Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • PRINCESA ISABEL - RECOLHIMENTO DOS HUMILDES DE NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO BAHIA GRANDE E FAUSTOSA IMAGEM DE MENINO JESUS DO MONTE EM MADEIRA COM ADEREÇOS EM OURO MACIÇO DE ALTO TEOR, ESMERALDAS, DIAMANTES E RUBIS. PLACA DE OFERICIMENTO EM PRATA COM VERMEIL A SUA ALTEZA IMPERIAL A PRINCESA ISABEL. PROFUSA APLICAÇÃO DE ELEMENTOS DECORATIVOS EM MADEIRA (CORDEIROS) E CONCHAS. NA PARTE INFERIOR DO MONTE GRUTA (LAPA) COM REPRESENTAÇÃO DE ESPELHO DAGUA EM VIDRO E CARNEIRO. OUTRA LAPA NA LATERAL TAMBÉM CONTENDO CARNEIRO.  NO ALTO FIGURA DE MENINO JESUS DE PÉ COM CAJADO EM OURO MACIÇO, COROA EM PRATA DE LEI E LINDO CORAÇÃO EM OURO CRAVEJADO COM RUBIS, ESMERALDAS E DIAMANTES . LUXUOSA PRODUÇÃO DAS FREIRAS DO RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO. A BASE CONTÉM PLACA DE DEDICAÇÃO ESCRITA EM INGLES DE FRANK J. SMITH EXPORTADOR DA INGLATERRA DE ARMAS DO EXERCITO IMPERIAL. DIZ A INSCRIÇÃO: TO HER HIGHNESS ISABEL PRINCESA IMPERIAL DO BRASIL TO HER HUMBLE SERVANT FRANK J. SMITH BIRMINGHAM (A SUA ALTEZA ISABEL, PRINCESA IMPERIAL DO BRASIL DE SEU HUMILDE SERVO FRANK J. SMITH BIRMINGHAM.  ACOMPANHA GRANDE CUPULA EM VIDRO COM BASE EM MADEIRA.  SEC. XIX. 42 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA CUPULA, COM ELA 62 CM DE ALTURA.NOTA: Das tradições religiosas brasileiras uma das mais ingênuas e das mais alegres é a devoção ao Menino do Monte. Essa tradição tem como origem no Brasil a cidade de Salvador onde mãos hábeis das freiras do Recolhimento dos Humildes de Nossa Senhora da Purificação tornaram-se célebres pela arte com que decoravam as esculturas dessa devoção. Frutos da devoção e sensibilidade popular essas imagens eram voltadas sobretudo ao culto privado nas residências baianas, geralmente passaram a ser legados de família. Esculpidos em madeira os Meninos do Monte do Recolhimento dos Humildes de Nossa Senhora da Purificação seguem o mesmo modelo indo português que lembra uma montanha tendo ao centro uma gruta com espelhos dagua e animais. Difere apenas por não existir, no monte dos Humildes, a figura de Madalena no interior da gruta que, no caso da imagem baiana representa o local do nascimento de cristo. A gruta aparece em representações da igreja oriental do nascimento de cristo, pois era comum na palestina utilizar espaços como estabulo. As esculturas em si eram encomendadas a artesãos regionais Em especial destacava-se o escultor Ivo José de Araújo considerado um especialista em imagens de Cristo e do Deus Menino. Levado aos requintes de luxo e bom gosto, a ornamentação exuberante dos Meninos Jesus no Recolhimento dos Humildes foi ganhando destaque a partir da habilidade manual das reclusas, tornando-se cada vez mais desejados nas casas da aristocracia. Dependendo do encomendante os Meninos eram decorados com jóias fazendo parte da ornamentação além de correntes, coroas e outras peças de valor. Para decoração do monte, eram acrescentados uma infinidade de objetos imitando a fauna e flora. Sua decoração enfim dependia também do poder aquisitivo do encomendante. Assim foram ganhando lugar junto aos oratórios das residencias baianas. O fausto e a riqueza significavam em igual proporção a intensidade devocional. A cenografica rica servia por esse modo para despertar a piedade e fervor. Alguns desses complexos elementos decorativos eram retirados da natureza como as conchas marinhas. Ouro e prata eram indispensáveis. Cada peça era dotada de uma originalidade especial porque a decoração era totalmente artesanal. A função das conchas era a de criar jogos cromaticos variando do branco ao nacarado. Os cordeiros empregados em profusão apontavam para a própria figura de Cristo. A grande quantidade de animais representava a harmonia da natureza.
  • DOM PEDRO II  SERVIÇO DA COROA ROXA  DE USO HABITUAL NO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÁO. O ANUÁRIO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS PUBLICADO EM 1942 E QUE TRATA SOBRE AS PORCELANAS DAS LOUÇAS IMPERIAIS TRAZ SOBRE ESSE SERVIÇO DE JANTAR AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: SERVIÇO POLIGONAL, COM FRISOS DOURADOS E AS ARMAS IMPERIAIS EM ESMALTE ROXO. APARELHO HABITUAL DO PALÁCIO DE S. CRISTÓVÃO. NÃO FOI POSSÍVEL IDENTIFICÁ-LO NO CATÁLOGO DO LEILÃO DE S. CRISTÓVÃO, MAS EXISTE UMA REFERÊNCIA A ELE NO O PAÍS, DE 25 DE JULHO DE 1890. O PRATO É DECORADO COM FRISO DOURADO, BORDA RECORDADA  EM POLIGONOS QUE SE ESTENDEM ATÉ O INICIO DA CALDEIRA.  NO CENTRO DA CALDEIRA, BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL EM ROXO. CURIOSO NOTAR QUE A COROA QUE ENCIMA O BRASÃO É SIMILAR A COROA DO IMPÉRIO RUSSO OU DO IMPÉRIO GERMANICO. DREYFUS REPRODUZ ESSE PRATO NA PÁGINA 215 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS". ESSE AUTOR CLASSIFICA A ORIGEM DA LOUÇA COMO PROVAVELMENTE INGLESA.  A FORMA DA COROA, O TIPO DA LOUÇA E A AUSÊNCIA DE MARCA DE FABRICANTE (IMPESSÁVEL PARA OS  INGLESES PRINCIPALMENTE EM UM SERVIÇO DE ENCOMENDA IMPERIAL) NOS FAZ DIVERGIR DA OPINIÃO DESSE AUTOR ACREDITAMOS  QUE A ORIGEM DO PRATO É GERMÂNICA. SOBRE ESSE SERVIÇO HÁ UMA OUTRA CURIOSIDADE: CONTA-SE QUE EM CERTA OCASIÃO O CONDE DEU ENTROU NA COZINHA DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO E SURPREENDEU OS EMPREGADOS FAZENDO A REFEIÇÃO COM PRATOS DESSE SERVIÇO. O CONDE IMEDIATAMENTE MANDOU RECOLHER A LOUÇA E PROIBIU SEU USO. O AUTOR DESSE RELATO ATRIBUI A ATITUDE DO CONDE A UM CORPORTAMENTO RANHETA OU MUQUIRANA MAS OUTRA NÃO PODERIA SER A ATITUDE DE UM HERDEIRO DOS REIS DA FRANÇA, UMA CORTE DE POMPA E APEGADA AOS SÍMBOLOS DE SUA NOBREZA QUE CONTRASTAVA COM A MONARQUIA BURQUEZA E PALPÉRRIMA DO BRASIL.    EUROPA, SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO.NOTA: A Regência comprou louças de porcelana para o sr. dom Pedro II, e este, logo após sua maioridade, efetuou várias e maiores compras. De 1839 a 1843 acham-se nos livros de mordomia referências a louças. Vejamos os registros: Em 1839: M. J. de Araújo Costa  Um aparelho de louça superfina 206$100 Em 1840: A Wallerstein, custo de pratos de porcelana 50$000 A B. Wallerstein, 70 dúzias de pratos de porcelana vindos da França 592$099 A Saturnino José Gonçalves, louça ordinária 39$600 Em 1841: 5. Há mais as seguintes indicações, no arquivo do castelo dEu. Dom João VI  Relação das salas que há no Real Paço Velho. Relação de jóias, prata, móveis etc., pertencentes à duquesa de Bragança e aos filhos de d. Pedro I  25 páginas de texto. Contas da Casa imperial do Brasil em 23 de maio de 1889. 183 Anuário do Museu Imperial A Demarais, 51 xícaras de porcelana 50$000 A Saturnino José Gonçalves, louça ordinária e de vidros que forneceu nos meses de novembro de 1840 a setem- bro de 1841 854$5  A Adolfo Simonsi, direitos na alfândega de louça e livros vindos de Londres 192$500 A Bernardo Wallterstein e Cia., por quinhentos e dezesseis pratos de porcelana fina 5:132$736 A Bernardo Wallerstein, por nove dúzias e quatro casais de xícaras de porcelana fina dourada 373$330 A Luís Antônio de Faria, por cinco dúzias de xícaras e pires 180$000 Em 1842: A Wallerstein, louça de porcelana fixa 927$000 A B. Wallerstein, por quatro caixas com louça de porcelana fina 4:848$000 Em 1843: Custo de xícaras e pires de porcelana 314$664. Em apenas  quatro anos, e numa época em que a capacidade aquisitiva de nossa moeda era muito grande, foram gastos 16:829$400 em compras de serviços de porcelana, para uso de Suas Majestades. Catálogo dos leilões do Paço de São Cristóvão Se, de 1843 em diante, não são encontradas nos Livros da Mordomia menções a compras de louça, fácil será avaliar-se o volume e a qualidade das porcelanas, não só pela impressionante amostra das que foram adquiridas no início do Segundo Reinado (1840 a 1843), como pelas existentes nos paços, por ocasião dos leilões de 1890.
