Peças para o próximo leilão

636 Itens encontrados

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  • BELO PAR DE CACHEPOTS EM FAIANÇA ESMALTADA DECORADA EM RELEVO DECORADA COM AMENDOEIRA E SEUS FRUTOS. BORDA TIOTADA. INTERIOR NA TONALIDADE JADE. FRANÇA, SEC. XIX. 26 CM DE DIAMETRO.
  • BERÇO DE ESPEVITADEIRA EM PRATA DE LEI  BATIDA. TRABALHO DE FATURA INGÊNUA SETECENTISTA. GALERIA CONSTRUÍDA EM ARCOS. FEITIO OVAL. BRASIL, FINAL DO SEC. XVIII. 17 CM DE COMPRIMENTO. 200 G
  • GRANDE E IMPONENTE TURÍBULO EM PRATA DE LEI SETENTISTA. ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM ROCAILLES E FLORES RELEVADAS ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. EXCEPCIONAL QUALIDADE DE EXECUÇÃO! BRASIL, FINAL DO SEC. XVIII. 27 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DAS CORRENTES). 905 GNOTA: O turíbulo é um recipiente sustentado por quatro correntes no qual se queima incenso nas celebrações mais solenes. É conduzido nas procissões por um acólito ou coroinha denominado turiferário. Para a Celebração Eucarística, o turíbulo deve ser preparado com brasas incandescentes. Antes da procissão de entrada, o sacerdote impõe incenso sobre as brasas e o turíbulo é conduzido, à frente da procissão, pelo turiferário. Chegando à frente do altar, o turiferário faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda à direita do altar a chegada do sacerdote, que passa a incensar o altar, a cruz e a imagem do padroeiro da igreja, lançando o turíbulo à frente como prescrito nos livros litúrgicos. Para a aclamação ao Evangelho, o turiferário precede o diácono com o Livro dos Evangelhos até o ambão e aí permanece durante toda a proclamação do Evangelho. No momento da Apresentação das Oferendas, o turiferário coloca-se à direita do altar até que o sacerdote imponha incenso no turíbulo e passe a incensar as oblatas, o altar e a cruz. Em seguida, o diácono ou o próprio turiferário incensa o sacerdote e o povo. Durante o canto do Sanctus, o turiferário dirige-se à frente do presbitério e permanece diante do altar até a aclamação ?Eis o mistério da fé? e sua resposta, ajoelhando-se desde a epiclese até a referida aclamação. A cada elevação, na falta do diácono, incensa o Santíssimo Sacramento. Nas demais celebrações feitas com solenidade, pode-se utilizar o turíbulo, seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração. O uso do incenso é antiquíssimo, anterior à própria vinda de Cristo. As primeiras menções ao seu uso provavelmente vem dos egípcios, no III milênio A.C. Seu uso sempre foi relacionado à aromatização e purificação do ambiente e a uma oferta de odor agradável à divindade. Os hebreus, por exemplo, utilizavam amplamente o incenso no Templo de Jerusalém, onde havia o altar do Incenso, no qual era queimado continuamente o incenso em tributo a Deus. (Cf. Ex 30; Lv 16,12). Talvez por ser amplamente utilizado entre os pagãos, a Igreja nos seus primeiros anos evitava o seu uso dentro da Liturgia, para fazer uma distinção clara entre a liturgia pagã e a liturgia cristã, em particular porque o incenso oferecido aos deuses pagãos era uma grande traição à fé, e vários santos foram torturados e martirizados por se recusarem a fazê-lo. (Como S. Cassiano, S. Policarpo, S. Dinis, S. Cristina, S. Jorge e muitos outros). Vemos, no entanto, o incenso sendo usado como sinal de honra e oração por um defunto, como podemos ver no Testamento de Santo Efrén,no ano373. Uma vez que foi destruído o paganismo, a partir do século IV o incenso