR). Posteriormente, ingressou no Partido Social Democrático e, por esse partido, candidatou-se à vice-presidência da República no pleito de 1950, na chapa encabeçada por Cristiano Machado. Contudo, obteve apenas a terceira colocação, ficando atrás dos candidatos João Café Filho, da aliança entre o Partido Trabalhista Brasileiro e o Partido Social Progressista, e Odilon Braga, da União Democrática Nacional. Morreu em São Paulo no dia 5 de julho de 1965.
  • DOM PEDRO I  IMPERADOR DO BRASIL  POR  JEAN FRANÇOIS COQUARDON, GRAVADOR DE SUA MAJESTADE IMPERADOR DO BRASIL. SINETE EM BRONZE TRAZ FIGURA DO IMPERADOR DOM PEDRO I SEGURANDO A CARTA CONSTITUCIONAL DO BRASIL E ABAIXO A CARTA CONSTITUCIONAL DE PORTUGAL (DOM PEDRO I FOI O DOADOR DA CARTA COSNTITUCIONAL NOS DOIS PAÍSES) . EM UM PLINTO ENCIMADO POR COROA IMPERIAL O BRASÃO DO BRASIL IMPÉRIO. BASE COM ASSINATURA DE JEAN-FRANÇOIS COQUARDON (1777-1836)  TAMBÉM O ENDEREÇO PALAIS ROYAL NO 15 PARIS. O ANUARIO DO MUSEU IMPERIAL BRASILEIRO DE 1942 TRAZ NA PAGINA 166 UMA NOTA SOBRE O GRAVADOR COQUARDON:  Não julgamos fora de propósito citar o nome do gravador que tão magistralmente executou essa jóia heráldica. Esse verdadeiro artista, tão compenetrado do seu elevado mister, chamava-se Coquardon, gravador de S. M. o Imperador do Brasil, Palais Royal no 15 em Paris . SEGUNDA METADE DA DECADA DE 1820, 10,5 CM DE ALTURA.
  • IMPERIAL ORDEM DE SÃO BENTO DE AVIZ - ACOMPANHADA DE SEU ESTOJO ORIGINAL  GRANDE INSIGNIA PARA COLAR EM OURO MACIÇO DE ALTO TEOR E ESMALTES NA TONALIDADE VERDE, VERMELHO E BRANCO. GRAU DE COMENDADOR PARA USO EM COLAR (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE OS DIVERSOS GRAUS DA ORDEM INCLUSIVE EXEMPLAR IDENTICO A AQUI APREGOADA). CRUZ LATINA VERDE FLORDELIZADA PENDENTE DE ESTRELA COM OITO PONTAS TENDO AO CENTRO CORAÇÃO FLAMEJANTE COM COROA DE ESPINHOS.  BRASIL, SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA. 23,4 G. NOTA: NOTA: A morte de D. João VI, em Março de 1826, e a aclamação do Imperador Dom Pedro I como Rei de Portugal e Algarves , apesar de efémera, elevou, transitoriamente, D. Pedro à dignidade de Grão-Mestre das Ordens Militares e Honoríficas Brasileiras e Portuguesas , e veio suscitar a necessidade de resolver a questão pendente da definição dos termos da posse e gozo pelo Império do Brasil , de todos os direitos e privilégios anteriormente concedidos pela Santa Sé ao reis de Portugal, enquanto administradores do Grão-Mestrado das Ordens Militares de Cristo, Avis e Santiago. D. Pedro solicitou ao Papa Leão XII a concessão de tais direitos e privilégios, dele tendo obtido a bula Praeclara Portugalliae Algarbiorumque Regum, remetida de Roma, aos 15 de Maio de 1827, mediante a qual foi criado no Brasil um novo Grão-Mestrado das Ordens Militares de Cristo, de São Bento de Avis e de Santiago da Espada, independente do Grão-Mestrado das Ordens Militares de Portugal . Além disso, concedia à Ordem de Cristo brasileira o padroado das igrejas e benefícios do Império, transformando os Imperadores do Brasil em seus Grão-Mestres perpétuos. No entanto, tal bula uma vez submetida ao escrutínio do poder legislativo brasileiro, seria