Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

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  • PALACIANO CONJUNTO COM DEZ CADEIRAS DE ESPALDAR ALTO EM MADEIRA ENTALHADA E DOURADA COM OURO BRUNIDO ESTILO LOUIS XIV. FORRADAS COM FINA SEDA. MANUFATURA VENEZIANA DE ATELIER. PERTENCERAM A RESIDÊNCIA DO BANQUEIRO EDEMAR CID FERREIRA (BANCO SANTOS)  VIDE FOTOS DO CONJUNTO DE CADEIRAS NA SALA DE JANTAR DO BANQUEIRO  NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. VENEZA, ITÁLIA, SEC. XX. 127 (H) X 50 (L) X 52 (P) CM. Forração  tem danos e desgaste
  • ESCRITÓRIO PORTÁTIL EM MADEIRA DE FORNITURE EDUARDIANA. PORTAS FRONTAIS COM MECANISMO DE CHAVE E ESPELHO EM MARFIM. ABERTURA DAS PORTAS REVELA ESCANINHOS E PORTA PENAS. GAVETA NA PARTE INFERIOR LIBERADA SOMENTE COM ABERTURA DAS PORTAS.   INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 38 X 22 X 33 CM
  • ELEGANTE VITRINE CANTONEIRA EM MADEIRA REVESTIDADE RÁDICA. DOTADA DE CORPO SUPERIOR COM PORTAS EM VIDRO, GAVETA E PORTA INFERIOR FECHADA. SEC. XX.  103 X 67 X 211 CM
  • CHRISTOFLE - DUAS PALMATÓRIAS EM METAL ESPESSURADO A PRATA SENDO UMA MODELO MALMAISON E A OUTRA MODELO PERLE. FRANÇA, SEC. XX. 17 CM DE DIAMETRO (A MAIOR)
  • SAINT LOUIS - CONJUNTO COM  DUAS CLOUCHES EM CRISTAL FINAMENTE LAPIDADO  E UMA COMPOTEIRA. LAPIDAÇÃO COM ESTRELAS.  PEGA EM FEITIO DE DIAMANTE. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 23 CM DE ALTURA (COMPOTEIRA).
  • FORMIDÃVEL MESA AUXILIAR EM MADEIRA COM TAMPO RECOBERTO COM RÁDICA. FUSTE ENTALHADO EM SUAVE TORCEIL. PERNAS EM CABRIOLÉ FINALIZADAS COM PÉS EM SAPATAS. TAMPO COM SAIA RECORTADA E ENTALHADA. EUROPA, SEC. XIX. 74 X 68 CM
  • REINADO DONA MARIA I  PERÍODO SETECENTISTA  ELEGANTE  BULE DE CHÁ PARA COLEÇÃO EM PRATA DE LEI. MARCAS PARA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO REFERENCIADO POR MOITINHO COMO P-148 (PAG. 216) DATÁVEL A PARTIR DE 1784. TERÇO INFERIOR E TAMPA DECORADOS COM GODRONS RELEVADOS. CORPO LISO. PORTUGAL, SEC. XVIII. 32,5 CM DE COMPRIMENTO. 830G
  • SERVIÇO DE CHÁ E CAFÉ EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA O PRATEIRO UNIÃO. ELEGANTE FEITIO COM DECORAÇÃO EM GODRONS RELEVADOS E PEGAS EM CARAPETA. COMPOSTO POR CAFETEIRA, BULE DE CHÁ, AÇUCAREIRO E CREMEIRA. BRASIL, INICIO DO SEC.  XX. 25 CM DE ALTURA (CAFETEIRA). 2595 G
  • TABULEIRO EM PRATA DE LEI (PERTENCE AO CONJUNTO DE CHÁ E CAFÉ DO LOTE ANTERIOR). ELEGANTE FEITIO COM DECORAÇÃO EM GODRONS RELEVADOS E ALÇAS LATERAIS. BRASIL, INICIO DO SEC.  XX. 65 CM DE COMPRIMENTO. 2480 G
  • BELO CONJUNTO DE MESA CIRCULAR E QAUTRO CADEIRAS EM MADEIRA, METAL, TAMPO EM MÁRMORE, E ARREMATES COM AMARRIO DE FIBRAS NATURAIS.  AS ELEGANTES CADEIRAS COM BRAÇOS SÃO EM MADEIRA COM ASSENTO EM FIBRA NATURAL TRANÇADA. A MESA É EM METAL PATINADO COM TAMPO EM MARMORE E PERNAS REMATADAS POR AMARRIO DE FIBRA NATURAL. . MESA TEM: 110 X 77 CM  DE DIAMETRO E CADEIRAS 90 (H) X 50  X 40 CM