começou a ganhar um espaço maior na Liturgia, sobretudo nas dedicações do altar. A primeira igreja a receber o incenso foi a igreja do Santo Sepulcro, e então o uso foi se espalhando. A primeira aparição formal do incenso em Roma é do século VII, como gesto de honra ao papa e ao Evangeliário. Dentro da Missa, o incenso começou a ser utilizado por volta do século IX, no início da Missa, de modo similar como é hoje:Altar, clero, oblatas.Isto se fazia se passando o incensário (Uma espécie de vaso onde se queimava o incenso) à frente dos objetos e das pessoas. Isso foi se desenvolvendo até chegar ao modo como temos hoje. A naveta também foi ganhando sua forma de navio a partir desta época. Vemos o incenso nas Sagradas Escrituras aparecerem várias vezes. Além dos já conhecidos significados de aromatização e de purificação contra os demônios, sendo o incenso um sacramental, destacam-se os significados: Adoração,Honra e Oração. Talvez o significado mais bonito tenha sido inspirado no livro do Apocalipse: E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. Assim a fumaça do turibulo que sobe aos céus representa as orações que sobem a Deus. (https://manualdocoroinha.com.br/objetos-liturgicos/turibulo
  • MUITO GRANDE GARRAFA NA TONALIDADE AZUL REMATADA EM OURO. LAPIDADA EM FACETAS. EUROPA, MEADOS DO SEC. XX. 63 CM DE ALTURA
  • FERDINANDO POLIGANI  (ATRIB) FORNITURA ITALIANA  PALACIANO BUREAU CABINET  EM MADEIRA EBANIZADA DE ESTILO RENASCENTISTA FLORENTINO.  RICAMENTE MARCHETADA COM MARFIM E ÉBANO. RICA CIMALHA ARTISTICAMENTE ENTALHADA. ABAIXO DA CIMALHA UM CABINET COM DUAS PORTAS USADO PARA GUARDAR E EXPOR COLEÇOES DE PEQUENOS OBJETOS. AS PORTAS ARTISTICAMENTE MARCHETADAS SÃO PROFUSAMENTE DECORADAS COM MARFIM E NO CENTRO RESERVA EM MARFIM E ÉBANO CONTENDO FIGURAS CLÁSSICAS DE ADÃO DO LADO ESQUERDO, COM UMA FOLHA DE PARRA A LHE ESCONDER A NUDEZ E DO LADO DIREITO EVA TAMBÉM COBERTA POR UMA FOLHA DE PARRA.  A PORTA DO BUREAU TEM MAGNIFICA DECORAÇÃO COM MARFIM ENTALHADO REPESENTANDO MOUROS EM CAÇADA A LEÃO E NA OUTRA CENA TAUROMAQUIA COM CAVALEIROS COM LANÇAS A PICAR UM TOURO. A PORTA TEM MOVIMENTO DO TIPO GUILHOTINA. O INTERIOR DO BUREAU É DOTADO DE QUATRO GAVETAS E NICHO. NO TERÇO INFERIOR ABAIXO DO BUREAU UMA GAVETA TAMBÉM DECORADA COM MOLDURAS EM MARFIM. QUATRO PÉS EM BALAUSTRE REUNIDOS POR TRAVAS REMATADAS POR PINHA. MOVEL DIGNO DE COLEÇÃO INTERNACIONAL. ITÁLIA DEC. DE 1860. 250 H 60 P 150 L CM
  • MAGNÍFICO PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE DE OURIVES PORTUGUES MANOEL ANTONIO DA SILVA (MOITINHO PAG 269) DATÁVEL DA DECADA DE 1810. ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM FUSTE REQUINTADO COM CINZELADOS E FEITIO SEXTAVADO NA PARTE CENTRAL. BASE MOVIMENTADA E PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. 25 CM DE ALTURA, 805 G
  • PEDRO ALEXANDRINO (1856  1942)  COMPOSIÇÃO COM ALHO E CEBOLAS.  OLEO SOBRE MADEIRA. ASSINADO NO CANTO SUPERIOR DIREITO. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 16 X 21 CM (CONSIDERANDO SOMENTE A PLACA) E 25 X 31 CM (COM A MOLDURA).NOTA: Pedro Alexandrino Borges (São Paulo SP 1856 - idem 1942). Pintor, decorador, desenhista eprofessor. Inicia-se na pintura aos 11 anos, ao trabalhar com o decorador francês Barandier (ca.1812- 1867), na catedral de Campinas, São Paulo. Nessa época, também auxilia o decorador francês Stevaux em São Paulo e realiza trabalhos em igrejas, residências e palacetes. Em 1880, recebe as primeiras lições de pintura do pintor