liminarmente rejeitada pela Câmara dos Deputados, em Outubro de 1827, como manifestamente ofensiva à Constituição e aos direitos de Sua Majestade o Imperador. As antigas Ordens Militares Portuguesas deixaram de existir desde então no Brasil, tendo sido substituídas por outras com a mesma denominação, mas reformuladas nas suas insígnias. Foi, de fato, nesse período, entre 1825 e 1827, que D. Pedro I modificou as insígnias brasileiras, para que se distinguissem claramente das portuguesas, nelas introduzindo emblemática nova, específica do Império do Brasil , apesar de inspirada na Legião de Honra francesa: - a estrela de cinco braços bifurcados que forma o resplendor das insígnias da Ordem Imperial do Cruzeiro ; inclusão da coroa imperial brasileira nos hábitos das Ordens, cujo uso já vinha do Primeiro Reinado ; a estrela do Cruzeiro, assente numa coroa de ramos de café e de fumo e suspensa da coroa imperial; - manutenção na cabeceira da placa raiada do emblema do Sagrado Coração, em vez da coroa imperial que figura nas placas do Cruzeiro. Tão prematura introdução das novas insígnias das Imperiais Ordens de Cristo, de Avis e de Santiago é, de resto, atestada por dois óleos iconografando D. Pedro e D. Maria da Glória (futura D. Maria II), que integram a galeria dos retratos dos senhores Reis de Portugal da Real Companhia Velha de Gaia, onde ambos já as ostentam em data anterior à abdicação do Imperador A abdicação de D. Pedro I abriu um longo período de regência, que se prolongou de Abril de 1831 até à declaração da maioridade de D. Pedro II, em 1840, e durante o qual não foram concedidas mercês honoríficas. A nacionalização das Ordens Militares Portuguesas por D. Pedro II, doravante, consideradas Ordens Imperiais Brasileiras, meramente civis e políticas , bem assim como a concessão dos seus graus no Império do Brasil seria final e definitivamente regularizada e regulamentada pelo Decreto n.º 321, de 9 de Setembro em 1843, cujos três primeiros artigos estabeleciam: Art. 1.º - As Ordens Militares de Cristo, São Bento de Avis e São Tiago da Espada ficam de ora em diante tidas e consideradas como meramente civis e políticas, destinadas para remunerar serviços feitos ao Estado, tanto pelos súbditos do Império como por estrangeiros beneméritos. Art. 2.º - Cada uma destas Ordens constará de Cavaleiros e Comendadores, sem número determinado, e de 12 Grã-Cruzes; não compreendidos neste número os Príncipes da Família Imperial e os estrangeiros, que serão reputados supranumerários. Art. 3.º - Os Cavaleiros, Comendadores e Grã-Cruzes das três Ordens continuarão a usar das mesmas insígnias de que até agora têm usado, e com as fitas das mesmas cores; sendo, porém as das Ordens de Cristo e S. Tiago orladas de azul, e a da Ordem de S Bento de Avis orlada de encarnado. Quanto à placa, constata-se que, além dos incontáveis exemplos de fabrico local, existiram dois modelos distintos dessas placas, um português e outro brasileiro, adotados pelos fabricantes franceses para satisfazer as encomendas das Ordens Militares, de ambas as proveniências. O modelo francês para o Brasil segue a tipologia adotada desde finais do Primeiro Reinado.
