Peças para o próximo leilão

672 Itens encontrados

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  • BACCARAT MALMAISON  BELA GARRAFA EM CRISTAL FACETADO COM BOCAL EM PRATA DE LEI. MODELO MALMEISON. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 28 CM DE ALTURA
  • LIBRARY LADDER CHAIR - SINGULAR ESCADA PARA BIBLIOTECA REVERSÍVEL PARA CADEIRA. UM MOBILIÁRIO QUE CHAMA A ATENÇÃO PELO DESIGN E FUNCIONALIDADE MAS ACIMA DE TUDO PELA CURIOSIDADE  E ENCANTAMENTO QUE DESPERTA. CONSTITUÍDA EM BALAÚSTRES É FIRME E BEM CONSTRUÍDA. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. COMO ESCADA TEM 1 M DE ALTURA E 6 DEGRAUS. COMO CADEIRA TEM 100 X 42 X 42 CM.
  • MAGNIFICENTE INCENSÁRIO EM BRONZE CLOISONNE COM FORMÍDAVEL DECORAÇÃO  DE FLORES, RAMAGENS E BARRADO CONTENDO RESERVAS COM FIGURAS DE ELEFANTES. DINASTIA QING. SE APOIA SOBRE TRÊS PÉS COM FEITIO DE CABEÇAS DE ELEFANTES. ALÇAS LATERAIS TAMBÉM TEM SÃO EM FORMA DE CABEÇAS DE ELEFANTE. A PEGA DA TAMPA É UM ELEFANTE EM VULTO PERFEITO RECOBERTO EM OURO. A TAMPA TEM NO ÁPICE UM CÍRCULO COM FEITIO DE MANDALA RETICULADA PARA DISSIPAÇÃO DA FUMAÇA. O CÍRCULO TEM REPRESENTAÇÃO DE MORCEGOS, FLORES E RAMAGENS. ASSENTE SOBRE BASE TRIPODE EM MADEIRA. PEÇA IMPORTANTE, REALMENTE MUITO ANTIGA COM MARCAS DA SISTEMÁTICA QUEIMA DO INCENSO. DIGNA DE ALTO COLECIONISMO INTERNACIONAL. CHINA, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO SEC. XIX. 57 CM DE ALTURA (COM A BASE)
  • MAGNÍFICO FLOREIRO EM CLOISONNE COM FUNDO NA TONALIDADE ROUGE DE FEU. AO LONGO DO CORPO RESERVAS COM FIGURAS DE DRAGÕES E FÊNIX EM FEITIO DE ESCUDOS REALÇADOS EM AZUL. NO TERÇO SUPERIOR E NA BASE LINDA DECORAÇÃO COM FUNDO EM VERDE, AZUL E NEGRO SOBREPONDO RAMAGENS, FLORES E MANDALAS. POUCAS VEZES SE VERÁ PEÇA EM CLOISONNE COM TAL QUALIDADE E BELEZA. CHINA, SEC. XIX. 39 CM DE ALTURA
  • MUITO BOM PAR DE INCENSÁRIOS COM  FEITIO DE CÃES DE FÓ EM PORCELANA NA TONALIDADE TURQUESA. APRESENTAM-SE SOB A FORMA DE UM CASAL. A FÊMEA EM CUJA PERNA SOBE GRACIOSAMENTE A CRIA E O MACHO COM A PATA APOIADA SOBRE UMA BOLA RETICULADA. SÃO MAGNIFICOS E DE MUITO BOA QUALIDADE. CHINA, DINASTIA QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. 15,5 CM DE ALTURA (um deles tem antigo restauro na junção do gargalo do incensário).NOTA: Os Cães de Fó são os antigos guardiões dos templos budistas, segundo essa filosofia, são divindades ligadas a proteção e participaram da criação do mundo. A associação entre esses cães e Buda é de grande significado. Os Cães de Fó têm a aparência de um leão. O nome dado a esses guardiões é originário da China. Em chinês antigo a palavra Buda é Fó, que levou ao título original, "Cão de Fó". Os Cães de Fó podem ser encontrados já a partir da Dinastia Han. Sua primeira aparição foi na arte chinesa, que remonta a cerca de 208 aC a 221 dC. Especula-se se que os primeiros leões foram levados a China vindos da África e oriente médio, como eram mortos para serem levados os chineses enxergavam os grandes animais como criaturas dóceis e os associavam pela nobreza e tamanho a nobres protetores. Buda foi algumas vezes retratado nas costas da grande besta, mas é mais comum encontrarmos os Cães de Fó exibidos em uma poderosa posição de guarda. A criatura é normalmente apresentada segurando uma lança na sua pata. Esta foi a representação encontrada para desencorajar eventuais demônios e maus espíritos a adentrar os recintos e lugares que guardavam. Os Cães de Fó se apresentam de muitas formas, tamanhos, materiais diferentes, e cores. Seus rostos têm um ar brincalhão, e quase diabólico é seu olhar; seus olhos estão abertos normalmente com uma pequena mancha no meio. Este aspecto ameaçador é o que dá a idéia de proteção contra maus espíritos. É importante ressaltar que o Cão de Fó também é conhecido como o Cão Celestial, e o Cão da Felicidade. O animal é um símbolo de energia e de valor, e é muitas vezes, a maioria delas, representado em casal. O masculino tem aos pés uma bola que simboliza o mundo, enquanto que o feminino se ocupa de um filhote.