mato-grossense João Boaventura da Cruz. A partir de 1883, estuda com Almeida Júnior (1850 - 1899) em seu ateliê, na Rua da Glória, em São Paulo. De 1887 a 1888, estuda desenho com José Maria de Medeiros (1849 - 1925) e pintura com Zeferino da Costa (1840 - 1915), como aluno bolsista da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro. Entre 1890 e 1892, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, mas não conclui o curso. De volta a São Paulo, leciona desenho no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - Laosp, em 1895 e 1896. Viaja para Paris em companhia de Almeida Júnior, como pensionista do Estado de São Paulo, e freqüenta o ateliê de René-Loui Chrétien (1867 - 1942) e a Académie Fernand Carmon. Conhece Antoine Vollon (1833 - 1900), e com ele estuda a partir de 1899. Freqüenta também o Ateliê Lauri e estuda com o pintor Monroy. Retorna ao Brasil na primeira década do século XX, estabelece-se em São Paulo, onde leciona desenho e pintura. Tem como alunos Tarsila do Amaral (1886 - 1973), Anita Malfatti (1889 - 1964) e Bonadei (1906 - 1974), entre outros. Antes mesmo de sua viagem de estudos a Paris, Pedro Alexandrino já é um artista especializado em natureza-morta. Segundo a historiadora da arte Ruth Tarasantchi, sua produção desse período é influenciada por seu mestre, Almeida Júnior (1850 - 1899), principalmente na fatura lisa e na utilização de planos de fundo escuros. EmCozinha na Roça,1894, apresenta uma composição com pinceladas mais livres, na qual é possível observar a habilidade do pintor no uso das cores. Na França, tem contato com a obra de Antoine Vollon (1833 - 1900) e deRené-Louis Chrétien (1867 - 1942). Em Paris, como aponta Tarasantchi, suas composições tornam-se mais complexas, realizadas com pinceladas mais largas, com menor preocupação com detalhes. O gosto do artista por formas arrendondadas ou cilíndricas revela-se emFlores e Doces,s.d. ou emMetais,Porcelanas e Morangos,s.d. Alexandrino é conhecido pela representação de objetos em metal, dos quais consegue transmitir a impressão de volume e brilho. Reúne, por vezes, em uma mesma pintura, dois ou três tipos diferentes de metais, demonstrando sua habilidade em reproduzir os diferentes tons de cada peça. Outra constante em seu trabalho é a exploração dos efeitos de transparência, quando pinta cristais ou garrafas de vidro. (ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL)
  • GRANDE E BELA ESCULTURA REPRESENTANDO BUSTO DE CRISTO ESCULPIDO EM MADEIRA. EXPRESSIVO E COM ESCULTURA DE EXCEPCIONAL QUALIDADE! BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 40 CM DE ALTURA
  • MADONA COM MENINO  GRANDE ESCULTURA EM MADEIRA REPRESENTANDO FIGURA DA VIRGEM COM MENINO JESUS QUE CARREGA UM ORBI EM SUA MÃO. A BIRGEM SEGURA A MÃO DE JESUS JUNTO AO SEU PEITO. TERNA E BELA ESCULTURA! EUROPA,  FINAL DO SEC. XIX. 73 CM DE ALTURA
  • LINDO TRÍPTICO PINTADO SOBRE  MADEIRA DE TRADIÇÃO ORTODOXA REPRESENTANDO AO CENTRO NATIVIDADE COM A VIRGEM E O MENINO JESUS ALADO POR ANJOS NAS LATERAIS FIGURA DE CRISTO A ESQUERDA SEGURANDO FLAMULA ONDE SE LE  TRECHO DA ORAÇÃO DE SANTO AGOSTINHO JESUS CRHISTUS PATER. DO LADO DIREITO SÃO JOÃO BATISTA.  NA PARTE INFERIOR RELEVO COM  A INSCRIÇÃO SALVE REGINA. ARREMATES EM RICO OURO. LINDO TRABALHO DE TEMPERA SOBRE MADEIRA! INICIO DO SEC. XX. 70 (H)  X 58 CM
  • MAGNIFICA VITRINE DE PAREDE EM CARVALHO COM RICOS ENTALHES EM VOLUTAS. MOVEL ERUDITO DO PERÍODO OITOCENTISTA. PORTUGAL, MEADOS DO SEC. XIX. 167 (H) X 70 (L) X 17 (P).