  • PRATA DE LEI VITORIANA - MAJESTOSO JARRÃO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1861 E PRATEIROS STEPHEN SMITH & WILLIAM NICHOLSON ESTABELECIDOS EM 1850. ESSE IMPONENTE JARRÃO É DECORADO EM RELEVO A TODA VOLTA COM REPRESENTAÇÃO DE QUERUBINS EM ODE A PRIMAVERA. NESSA REPRESENTAÇÃO OS QUERUBINS CANTAM, DANÇAM, CONSTROEM QUIRLANDA, FESTEJAM, ADORMECEM ENFIM TUDO O QUE ESSE ESPERA NUMA CELEBRAÇÃO. ALGUS SUSTENTAM GRANDE CESTO COM FLORES E OUTROS SE ENCARREGAM DE RETIRAR FLORES DAS CESTAS PARA TRANÇAR A GUIRLANDA. ESSA ALEGRIA PELA CHEGADA DA PRIMAVERA É MUITO LATENTE NO POVO BRITÂNICO LEMBRO DE UMA OCASISÃO EM QUE VISITEI LONDRES EXATAMENTE EM 20 DE MARÇO, EQUINOCIO DA PRIMAVERA, NÃO ATENTEI PARA DATA MAS FIQUEI SURPRESO COMO NAQUELE DIA  VI CHEGANDO AO HYDE PARK GRUPOS DE PESSOAS COM CESTAS DE PIQUENIQUE, AS MULHERES USAVAM COROAS DE FLORES E TODOS SENTAVAM-SE NA RELAVA, ESTICAVAM UMA TOALHA,  COMIAM E BEBIAM NUMA ALEGRIA GENÚINA, EM BREVE ERAM CENTENAS, UMA CENA QUE NUNCA VOU ESQUECER E QUE DEMOREI PRA ENTENDE3R NO MOMENTO: ERA A PRIMAVERA. ESSE LINDO JARRÃO GRANDE IMPONENTE E BELISSIOMO TEM O TERÇO SUPERIOR REMOVÍVEL ASSIM É POSSIVEL MANTE-LO COM BOCA EM MENOR DIAMETRO OU MAIOR DEPENDENDO DO TIPO DA PLANTA E DO ARRANJO. UMA PEÇA BELISSIMA E DE MUITA QUALIDADE. INGLATERRA, ANO DE 1861, 38 CM DE ALTURA. 2270 G
  • ANJOS ADORADORES -  MAGNIFICENTE PAR DE ANJOS ADORADORES EM MADEIRA POLIDROMADA E DOURADA. ESCULTURAS DE LAVRA ERUDITA APRESENTAM-SE COM AS MÃOS JUNTO AO PEITO EM SINAL DE ADORAÇÃO. AS FACES SÃO INCRIVELMENTE BELAS,  O ESCULTOR FEZ TRANSPARECER NAS FEIÇÕES, GESTUAIS E POSTURA CORPORAL A NOBREZA DOS ANJOS. A POLICROMIA É TAMBÉM BELÍSSIMA! BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 92 CM DE ALTURA.
  • SANTANA MESTRA  MAGNIFICA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA.  SANT'ANA ESTÁ SENTADA, EM POSIÇÃO FRONTAL, COM A CABEÇA LEVEMENTE INCLINADA PARA A ESQUERDA E O OLHAR DIRIGIDO PARA BAIXO. NOSSA SENHORA MENINA ESTÁ EM PÉ, À ESQUERDA DA MÃE, DE PERFIL, COM A CABEÇA ERGUIDA E O OLHAR DIRECIONADO PARA FRENTE. AMBAS SEGURAM LIVRO ABERTO À CINTURA DE SANT'ANA, QUE ENVOLVE A FILHA COM O BRAÇO ESQUERDO. OS PANEJAMENTOS SÃO MOVIMENTADOS, DESTACANDO-SE O TRATAMENTO SINUOSO DADO À LATERAL E AO BARRADO DO MANTO DE SANT'ANA. A CABELEIRA DE NOSSA SENHORA É CURTA E PENTEADA, COM ESTRIAS. A CADEIRA, DOM JOSÉ I COM ELEGANTES PERNAS SINUOSAS É ASSEMELHADA A UM TRONO, PINTADA DE VERMELHO CAMARÃO TEM ESPALDAR FINALIZADO COM  REQUINTADAS VOLUTAS CONSTRUIDAS EM FENESTRAS BEM AO ESTILO DOM JOSÉ I.  AS VOLUNAS SÃO RECOBERTAS POR OURO BRUNIDO.   