  • MOBILIÁRIO GÓTICO ESPANHOL  - GRANDE E NOBRE BAÚ EM NOGUEIRA COM FABULOSAS FERRAGENS DE ÉPOCA. EXEMPLAR DO FINAL DO SEC. XIV. ENTALHADO COM ESTRUTURAS GEOMÉTRICAS FORMANDO ROSÁCEAS E MANDALAS INTRINCADAS. O TAMPO É RETO EXTERNAMENTE E POR DENTRO ABOBADADO. A FECHADURA É INCRÍVEL, GRANDE MANDALA FENESTRADA COM FERROLHO SIMULANDO VIGIA EM AMEIAS DE PALÁCIO. O BAÚ É ELEVADO SOBRE DOIS PÉS EM TRAVESSAS. PEÇA COM NÍVEL DE GRANDES MUSEUS INTERNACIONAIS. ESPANHA, CIRCA DE 1480.  172 (C) X 71 (H) X 69 (P) NOTA: A mobília forte e simples da Idade Média, foi transformada durante a Renascença, em peças mais trabalhadas, que eram extremamente decorativas quando para o uso doméstico. Após a queda do Império Romano no séc V d.C., muitas técnicas e materiais luxuosos usados na mobília do mundo antigo desapareceram. Entre os séc X e XV, no entanto, os móveis recuperaram lentamente sua importância. Os móveis nesse período eram escassos, mesmo nas famílias  importantes. Limitavam-se a satisfazer as necessidades básicas de comer, dormir, sentar ,armazenar e, em menor medida, numa época de alfabetização muito limitada, de ler e escrever. Mas eles tiveram de fato a função adicional de expressar a posição social ou status no interior da casa, principalmente usando tecidos suntuosos. Nessa época, o carvalho era  madeira mais usada. A Espanha e a Itália também tinham grandes reservas de nogueira, cipreste e pereira, e as coníferas abundavam nas regiões alpinas. A decoração com entalhes baseava-se em motivos arquitetônicos, primeiro o românico com seus arcos arredondados de inspiração clássica e depois, nos séc. XIV e XV , o gótico, com seus arcos pontiagudos e rendilhados. Entre os primeiros móveis europeus, o tipo de que resta o  maior número de peças, é de longe, o baú de vários tamanhos, provavelmente pela solidez de sua construção. Os baús eram imensamente úteis, não só  para guardar e proteger objetos valiosos, como também para assentos, mesas e até camas. O tipo mais antigo era feito de um tranco de árvore escavado (trunk), com tiras de ferro para aumentar sua solidez. No séc.XIII, eram um pouco mais refinados: tábuas cortadas ou serradas no sentido do comprimento do tronco, articuladas e unidas em forma de caixa com pregos de metal ou pinos de carvalho.Tornavam-se seguros pelo apliques de ferro- muitas vezes decorados com arabescos - e pelas fechaduras e cadeados. Na segunda metade do séc XV desenvolveram -se armações emolduradas: tampos mais leves eram assentados nos encaixes de uma estrutura com junção de macho e fêmea. Todas as casa da Idade Média eram  frias e úmidas, independentemente da posição social do ocupante, e a mobília precisava estar a cima do nível do chão para evitar o apodrecimento. Por isso, a partir do séc XII, os baús tinham torniquetes ( escoras verticais ) que se projetavam para baixo e serviam de pernas. A decoração em geral era feita com entalhe de lascas finas, técnica simples que empregava goiva e cinzel para escavar arcadas românicas em relevo ao longo da parte frontal. No período gótico, o entalhe, assim como a arquitetura tornou-se mais elaborado, e as  superfícies frontais eram entalhadas com arcos pontiagudos e rendilhados; às vezes traziam até pequenos "botaréus" Nos prósperos Países Baixos, com seu comércio florescente de lã e tecidos, e casas de mercadores bem mobiliadas , os entalhes tornaram-se particularmente requintados. Muitos inventários ingleses do séc XV falam de " baús de Flandres" feitos nos Países Baixos, que costumavam ser entalhados com uma representação estilizada de tecidos dobrados. Os chamados baús Tilting, fabricados na França e na Inglaterra no séc XIV e início do séc XV, eram entalhados em relevo com figuras de  cavaleiros em armaduras lutando em torneios. Na Itália, os baús simples não eram usados para guardar coisas, como também colocados em pares em volta do estrado da cama. Certas regiões da Itália primaram pela produção de baús, de casamento como objetos de muito status, pintados com os brasões das duas famílias e cenas de amor palacianas.Oficinas especializadas floresceram; uma das mais conhecidas foi a de Apollonio de Giovanni, em Florença.Os painéis da frente eram pintados com têmpera, mesma técnica usada nos retábulos contemporâneos.Mostravam cenas apropriadamente românticas, como o encontro de Salomão com a rainha de Sabá, colocados muitas vezes num ambiente estruturado que refletia o interesse renascentista pela perspectiva.As paredes das grandes salas dos palácios italianos costumavam ser decorados com grandes painéis pintados de moda a imitar tapeçarias caras.Uma pintura decorativa dessas foi nos desci de parto ( bandejas comemorativas do nascimento de crianças numa família ).Outra forma importante de decoração que evoluiu na Itália, da época e que ainda era usada em painéis de guarda-louças e baús, era a intarsia ( incrustação ) .O desenho era escavado num arcabouço de madeira ( em geral nogueira ), depois recheado com madeira de cores diferentes: pereiras, teixo ou oliveiras.Os  desenhos eram pictóricos e frequentemente demonstravam  habilidade em representar a perspectiva.