  • CRISTO CRUCIFICADO   BELA IMAGEM DE CRISTO CRUCIFICADO E RICA PRATARIA. CRUZ EM JACARANDÁ. PONTEIRAS, PLACA DE INFÂMIA (INRJ) E RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. DA CRUZ TAMBÉM PARTEM RESPLENDORES RAIADOS EM TORNO DO CRISTO. O CRISTO É POLICROMADO E DOURADO. BRASIL. INICIO DO SEC. XIX. 61 CM DE ALTURA
  • NOSSA SENHORA DA GLÓRIA  LINDA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA COM INFLUENCIA GOINA. A VIRGEM É REPRESENTADA COM OS BRAÇOS ABERTOS EM LOUVAÇÃO E COM OS OLHOS VOLTADOS PARA O CÉU. NA BASE NUVENS, CRESCENTE LUNAR E CABEÇA DE ANJO. RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. BASE EM VERMELHO COM PALMÁCEAS RELEVADAS. OS CABELOS SÃO MAGNIFICOS, SINUOSOS E CAINDO EM CASCATAS SOBRE AS COSTAS. PORTUGAL, SEC. XVIII, 57 CM DE ALTURA
  • RARO EX VOTO RELATANDO MILAGRE DE SANTO ANTONIO COM INSCRIÇÕES: MILAGRE QUE FES SANTO ANTONIO A ISABEL RIBEIRO E SEU IRMÃO DE UM GRANDE  PERIGO. PINTADO SOBRE PLACA DE MADEIRA COM MOLDURA ORIGINAL DE ÉPOCA. MOSTRA UM BARCO EM MEIO A TEMPESTADE E ME TERRA A DEVOTA AJOELHADA COM AS MÃOS POSTAS SUPLICA A SANTO ANTONIO QUE QUE É REPRESENTADO ENTRE NUVENS SEGURANDO MENINO JESUS. A MOLDURA CONTÉM RESTO DE DOURAÇÃO. SEC. XIX. 18 X 23 CMNOTA: A palavra voto é originária do latim votu, que significa promessa e/ou pedido feito a alguém ou a algo, bem como o fazer pedidos ou promessas a um santo. Esta interlocução do devoto ao seu santo protetor está relacionada diretamente à cura de uma doença, à salvação em algum acidente ou à proteção em alguma circunstância difícil ou perigo extremo. Esta doação entre o devoto ao seu santo de proteção pode ser apresentada em diversas formas. Os exemplares de ex-votos, podem ser pequenos objetos diversos, uma pintura, um templo inteiro, um santuário ou uma igreja. O que caracteriza o ex-voto e sua doação é justamente o sucesso de uma situação, a vitória da saúde sobre a enfermidade e sobre a morte, e o testemunho de que a fé não falhou no momento de solicitação e pedido. O objetivo destes símbolos religiosos é o de mostrar a situação vivenciada por aqueles que suplicam, os quais, em forma de gratidão, solicitam que sua graça seja retratada em uma imagem ou em um objeto, como um presente votivo ofertado. Em meados do séc. XVI, o Concílio de Trento teve enorme papel em defender as imagens religiosas e suas iconografias frente aos movimentos protestantes. Neste período havia a necessidade de mostrar aos fieis toda a plenitude religiosa das criações de Deus e as passagens e personagens históricos da Bíblia, bem como a possibilidade do devoto em fazer o seu pedido ao santo de devoção e agradecê-lo no momento da graça recebida. Considerando a era cristã em que vivemos, os ex-votos que atualmente conhecemos confeccionados em tábuas, emoldurados ou não, apresentando pinturas artísticas perspectivadas em detalhamentos, são uma tradição vinda desde o período do Renascimento clássico e adotada principalmente pelos portugueses. Tal tradição de confeccionar tabuinhas votivas foi incorporada e introduzida pelos primeiros artífices que se instalaram nas colônias. No Brasil, o ex-voto pintado expandiu-se no setecentos , no contexto da religião católica, com características composicionais, técnicas e linguísticas da cultura portuguesa (THIAGO DE PINHO BOTELHO - MILAGRE QUE SE FEZ... Um estudo dos 36 ex-votos ofertados ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas / MG)