  • DAKIR PARREIRAS  BAIA DA GUANABARA COM VISTA DO PÃO DE AÇUCAR. OLEO SOBRE TELA FIXADO EM MADEIRA. ASSINADO, DATADO 1937 E LOCALIZADO RIO. LINDA OBRA ICONOGRÁFICA DO RIO DE JANEIRO. BRASIL, 60 X 62 CM (CONSIDERANDO SOMENTE O TAMANHO DA TELA)NOTA: Dakir Parreiras (Niterói, Rio de Janeiro, ca. 1894  Idem, 1967). Pintor, professor e decorador. Filho mais novo do renomado pintor Antônio Parreiras (1860-1937), Dakir segue a carreira do pai. Cursa o secundário no Colégio Abílio, em Niterói, Rio de Janeiro. Começa a aprender a pintura com o pai, com quem viaja, em 1908, a Belém e a Paris, onde continua sua instrução artística. Expõe pela primeira vez na Exposição Geral de Belas Artes de 1911 e recebe menção honrosa de segundo grau. Dois anos depois, volta à capital francesa e mantém um ateliê com o pai e o primo, o pintor Edgar Parreiras (1885-1964). Inscreve-se na Académie Julian. A partir de 1913, é encarregado da decoração dos navios e das agências da companhia de navegação Lloyd Brasileiro. Em 1915, expõe com Antônio Parreiras na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Torna-se professor do Instituto de Educação de Niterói. Participa de diversas Exposições Gerais: em 1922, expõe Convalescente, obra que lhe vale a medalha de bronze; em 1930, A Hora do Milho e Lac de Vincennes, premiado com a medalha de prata; e, em 1964, seu último salão, exibe Canal Grande, Veneza e Mau tempo. Também participa de salões em São Paulo. Há obras suas nos palácios de governo de Porto Alegre e Florianópolis. Realiza panos de boca para teatros das cidades paulistas de Campinas e Ribeirão Preto. O Museu Antônio Parreiras, em Niterói, possui três quadros de sua autoria. Formado sob a influência do pai, Antônio Parreiras, e da academia francesa, Dakir Parreiras mantém-se distante das vanguardas atuantes em Paris na década de 1910. Em vez disso, impressiona-se pelo academicismo eclético e pelo neoimpressionismo. Dedica-se à pintura, sobretudo, de paisagens, cenas históricas e cotidianas e decoração. Há quem diga que sua atividade de professor impede a participação regular nos salões. Hoje, há poucos trabalhos do artista em coleções públicas. Frequentemente, sua obra é comparada à de Antônio Parreiras e, nesse sentido, nunca é considerada mais bem-sucedida que a do pai. A paisagem Angra dos Reis (1927), pertencente ao Museu Antônio Parreiras, mostra um morro ao longe, visto da orla, com o mar no plano médio. O desenho é correto, mas nada o destaca. A coloração clara, de azuis, terras e verdes leves, é aplicada à tela em pinceladas também leves, que não ajudam a estabelecer profundidade. Ele evita o detalhismo presente em algumas telas de Antônio Parreiras e de seus colegas do Grupo Grimm; ao mesmo tempo, distancia-se das vertentes artísticas impressionistas, apresentando uma vista pouco convincente. A Vista do Rio de Janeiro Tomada do Morro da Urca (1929) é mais bem-acabada no desenho e na cor. No primeiro plano, vê-se o morro de onde se toma a vista. No vale, a cidade vai se perdendo ao longe, cada vez mais indefinida, até desaparecer nos morros à distância, onde as cores aproximam-se cada vez mais, em perspectiva atmosférica cinza azulada.
  • BELO CONJUNTO DE MEDIDAS EM PEWTER DE MANUFATURA FRANCESA RG, SÃO SETE MEDIDORES SENDO:  1 litro, 0,5 litro, 2 decilitros, 1 decilitro, 1/2 decilitro, 2 centilitros e 1 centilitros. FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 18,5 CM  (O MAIOR)NOTA: No inicio do sec. XIX eram muitos os padrões de sistema de medição empregados na França, para resolver o que acabava gerando confusões. Para resolver esse problema durante o reinado de Napoleão Bonaparte criou-se o Imperial que era um conjunto padronizado de medidas que vigorou até o sec. XX no país.
  • LEANDRO MARTINS - FORMIDÁVEL VITRINE ESTILO IMPÉRIO CONSTRUÍDA EM MADEIRA COM ARREMATES EM BRONZE ORMOLU. FUNDO REVESTIDO COM TECIDO ADAMASCADO. FEITIO BOMBE NAS LATERAIS. NA PARTE INFERIOR DA PORTA EXUBERANTE MARCHETARIA FLORAL. FORNITURE  LEANDRO MARTINS FORNECEDORES DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA. RIO DE JANEIRO, SEC. XIX OU INICIO DO XX. 140 X45 X 205 CM. Vidro lateral esquerdo tem uma trinca no terço inferior.
  • GRANDE PAR DE CANDELABROS EM METAL ESPESSURO A PRATA. DOTADO DE CINCO LUMES. BASE TEM FIGURAS DE ANJOS RELEVADOS ENTRE LAURÉIS. FUSTES EM BALAÚSTRE TAMBEM ADORNADOSPRO LAURÉIS. BRAÇOS COM FEITIO DE DOPHINS. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 44 CM DE ALTURA
  • TRADIÇÃO JESUITICA  COPON EM PRATA DO CONE SUL AMERICANO. GRANDE E FORMIDÁVEL TAÇA EM PRATA DE LEI BATIDA REPUXADA E CINZELADA DECORADA COM RAMAGENS COM BOTÕES FLORAIS QUE GIRAM EM TORNO DE UM EIXO CENTRAL. ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE RAMAGENS EM CUJO ÁPICE ESTÃO BELOS PÁSSAROS. O BOJO E A BASE SÃO DECORADOS EM CINZELADOS CAPRICHADOS FORMANDO GUIRLANDAS  VEGETALISTAS REMATADAS POR FAIXAS. PEÇA MAGNIFCA E RARA DO SEC. XVIII. 24 CM DE ALTURA. 545 GNOTA: Quando desembarcaram na América, os espanhóis encontraram nativos com grande senso estético e artífices talentosos. A opalescência espanhola seiscentista e a milenar cultura sul americana se fundiram numa gloriosa manifestação artistística que amadureceu e ganhou corpo com a chegada dos jesuítas ao continente. Quando eles chegaram às terras dos Guarani, que já pertenciam à coroa espanhola, havia se passado um século desde aquele "encontro de culturas" com todas as suas conquistas e colônia. Os indígenas das terras que hoje fazem parte do moderno Paraguai, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Uruguai ficaram com apenas duas opções: trabalhar sob o sistema de encomienda para proprietários de terras espanhóis, que os exploravam em troca de "salvá-los" por meio do cristianismo, "educá-los" para falar espanhol e "protegê-los" dos inimigos ou ...corriam o risco de serem caçados pelos bandeirantes , ou caçadores de escravos, também chamados de paulistas (por serem baseados em São Paulo, na época a fronteira), que frequentemente organizavam incursões para encurralar índios e vendê-los como escravos. Os membros da Companhia de Jesus, uma ordem mais nova do que o Novo Mundo em que haviam chegado, trouxeram outras idéias. A ordem dos jesuítas havia recebido a bênção formal do Papa Paulo III em 1540 e seus padres e irmãos foram aos confins do mundo conhecido para pregar o evangelho cristão.Chegaram à América do Sul em 1549, com a intenção de implantar a bula de 1537 do mesmo Papa, Sublimis Dei, que proibia expressamente a escravidão dos povos indígenas e buscava resguardar sua liberdade e direito à propriedade. Pensando nisso, em 1604 foi formada uma nova província jesuíta chamada Paraquaria para dar início ao trabalho missionário entre os índios Guarani, que viviam em pequenos assentamentos sob a autoridade de caciques. A primeira incursão dos jesuítas na região da selva do rio Paraná foi empreendida em dezembro de 1609 por dois padres, Marcelo de Lorenzana (1565-1632), o superior em Assunção e seu jovem assistente, Francisco de San Martín. Um cacique local, Arapizandú, que se mostrou disposto a aprender sobre o evangelho cristão, convidou os dois jesuítas para celebrar suas missas de Natal em uma cabana rústica em seu assentamento. Poucos dias depois, mais nove caciques da região chegaram ao local. Eles aprenderam que os jesuítas estavam prestes a fundar uma redução, um passo que parecia ser uma opção menos ruim do que as que eles tinham . Embora isso não signifique que todos os receberam bem. O padre jesuíta peruano, missionário e escritor Antonio Ruíz de Montoya, autor do livro "Conquista espiritual feita pelos religiosos da Companhia de Jesus nas províncias do Paraguai, Paraná, Uruguai e Tape", relata por exemplo que ... " Os xamãs lideraram a resistência contra os jesuítas. Os demônios trouxeram esses homens até nós " , disse um desses líderes ao seu povo, "porque eles querem com novas doutrinas nos tirar do velho e bom modo de vida de nossa antepassados, que tiveram muitas mulheres., muitas empregadas domésticas e liberdade para escolhê-las ao seu gosto e agora querem que nos amarremos a uma única mulher . No entanto, durante 1610, a primeira redução jesuíta de San Ignacio Guasu foi desenvolvida em território guarani. O esforço teve tanto sucesso que os missionários jesuítas fundaram muitas outras reduções entre 1610 e 1707. Destes, um total de 30 acabaram sobrevivendo à extensa destruição causada pelos repetidos ataques de Bandeira, que forçaram algumas reduções a ter que se deslocar várias vezes. Uma redução geralmente compreendia dois jesuítas e até 5.000 homens, mulheres e crianças guaranis; quando um dos existentes cresceu muito, um novo assentamento foi formado. Embora a maioria dos Guarani que viviam nas reduções buscasse o batismo cristão, nenhum era obrigado a fazê-lo. A genialidade das reduções está em seu desenvolvimento como um empreendimento jesuíta-guarani genuinamente colaborativo. Os jesuítas não teria sucesso em seus esforços sem o conhecimento do Guarani é , eles poderiam identificar locais adequados para novos assentamentos com abastecimento de água abundante, pedra abundante para a construção e terra fértil para o cultivo; e os Guarani não poderiam ter prosperado materialmente sem a perícia técnica dos Jesuítas, que incluía a ferraria. Apenas os jesuítas mais capazes foram selecionados para esse exigente trabalho missionário, e as inscrições para cargos em Paraquaria excediam em muito as vagas disponíveis. Os enviados à América do Sul aprenderam rapidamente a língua guarani e, liderados por homens como o padre Ruíz de Montoya, publicaram os primeiros dicionários guaranis, ensinando os indígenas a ler e escrever sua língua antes não escrita. Além de atingir altos índices de alfabetização em guarani, segundo alguns historiadores, os habitantes das reduções tinham bons conhecimentos de latim, espanhol, alemão, aritmética e música. Embora cada redução tivesse um desenho diferente, todas seguiram um padrão comum: o assentamento sempre foi baseado em uma praça central principal, que tinha em uma das extremidades uma grande igreja capaz de abrigar toda a comunidade, um cemitério comunitário adjacente e uma escola onde a educação foi transmitida e ao lado da qual os jesuítas viveram. Nas oficinas perto da igreja, cada redução desenvolveu suas próprias áreas de especialização, incluindo ferro e prata, carpintaria, douramento, tecelagem e fabricação de instrumentos musicais. Em três lados da praça havia moradias para famílias individuais de Guarani. Cada redução tinha um koty guasu ou abrigo separado para viúvas, órfãos e mulheres solteiras. Tudo isso construído no estilo barroco guarani, único barroco autóctone da América. A água e o saneamento atuais cheios estavam disponíveis para toda a comunidade, e todos tinham um hospital. A justiça estava nas mãos do cacique, que ocupava o cargo de parokaitara ou poro puaitara , ou 'manda' em guarani. Notavelmente, não havia pena de morte, por isso foi provavelmente a primeira sociedade ocidental a aboli-la, considerando que o primeiro a fazê-lo na Europa foi o Ducado da Toscana em 1786. Sob o cacique ou corregidor, estavam os prefeitos ou vírayucu - que significa 'o primeiro entre os que carregam uma vara' -, que zelavam pelos bons costumes, punindo os preguiçosos e os vagabundos. E é que se manteve um equilíbrio cuidadoso entre trabalho e lazer , com jornadas comunitárias de trabalho de 6 horas, metade dessa no parcelamento mas muito mais produtivas. Para obedecer, os indígenas deviam marchar ao ritmo de um dispositivo trazido da Europa, o relógio mecânico, que ditava o que antes apenas seus costumes e sua natureza indicavam, desde quando acordar até quando voltar a descansar e tudo o mais. Cada redução operava uma economia de troca e, com muitos bens em comum, era uma comunidade autônoma e autossuficiente . Havia a propriedade privada - lotes que pertenciam aos índios e lhes davam o sustento familiar - e a terra de Deus - comunal, em que todos trabalhavam por turnos e cujos lucros eram investidos em gastos, benfeitorias ou no fomento da economia do A redução-. Por meio de métodos de cultivo eficientes, a variedade e o volume dos produtos cultivados em uma redução, incluindo a erva-mate, e o número de gado e cavalos criados neles freqüentemente excediam os padrões vigentes. Em tamanho e escala, os edifícios em muitas das 30 reduções, que juntas continham mais de 120.000 guaranis, igualavam os grandes mosteiros da Europa medieval .Tantas conquistas, que incluíram a produção de magníficas esculturas barrocas guaranis , arte e música , despertaram o ciúme de certos colonos que queria Mas por mais obedientes e bem-sucedidos que fossem, o destino dos Guarani que viviam nas reduções nunca esteve em suas mãos. Ele estava ligado ao dos jesuítas e à mercê da política internacional . A coroa espanhola se beneficiou durante várias décadas da existência de missões que serviram de barreira à expansão portuguesa, e até ajudou a armar e treinar uma milícia guarani para se proteger das incursões de seus vizinhos do norte. Porém, quando chegou a hora de colocar as coisas em ordem e regularizar as fronteiras, Espanha e Portugal assinaram o Tratado de Madri de 1750. m a expulsão dos jesuítas e a imposição do controle colonial.. Sete reduções a leste do rio Uruguai foram transferidas para o território português; seus 29.000 habitantes e os jesuítas receberam ordens de se mudar para a costa oeste. Os jesuítas obedeceram, mas os guaranis se revoltaram. E aquela milícia que a coroa espanhola patrocinou teve que enfrentar os exércitos de ambas as potências coloniais. A sangrenta guerra culminou em 1756 com a Batalha de Caiboaté, na qual foram mortos mais de 1.500 Guarani , incluindo seu carismático líder Sepe Tiaraju. No entanto, as reduções em território espanhol sobreviveram. Mas, novamente, seu destino foi interrompido por eventos além de seu controle. Ao longo dos anos, a Companhia de Jesus foi desde o braço direito dos papas na luta da Igreja contra o protestantismo até a fonte de estudiosos e teólogos brilhantes, bem como de missionários que espalharam a fé na Ásia e na América do Sul. Norte e Sul. Em meados do século 18, os jesuítas eram um exército espiritual formidável, numerando cerca de 23.000 membros, tendo 800 residências, 700 faculdades e universidades e supervisionando 300 missões. Além disso, eles eram os confessores dos governantes católicos em toda a Europa e educavam tanto os filhos dos nobres e da crescente classe média, como os das massas. Devido ao seu sucesso, eles tinham muitos inimigos poderosos , que os acusavam - com justiça e injustiça - de todos os tipos de delitos. Um de seus principais inimigos era Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal em Portugal, que culpou os jesuítas pela rebelião dos guaranis no novo território português e iniciou uma campanha para acabar com eles. Ele os acusou de estarem por trás de uma conspiração para assassinar o rei em 1758; ele os expulsou de Portugal; Ele os acusou de terem estabelecido um reino independente na América do Sul onde, segundo ele, haviam escravizado os índios e se enriquecido com seu trabalho. O próprio Voltaire repetiu essas histórias em seu romance "Cândido" . As acusações não caíram em ouvidos surdos. Outros, incluindo colonos nas cidades vizinhas às reduções, amargurados ao vê-los prosperar mais, inventaram rumores semelhantes. Vários governos começaram a tomar medidas ativas contra a Companhia de Jesus, incluindo o rei Carlos III, que a exilou da Espanha e de suas colônias no exterior em 1767. A partir daí, sem o ímpeto dos jesuítas, as reduções foram gradativamente abandonadas e alguns Guarani começaram a se deslocar para áreas urbanas. Em 21 de julho de 1773, o Papa Clemente XIV suprimiu a Companhia de Jesus. As fabulosas construções e obras de arte que os Guarani haviam criado nessas terras pareciam destinadas a ser nada mais do que despojo até que um esforço de recuperação e conservação se iniciasse no século XX. Hoje, as impressionantes ruínas das reduções do que uma
  • TRADIÇÃO JESUITICA  COPON EM PRATA DO CONE SUL AMERICANO. LINDA TAÇA EM PRATA DE LEI  DE ALTO TEOR BATIDA E REPUXADA . CORPO LISO COM TRÊS ALÇAS EM TORNO DO BOJO REMATADAS POR SINGELOS ELEMENTOS VEGETALISTAS. BELO EXEMPLAR DE PRATARIA SUDAMERICA. AMÉRICA DO SUL, 15 CM DE DIAMETRO. 270 G
  • CONSERVATÓRIO CARLOS GOMES - LINDO ARMÁRIO PARA PARTITURAS EM MADEIRA COM BELOS VIDROS JATEADOS FORMANDO LIRAS. INTERNAMENTE POSSUI PRATELEIRAS COM ESCANINHOS. BELOS ENTALHES LATERAIS. PERTENCEU AO CONSERVATÕRIO CARLOS GOMES. INCIO DO SEC. XX. 11 X 41 X 192 CM
  • SALVA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I. PLANO COM GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCENTRICOS. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (10 DINHEIROS) E PRATEIRO JOAQUIM JOSÉ PALHARES ATIVO A PARTIR DE 1845, CATALOGADO POR MOITINHO COMO BR129 (PAG. 379). ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS COM FEITIO DE CAPRICHADAS GARRAS ALADAS POR FOLHAS DE ACANTO. BRASIL, SEC. XIX. 16 CM DE DIAMETRO
  • MAGNIFICO AÇUCAREIRO EM PRATA DE LEI DE GRANDES DIMENSÕES. ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. FORMA CONJUNTO COM O BULE DO LOTE ANTERIOR. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO)  PRATEIRO REFERENCIADO COMO MOITINHO COMO P119 (PAG 211) E ENSAIADOR ALESSANDRO PINTO DA CRUZ  CITADO A PARTIR DE 1788. LAVRATURA DE EXCEPCIONAL QUALIDADE! DECORADO COM EXUBERANTE ARRANJO FLORAL.. ALÇAS REMATADAS POR  LINDAS GARRAS. ELEGANTE E MAGNÍFICO! PORTUGAL, PRIMEIRA DECADA DO SEC. XIX. 19  CM DE DIAMETRO. 635  G.
  • FORNITURE VITORIANA - SMITH & WELLSTOOD (LIMITED) COLUMBIAN STOVE WORKS  MAGNINIFICA SALAMANDRA EM FERRO FUNDIDO E BRONZE. MARCAS DA MANUFATURA ESCOCESA SMITH & WELLSTOOD, FUNDADA EM 1860. ESCOCIA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.

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