  • CRONOMETRO DE MARINHA  HAMILTON WATCH CO  LANCASTER USA. IMPORTANTE CRONOMETRO DE MARINHA COM CAIXA EM MADEIRA CAVILHADA COM TRAVAS EM BRONZE. GUARNIÇÃO EM BRONZE E MOVIMENTO OSCILATÓRIO. ACOMPANHA DOCUMENTO DA MARINHA DO BRASIL. ALÇAS LATERAIS. EM OTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. POSSUI DEDICATÓRIA AO ALMIRANTE BONOSO.  EUA, INICIO DO SEC. XX. 20 X 19 CM.NOTA: Um cronômetro de  marinha é um relógio que é preciso o suficiente para ser usado como um padrão de tempo  portátil ; ele pode, por conseguinte, ser utilizado para determinar a longitude por meio de navegação celeste . Quando desenvolvido pela primeira vez no século 18, foi uma grande conquista técnica, é necessário conhecimento exato do tempo sobre uma longa viagem marítima para  possibilitar a navegação , sem ajuda eletrônica ou de comunicação. O primeiro verdadeiro cronômetro foi fruto do trabalho da vida de um homem, John Harrison , abrangendo 31 anos de experimentação e testes que revolucionou a navegação marítima (e mais tarde aérea).  Sua descoberta foi tão importante que impulsionou a política de colonialismo de potências europeias. O termo cronômetro foi cunhado em 1714 por Jeremy Thacker . Tornou-se recentemente mais comumente usado para descrever relógios testados e certificados para atender a certos padrões de precisão. Relógios fabricados na Suíça podem exibir a palavra "cronômetro" somente se certificados pelo COSC (Instituto Suíço Oficial Chronometer Testing). BIOGRAFIA ALMIRANTE BONOSO: Paulo de Bonoso Duarte Pinto nasceu em Paris no dia 21 de novembro de 1923, filho de José Duarte Pinto e Araci de Bonoso Duarte Pinto. Ingressou na Escola Naval em março de 1940 e graduou-se em 1943. Ocupou vários cargos, entre eles o de chefe da divisão de informação da Escola de Guerra Naval (EGN), comandante do contratorpedeiro Bracuí e do navio-petroleiro Presidente Floriano, comandante do corpo de aspirantes da EGN; chefe da 2ª seção de relações públicas da comissão especial da força militar brasileira destacada para apoiar a intervenção na República Dominicana em 1965; chefe do estado-maior do V Distrito Naval (DN), comandante do navio-escola Custódio de Melo; comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha; comandante naval de Manaus; diretor da Escola Naval e diretor de portos e costas.Assumiu o comando do I DN, sediado no Rio de Janeiro, em substituição ao vice-almirante Nílton Braga de Faria, em abril de 1978. Substituído pelo vice-almirante Alfredo Karam em maio do ano seguinte, nesse mesmo mês foi nomeado comandante-em-chefe da Esquadra brasileira em substituição ao vice-almirante Nílton Braga de Faria. Substituído pelo vice-almirante Artur Ricart da Costa em 1981, foi promovido a almirante-de-esquadra e designado diretor-geral de material da Marinha. Em dezembro desse ano foi nomeado comandante de operações navais, chefia que ocupou até sua ida para a reserva em 1984. Presidente do Clube Naval por três biênios, entre 1985 e 1993 exerceu diversos cargos na Petrobras, entre os quais o de superintendente-geral do Departamento de Transportes. Nesse período, foi membro do conselho de administração da Petroquímica União. Era casado com Meri de Albuquerque Duarte Pinto, com quem teve duas filhas. Uma delas, Maria Luísa, casou-se com Fernando Antônio Salgado Henning, filho de Geraldo Henning, comandante do II DN (1969-1972) e do I DN (1972-1973) e ministro da Marinha (1974-1979).