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO RICA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM PRATA DE LEI E VERMEIL ACONDICIONADA EM BELA CAIXA EM MADEIRA DE FEITIO RECORTADO COM MOLDURA FRONTAL TAMBÉM EM PRATA DE LEI. PEÇA MAGNIFICA! MANUFATURA IBÉRICA, ESPANHA OU PORTUGAL, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 27,5 CM DE ALTURA (CAIXA).
  • SÃO SEBASTIÃO  LINDA ESCULTURA EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA REPRESENTANDO O SANTO ATADO A UMA ÁRVORE NA POSIÇÃO DE SEU MARTÍRIO. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. ACOMPANHA RESPLENDOR. BRASIL, SEC. XIX. 27 CM DE ALTURANOTA: Sebastião nasceu na França, mas foi educado em Milão, na Itália. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de tornar-se militar nas tropas romanas, sendo um dos oficiais prediletos de Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo, inclusive o governador de Roma e seu filho. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado e teve que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. Levado à presença de Diocleciano, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas. Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado. Depois de curado, ele apresentou-se ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condená-lo, desta vez, ao martírio no circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.
  • HORAS PORTUGUESAS DO OFFICIO DA VIRGEM NOSSA SENHORA E RAMILHETE. MANUAL DE DIVERSAS ORAÇOENS OFFERECIDO A SENHORA SOR INEZ DE S. MARIA ABBADEÇA EM O MOSSTEIRO DE NAZARETH DA RECOLETA DE S BERNARDO DESTA CIDADE DE LISBOA POR CARLOS DO VALLE CARNEIRO COM PRIVILEGIO POR DOMINGOS CARNEIRO ANNO 1688. RARO LIVRO DE OFÍCIO DE MISSA DO SEC. XVII. ILUSTRADO COM GRAVURAS EM METAL. MAGNIFICA E RARA OBRA. 12,5 CM DE ALTURA
  • HISTOIRE DE NOTRE SEIGNEUR JESUS-CHRISTPAR DUPANLOUP  1870  PARIS  RARA PUBLICAÇÃO COM EXTRAORDIARIAS ILUSTRAÇÕES DE GRAVURAS EM METAL PRODUZIDAS POR JOHANN FRIEDRICH OVERBECK. EM OTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO COM LOMBADA E CAPA REMATADOS EM OURO. 28 CM DE ALTURA.NOTA: Johann Friedrich Overbeck (Lübeck, 1789  Roma, 1869), foi um pintor alemão radicado na Itália, membro do grupo dos Nazarenos. Seus ancestrais haviam sido pastores luteranos por três gerações. Seu pai Christian Adolph Overbeck era, além de pastor, jurista, poeta, místico e burgomestre da cidade. Johann estudou no ginásio de Lübeck, onde seu tio, um prolífico escritor e doutor em Teologia, era diretor. Sob sua tutela Johann recebeu uma educação clássica e os rudimentos da arte. Deixando o ginásio em 1806, passou para Viena, onde ingressou na Academia, completando seus estudos e o treinamento em pintura. Apesar do prestígio da instituição ele se queixaria a um amigo do ambiente de vulgaridade que depreciava os melhores sentimentos e o obrigara a se isolar da corrente geral. Para seu espírito religioso parecia que toda a longa herança de arte cristã da Europa estava se perdendo, e desejou buscar inspiração em fontes não-contemporâneas, encontrando na pintura renascentista italiana anterior a Rafael o que buscava. Ao fim de quatro anos as diferenças entre as idéias de Overbeck e as da Academia se tornaram irreconciliáveis, e foi expulso da escola