  • ALTO BARROCO MINEIRO  CÍRCULO DE ANTONIO FRANCISCO LISBOA  -  LINDO CRUCIFIXO EM MADEIRA COM RICO RESPLENDOR EM PRATA DE LEI CRAVEJADO COM PRECIOSA ÁGUA MARINHA. ESSA IMPRESSIONANTE IMAGEM DO ALTO PERIODO DO BARROCO MINEIRO CARREGA CONSIGO ESTILEMAS CARACTERISTICOS DO CÍRCULO DE ANTONIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHO (1738-1814). MEMBROS ATARRACADOS CONTRASTANDO COM TORSO ESGUIO. NARIZ AFILADO SALIENTE E BEM DELINEADO, BARBA ENCARACOLADA E BIPARTIDA, LABIOS CARNUDOS, OLHOS AMENDOADOS, CABELOS CACHEADOS, SINUOSOS, TERMINADOS EM VOLUTAS. PERISONIO FORMANDO ÂNGULOS SINUOSOS, PÉS EM ÂNGULOS RETOS, BRAÇOS CURTOS UM TANTO RÍGIDOS PRINCIPALMENTE NOS RELEVOS.  A CRUZ É DO TIPO ÁRVORE DA VIDA SIMULANDO TORAS COM MARCAS DE DESGALHAMENTO.O CONJUNTO EMOCIONA PELO REALISMO, EXPRESSÃO DE SENTIMENTO E DEVOÇÃO DO ESCULTOR E SEMBLANTE DO CRISTO. MINAS GERAIS, SEC. XVIII. 79 CM DE ALTURA (CRUZ) E O CRISTO  31 CM.NOTA:   As primeiras imagens de devoção vieram ainda no século XVI, com os colonizadores portugueses. Durante um bom tempo, todas as peças que existiam na colônia haviam sido trazidas de Portugal e da Espanha, países da onde o barroco foi melhor reproduzido na forma de santos da igreja católica feitos em madeira. Depois da Contra-reforma, a Igreja passou a incentivar o culto às imagens para que os fiéis sentissem a presença do divino de forma mais viva, mas real, utilizando realmente os santos como intermediários entre os fiéis - que não tinham acesso a bíblia, pois não sabiam ler - e Deus. Não foi diferente no Brasil. Nos séculos XVII e XVIII, com o aumento da demanda, deu-se início a uma produção interna de imagens de santos, da virgem e de anjos. Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, onde a presença da Igreja era forte, concentravam os principais artistas, tanto eruditos, como populares - os santeiros, e a produção era feita quase que em série. Já em Minas Gerais, devido a forma de povoamento, em vilas e arraiais, e ao isolamento em relação aos portos no litoral, o catolicismo se consolidou de forma bastante natural, pela procura e necessidade de devoção dos fiéis. Entre os produtos de consumo imediato, demanda atendida pelos artesãos locais, estavam as imagens religiosas. O resultado foi uma variedade infinita de formas. Ao contrário da imaginária baiana, padronizada, as peças mineiras carregavam as marcas de seus artesãos autodidatas. O estabelecimento de ordens e confrarias na segunda metade do século XVIII também ajudou a popularizar a busca por santos de devoção.  Surgiram os grandes mestres - Francisco Xavier de Brito, Aleijadinho, Mestre de Piranga, Vieira Servas - e as imagens barrocas brasileiras ganharam fama internacional. Com isso, veio a problemática da preservação. Durante séculos nada foi feito para conservar esse patrimônio. As peças de arte sacra, que antes só possuíam valor religioso, começaram a ter valor material e por isso, deixaram de ser tidas como sagradas. Imagens passaram a ser roubadas de igrejas e até dos oratórios em casas de família. Mesmo com os sucessivos tombamentos instituídos após a criação do serviço de Patrimônio Histórico na Era Vargas, pouca coisa foi feita e grande parte dos templos dos séculos XVIII e XIX estão em ruínas. A dispersão desse rico acervo dos seus locais de origem, fundamental para compreensão histórica, cultural, artística e religiosa de uma época, foi inevitável. Mesmo com a existência de 46 museus de arte sacra - apenas cinco deles de grande porte - a maioria das antigas imagens está nas mãos dos colecionadores particulares.