  • BELO COLAR COM SIMBOLO DO HORÓSCOPO CHINES DRAGÃO. COLAR EM COURO COM TERMINAL E PLACA COM O SIMBOLO RELEVADO EM ESCRITA CHINESA. 40 CM DE COMPRIMENTO. 4 G (SOMENTE EM OURO)
  • PRATA DE LEI INGLESA  LINDA EPERGNE EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE SHEFFIELD, LETRA DATA 1910 E MARCAS DO PRATEIRO  HENRY ATKIM ATIVO NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. ELEGANTE CONSTRUÇÃO DOTADO DE TRÊS RECIPIENTES REMOVÍVEIS COM BORDA RETICULADA. BASE CONTÉM A MESMA DECORAÇÃO DA BORDA E ESTÁ SUSPENSA SOBRE QUATRO PÉS. PEÇA ELEGANTE E BASTANTE FUNCIONAL! 25 X 35 CM. 1160 G
  • L. NARDONI  DOPO LA TARANTOLA (DEPOIS DA TARANTELA). LINDA LUMINÁRIA ART DECO EM ALABASTRO REPRESENTANDO DANÇARINA APOIADA SOBRE PANDEIRO (TAMBURELLO) DESCANSANDO SOBRE FONTE DE ÁGUA JORRANDO DA BOCA DE UM LEÃO. ASSINADA L. NARDONI ITALY. NAS COSTAS, UMA PEQUENA DEDICATÓRIA COM AS PALAVRAS: LEMBRANÇA DOS ASSISTENTES DA CLÍNICA 02/30 (FEVEREIRO DE 1930). A LUMINÁRIA É MUITO BONITA E A TRANSPARÊNCIA DO ALABASTRO CONFERE UM EFEITO DE LUZ MAGNIFICO! ITALIA, DEC. 1920. 39 X 38 CM
  • BACCARAT LAGNY  GRANDE GARRAFA EM CRISTAL COM GUARNIÇÃO  EM PRATA DE LEI MODELO LAGNY. LAPIDAÇÃO WHIRLING STARS - ESTRELAS GIRATÓRIAS. BOCAL SERRILHADO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 38 CM DE ALTURA
  • IMPERIAL ANPHORA  IMPERIO AUSTRO HUNGARO - DEUSA EUROPA  LINDA ESCULTURA EM FAIANÇA COM REPRESENTAÇÃO DA DEUSA EUROPA DESNUDA ABRAÇADA A UM TOURO. O ANIMAL É ADORNADO POR GUIRLANDA DE FLORES. PEÇA BELISSIMA! EM ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO! MARCAS DA MANUFATURA CORRESPONDENTES AO PERÍODO DE OURO DA PRODUÇÃO ENTRE 1894 E 1904. TRATA-SE DA MAIS IMPORTANTE MANUFATURA DE CERÂMICA ARTÍSTICA DO PERÍODO ART NOUVEAU NO MUNDO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ÁUSTRIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 42 CM DE COMPRIMENTO X 34 CM DE ALTURA.NOTA: O MITO DA DEUSA EUROPA: Na antiga Fenícia, atual Líbano, país mediterrânico do Médio Oriente, vivia o rei Agenor, que tinha três filhos: Cadmo, Cilix e Europa. Estava Europa, (segundo alguns, do grego eurus, grande, e ops, olho, visão), a ninfa dos olhos grandes, a jogar à bola na praia com algumas amigas, quando um touro lindíssimo, de alva pelagem e chifres dourados, se lhe prostra aos pés, oferecendo-lhe o dorso para ela cavalgar. Seduzida pela sua meiguice, a jovem senta-se em cima do touro, que de pronto se atira ao mar, nadando vigorosamente, para grande susto da princesa e das amigas que a viram desaparecer no horizonte. No dia seguinte aportaram na ilha de Creta, onde depois de deixar a princesa à sombra de um plátano, o touro se transforma em Zeus, o Senhor do Olimpo, que apaixonado pela beleza da jovem, assim se tinha assim transformado para evitar qualquer represália por parte de Hera, a sua ciumenta esposa divina. Como recompensa, o plátano conserva as suas folhas sempre verdes tanto no verão como no inverno. Da sua união com o deus, Europa teve três filhos: Minos, Radamanto, Sarpédon . Mais tarde, quando Zeus a abandonou, Europa casou com o rei cretense Astérion, que lhe adoptou os filhos, e ao morrer deixou o trono a Minos. Seu pai, após o seu desaparecimento, ordenou aos dois filhos que fossem procurar a irmã, e não voltassem sem ela. Cadmo, na sua incessante procura, fundou a cidade de Tebas, de quem foi o primeiro rei, levando o alfabeto ao continente grego. Cilix, deu o seu nome à região da Cilicia, a actual Arménia. Foi esta princesa que deu o nome ao continente europeu, e como todos os mitos têm algum fundamento, se pensarmos que Europa era de origem fenícia, a sua viagem no dorso do touro desde as praias asiáticas até à ilha de Creta, representa possivelmente a expansão da civilização do Oriente para Ocidente. Junto com o touro branco, aparece nas moedas gregas de 2 euros. De acordo com Heródoto, o Pai da História, no sec. VIII a.C., a Europa é apenas uma das três partes em que os Gregos dividiram o mundo de então: Europa, Ásia e Líbia, a atual África. A IMPERIAL MANUFATURA ANPHORA: Em 1892, após 17 anos como líder na produção de cerâmica, Alfred Stellmacher incentivou seu filho e genros a estabelecer uma manufatura de porcelana. Nomeada após seus proprietários Riessner, Stellmacher e Kessel (RSt & K), e empregando o genro Paul Dachsel, a empresa consistentemente marcou peças com a palavra Ânfora no final da década