junto com um grupo de simpatizantes. Então dirigiu-se para Roma, levando consigo a pintura semi-terminada Cristo entrando em Jerusalém. Nesta época definiu seu credo artístico tomando a Bíblia como referência. Roma seria seu local de trabalho pelos próximos 59 anos. Lá reuniu um grupo de amigos, como Peter Cornelius, Friedrich Wilhelm Schadow e Philipp Veit, que passaram a morar no convento franciscano de Santo Isidoro e ganharam o apelido de Nazarenos. Sua filosofia era rigorosa, com trabalho árduo e honesto e vida santa. Repudiaram o paganismo renascentista como falso, e construíram um revivalismo que teve como exemplos Perugino, Pinturicchio, Francia e o jovem Rafael, e que prestigiava a precisão quase excessiva do desenho e temas nobres e idealizados, onde a cor não servia como deleite visual mas como acessório para a completude do motivo. Overbeck era o líder do grupo, e um de seus seguidores, escrevendo sobre ele, dizia que quem tivesse entrado em contato pessoal com ele não poderia duvidar da pureza de sua motivação, da profundeza de sua inspiração e de seu vasto conhecimento erudito. E continuava dizendo que ele era um tesouro de arte e de poesia, e um homem santo. Apesar de suas qualidades, a recompensa material era escassa. Amigos como Niebuhr, Schlegel e Bunsen foram de valioso auxílio nesta fase difícil, quando o artista se converteu ao Catolicismo e recebeu o batismo. Com o tempo as encomendas começaram a aparecer. O cônsul da Prússia, Jakob Salomon Bartholdy, tio de Félix Mendelssohn, tinha um palacete na cidade e em 1825 encomendou ao grupo uma série de afrescos sobre a história de José e seus irmãos, hoje na Alte National galerie, em Berlim. Overbeck ficou responsável pela cena dos Sete anos de fome e José vendido pelos seus irmãos. Terminadas em 1818, produziram uma impressão tão favorável entre os italianos que logo o príncipe Francesco Massimo encarregou o grupo de afrescos em seu palácio, ilustrando cenas de poetas clássicos como Tasso, Dante e Ariosto. Overbeck realizou 11 cenas da Jerusalém libertada, uma delas ocupando uma parede inteira, ilustrando o momento do encontro entre Godofredo de Bulhões e Pedro, o Eremita. Enfraquecido com os dez anos de trabalho consecutivo, não conseguiu terminar a obra, delegando para Joseph von Führich completá-la. Mas ele aproveitou o afastamento para iniciar uma composição sobre a Visão de São Francisco, na capela da Porciúncula da Basílica de Santa Maria degli Angeli em Assis, terminada em 1830. A maior composição de seus últimos anos é O triunfo da Religião sobre as Artes, realizada entre 1831 e 1840. Faleceu em Roma em 1869, sendo sepultado na igreja de San Bernardo alle Terme. Overbeck e os Nazarenos procuraram restaurar a importância da fé para a arte, e contribuíram para a renovação do interesse pela técnica do afresco com seus métodos antigos. Suas obras são caracterizadas pelo desenho rigoroso, pela inspiração religiosa e pelo colorido austero. Apesar de incorporar influências de várias fontes tornando-o um eclético, Overbeck ainda assim foi muito original, mesmo que por vezes sua arte seja criticada como sendo didática, monótona e sobrecarregada de referências literárias. Não foi menos prolífico como escritor e poeta, embora sua importância nestas áreas seja menor. Quase toda sua produção plástica foi divulgada através de gravuras.