  • GOVERNADOR ALTINO ARANTES (BATATAIS, 29 DE SETEMBRO DE 1876  SÃO PAULO, 5 DE JULHO DE 1965)    PRESIDENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 1916 A 1920. MOSER  FAUSTOSO CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL DA MANUFATURA MOSER MODELO PAULA , ENCOMENDADO NA DECADA DE 1920.  PROJETADO EM 1902 COMO PARTE DO MOVIMENTO ART NOUVEAU, O MODELO PAULA FOI ORIGINALMENTE CHAMADO ROSE DEVIDO AO SEU FORMATO FLORAL ÚNICO. A HASTE APRESENTA UM CORTE DE SEIS LADOS E O CORPO APRESENTA SEIS CHANFROS. DECORADO COM ROSAS EM TODA VOLTA GRAVADAS COM RODA DE COBRE ENTRELAÇADAS COM ESPINHOS E FOLHAS E ARREMATES EM OURO. UMA VERDADEIRA OBRA DE ARTE!  ESSE BELO CONJUNTO É DOTADO DE 58 PEÇAS SENDO: 12 GRANDES TAÇAS PARA ÁGUA (24 CM DE ALTURA), 12 TAÇAS PARA VINHO TINTO (21 CM DE ALTURA), 10 TAÇAS PARA VINHO BRANCO (18,5 CM DE ALTURA), 12 LAVANDAS (13 CM DE DIAMETRO) E 12 PRESENTOIRS (17 CM DE DIAMETRO).  NENHUMA DAS PEÇAS ESTÁ BICADA. NÃO POR ACASO O PADRÃO ELEGANTE E REQUINTADO SEDUZIU O PRESIDENTE  ALTINO ARANTES. A HISTÓRIA DA AQUISIÇÃO DESSE APARELHO TEM ASPECTOS TÃO INTERESSANTES QUANTO SEU PRÓPRIO DESIGN PORQUE FOI NA MESA DE UM PAPA QUE  ALTINO ARANTES O VIU PELA PRIMEIRA VEZ. A RELAÇÃO ENTRE ALTINO ARANTES E O VATICANO É HISTÓRICA. COMO DEPUTADO NA LEGISLATURA DE 1909-1911, DURANTE O  GOVERNO NILO PEÇANHA ENCAMPOU A BANDEIRA DE SE OPOR À SUPRESSÃO DA REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA BRASILEIRA AO VATICANO O QUE PERMITIU QUE A REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA JUNTO À SANTA SÉ FOSSE ELEVADA AO NÍVEL DE EMBAIXADA ALGUNS ANOS DEPOIS EM 1919. AS PÁGINAS DO DIÁRIO ÍNTIMO DESSE POLÍTICO, UM DOS COADJUVANTES DA CONDUÇÃO DO BRASIL DURANTE A TRANSIÇÃO DA REPÚBLICA VELHA PARA O PERÍODO DA PRÉ REVOLUÇÃO E DO ESTADO NOVO, MOSTRAM UM HOMEM DE FÉ E RELIGIÃO. MUITAS PEREGRINAÇÕES, ROMARIAS E UMA RELAÇÃO MUITO PRÓXIMA A SANTA SÉ. TAL É A PROXIMIDADE QUE FOI CONVIDADO A JANTAR COM O PAPA PIO XI (1922-1939) NO VATICANO. O PAPA PIO XI FOI UM GRANDE ADMIRADOR DA PRODUÇÃO DA CRISTALLERIE MOSER. LOGO QUE ASSUMIU O PAPADO, EM 1923, O PAPA ENCOMENDOU UM GRANDE SERVIÇO DE CRISTAL MOSER  MODELO SCHONBRUNN. O DESIGN DESSE PADRÃO CRIADO EM 1916 FOI INSPIRADO NA ARQUITETURA DO GLORIOSO PAVILHÃO CONSTRUIDO EM 1775 PARA COMEMORAR A VITÓRIA DA AUSTRIA SOBRE A PRUSSIA NA BATALHA DE KOLIN. UM GRANDE CONJUNTO COM DUZENTAS E VINTE E QUATRO PEÇAS  GRAVADAS COM AS ARMAS PAPAIS FOI  ENCOMENDADO PARA GUARNECER A MESA DO PONTÍFICE. LEO MOSER ENTÃO REBATIZOU O PADRÃO SCHONBRUNN COMO POPE E O RESULTADO FOI ACLAMAÇÃO MUNDIAL AO MODELO.   A RELAÇÃO ENTRE PIO XII E MOSER ESTREITOU-SE E OUTRAS ENCOMENDAS FORAM FEITAS A CRISALLERIE. VOLTEMOS AO JANTAR DE ALTINO ARANTES COM PIO XI. NESSA OCASIÃO O SERVIÇO DE CRISTAIS UTILIZADO FOI O MODELO PAULA STEMWARE. TAL O ENCANTAMENTO COM A BELEZA DAS TAÇAS QUE O CONVIDADO PERGUNTOU QUE CRISTAIS ERAM AQUELES TÃO BONITOS E GRACIOSAMENTE LHE FOI RESPONDIDO QUE ERAM CRISTAIS MOSER. FOI ENTÃO QUE ALTINO ARANTES PARA REMEMORAR AQUELE JANTAR TÃO SIGNIFICATIVO FEZ SUA ENCOMENDA DO SERVIÇO ORA APRESENTADO EM PREGÃO. MUITOS OUTROS LANCES AINDA ENVOLVERIAM A INFLUENCIA DE ALTINO ARANTES JUNTO A PIO XII. COMO AMIGO DE OSWALD DE ANDRADE E TARSILA DO AMARAL VIAJARAM JUNTOS PARA EUROPA E ORIENTE NO INICIO DE 1926, NESSA OCASIÃO ALTINO ARANTES INTERVIU PARA QUE O PAPA RECEBESSE EM AUDIÊNCIA A OSVALD DE ANDRADE QUE SOLICITAVA UMA BENÇÃO PAPAL PARA A ANULAÇÃO DO PRIMEIRO CASAMENTO DE TARSILA DO AMARAL COM ANDRÉ TEIXEIRA PINTO. A AUDIÊNCIA ACONTECEU E POUCOS MESES DEPOIS O CASAL OFICIALIZOU SUA UNIÃO EM 30 DE OUTUBRO DE 1926 COM A PRESENÇA DE ALTINO ARANTES E DO PRESIDENTE WASHINGNTON LUIZ (VIDE FOTO DA VIAGEM COM TARSILA, OSWALD DE ANDRADE E DE ALTINO ARANTES, NA EXTREMIDADE DIREITA DA IMAGEM NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). ACOMPANHA DOCUMENTO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DA NETA DO GOVERNADOR DONA TEREZA CHRISTINA ARANTES JUNQUEIRA CONFIRMANDO A AUTENTICIDADE DO ENCOMENDANTE, DR. ALTINO ARANTES MARQUES.NOTA: Altino Arantes nasceu em Batatais (SP) no dia 29 de setembro de 1876, filho do coronel Francisco Arantes Marques e de Maria Carolina de Arantes. .Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1895, elegeu-se deputado federal pelo Partido Republicano Paulista (PRP) para as legislaturas de 1906-1908 e 1909-1911. Em 1911 renunciou seu mandato para assumir a Secretaria de Negócios Interiores de São Paulo. Permaneceu no cargo durante o governo de Rodrigues Alves (1912-1915), sendo também secretário interino da Fazenda e da Agricultura. Candidatou-se à vice-presidência do estado na chapa encabeçada por João Álvares Rubião Junior. Com o falecimento deste durante a campanha, substituiu-o como candidato a presidente. Eleito em março de 1916; governou São Paulo até 1920. Iniciou o governo do estado com o lema produzir e economizar. Foi um período histórico particularmente difícil para o mundo, para o Brasil e para São Paulo,  que trouxe a seu governo a alcunha do "governo dos quatro gês", ("guerra", "greve", "geada" e "gripe" espanhola). Essas dificuldades  enfrentou com altivez. Após deixar o governo paulista em 1920, retornou à Câmara Federal em 1921. Altino Arantes ali permaneceu como deputado até a Revolução de 1930. Neste ano, chefiou a Comissão de Reconhecimento de Poderes que examinou o resultado das eleições de março, tendo aprovado o não reconhecimento ("degola") em massa dos candidatos eleitos pela Aliança Liberal, oposicionista, na Paraíba e em Minas Gerais. Após a vitória da Revolução de 1930, em outubro, que levou Getúlio Vargas ao poder, Altino Arantes passou para a oposição. Em janeiro de 1932, foi um dos signatários de um manifesto do PRP em que este se pronunciava contra a "ditadura aliancista" e afirmava sua disposição de lutar por um novo regime republicano, constitucional e federativo. A crise entre São Paulo e o governo federal resultou na eclosão, em julho, do levante armado de 1932. Altino Arantes participou ativamente do movimento, tendo inclusive colaborado na preparação do plano da luta armada. Com a derrota da Revolução Constitucionalista em outubro, exilou-se em Lisboa. Em 1934, de volta ao Brasil, assumiu a presidência do PRP e chegou a concorrer às eleições indiretas para o governo de São Paulo, sendo entretanto derrotado. Após a queda do Estado Novo (29/10/1945), foi eleito deputado por São Paulo à Assembléia Nacional Constituinte em 1945 na legenda do Partido Republicano (PR). Posteriormente, ingressou no Partido Social Democrático e, por esse partido, candidatou-se à vice-presidência da República no pleito de 1950, na chapa encabeçada por Cristiano Machado. Contudo, obteve apenas a terceira colocação, ficando atrás dos candidatos João Café Filho, da aliança entre o Partido Trabalhista Brasileiro e o Partido Social Progressista, e Odilon Braga, da União Democrática Nacional. Morreu em São Paulo no dia 5 de julho de 1965.