A BASE,  TEM FORMATO RETANGULAR COM FRISOS E CHANFROS NAS LATERAIS. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO! POUCAS VEZES SE VERÁ TÃO ERUDITA E BELA REPRESENTAÇÃO DE SANTANA MESTRA. SANTANA TEM LINDA COROA EM PRATA DE LEI. MINAS GERAIS, SEC. XVIII. 79 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA COROA). NOTA: A figura de Santana Mestra é figura de veneração recorrentemente representada no período do alto barroco no séc. XVIII em Portugal e em suas colônias. Na arte barroca, a iconografia de SantAnna evoca mais a educação de Maria do que sua concepção e genealogia. Dois tipos iconográficos ressaltam este tema: SantAnna Mestra e SantAnna Guia. Nessas representações Maria é sempre menina, mesmo quando apresentada como uma mulher em miniatura. Ela já tem idade para aprender questões religiosas e morais. O tipo iconográfico de SantAnna Mestra foi criado no século XIII ou antes, possivelmente na Inglaterra. O livro que Anna carrega é seu atributo essencial. O livro indica que os dois tipos iconográficos convergem para o mesmo significado fundamental. Tudo leva a crer que este significado foi responsável pela difusão intensa desta iconografia de SantAnna como educadora em Minas. No mundo lusitano, o culto da imagem de SantAnna Mestra era estimulado através de indulgências prometidas aos que orassem diante das imagens representadas em gravuras ou pinturas como no caso desta em pregão. O que SantAnna ensinava a sua filha? O conteúdo do livro aberto de SantAnna Mestra é raramente indicado em esculturas e gravuras (por exemplo: Salmo 24 e Deus). No entanto, há gravuras portuguesas que revelam o sentido do ensinamento, por apresentarem inscrições na parte inferior da estampa (Psal. 118 e Prov. 4). Nas obras do século XVIII, a religião e a virtude compunham a essência da educação da Virgem, e estes valores davam sentido às imagens de SantAnna Mestra, norteando os devotos que as contemplavam. A iconografia da Contra-Reforma revela que a forma mais significativa de uma mãe ser santa foi sendo mestra e guia. A santa do livro é onipresente no catolicismo setecentista das Minas. Mais do que um instrumento do saber, o livro é um canal de comunicação, destinado a Maria e aberto também ao fiel que contempla a imagem (Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de SantaAnna Maria Beatriz de Mello e Souza).