de 1890 e tornou-se posteriormente conhecida por esse nome. A fábrica da Amphora estava localizada em Turn-Teplitz, Áustria (agora na República Tcheca). Teplitz, outrora uma cidade termal que atraía gente como Goethe e Beethoven, havia perdido seu brilho ao longo do tempo devido à crescente intrusão da atividade industrial. A Turn, que serviu aos frequentadores do spa de Teplitz com diversões, incluindo jardins luxuriantes e belas vilas, também foi afetada pela industrialização gradual. Em meados do século XIX, a área formou um centro de produção de cerâmica de fato que também abrigava Kunstkeramik Paul Dachsel, Eduard Stellmacher e Ernst Wahliss. Os fabricantes de porcelana acharam a região vantajosa porque os leitos de rios locais forneciam um abundante suprimento de caulim, um ingrediente essencial da porcelana. Os próprios rios eram fontes de energia e as ferrovias próximas facilitavam a venda e exportação rápida de cerâmica em toda a Europa.  Quando originalmente incorporada, a Amphora imitava os estilos orientalista e neobarroco preferidos por Alfred Stellmacher. Os talentos combinados de designers qualificados como Eduard Stellmacher, Paul Dachsel e uma série de decoradores da Escola de Cerâmica Especial de Teplitz permitiram que a fabricação da Amphora desenvolvesse rapidamente um gênero único de cerâmica Art Nouveau. O que unificou sua produção foi uma preocupação incomparável com o design fino e de alta qualidade, bem como o uso de "porcelana de marfim" por Alfred Stellmacher, um material amarelado fosco que era maleável, mas resistente a altas temperaturas. A diversidade estilística da Ânfora, combinada com seu padrão inabalável de qualidade, a tornou líder mundial entre os fabricantes industriais de cerâmica artística. Uma série importante de uma década notável - 1894 a 1904 - apresenta plantas (incluindo flores e frutas aplicadas), animais, criaturas míticas, retratos no estilo Klimt e Mucha, desenhos biomórficos e jóias simuladas. A saída de Paul Dachsel em 1903 e de Eduard Stellmacher em 1904 marcou o fim da era de ouro da Amphora.
  • SAINT LOUIS - CLOCHE A FROMAGE  BELA QUEIJEIRA EM CRISTAL COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA FORMANDO GUIRLANDA. TAMPA COM PEGA EM LAPIDAÇÃO FACETADA A MANEIRA DE DIAMANTES. IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 21 CM DE DIAMETRO
  • LÉLIO COLUCCINE (1910-1983)  O ÊXTASE DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS  LINDA ESCULTURA EM PAPIER MACHÊ ESTRUTURADO PATINADO COMO BRONZE. MAGNÍFICO TRABALHO DA DÉCADA DA SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 50,  A FASE RECONHECIDA COMO A DE MAIOR LIBERDADE CRIATIVA DESSE IMPORTANTE ARTISTA CAMPINEIRO A TERCEIRA FASE OU MATURIDADE ARTÍSTICA, EM QUE SÃO FRANCISCO ASSUME A TÔNICA DA PRODUÇÃO DE COLUCCINI. NESTA COMOVENTE OBRA SÃO FRANCISCO É REPRESENTADO NO MOMENTO EM QUE RECEBE AS CHAGAS DE CRISTO, O ROSTO EM ÊXTASE ELEVA-SE AOS CÉUS OS PÉS PARECEM DESCOLAR-SE DO CHÃO COMO A LEVITAR. AS MÃOS ESPALMADAS EXIBEM AS CHAGAS DE CRISTO. ASSINADA PELO ARTISTA. EXPRESSIVA E LINDA ESCULTURA! BRASIL, DEC. 60.  59 CM DE ALTURA.NOTA: Lelio Coluccini nasceu em 03 de dezembro de 1910, na cidade de Val Di Castello, na Itália, uma pequena comunidade bem próxima a Pietrasanta. Era filho de Alfredo Coluccini e Itália Magri Coluccini, conforme consta na certidão de nascimento. Emigraram para o Brasil em 1912, quando Lélio contava com apenas um ano de idade.Alfredo Lelio Coluccini, genitor de Lelio, já descendia de artesãos da região de Pietrasanta, famosa por possuir jazidas de mármore Carrara, utilizado há séculos por artistas antecessores, como Michelangelo, como base de criação da arte escultural. Fixaram-se inicialmente na cidade de São Paulo, mudando-se logo em seguida para Campinas, no interior do Estado. Desde cedo, Lélio acompanhava o pai na Marmoraria que a família fundou em Campinas, inicialmente denominada Marmoraria Irmãos Coluccini. Era comum, naquela época, que o ofício fosse transferido de pai para filho. Desde tenra idade, Lelio mostrou talento suficiente para que sua família buscasse seu aperfeiçoamento nas artes. Moudou, aos oito anos de idade, o seu primeiro trabalho em gesso, denominado-o Ecce Homo. Destaca-se o momento em que Lelio desembarca na Itália. Era 1924 e o fascismo já influenciava as artes com a monumentalidade e temas neoclássicos, mas sem conseguir barrar o que esses artistas criavam espontaneamente.Lelio Coluccini recebeu ensinamentos do mestre Leone Tommasi quando da sua passagem por Pietrasanta, no período que vai de 1924 a 1931, quando retorna para o Brasil. Todo artista tem na composição das suas obras heranças recebidas, tanto no aspecto teórico quanto no estilístico, de outros mestres que lhe antecederam. Isso não quer dizer que o artista não desenvolva a sua própria expressão estilística.  