  • FAUSTOSO PAR DE PALMAS EM PRATA DE LEI DE GRANDES DIMENSÕES. COMPOSTAS DE RICAS JARRAS COM ALÇAS LATERAIS. AS JARRAS SÃO DECORADAS COM FOLHAS DE ACANT0, RAMAGENS E GRANDES ROSAS. AS ALÇAS LATERAIS TEM FEITIO DE RAMOS COM FOLHAS. NA PARTE SUPERIOR SÃO REMATADAS POR LAÇOS, ERGUEM-SE GRANDIOSAS PALMAS COM LINDAS FLORES QUE JORRAM DE CORBÉLIAS  TRABALHO MAGNIFICO DE INVULGAR QUALIDADE DE EXECUÇÃO. TRATA-SE DE TRABALHO ERUDITO DE OURIVES DO PRINCÍPIO DO SEC. XIX. CHAMA ATENÇÃO O CONJUNTO PELA SUNTUOSIDADE, QUALIDADE E ELEGÂNCIA. PEÇAS RARAS E EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! BRASIL, SEC. XIX. 73 CM DE ALTURA. 4385 gNOTA: As palmas são elementos decorativos dos altares empregados desde o principio da Igreja Cristã. Este costume está ligado a tradição decorativa empregada na construção do Templo de Salomão erguido quase mil anos antes do nascimento de Cristo. O livro de Reis descreve a decoração desse templo cujos elementos foram ao longo de séculos reproduzidos em parte, nas mais suntuosas construções dos templos cristãos. Algumas passagens bíblicas descrevem tais elementos: 2 Cr 3: 1-14 cf. 1 Rs 6: 1-10; 1 Rs 6: 23-28; 1 Rs 7: 15): Começou Salomão a edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá Gn 22: 2, onde Abraão ofereceu Isaque em sacrifício. Também foi onde o Senhor aparecera a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de Ornã, o jebuseu cf. 1 Cr 21: 22; 1 Cr 22: 1. Começou a edificar no segundo mês, no dia segundo, no ano quarto do seu reinado O reinado de Salomão foi de 970-930 AC, portanto, iniciou a construção do templo em 966 AC. Foram estas as medidas dos alicerces que Salomão lançou para edificar a Casa de Deus: o comprimento em côvados, segundo o primitivo padrão 51,8 cm, usado para fins sacros, sessenta côvados 31 m de comprimento, e a largura, vinte 10,36 metros de largura. Em 1 Rs 6: 2 está escrito também 30 côvados de altura = 15,54 metros de altura. O pórtico ülâm diante da casa media vinte côvados no sentido da largura do Lugar Santo 10,36 metros de largura, e a altura, cento e vinte em Hebraico. Em Siríaco e na Septuaginta, a versão grega do AT, 20 côvados = 10,36 metros de altura, o que, dentro cobriu de ouro puro 1 Rs 6: 3: ... Lugar Santo, contra dez de fundo = 5,18 metros de profundidade. Também fez forrar de madeira de cipreste a sala grande o Lugar Santo = hékâl ou hekhal, que deriva do Sumério: É GAL = Casa Grande, e a cobriu de ouro puro, E GRAVOU NELA PALMAS e cadeias. Também adornou a sala de pedras preciosas; e o ouro era de Parvaim localização obscura cogita-se Iêmen. É, geralmente, um nome genérico para as regiões orientais de onde vinha ouro, como Ofir, por exemplo. Cobriu também de ouro a sala, as traves, os umbrais, as paredes e as portas; e lavrou querubins nas paredes. Fez mais o Santo dos Santos Debir, cujo comprimento, segundo a largura de sala grande, era de vinte côvados, e também a largura, de vinte 10,36 metros cúbicos um cubo perfeito; cobriu-a de ouro puro do peso de seiscentos talentos 1 talento corresponde a 34 kg, portanto, 20.400 kg. O peso dos pregos era de cinqüenta siclos de ouro (600 g.). Cobriu de ouro os cenáculos (NVI, as salas superiores). No Santo dos Santos, fez dois querubins de madeira e os cobriu de ouro. As asas estendidas, juntas, dos querubins mediam o comprimento de vinte côvados 10,36 metros; a asa de um deles, de cinco côvados 2,59 metros, tocava na asa do outro querubim. Também a asa do outro querubim era de cinco côvados 2,59 metros e tocava na outra parede; era também a outra asa igualmente de cinco côvados 2,59 metros e estava unida à asa do outro querubim. As asas destes querubins se estendiam por vinte côvados 10,36 metros; eles estavam postos em pé, e seu rosto, virado para o Santo Lugar. Também fez o véu de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino; e fez bordar nele querubins. Fez também diante da sala duas colunas de trinta e cinco côvados de altura 18,13 metros, as duas juntas; e o capitel, sobre cada uma, de cinco côvados 2,59 metros. Também fez cadeias, como no Santo dos Santos, e as pôs sobre as cabeças das colunas; fez também cem romãs, as quais pôs nas cadeias. Levantou as colunas diante do templo, uma à direita, e outra à esquerda; a da direita NVI, sul, chamou Jaquim, e a da esquerda NVI, norte, Boaz.