  • SÃO PAULO APÓSTOLO  BELA ESCULTURA EM TERRACOTA POLICROMADA. REPRESENTA O EVANGELISTA SEGURANDO LIVRO SOBRE O BRAÇO. VESTIDO COM ELEGANTE CAPA DENOTANDO SUA ORIGEM ARISTOCRÁTICA. O ROSTO É BELLISSIMO,  A FACE ERUDITA. BRASIL, SEC. XVIII. 18 CM  DE ALTURA (POSSUI RESTAUROS)
  • HENRI-JULES-JEAN GEOFFROY (1853-1924)  LENFANT AU CHAT  OSM -  (EX COLEÇÃO RUY MESQUITA 1925-2013  O ESTADO DE SÃO PAULO)  MENINO E SEU GATO. TEMÁTICA MAIS VALORIZADA DO ARTISTA QUE É A PINTURA DE PERSONAGENS INFANTIS. MOLDURA ORIGINAL. OBRA COM ELEVADA COTAÇÃO INTERNACIONAL ATINGINDO VALORES MUITO ELEVADOS EM LEILÕES COMO O DA CASA CHRISTIES (VIDE EM: https://www.christies.com/lot/lot-5026379/?intObjectID=5026379). NO VERSO CACHE DE ANTIGO LEILÃO. FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 20 X 26 (SEM A MOLDURA) COM ELA 27 X 34 CM. NOTA: Henri-Jules-Jean Geoffroy , também conhecido pelo pseudônimo de Géo (1 de março de 1853, Marennes - 15 de dezembro de 1924, Paris) foi um pintor e ilustrador francês, conhecido principalmente por suas cenas de gênero com crianças.  Seguiu de início os princípios do Realismo, enfocando os pobres e excluídos. Mais tarde passou a incorporar elementos impressionistas abordando principalmente a temática das crianças e cenas domésticas.  Seu pai, Jean-Baptiste (1822-1895), era alfaiate e figurinista. Sua mãe, Rosalie, era a filha mais velha de um pintor inglês chamado John Dickinson (1791-1830). Eles se mudaram para Paris quando ele tinha apenas dois anos. Em 1871, iniciou seus estudos na École des Beaux-Arts ; originalmente com Léon Bonnat, depois com Eugène Levasseur (1822-1887) e Adolphe Yvon .  Sua primeira exposição aconteceu em 1874, no Salon , seguida pelo Salon des artistes français   fr  , do qual ele se tornou membro em 1883. Por muitos anos, até 1886, ele teve aulas adicionais com Émile Bin . Durante esses anos, teve o patrocínio do comerciante de madeira Laurent-Louis Borniche (1801-1883), que também foi um ávido colecionador de arte e criador do museu de arte Pavillon de l'Arsenal . A carreira de Geoffroy culminou com uma medalha de ouro na Exposition Universelle (1900) . Em 1882, ele recebeu uma comissão importante do Ministério da Educação Nacional. Além de pinturas, ele orientou como as imagens poderiam ser usadas na sala de aula. Ele foi nomeado Oficial de Instrução Pública dois anos depois. Em 1887, ele foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra .  Outra encomenda para cinco murais foi recebida em 1893, ocasionando viagens à Bretanha e à Argélia para coletar material. Chegou a ser pintor de crianças porque, no início da carreira, dividia um apartamento com dois professores, Louis e Julie Girard, acima de sua escola particular.  Anos depois, quando eles abriram um internato, ele se inspirou para seus trabalhos lá. Muitos documentam os avanços sociais feitos durante a Terceira República .  Quando Louis morreu em 1890, ele se tornou o protetor de Julie. Por volta de 1876, conheceu Pierre-Jules Hetzel, que o contratou como ilustrador de livros para jovens. Após 1880, assina suas ilustrações com o nome de "Géo".  Ele também se tornou amigo do Doutor Gaston Variot   fr  , que havia trabalhado com Louis Pasteur , e se tornou um entusiasta da Pasteurização. Ele morreu em 1924 e deixou sua coleção restante para Julie Girard. A família Girard ainda mantém seu estúdio.

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