pelo contrário, o que se guarda é a essência, que por vezes o acompanha na trajetória da criação. Os professores foram figuras importantes nesse trajeto, notadamente Leone Tommasi, que acabou, pelo menos num primeiro momento, deixando marcas indeléveis no estilo do discípulo. Pela análise das obras de Leone Tommasi expostas no Musei dei Bozzetti em Pietrasanta, na região da Toscana, Itália, encontramos onde Lelio buscou referências estilísticas. O jovem aprendiz Lelio Coluccini bebeu diretamente dessa fonte. A manipulação de diferentes materiais e técnicas o acompanharam durante toda a fase artística produtiva. Em 1929 recebeu da Accademia di Bele Arti di Pietrasanta o primeiro prêmio e a medalha de ouro, referente à obra chamada Studio Anatomico , e por este mérito ganhou do governo italiano uma viagem a Roma. Antes de retornar ao Brasil, tendo a propósito do prêmio conquistado, Lelio seguiu então para Roma, a fim de conhecer o Liceu Mamiani, que na época era o que de melhor o regime fascista oferecia academicamente a esses jovens. Essa instituição nada tinha a ver com as artes, mas sim com a área científica; o  Duce,  Benito Mussolini, queria mostrá-la para a Itália como um centro de ensino de excelência, com ótimas locações de salas de aula, laboratórios, alojamentos, e também professores e alimentação. Era tudo o que a Itália precisava naquele momento político e economicamente incerto: mostrar àqueles alunos premiados o que de melhor o regime fascista prometia. Esse prêmio de trinta dias era concedido para jovens que se destacassem em qualquer área científica ou artística. Eram estudantes de todas as comunas italianas. Lelio Coluccini, em três anos  1934, 1935 e 1937   visivelmente se revela um escultor que, tendo aprendido o clássico para aplicá-lo ao neoclássico do  Novecento , descobriu-se um modernista poético que se permitiu abstrair e revelar seu estilo inconfundível. Destaca-se  o verbete criado pelo MASP, quando pesquisou Lelio, que classifica em três fases a sua vida escultórica, e que guarda consonância com a evolução da sua obra: PRIMEIRA FASE: Grosso modo, seria a das formas ou período redondo, onde os materiais principais são o mármore e o granito (havendo também peças em terracota, gesso composto e fundição de matrizes em cobre). Nesse período, a elegância e a solução original dão a dimensão de sua presença naquilo que seria o modernismo Brasileiro e o colocariam ao lado de representantes de vulto do mesmo, como Victor Brecheret, Amadeo Zani, Ettore Ximenes, Luigi Brizzolara, Ottone Zorlini,Galileo Emendabili, Riccardo Cipicchia Ettore Usai, Luiz Morrone, Gaetano Fraccaroli e Domênico Calabrone. Essa fase é dominante, pois dá ênfase às formas, e vai até 1947, ressurgindo em obras posteriores, sempre que a figura  possua uma implicação humanista, no sentido mais profundo da palavra. SEGUNDA FASE: A segunda dominante é o período retangular, onde os materiais principais são o gesso (patinado ou composto) e o granito; basicamente dá lugar a figuras e peças ornamentais nas quais se nota a preocupação decorativa, a linha sintetizante e/ou abstracionista, de origem cubista. Essa dominante da década de 50 irá marcar todos os trabalhos posteriores, onde o realce será sempre na síntese da expressão e na intimidade com o material tratado com carinho. TERCEIRA FASE A terceira dominante constitui o período místico, de material -mais-pobre ou materiais diversos (como  papier maché,  aguadas, barro, vitrais/vidro, novas experiências com óleo s/tela etc., sempre relacionados a uma problemática de escultura, ou volume). É ligada à figura de São Francisco de Assis e à aura degrande mestre que o   poverello assume para o artista, dando aspectos novos e mais intimistas e despojados aos seus trabalhos. Nota-se essa tendência, sobretudo, a partir dos meados de 50, para se afirmar definitivamente nos primeiros anos de 1960, passando a ser marca característica de suas peças posteriores.
  • DRYZUN - BELO COLAR COM PÉROLAS DE AGUA DOCE E FECHO EM OURO. ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL. CONSTRUÍDO COM CINCO FIEIRAS COM DISPOSIÇÃO IRREGULAR DAS PÉROLAS PROPORCIONANDO UM BELO EFEITO. 36 CM DE COMPRIMENTO
  • DOMINIQUE ALONZO  BELO TINTEIRO EM BRONZE ARTISTICAMENTE DECORADO COM RAMAGENS E FRUTOS DE CEREJEIRA APRESENTADOS EM RELEVO. BELA OBRA DESSE IMPORTANTE MESTRE DO ART DECO. ASSINADO PELO ARTISTA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 33 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Alonzo foi aluno do escultor Alexandre Falguière. Nasceu em Paris nos finais do século XIX. Faleceu em 1930. Exibiu seus trabalhos de 1912 e 1926 no Salon des Artistes Français. Suas estatuetas detalhadas geralmente mostram figuras femininas em vestidos longos, ocasionalmente também em atos e temas religiosos, e raramente figuras masculinas. Os trabalhos criselefantinos eram geralmente feitos de bronze e marfim em pedestais de mármore. Entre outras coisas, a fundição parisiense Edmond Etling elaborou seus projetos. A sua obra intitulada Paysanne consta do catálogo Lart français. Suas obras tem conhecida cotação internacional e são disputadas nas mais importantes casas de leilão do mundo.
  • WMF  BELO EPERGNE EM METAL ESPESSURADO A PRATA. ESTILO E ÉPOCA ART NOUVEAU. CENTRO TEM FIGURA FEMININA SEGURANDO FLOR. OS RECIPIENTES TÊM FLORES RELEVADAS ESTILIZADAS AO GOSTO DA ESCOLA NOUVEAU. ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 38 CM DE COMPRIMENTO
  • MARYSIA PORTINARI  CABEÇA DE BONECA. ÓLEO SOBRE PLACA. ASSINADO PELA ARTISTA. BELA OBRA DA ARTISTA REVISITANDO A OBRA IMORTAL DE LEONARDO DA VINCI MONALISA. NO VERSO CACHÊ DA GALERIA RENOT COM O NOME DA ARTISTA E TÍTULO DA OBRA. 0,25 X 0,31 (SEM A MOLDURA) COM ELA 56 X 48 CM.NOTA: Maria Marysia Portinari Greggio estudou desenho e pintura com Waldemar da Costa (1904-1982) e tem aulas sobre a história da arte de Flávio Motta (1916) no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em 1955. Expõe pela primeira vez na Galeria Prestes Maia em 1957. No mesmo ano, tem obras expostas em Lisboa e Madri. Vivendo entre São Paulo e Rio de Janeiro, torna-se assistente e aluna de seu tio, o pintor Candido Portinari (1903-1962). Em 1959, pinta um mural para o Lloyd Seguros Gerais em São Paulo. Recebe, em 1963, o prêmio de "Melhor Pintor do Ano", concedido pela TV Excelsior e, mais tarde, pela Associação de Imprensa de São Paulo em 1971. É eleita presidente do Clube dos Artistas e Amigos da Arte, o "Clubinho" em 1974. Em 2008, é publicado do livro Livro ilustrado de arte: vida e obra de Marysia Portinari: a invenção da memória, editado pelo Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, com texto do crítico de arte Jacob Klintowitz.
  • FORNITURE CHARLES BOULLE  SUNTUOSA MESA COSTUREIRA EM MADEIRA EBANIZADA REMATADA POR RICA APLICAÇÃO DE BRONZE ORMOLU COM MARCHETARIA EM CASCO DE TARTARUGA NATURAL.  ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO. A MESA É APOIADA SOBRE QUATRO PÉS EM CABRIOLET UNIDAS EM DOIS NÍVEIS DECORADOS COM BRONZE E MARCHETARIA. O TAMPO É REMOVÍVEL E REVELA COMPARTIMENTO ORIGINALMENTE UTILIZADO PARA CONTER AS COSTURAS E AVIAMENTOS. UM MÓVEL RICO, DECORATIVO E REPRESENTATIVO DA GENIALIDADE DA FORNITURE CHARLES BOULLE. FRANÇA,  DEC. 1860. 82 (H) X 56 (C) X 41 (P).
  • CAPITÃO FRANCISCO JOSÉ DE CAMARGO ANDRADE -  SOBERBO GOMIL EM PRATA DE LEI COM SUA BACIA CONTRASTE P COROADO PARA O INICIO DO SEC. XIX. MAGNÍFICA DECORAÇÃO EM CINZEL COMPONDO CENTENAS DE FOLHAS QUE COBREM O JARRO E A BACIA COM UM ACABAMENTO ADAMASCADO. ALÇA DECORADA COM FOLHAS DE ACANTO. POSSUI GRAVAÇÃO DE MARCA POSSESSÓRIA DE ELSA NOGUEIRA PENTEADO (1886-1963) QUE FOI CASADA COM FRANCISCO ANTÔNIO (1882-1933) QUE VEM A SER NETO DO CAPITÃO FRANCISCO. PORTUGAL, PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XIX. 32 CM DE ALTURA.  2355 GNOTA: A saga da família do CAPITÃO FRANCISCO JOSÉ DE CAMARGO ANDRADE denota bem o que foi a opulência e a grande quebra dos fazendeiros de café do Brasil nos sec. XIX e inicio do XX. O CAPITÃO foi o primeiro presidente da Câmara Municipal de Campinas, labrador, antigo proprietário das fazendas Monte Alto (Monte DEste) e Sertão,  em Joaquim Egídio. Casou-se com Maria Luiza Nogueira de Camargo (1845-1934), filha do Capitão Luciano Teixeira Nogueira, revolucionário de 1842, que foi proprietário da Fazenda Chapadão, onde travou o Combate de Venda Grande. Reuniu-se com esse casamento os troncos dos mais importantes povoadores de Campinas: José de Camargo Pais (juiz ordinário) e do Capitão Domingos Teixeira Vilela, pai do Frei Antonio de Pádua Teixeira, fundador espiritual da cidade (14 de julho  de 1774) e o primeiro Vigário de Campinas. Do enlace nasceu Francisca (Chiquinha) de Paula Nogueira Pompêo de Camargo (1862  1940).  Chiquinha cresceu na Fazenda Sertão onde era chamada pelos escravos de Sinhá Menina. Recebeu instrução religiosa ministrada pelo Padre Abel. Protetor dos escravos, sacerdote que oficiava missa aos domingos na fazenda.  Entretanto em 16 de dezembro de 1869, faleceu seu pai, o Capitão Chico deixando a menina órfã. Sua mãe casou-se em segundas núpcias com Antonio Pompeu de Camargo (1827-1884), também viúvo, fazendeiro e político. Antônio era conhecido como Totó Pompêo, um homem boníssimo e um verdadeiro pai para a enteada Chiquinha. Totó Pompêo era irmão de DONA THEREZA MIQUELINA DO AMARAL POMPEU, IRMÃ E SOGRA DO VISCONDE DE INDAIATUBA, CUJO RETRATO APREGOAMOS NESSE LEILÃO LOTE 288. Chiquinha casou-se em 28 de abril de 1881 na capela particular do solar de D. Thereza Miquelina do Amaral Pompeu, com DARIO POMPÊO DE CAMARGO, filho mais velho de seu padrasto. A festa durou dois dias. Dario recém casado, logo iniciou a preparação de sua fazenda, anexa a fazenda Sertão, 60.000 pés de café. Empreitou com o engenheiro Ramos de Azevedo a reforma da casa do Sítio Novo ou Alpes. O casal mudou-se para lá. Preceptora francesa, cozinheiro chinês, conservas francesas...Chiquinha vestia elegantemente modelos de Paris e Dario Roupas de Londres, dos melhores alfaiates. Na fazenda cavalos de puro sangue, seus parelheiros participavam dos programas de São Paulo e daqui. Aliás, Dario era sócio do Jockey do Rio de Janeiro. Ele comparecia as corridas trajado cartola e fraque. Levando sempre consigo o escravo Luiz Theophilo que lhe fazia a barba, engraxava os sapatos e preparava os seus banhos. A vida de Chiquinha, a segunda dona do jarro apregoado nesse lote tomou um rumo drástico com a queda do império cafeeiro. A geada de agosto queimou a lavouras, as chuvas de granizo acabaram com os cafezais de todo município. O mar verde transformou-se em um imenso deserto de varas cruas. Veio a libertação dos escravos, a desorganização total, a Proclamação da República e a desastrada politica financeira que levou o preço do café a preços vis. Dario sofreu uma queda de cavalo, ficando invalido. Credores impacientes apoderaram-se da fazenda, levando-a a praça, atirando a família em um mar de insegurança. Assim foi a vez de Chiquinha, a Sinhá Menina assumir com determinação a criação da família. Dário Pompêo de Camargo faleceu em 25 de outubro de 1924. Por essa época seu filho Francisco Antonio (1882-1933) era casado desde 1908 com Elsa Nogueira Penteado, ele era o primogênito, e coube-lhe a herança do Jarro, tornou-se o terceiro dono. Entretanto faleceu precocemente, o brilhante fundador da Maternidade de Campinas, e o legado passou a sua esposa Elsa, que no jarro gravou seu nome.

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