  • KANNON KÕSHÕKOSHÕ (AVALOKITESVARA)  PERIODO EDO, ANO DE 1831.  PRECISOSA ESCULTURA EM BRONZE FUNDIDO REPRESENTANDO, DEUSA DA MISERICÓRDIA,  KANNON KÕSHÕKOSHÕ (AVALOKITESVARA). A DEUSA É APRESENTADA COM PÉS DESCALÇOS, COM A MÃO DIREITA LEVANTADA NO VITARKA-MUDRA E A ESQUERDA ESTENDIDA NO VARADA-MUDRA. DENOTAM-SE OS RESQUÍCIOS DE DOURAÇÃO EM OURO. O PENTEADO ELABORADO E FINAMENTE GRAVADO É MANTIDO POR TRANÇAS CINGINDO COROA COM FLOR DE LOTUS. O ROSTO É FINAMENTE EXECUTADO COM UMA EXPRESSÃO SERENA, OLHOS LONGOS E ONDULADOS, NARIZ ACHATADO E LÁBIOS FRANZIDOS. OS LÓBULOS DAS ORELHAS SÃO LONGOS.  O  COLO É ADORNADO POR UM COLAR LARGO E DECORADO. OS PULSOS SÃO COBERTOS PELO MANTO DEIXANDO A MOSTRA APENAS AS MÃOS COM SEUS GESTUAIS DE MUDRA.   AS VESTES ADEREM AO CORPO  E FORMAM UM PADRÃO DE DOBRAS HORIZONTAIS NAS PERNAS. NAS COSTAS MUITAS INSCRIÇÕES SÃO APRESENTADAS NO TERÇO INFERIOR DA ESCULTURA. AS INCRIÇÕES TRADUZIDAS TRAZEM AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: DEWA PROVINCIA MINAMI SAGAE NO SHO, TAKAMATSU-KYO. DOAÇÃO ESTÁTUA DE KANNON (AVALOKITESVARA) KÕSHÕKOSHÕ. SER NOBRE É ORAR CERTO COM O SENTIMENTO DO BENEFICIO DE TODOS OS SERES DO UNIVERSO. POR ABE SEIGYO (MASAYUKI) ÚLTIMO DESCENDENTE DA DECIMA SEGUNDA GERACAO DO VELHO MESTRE SEIMEI. 05 DE AGOSTO DO 2.0 ANO TE TEMPÔ (1831). ABENO SEIMEI  REFERIDO COMO DESCENDENTE DIRETO DO DOADOR DA ESCULTURA FICOU CONHECIDO COMO MESTRE DO YIN YANG. ELE VIVEU NA EPOCA HEIAM (794-1192)O MESTRE SEIMEI FOI UM DOS MAIS CONHECIDOS MESTRES EM YIN YANG EM TODA MILENAR HISTÓRIA JAPONESA. SUA HISTÓRIA É DIFUNDIDA ATÉ HOJE SOB A FORMA DE TEXTOS LITERÁRIOS, FILMES, ANIMÊS, MANGÁS OU MESMO JOGOS ELETRÔNICOS.  ABENO SEIMEI FOI CHEFE DA SEÇÃO DE COZINHA DO PALÁCIO.  SEUS FILHOS YOSHIHIRA E YOSHIMASA FORAM TAMBÉM DOUTORES DE ASTROLOGIA E RENOMADOS MESTRES DO YIN YANG. SEIMEI EXERCEU VÁRIOS CARGOS COMO CHEFE DA SEÇÃO DE COZINHA DO PALÁCIO COMO SEU PAI VICE-CHEFE TEMPORÁRIO DA CAPITAL-ESQUERDA {SAKYÔGONDAIBU),  CHEFE DO KOKUSÔIN (ARMAZÉM IMPERIAL), ENTRE OUTROS.CONSTA EM  DAI NIHON SHIRYÔ   (DOCUMENTOS HISTÓRICOS DO GRANDE JAPÃO) QUE  SEIMEI TERIA NASCIDO EM SANUKI, ATUAL PROVÍNCIA DE KAGAWA. DEFRONTE AO SANTUÁRIO ABENO SEIMEI JINJAEM OSAKA, EXISTE UMA TABULETA COM A INSCRIÇÃO: TRANSMITIDO COMO LOCAL DE NASCIMENTO DE ABENO SEIMEI. EM TSUCHIMIKADOKE KÍROKU (REGISTROS DA FAMÍLIA TSUCHIMIKADO)HÁ O REGISTRO  DE QUE ELE TERIA FALECIDO NO VIGÉSIMO  SEXTO DIA, DO NONO MÊSDO SEGUNDO ANO DA ERA KANKÔ (1005). POR OUTRO LADO, CONFORME A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA ABE ENCONTRADA EM SONPI BUNMYAKU OU GUNSHO RUIJÂ ELE TERIA FALECIDO AOS  85  ANOS, DONDE SE PRESUME QUE SEU NASCIMENTO TENHA OCORRIDO EM 921.SOBRE SUA INFÂNCIA E  INGRESSO NO CAMINHO DO YIN YANG NÃO HÁ OUTRA FONTE SENÃO AS OBRAS LITERÁRIAS. ESTÁ ASSENTE SOBRE BASE EM MÁRMORE POSTERIOR A DA EXECUÇÃO DA ESCULTURA POIS A BASE ORIGINAL CERTAMENTE SE PERDEU. JAPÃO, 1831,  91 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR A ALTURA DA BASE)NOTA: Os mestres do YIN YANG faziam parte do quadro de funcionários do Palácio Imperial e possuíam grande prestígio. As cerimônias e os eventos oficiais, as contruções e as reformas do palácio e dos prédios públicos e até mesmo as orientações da vida cotidiana como curar enfermidades ou cortas as unhas seguiam as regras ou previsões estabelecidas pelos grandes mestres. A vida de Abeno Seimei e seus prodígios junto a corte de Heian estão descritos no Konjaku Monogatarish (COLETANEA DE NARRATIVAS DO AGORA É PASSADO). Esses escritos datam do sec. XII e são distribuídos em 31 tomos com mais de mil narrativas de cunho budista e secular denominadas setsuwa.  As narrativas de cunho budista relatam a origem ou a difusão do budismo, aspectos de sua doutrina e narrativas que se referem as retribuições cármicas. No século XIIquando  Konjaku Monogatarishü foi compilado, a capital Heiankyô encontrava-se decadente e a nobreza de Heian, que por cerca de quatro  séculos detivera o poder econômico e político do país, sucumbia frente ao poderio  da nova classe dos guerreiros.  O mundo retratado em Konjaku  Monogatarishü surge como um complemento ao mundo enfocado nas narrativas  centradas no esplendor da corte de Heian no seu período áureo, revelando-se amplo e variado, atingindo os mundos terreno, celestial, sobrenatural, profano ou sagrado. Onmyôdô  (ou On yodo),  literalmente Caminho do Yin Yangoriginou-se  na  antiga  Chinadurante  a  dinastia  Zhou  (aproximadamente  1000  a.C   256)  e alcançou o Japão através da península coreana. Baseado na interação da teoria do  Yin Yang {in yô)  e dos cinco elementos  (gogyô,  ou seja, madeira/yang, fogo/yangterra/yin, metal/yin e água/yin)e nas observações dos astros não só explica os universos e seus movimentos, mas permite ainda elaborar o calendário, prever os eclipsesobservar os ciclos dos planetas e dos corpos celestesreais ou imaginários, e definir os dias fastos e nefastos, as direções propícias ou impróprias, a fim de colocar as atividades do homem em harmonia com o cosmos e as forças  que os governam. O  registro mais antigo sobre a introdução do  Onmyôdô  no Japão é encontrado  em Nihonshoki  (Registros  do  Japão),  crônica histórica compilada em  720, que  relata  a  chegada  dos  Doutores   nos  Cinco  Clássicos  de Baekje (atual Coreia), . Os Cinco Clássicos referem-se aos textos clássicos chineses relativos ao confuncionismo. Com a estabilização do governo central e o estabelecimento do sistema de códigos,  ioi  criada a Seção de Yin Yang no Departamento dos Assuntos da Corte Nakatsukasashô ficando responsávelentre outras tarefaspela elaboração do calendario de cada ano, fixação das datas e horários dos eventos da Corte, adivinhação e interpretação dos fenômenos naturais. Além do corpo administrativo  dirigido  pelo  chefe  e  seu  assistentea  Secretaria  de Yin Yang  contava com um quadro de especialistas:  Mestre  do Yin Yang (onmyôjí), Doutor em Yin  Yang  (onmyô hakasé) Doutor em Calendário    Doutor em Astrologia, (tenmon hakasé) e Doutor em Clepsidra.   No século XIIquando  Konjaku Monogatarishü foi compilado, a capital Heiankyô encontrava-se decadente e a nobreza de Heian, que por cerca de quatro  séculos detivera o poder econômico e político do país, sucumbia frente ao poderio  da nova classe dos guerreiros.  