  • PALÁCIO ISABEL  MAJESTOSA FLOREIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE CABEÇA DE MINERVA E PRATEIRO AUCOC QUE EXECUTOU DIVERSOS SERVIÇOS PARA AO PALÁCIO ISABEL RESIDENCIA DA PRINCESA HERDEIRA E  DO CONDE DEU. AUCOQ ERA FORNECEDOR DO REI LOUIS PHILIPPE AVÔ DO CONDE DEU. ELEGANTE FEITIOO ALONGADO E RECORTADO COM BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL EM RESERVA, NOS DOIS LADOS. ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS EM PAPIRO. ESTILO  E ÉPOCA IMPÉRIO. POSSUI GRADE EM BRONZE ORMOLU. PEÇA MAGNÍFICA E MUITO RICA! O PAÇO ISABEL FOI ADQUIRIDO COM O DOTE DESTINADO A PRINCESA POR OCASIÃO DE SEU CASAMENTO COM O CONDE DEU, O CASAL FIXOU NESSE PALÁCIO SUA RESIDÊNCIA A PARTIR DE 1869 E HOJE É A SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REBATIZADO COMO PALÁCIO GUANABARA. O PAÇO ISABEL É OBJETO DO PROCESSO JUDICIAL MAIS ANTIGO EM TRAMITAÇÃO NO BRASIL. APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA EM 15 DE NOVEMBRO DE 1889 O PAÇO ISABEL FOI LACRADO PELO GOVERNO REPUBLICANO E POR QUATRO ANOS PERMANECEU ASSIM. DESEJANDO VARRER DA MEMÓRIA DOS BRASILEIROS O RESPEITO E VENERAÇÃO DEDICADOS AOS ANTIGOS GOVERNANTES TENTOU FLORIANO PEIXOTO DE TODA FORMA EXPROPRIAR O PALÁCIO PARA O GOVERNO REPUBLICANO. COMO A JUSTIÇA BRASILEIRA NÃO PERMITIU ESSE INTENTO, O GOVERNO ORDENOU ENTÃO AOS PRÓPRIOS SOLDADOS RESPONSÁVEIS PELA GUARDA DO PALÁCIO A INVASÃO E PILHAGEM DO MESMO, O QUE ACONTECEU EM 1894. EM 23 DE MAIO DAQUELE ANO, ÀS NOVE HORAS DA NOITE O PALÁCIO ISABEL FOI CERCADO POR PRAÇAS DO EXÉRCITO E OCUPADO MANU MILITARI PELA FORÇA PÚBLICA, SEGUINDO-SE O SAQUE DOS BENS QUE SE ENCONTRAVAM EM SEU INTERIOR. FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 35 CM DE COMPRIMENTO. 1890 GNOTA: A Maison Aucoc  foi fundada em 1877, sua tradição vem de mais longe, com Jean-Baptiste Casimir Aucoc, que começou a trabalhar em Paris em 1821 como ourives especializado em  estojos de  talheres  de viagem. Aucoc participou das exposições nacionais francesas em 1827, 1839 e 1844. Em 1851 ganhou uma medalha premiada na Grande Exposição Mundial em Londres.Em 1854, Casimiro foi sucedido por seu filho Luís, que expandiu os negócios obtendo  o título de prateiro do rei Luís Philippe e I e de Napoleão III.
  • DOM PEDRO I  IMPERADOR DO BRASIL  OST  AUTOR DESCONHECIDO,  DEC. 1830. O IMPERADOR É REPRESENTADO CINGINDO A PLACA DA IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO. RETRATO IDENTICO A ESTE E CERTAMENTE DO MESMO AUTOR,  PERTENCE AO ACERVO DO PALÁCIO DO ITAMARATY (VIDE EM: https://twitter.com/hitamaraty/status/1369352216553865216)). CHASSI EM PINHO DE RIGA TELA EM CANVAS, MOLDURA REMATADA EM OURO. DEC .1830. 57 X 48 CM (RETRATO COM MOLDURA).
  • LINDO PORTA CONFEITOS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. BORDA DECORADA COM GUIRLANDAS FLORAIS ENTRE FENESTRAS. PLANO TEM EXUBERANTE ARRANJO FLORAL RELEVADO. 18,5 CM DE COMPRIMENTO.