O mundo retratado em Konjaku  Monogatarishü surge como um complemento ao mundo enfocado nas narrativas  centradas no esplendor da corte de Heian no seu período áureo, revelando-se amplo e variado, atingindo os mundos terreno, celestial, sobrenatural, profano ou sagrado. Onmyôdô  (ou On yodo),  literalmente Caminho do Yin Yangoriginou-se  na  antiga  Chinadurante  a  dinastia  Zhou  (aproximadamente  1000  a.C   256)  e alcançou o Japão através da península coreana. Baseado na interação da teoria do  Yin Yang {in yô)  e dos cinco elementos  (gogyô,  ou seja, madeira/yang, fogo/yangterra/yin, metal/yin e água/yin)e nas observações dos astros não só explica os universos e seus movimentos, mas permite ainda elaborar o calendário, prever os eclipsesobservar os ciclos dos planetas e dos corpos celestesreais ou imaginários, e definir os dias fastos e nefastos, as direções propícias ou impróprias, a fim de colocar as atividades do homem em harmonia com o cosmos e as forças  que os governam. O  registro mais antigo sobre a introdução do  Onmyôdô  no Japão é encontrado  em Nihonshoki  (Registros  do  Japão),  crônica histórica compilada em  720, que  relata  a  chegada  dos  Doutores   nos  Cinco  Clássicos  de Baekje (atual Coreia), . Os Cinco Clássicos referem-se aos textos clássicos chineses relativos ao confuncionismo. Com a estabilização do governo central e o estabelecimento do sistema de códigos,  ioi  criada a Seção de Yin Yang no Departamento dos Assuntos da Corte Nakatsukasashô ficando responsávelentre outras tarefaspela elaboração do calendario de cada ano, fixação das datas e horários dos eventos da Corte, adivinhação e interpretação dos fenômenos naturais. Além do corpo administrativo  dirigido  pelo  chefe  e  seu  assistentea  Secretaria  de Yin Yang  contava com um quadro de especialistas:  Mestre  do Yin Yang (onmyôjí), Doutor em Yin  Yang  (onmyô hakasé) Doutor em Calendário    Doutor em Astrologia, (tenmon hakasé) e Doutor em Clepsidra.  No início da época Heianespecialmente nos reinados dos imperadores Hei- zei (reinado de 806 -  809)Saga (809 -  823) e Junna (823 -  833) voltados para o racionalismo confücionistao Onmyôdô  sofreu uma restrição. Entretanto, a partir do reinado do imperador Ninmyô (833 -  850), os Fujiwara que se estabeleceram no poder através da relação de parentesco exterior passaram a introduzir ativamente o Onmyôdô  nos eventos da Cor e, desenvolvendo ainda mais seus estudose proporcionando o  surgimento de eminentes  especialistas  em Yin Yang. Assim, na segunda metade da época Heian, o Onm  alcançou imenso prestígio como atividade oficial da Corte, servindo de guia para as cerimônias da Corte, os assuntos políticos,  os  eventos  anuais,  a adivinhação/profecia,  as técnicas  medicinais  ou a agricultura. E a influência dos omnyójp  que se tomaram funcionários públicos após o  estabelecimento  do Onmyôryô  como  órgão  governamental,  não  se restringia à esfera pública, mas incidia também sobre a vida pessoal do imperador e dos nobres, devido principalmente à capacidade de profecia e adivinhação que podiam evitar desgraças iminentes ou até mesmo a cura de doenças. Na  narrativa 16 do Konjaku Monogatarishü é relatado como Abeno Seimei tornar-se aprendiz de Tadayuki e recebeu e receber os ensinamentos sobre o Yin Yang.
  • MONUMENTAL BOIÃO DE FARMÁCIA EM GRES DECORADO COM MARMORIZAÇÃO E RESERVA COM O BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL EM ESMALTES E OURO. LINDA E HISTÓRICA PEÇA TESTEMUNHA DAS BOTICAS DO PERÍODO IMPERIAL BRASILEIRO. OS ESPAÇOS DAS BOTICAS ERAM PONTO DE ENCONTRO E DISCUSSÕES DE TODA ORDEM. DEBRET ILUSTROU EM UM DE SEUS REGISTROS UMA BOTINA NA CORTE IMPERIAL ONDE SE PODE VER BOIOES DESSE TIPO NAS PRATELEIRAS (VIDE A OBRA DE DEBRET NOS CREDITOS EXTRAS DESSE LOTE). ESSE LINDO BOIÃO DE ORIGEM PROVAVELMENTE FRANCESA, TEM O INTERIOR ESMALTADO (GRES AMARELO)M PARA CONSERVAÇÃO DAS HERVAS MEDICAMENTOSAS. PEÇA REALMENTE DE MUSEU! PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 62 CM DE ALTURANOTA: No Brasil, as boticas tiveram importante papel na produção e difusão institucional das práticas e conhecimentos terapêuticos, tendo sido trazidas para o País principalmente por cirurgiões-barbeiros, boticários, jesuítas e também mascates, durante o período colonial. Além de introduzi-las, médicos, cirurgiões, barbeiros e boticários diagnosticavam as doenças e eram responsáveis pelo ofício de curar, através de produtos naturais, tanto vegetais como minerais e animais. Os padres também mantinham boticas anexas aos colégios, atendendo aos membros das companhias jesuíticas, aos estudantes e à população do interior, utilizando tanto medicamentos vindos da metrópole como preparados a partir de plantas nativas. O encontro das práticas de jesuítas e índios consta como difusor de vários conhecimentos acerca do tratamento de doenças, associando o uso de ervas a rituais indígenas. Os jesuítas instalaram boticas na Bahia, Olinda, Recife, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo que a mais importante foi a da Bahia, transformada em um centro distribuidor de medicamentos para outras boticas do País . As formulações medicamentosas eram produzidas a partir das informações dos compêndios e farmacopéias  ou mesmo criadas com base em de conhecimentos populares. Em Portugal, as farmacopéias publicadas no século XVIII já traziam formulações utilizando plantas brasileiras, tentando-se, através dessas publicações, regulamentar a prática farmacêutica e o uso de medicamentos na metrópole e colônias portuguesas e difundir as plantas aqui encontradas, absorvendo, também, o conhecimento nativo. Introduziam inovações terapêuticas e representavam uma importante fonte de consulta para médicos, cirurgiões e outros. A prática dos boticários, no Brasil, apesar de sua grande difusão, era questionada pela característica empírica que assumia, sendo, inclusive, indicado aos praticantes o aprendizado de botânica. Este começou a ser possível em 1814, com a criação de uma cadeira de ensino específico na Escola Anatômico, Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, mantendo-se aulas práticas no horto botânico do Passeio Público. Uma questão importante relativa às práticas da cura que sustentava os argumentos dos defensores do uso das plantas medicinais brasileiras, como Peckolt, em detrimento das drogas importadas, diz respeito ao tempo de viagem que os produtos levavam da Europa ao Brasil, ou mesmo, ao longo período que estes permaneciam nas prateleiras das boticas. Além da possibilidade de deterioração do produto, ressaltavam-se as possíveis falsificações que podiam sofrer, tornando-se inócuos ou maléficos. As plantas medicinais, por outro lado, traziam como questionamento a carência de conhecimento sobre as dosagens a serem receitadas, constituindo-se como um problema bastante atual.
  • COMPANHIA DAS INDIAS  REINADO KANGXI (1654-1722). MONUMENTAL PAR DE JARRÕES ROULEAU    FAMILIA VERTE  -  DECORADOS COM CENAS DO ROMANCE DOS TRÊS REINOS , UM ROMANCE HISTÓRICO ESCRITO POR LUO GUANZHONG NO SEC. XIV. A OBRA RETRATA OS ANOS TURBULENTOS DO FIM DA DINASTIA HAN E DA ERA DOS TRÊS REINOS DA CHINA, COMEÇANDO EM 169 E TERMINANDO COM A REUNIFICAÇÃO DO REINO EM 280. A CENA MOSTRA UMA BATALHA COM TORRE DE CIDADELA, ÁRVORES E OBJETOS PRECIOSOS. UM GRANDE NÚMERO DE SOLDADOS A CAVALO CAVALGAM COM LANÇAS HIRTAS EM DIRAÇÃO A TRES HOMENS QUE AO QUE PARECE SÃO OS PERSONAGENS PRINCIPAIS DO ROMANCE: LIU BEI, GUAN YU E ZHANG FEI . SOB A BASE MARCA CÍCLICA DE SEIS CARACTERES EM AZUL SOB O VIDRADO O VASO DE ROULEAU TAMBÉM É CONHECIDO COMO BANCHUIPING (SIGNIFICA VASO DE 'TACO DE MADEIRA') EM CHINÊS. 'ROULEAU' É DENOMINADO POR ESTUDIOSOS FRANCESES PARA DESCREVER O CORPO CILÍNDRICO DESTE TIPO DE VASOS. O VASO ROULEAU FOI UMA DAS NOVAS FORMAS INTRODUZIDAS NO PERÍODO KANGXI, EM UMA FORMA CILÍNDRICA RETA E UM PESCOÇO ESTREITO E RETO ERGUENDO-SE DE UM OMBRO ANGULAR. OS VASOS DE ROULEAU GERALMENTE APRESENTAM NARRATIVAS QUE SE DESENROLAM CONTINUAMENTE EM TORNO DE TODA A PEÇA. O TAMANHO DESSES VASOS É EXTREMAMENTE INCOMUM (90 CM). A DECORAÇÃO É BELÍSSIMA.SÃO CONSTRUÍDOS EM PARTES. UM DOS VASOS TEM FIO DE CABELO NO MEIO DO CORPO QUE NÃO AVANÇOU PARA CIMA NEM PARA BAIXO. VIDE ARTIGO SOBRE UM VASO ROULEAU DESSE MESMO PERIODO QUE ATINGIU A CIFRA DE 1,57 MILHÕES DE DOLARES EM LEILÃO REALIZADO PELA CASA CHRISTIES NOS EUA: https://en.thevalue.com/articles/sothebys-new-york-spring-asia-week-kangxi-the-jie-rui-tang-collection-famille-verte-investiture-of-the-gods-rouleau-vase. MARCAS DE SELO DO DEPARTAMENTO DE ANTIGUIDADES CHINESAS. PROCEDÊNCIA: EX COLEÇÃO PAULO SILVEIRA DA MOTTA, ADQUIRIDO NA DÉCADA DE 60 EM LEILÃO REALIZADO NA CIDADE DE SÃO PAULO.  CHINA, SEC. XVII/XVIII, 90 CM DE ALTURA.
  • ALDO GARCIA  O MARINHEIRO E A FLORISTA  OST  ACID  BELA OBRA REPRESENTANDO CAIS DE PORTO EUROPEU COM MARINHEIRO DESEMBARCADO SEGURANDO ARARA SENTADO JUNTO A UMA FLORISTA.  97 X 65 CM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA E COM ELA 87 X 114 CM
  • ASPREY  PERÍODO VITORIANO PRATA DE LEI  LAMPADA DE COCHEIRO  RARA E SINGULAR LÂMPADA PORTÁTIL PARA COCHEIRO EM PRATA DE LEI. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE LONDRES, LETRA DATA 1849, MANUFATURA ASPREY NA BOND STREET 168. PRATEIRO JOHN HARRIS REGISTRADO EM 1842. ESSA LAMPADA TÃO RARA NÃO ERA PARA USO DO COCHEIRO E SIM PARA QUE CONDUZISSE O DONO DA CARRUAGEM QUANDO ESTE SAÍSSE DELA DURANTE A NOITE. O FATO DE POSSUIR TAMBÉM GANCHOS PARA SER PENDURADA INDICA QUE DEVERIA SER UTILIZADA INTERNAMENTE PARA ILUMINAR A CARRUAGEM.  PEGA RETRÁTIL, CORPO RETANGULAR. TAMPA SUPERIOR QUANDO ABERTA REVELA GANCHOS PARA QUE POSSA SER PENDURADA. PORTA TRASEIRA SE ABRE PARA INTRODUÇÃO DA VELA. DO LADO DIREITO UMA OUTRA TAMPA QUE QUANDO ABERTA REVELA UMA FOSFOREIRA COM ACENDEDOR DE FÓSFOROS. INTERNAMENTE ESTRUTURA CÔNCAVA PARA REFLEXÃO DA LUZ DA VELA.  A TAMPA TRASEIRA TEM TIMBRE ARMORIAL DE CAVALEIRO COM FIGURA DE PÁSSARO. PEÇA MAGNÍFICA E COM TRABALHO DE MUITO BOA QUALIDADE! INGLATERRA, 1849. 24 CM DE COMPRIMENTO (COM A PEGA). 500 GNOTA: Os casamentos reais da Inglaterra nos oferecem um vislumbre de algumas das belas carruagens ornamentadas e de valor inestimável que estão alojadas no The Royal Mews (cocheiras reais) no Palácio de Buckingham em Londres e que são usadas para ocasiões especiais por membros da família real e outros. Ao longo do sec. XVIII embaixadores e nobres tinham seus grandes e ostensivos coches para transporte. No sec. XIX eles se sofisticaram com toda sorte de luxos internos.   As carruagens também eram pintadas com as cores e emblemas da família e as senhoras ficavam especialmente encantadas com essa exibição de riqueza. A libré dos Coachmens (cocheiros)  que combinava com o interior da carruagem, cobertores, aquecedores de pés, travesseiros, um relógio, lista de visitas e copos para bebidas eram obrigatórios. O último suspiro desse mundo glamuroso é o que vemos hoje em dia e nos encantam tanto os desfiles de carruagem da realeza em ocasiões especiais.
  • ADOLPHE JEAN LAVERGNE (1863-1928) - CHARMEUR DE LEZARDS (O ENCANTADOR DE LAGARTOS). BELA ESCULTURA EM BRONZE REPRESENTANDO  MENINO TOCANDO FLAUTA. SOBRE A FLAUTA ESTÁ UM LAGARTO E AOS PÉS DO MENINO SUBINDO EM UM OBELISCO OUTRO LAGARTO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 29 CM DE ALTURA
  • GRANDE CAIXA EM LACA INCRUSTADA COM MADREPEROLA. CHINA, INICIO DO SEC. XX. 25 CM DE DIAMETRO
  • BELO TABULEIRO CIRCULAR EM LACA DEOCRADO COM FIGURA DE PÁSSAROS GROU. 35 CM DE DIAMETRONOTA: Ao longo da história, o grou japonês ganhou diversos significados através de inúmeras lendas e histórias. O povo japonês acredita que ele é uma ave que simboliza sorte, paz, saúde, longevidade, fortuna, felicidade e fidelidade. Diz-se que esse pássaro simboliza o amor conjugal e a fidelidade porque essas aves são monogâmicas, ou seja, elas possuem somente um parceiro durante a vida toda. Devido a isso, é comum o grou ser usado em decorações de casamentos e no uchikake  kimono formal de casamento com imagens de grou bordadas. Os japoneses se referem a essa ave como o pássaro da felicidade e os chineses como o pássaro celeste por acreditarem em uma lenda que diz que suas poderosas asas são capazes de levar as almas para o paraíso. Na mitologia japonesa, o grou é considerado o pássaro mais velho da Terra, com expectativa de vida de mil anos. De acordo com a lenda, esses pássaros faziam companhia aos eremitas que meditavam nas montanhas. Acredita-se que os eremitas tinham poderes sobrenaturais capazes de retardar o envelhecimento. Dessa forma, segundo o mito, os grous ganharam uma vida longa e os mesmos poderes místicos, tornando-se a ave símbolo da longevidade.