  • VISCONDE DE PIABANHA  HILÁRIO JOAQUIM DE ANDRADE  MEMBRO DA GUARDA DE HONRA DE DOM PEDRO I POR OCASIÃO DO GRITO DE INDEPENDÊNCIA AS MARGENS DO IPIRANGA.. GRANDE DESPOJADOR  EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE CONCHA DEC0RADA EM FENESTRAS COM FLORES E RAMAGENS. ELEVADA SOBRE TRÊS PÉS. VAZADOS. RESERVA COM GRANDE MONOGRAMA COM AS INICIAIS ENTRELAÇADAS HA SOB COROA DE VISCONDE. PERTENCEU A RESIDÊNCIA DE HILÁRIO JOAQUIM DE ANDRADE, UM DOS HOMENS QUE AJUDARAM A FORJAR NOSSA INDEPENDÊNCIA E A CONSOLIDA-LA AO LONGO DO SEC. XIX. PEÇA BELÍSSIMA E HISTÓRICA. DEC. 1860. 37 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Titulado em 2 de dezembro de 1854, Hilário Joaquim de Andrade nasceu em Paraíba do Sul, na antiga Província do Rio de Janeiro, em 13 de janeiro de 1796 e faleceu em 17 de abril de 1865 na Fazenda da Serraria, de sua propriedade, localizada nas atuais terras do município de Levy Gasparian, sendo filho do capitão-mor Cristóvão (ou Christóvam) Rodrigues de Andrade, natural da freguesia de Cota Viseu, Portugal, e de Ana Esméria de Pontes França, natural da Freguesia de Paty do Alferes de Serra Acima.Durante o ano de 1824, Hilário exerceu as funções de Presidente¹ da Câmara Municipal de Paraíba do Sul, ocupando ainda o cargo de Presidente do Partido Conservador que mantinha sérias divergências com o Partido Liberal comandado pelo visconde da Paraíba (João Gomes Ribeiro de Avelar). De fato, os dois homens possuíam forte personalidade e imenso prestígio em Paraíba do Sul. De viés conservador e comandante desse partido na cidade, Hilário cultivava ideias e convicções políticas frontalmente contrárias ao liberalismo do visconde da Paraíba, mas tais divergências não impediram que ambos promovessem grandes melhorias no lugar.Anteriormente, Hilário ocupara o ambicionado cargo de Coronel da Guarda de Honra de Sua Majestade D. Pedro I. Além de se eleger como deputado à Assembleia Provincial do Rio de Janeiro, presidiu a Comissão Sanitária de 1855, quando prestou serviços de enorme relevância durante o violento surto de cólera que se abateu na região naquele ano, chegando a montar em sua fazenda, por sua conta e risco, um hospital especializado para atendimento dos doentes afetados pelo mal. Por conta de seus trabalhos humanitários, recebeu do Império as honras de Dignatário da Imperial Ordem da Rosa e Comendador da Imperial Ordem de Cristo.Hilário - casado com Matilda Rosa da Veiga - foi um notável senhor de fazenda e terras e grande exemplo de cafeicultor na zona periférica às terras de Entre-Rios (hoje Três Rios), destacando-se ainda como produtor de açúcar e de madeiras beneficiadas, estas aparelhadas em sua propriedade de mil alqueires, daí a designação de Fazenda da Serraria. Em 1860 - quando proliferavam as melhores safras de café pelo Vale do Paraíba - o precioso grão já configurava uma das mais lucrativas lavouras em suas vastas propriedades. Para que se tenha uma ideia mais precisa a respeito da riqueza e da extensão de suas terras, basta dizer que, nos meses finais daquele ano auspicioso, o visconde administrava em sua fazenda um total de 340.000 pés de café, todos em franca produção e prontos para envio às casas de comercialização do Rio de Janeiro.Na Fazenda da Serraria destacou-se bastante a senhora Ana Esméria de Pontes França, mãe do visconde e de Eufrásia Joaquina do Sacramento. Esta iria casar-se com Laureano Corrêa e Castro que, ao se mudar para Vassouras, iria se destacar na cafeicultura e como senhor da famosa fazenda do Secretário. Laureano, posteriormente, ver-se-ia agraciado, em 2 de dezembro de 1854, com o título de barão de Campo Belo.Graças a um forte entrelaçamento familiar determinado pelas atividades agrícolas em Vassouras, uma das filhas de Laureano, batizada como Ana Esméria Corrêa e Castro (certamente como homenagem à avó) viria a ser esposa de Joaquim José Teixeira Leite, filho dos barões de Itambé e irmão do barão de Vassouras (Francisco José Teixeira Leite). Da união de Laureano com Ana Esméria nasceriam duas meninas: Francisca Bernardina Teixeira Leite e Eufrásia Teixeira Leite. Por conseguinte, Ana Esméria de Pontes França e o capitão Cristóvão Rodrigues de Andrade, pais do visconde de Piabanha, detinham a condição de bisavós de Eufrásia, a conhecida dama da sociedade vassourense.Em face de tantas ligações, o visconde de Piabanha tornou-se cunhado do barão de Campo Belo e concunhado de Pedro Corrêa e Castro, (o 1 barão de Tinguá), irmão de Laureano.Sobre a personalidade e os feitos do visconde de Piabanha, a História Geral dos Homens Vivos e dos Homens Mortos do século XIX - editada em Genebra -  publicou um longo artigo elogiando suas qualidades, lembrando que "(...) a Fazenda da Serraria, de sua propriedade, era um verdadeiro templo de hospitalidade: Saint-Hilaire, Selleau e Castelnau, além de outros eminentes naturalistas que por lá passaram, o atestam em suas obras (..."
  • BERGERE LOUIS PHILIPPE EM MADEIRA COM REVESVITIMENTO EM TECIDO. FRANÇA, SEC. XIX. 78 X 53 X 45
  • TROFEU DE CAÇA - CHIFRE DE ANIMAL TROFEU DE CAÇA FIXADO EM ESXUDELA DE MADEIRA. 30 CM DE ALTURA
  • TROFÉU DE CAÇA - TROFÉU DE CAÇA COM CHIFRE ANIMAL. 50 CM DE LARGURA
  • GRANDE CHIFRE DE CERVO FIXADO EM MADEIRA COM FEITIIO DE CARTELA. INICIO DO SEC. XX. 76 CM DE ALTURA
  • GRANDE TRONO EM MADEIRA FORRADO NO ASSENTO E NO ENCOSTO EM COURO PIROGRAFADO TACHEADO. MAGNIFICO  EXEMPLAR DE MOBILIARIO DE APARATO. BRASIL. INICIO DO SEC. XX
  • CID SERRA NEGRA, OSE, 35 x 30 cm, emoldurado, ACID. Cid NOTA: , PINTOR PRIMITIVISTA NASCIDO EM SERRA NEGRA - SP EM 1924. ARTISTA CATALOGADO NAS PRIMEIRAS EDIÇÕES DO DICIONÁRIO BRASIL DE ARTES PLÁSTICAS. 110 X 70 CM
  • ELEGANTE PAR DE POLTRONAS  EM JACARANDÁ.DITAS RABO DE MACACO. ESTOFADAS EM TECIDO. MOBILIARIO CARACTERISTICO DO SEGUNDO IMPÉRIO.
  • DIMITRI ISMALOVICH  - ORQUÍDEAS - OLEO SOBRE TELA. LINDA OBRA COM BELA MOLDURA.. INICIO DO SEC  XX. 100 X 50 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) NOTA: mitri Ismailovitch, natural de Kiev, chegaria no Brasil cinco anos mais tarde, tendo passado anteriormente outros sete na Turquia. Na década de 1930 ele se tornaria um dos artistas mais requisitados na sociedade carioca. Até sua morte, em 1976, Dimitri Ismailovitch foi um dos pintores que retratou o crème de la crème da elite artística e intelectual do Brasil, além de socialites, políticos e empresários. Rafael Cardoso, em seu livro Modernismo em preto e branco (São Paulo: Companhia das Letras, 2022), narra em detalhes, no capítulo final, a trajetória desse pintor. Dentre suas obras, um quadro de 1945 intitulado Ceia em homenagem a Aleijadinho, chama atenção pelo estilo das figuras humanas que são traduções intersemióticas das esculturas do artista mineiro.
  • LINDA MESA DITA HOLANDESA COM PÉS REUNIDOS  POR TRAVAS. DUAS GAVETAS SOTOPOSTAS., ALMOFADAS ENTALHADAS. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 75 X170 X 94 CM
  • MESA CIRCULAR COM TRES CADEIRAS DE BRAÇO EM  JACARANDÁ DITAS RABO DE MACACO. ASSENTOS EM PALHINHA. A MESA TEM BASE TRÍPODE. BELO CONJUNTO! BRASIL,  SEC. XIX (AS POLTRONAS) A MESA É DO SEC. XX.

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