  • ANTIGA CAIXA EM MADEIRA LAQUEADA COM INCRUSTAÇÃO DE MADREPÉROLA. CHINA, FINAL DO SEC. XIX. 10,5 X 10,5 CM
  • MIYAMOTO SHOKO  PRATEIRO DA CASA IMPERIAL JAPONESA. GRANDE CAIXA CVOFRE EM PRATA DE LEI DECORADA COM PLACAS DE COBRE INCISAS COM FEITIO DE KEQUES DECORADOS EM CINZEL COM PÁSSARO SAGRADO GROW, FLORES, ÁRVORES E ROUXINOL. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. INTERNAMENTE TEM FORRAÇÃO EM VELUDO VERDE COM DIVERSOS COMPARTIMENTOS PARA GUARDA DE VALORES. PEÇA COM COTAÇÃO INTERNACIONAL EXTREMAMENTE ELEGANTE. JAPÃO, FINAL DO PERIODO MEIJI, CIRCA DE 1910. 23 X 17 X 9 CM. 2045 GNOTA: A Miyamoto Shoko foi fundada em 1880, oferecendo inicialmente caixas de tabaco destinadas ao mercado estrangeiro e molduras embutidas de prata 'zoukan' - antes de ampliar sua linha de produtos. Priorizando trabalhos em prata de alta qualidade e durabilidade, Miyamoto Shoko encontrou os primeiros admiradores entre os comerciantes residentes estrangeiros e as presenças diplomáticas nos arredores de Tóquio. Mas sua consagração veio em 1899 com  a admiração da  família imperial japonesa.  Foi nesse ano  que a casa imperial encomendou a Myamoto talheres para uso na corte e lhe concedeu o mandado real como prateiro do imperador, que Miyamoto Shoko mantém até hoje. Seu trabalho adorna a mesa da casa de hóspedes real e os banquetes oferecidos aos dignitários visitantes. A razão pela qual a prata da loja é procurada está em seu fracasso em desbotar após muitos anos de uso, na sensação universal "clássica" do trabalho e nos padrões minuciosos adicionados às peças por artesãos experientes. Em sua localização original em Ginza, Miyamoto Shoko oferece garfos, colheres, facas e os talheres que você espera, mas também copos, utensílios para chá, talheres para saquê e até acessórios de prata para ocasiões especiais. Com uma fineza millesimal de mais de 925, (92,5% de prata pura), os produtos de Miyamoto Shoko são frequentemente transmitidos entre gerações de usuários. Se isso não bastasse, na oficina oferecem serviços de polimento e conserto que auxiliam as peças em seus muitos anos de uso. e os padrões minuciosos adicionados às peças por artesãos especializados. Em sua localização original em Ginza, Miyamoto Shoko oferece garfos, colheres, facas e os talheres que você espera, mas também copos, utensílios para chá, talheres para saquê e até acessórios de prata para ocasiões especiais. Com uma fineza millesimal de mais de 925, (92,5% de prata pura), os produtos de Miyamoto Shoko são frequentemente transmitidos entre gerações de usuários. Se isso não bastasse, na oficina oferecem serviços de polimento e conserto que auxiliam as peças em seus muitos anos de uso. e os padrões minuciosos adicionados às peças por artesãos especializados. Em sua localização original em Ginza, Miyamoto Shoko oferece garfos, colheres, facas e os talheres que você espera, mas também copos, utensílios para chá, talheres para saquê e até acessórios de prata para ocasiões especiais. Com uma fineza millesimal de mais de 925, (92,5% de prata pura), os produtos de Miyamoto Shoko são frequentemente transmitidos entre gerações de usuários.
  • CIA DAS INDIAS -  DOIS COVILHETES EM PORCELANA CIA DAS ÍNDIAS. DECORAÇÃO FLORAL COM ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA COM RESERVA CONTENDO CENAS COM FRUTOS E FLORES. CHINA DINASTIA QUIN. SÉCULO XIX. 19 CM DE COMPRIMENTO. (UM DELES TEM RESTAURO ANTIGO)
  • WALKER & HALL  GRANDE CAIXA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE SHEFFIELD E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. MAGNIFICO TRABALHO COM ELEGANTE DESIGN, UMA PEÇA DE ESTILO!  DECORADA NA LATERAL E NA TAMPA COM FIGURAS GEOMÉTRICAS RELEVADAS. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 24 X 16 X 15 CM . 1425 G (INTEIRAMENTE EM PRATA SEM ADIÇÃO DE QUALQUER OUTRO MATERIAL)
  • DOM PEDRO II  TERCEIRO SERVIÇO. MANUFATURA DE BACCARAT -  MUITO RARO EXEMPLAR DE TAMPA DE MOSTARDIER EM CRISTAL LAPIDADO COM FAIXA COM GRINALDA DE QUADRIFÓLIOS E RESERVA COM BRASÃO IMPERIAL BRASILEIRO AINDA COM 19 ESTRELAS (ANTERIOR A 1870). PROVAVELMENTE TRATA-SE DE SERVIÇO DE CASAMENTO DO IMPERADOR DOM PEDRO II. ESSE É O MAIS RARO DOS SERVIÇOS IMPERIAIS ME CRISTAL DIFICILMENTE ENCONTRADO. REPRODUZIDO NA PAGINA 61 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA ET AL COM A SEGUINTE DESCRIÇÃO: 3. SERVIÇO: O PRESENTE SERVIÇO COMPLETA A TRINCA DE ENCOMENDAS Á FÁBRICA FRANCESA (DE BACCARAT). É CERTAMENTE DA MESMA ÉPOCA, UM POUCO POSTERIOR, ÁQUELE QUE ESTABELECEMOS CLASSIFICAR COMO 2.  SERVIÇO. TRATA-SE DE UM CONJUNTO MUITO RICO, QUE DEVIA SER UTILIZADO COM BASTANTE FREQUÊNCIA PORQUANTO RESTAM POUCAS PEÇAS, NÃO SÓ EM COLEÇÕES PARTICULARES COMO EM MUSEUS OFICIAIS. COMO CARACTERÍSTICA A ESSE SERVIÇO APRESENTA UMA FAIXA IDÊNTICA À DO SERVIÇO ANTERIOR (O SEGUNDO SERVIÇO), PORÉM NO LUGAR DOS TRIFÓLIOS ENCONTRAMOS QUADRIFÓLIOS LAPIDADOS ENTRE DOIS FRISOS DE TRÊS ESTRIAS HORIZONTAIS CADA UM. FRANÇA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 75 X 65 MM
  • DOIS NETZUKES EM MARFIM SENDO UM COM FEITIO DE FRUTO E OUTRO REPRESENTANDO UM PERSONAGEM MASCULINO. CHINA, SEC. XIX. 6 CM DE ALTURA
  • DOIS NETZUKES EM MARFIM SENDO UM REPRESENTANDO ROEDORES SOBRE ROLO DE CORDAS E CAVALO COM ROEDOR. CHINA, SEC. XIX. 50 MM DE COMPRIMENTO (UM BICADO NA ORELHA DO CAVALO)

830 Itens encontrados

Página: