Peças para o próximo leilão

672 Itens encontrados

Página:

  • MAGNÍFICO PAR DE TOCHEIROS LITÚRGICOS EM PRATA DE LEI REPUXADA. MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO). CORPO TRÍPODE DECORADO COM CONCHEADOS E ELEMENTOS VEGETALISTAS. BRASIL, SEC. XIX. 47 CM DE ALTURA. 4110 G
  • Em 15 de setembro de 1875, após um jantar no PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO, oferecido por ocasião do aniversário do CONDE DE SÃO CLEMENTE, JOAQUIM NABUCO registrou em suas memórias as seguintes impressões:  Durante horas tive aí uma das ilusões mais completas da minha vida; (...) as paredes forradas em toda altura de espelhos que multiplicavam as velas sem número dos enormes lustres de cristal; (...) os móveis suntuosos, (...). Nas vilas de Roma eu não compreendi tão bem a vida do luxo, o prazer da nobreza de sentar-se à mesa carregada dos mais finos cristais, com um horizonte alargado pelos espelhos (...) Quanto à animação que reinou  (...) basta dizer aos curiosos que, quando ela acabou, o sol tinha-se levantado sobre as montanhas, o que me fez escrever no meu diário adiante de 15 de setembro: a noite mais curta do ano.  O PALÁCIO NOVA FRIBURGO foi construído como residência urbana do pai do CONDE DE SÃO CLEMENTE, o Barão Antônio Clemente Pinto, um dos mais prósperos fazendeiros do Império e a maior fortuna do Brasil no seu tempo. ANTONIO CLEMENTE PINTO, foi o primeiro BARÃO COM GRANDEZA DE NOVA FRIBURGO, (1795 -1869). Era grande do Império, cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e de Cristo e Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Foi casado com LAURA CLEMENTINA DA SILVA. Era pai do CONDE DE SÃO CLEMENTE, ANTÔNIO CLEMENTE PINTO FILHO, Veador da Imperatriz com funções no Paço Imperial. Também era pai do CONDE DE NOVA FRIBURGO, BERNARDO CLEMENTE PINTO SOBRINHO. Como símbolo de sua destacada posição social e grande fortuna, o Barão construiu entre os anos de 1858 e 1867 o PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO que mais tarde, já no período republicano foi rebatizado como PALÁCIO DO CATETE tornando-se a RESIDÊNCIA OFICIAL DOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA até JUSCELINO KUBITISCHEK. O projeto arquitetônico foi assinado pelo engenheiro alemão CARL FRIEDRICH GUSTAV WAEHNELDT. O palácio foi concebido como um símbolo de luxo, riqueza e poder. A obra contou com a participação de um grande contingente de escravos, inclusive escravos alugados, além de operários e artesãos portugueses e brasileiros. Artististas de renome, como o gravador e pintor alemão Emil Bauch. Em 1860, este grandioso projeto arquitetônico foi premiado durante a Exposição Geral de Belas Artes.  O PALÁCIO NOVA FRIBURGO foi inspirado nos primeiros palácios urbanos da cidade de Florença e nos palácios à beira do Grande Canal de Veneza. O projeto apresentou algumas soluções típicas da arquitetura italiana, como o Cortille, um pátio interno, que está localizado a seguir do hall de entrada encimado por um grande vitral sob a claraboia, onde se encontra a majestosa escadaria principal. O edifício conta com três pavimentos: o primeiro era destinado aos serviços gerais e recepções mais informais; o segundo, conhecido por piso nobre, o mais luxuoso, colorido e exuberante, era destinado aos bailes e outros eventos sociais de grande visibilidade e o terceiro era destinado à intimidade da família Nova Friburgo, onde estavam abrigados os dormitórios. O mobiliário foi encomendado na França pelo próprio Barão de Nova Friburgo por ocasião de uma viagem que fez em 1863 com o objetivo de adquirir peças para decoração do palácio. Cada salão, na concepção inicial continha o mobiliário de acordo com a ornamentação predominante do ambiente: No SALÃO MOURISCO, os móveis possuíam incrustação de marfins em arabescos, no SALÃO VENEZIANO, móveis no estilo renascentista italiano.  O SALÃO POMPEANO tem duas portas voltadas para o Salão Nobre e uma porta de ligação com o Salão Veneziano (Amarelo). Suas janelas se abrem para as ruas Silveira Martins e Catete. A decoração apresenta mosaicos nos assoalhos e a mobília da sala era composta de sofás e tamboretes dourados com assento em estofo de couro onde se sobressai o tom vermelho. Nas paredes também é a cor vermelha que domina, com aplicação de figuras e alegorias sobre um fundo branco. Acima da altura das portas, quatro ricas galerias com cortinas e sanefas de cetim carmesim e aplicações de puro estilo Pompeano encimam as portas desta sala. O salão é iluminado a noite por rico lustre. No SALÃO FRANCÊS móveis estilo Louis XVI e no SALÃO DE BANQUETES móveis com entalhes de peixes, frutas e animais de caça.  Apesar do grande investimento, O BARÃO DE NOVA FRIBURGO usufruiu por muito pouco tempo de seu majestoso palácio - o maior símbolo de sua riqueza - já que se mudou para o local em 1 de julho de 1866 e faleceu em 4 de outubro de 1869, deixando o prédio como herança ao seu primogênito, o CONDE DE SÃO CLEMENTE. Sob o domínio do Conde, iniciou-se um novo e próspero período no PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO. Festas memoráveis, saraus, jantares, bailes os salões do Palácio eram os mais requintados e requisitados da corte. Em julho de 1883 casou-se no palácio o SEGUNDO BARÃO DE SÃO CLEMENTE, filho primogênito do CONDE DE SÃO CLEMENTE. A noiva era DONA GEORGINA DE FARO. A fina flor da corte do Rio de Janeiro compareceu ao evento. As portas do palácio abriram-se aos convidados revelando suas admiráveis escadarias em mármore branco guardadas por alabardeiros em bronze. O ambiente da capela no interior do Palácio, onde foi sacramentado o casamento,  apresenta o teto decorado por painéis reproduzindo a figura de apóstolos e duas telas inspiradas na  Transfiguração, do italiano renascentista Raphael Sanzio, e Imaculada Conceição, do espanhol barroco Bartolomé Murillo. Como curiosidade após a instalação da Presidência da República no edifício,  a decoração foi conservada, mas a sala teve sua utilização modificada. No período republicano, só foi usada como capela no casamento da filha do presidente Rodrigues Alves e no velório do presidente Afonso Pena. Pouco depois do casamento do segundo Barão de São Clemente, sua irmã DONA ALICE CLEMENTE PINTO,  também celebrou as núpcias na capela do palácio. O noivo era o CONSELHEIRO RODOLFO EPIFÂNIO DE SOUZA DANTAS. A cerimônia contou com a participação da Banda de Música do Arsenal de Guerra e a presença dos ministros da justiça, Império, Guerra além de outros políticos e escritores como Francisco Pereira Passos, Machado de Assis e Ruy Barbosa. Talvez tenha sido esse evento a inspiração de Machado de Assis quando anos depois dedicou um capitulo inteiro de seu Romance Esaú e Jacó, à descrição do Palácio de Nova Friburgo. A partir do ano de 1883, após casar os dois filhos, o CONDE DE SÃO CLEMENTE passou a residir em sua propriedade em FRIBURGO. Continuaram a residir no Palácio a filha Alice e o Esposo. Em fins de 1889, o CONDE DE SÃO CLEMENTE resolveu vender a emblemática propriedade a um grupo de investidores liderados pelo CONSELHEIRO MAYRINK. O grupo tinha o intuito de transformar o palácio em um hotel. Tempos turbados pela mudança do regime monárquico para o republicano contribuíram para o malogro do projeto. Por fim o PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO foi vendido ao Governo Republicano para tornar-se a residência oficial dos presidentes da república. Após uma bem sucedida reforma que objetivava principalmente transformar o prédio, um baluarte monarquista, em uma residência presidencial com símbolos republicanos, o Palácio passou finalmente à condição de cenário mais importante do País. A concepção dos salões foi mantida, com poucas remodelações. Mobiliário e decoração foram acrescidos para adaptarem os espaços às necessidades e funções dos novos moradores. A capela, incompatível com um estado republicano laico, foi convertida em sala de visitas do Presidente. Durante 60 anos até a mudança da Capital Federal para o Rio de Janeiro esses salões testemunharam os principais fatos e feitos da república brasileira. Momentos memoráveis com festas e recepções como a oferecida aos REIS DA BÉLGICA, Declarações de Guerra contra a Alemanha e os Países do Eixo na Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Suicídio do Presidente GETÚLIO VARGAS. E como não citar a indelével elegância de DONA SARAH KUBITISCHEK? Finalmente em 15 de novembro de 1960, quase cem anos depois de sua construção, o Palácio deixou de ser um centro de poder e residência de poderosos para tornar-se o MUSEU DA REPÚBLICA. A DARGENT LEILÕES TEM A HONRA DE CONVIDAR SEUS AMIGOS/CLIENTES A CONHECER UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DESSA ILUSTRE FAMÍLIA E DE SUA HISTÓRICA RESIDÊNCIA CONTADA A PARTIR DO RICO ACERVO LEGADO A SEUS DESCENDENTES. AS FOTOS AO LADO APRESENTAM EM SEQUENCIA AS SEGUINTES IMAGENS: 1. MARC FERREZ  VISTA DO PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO EM 1870. 2. EMIL BAUCH  BARÃO E BARONESA DE NOVA FRIBURGO: A TELA RETRATA O BARÃO E A BARONESA EM SEU PALÁCIO, O BARÃO SEGURA A PLANTA FERRIL DA ESTRADA DE FERRO DE CANTAGALO CONTRÚIDA POR ELE EM 1863 PARA ESCOAR  A PRODUÇÃO DE CAFÉ DE SUAS FAZENDAS. AO FUNDO UMA MAQUETE DO PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO. CURIOSAMENTE PELAS JANELAS SE DIVISA O PALACETE DO GAVIÃO OUTRA MAGNIFICA PROPRIEDADE DO CONDE LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE CANTAGALO. INTERESSANTE REPRESENTAÇÃO PORQUE O PALÁCETE DO GAVIÃO FICA A CENTENAS DE QUILOMETROS DO PALÁCIO DE NOVA FRIBURGO PORTANTO NÃO PODERIA SER AVISTADO, O QUADRO REÚNE OS MAIORES TRIUNFOS DO PODER ECONÔMICO DO BARÃO 3. FOTOGRAFIA DO CONDE DE SÃO CLEMENTE, ANTONIO CLEMENTE PINTO  FILHO, PRIMOGÊNITO DO BARÃO DE NOVA FRIBURGO. 4 CONDE DE NOVA FRIBURGO, SEGUNDO FILHO DO BARÃO DE NOVA FRIBURGO E IRMÃO DO CONDE DE SÃO CLEMENTE. 5. PALÁCIO NOVA FRIBURGO - SALÃO NOBRE 6. PALÁCIO NOVA FRIBURGO  SALÃO MOURISCO
  • OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!!!
  • LINDO PALITEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) DATÁVEL NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. REPRESENTA A FIGURA DE DOIS PORCOS CONTIDOS EM UM CERCADO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM SAPATAS. EXCEPCIONAL QUALIDADE! PORTUGAL, SEC. XIX. 11 CM DE COMPRIMENTO
  • MAJESTOSO CHENET DE LAREIRA EM BRONZE COM ANTEPARO EM FERRO FUNDIDO COM FEITIO DE BRASÃO HERÁLDICO COM ELEMENTOS DO BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL. O BRONZE TEM EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE DE EXECUÇÃO. FRANÇA, SEC. XIX. ANTEPARO (BRASÃO)ç 60 X 40 CM CHENET 75 X 57 CM
  • PAUL HARRO-HARRING  PINTOR VIAJANTE DO BRASIL IMPERIAL - COMPOSIÇÃO COM FLORES E FRUTOS  OST  - ACID  NO CANTO SUPERIOR DIREITO BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL. EXUBERANTE COMPOSIÇÃO COM ROSA BRANCA, TULIPA, UVAS, PÊSSEGO, PERAS, RAMOS DE TRIGO E RAMAGENS ACOMODADOS EM FRUTEIRA SOBRE UMA MESA. PARA O INSTITUTO MOREIRA SALLES, HARRO-HARRING INAUGUROU UMA NOVA ATITUDE NA LINHAGEM DOS ARTISTAS VIAJANTES. NÃO FOI A NATUREZA EXÓTICA QUE VEIO RETRATAR NO BRASIL, NA PERSPECTIVA ETNOCÊNTRICA DA EUROPA ILUMINISTA, MAS OUTRO ASPECTO: OBSERVADOR ENGAJADO, MISTO DE JORNALISTA E PINTOR, ELE PRETENDIA DOCUMENTAR A REALIDADE BRUTAL DA ESCRAVIDÃO.NOTA: HARRO-HARRING nasceu por volta de 1798, numa pequena propriedade rural, perto da cidade de Husum, na região de Schleswig-Holatein, território da Dinamarca na época, posteriormente anexado pelo estado Imperial Alemão. Seu pai exerceu diversas funções públicas chegando a ser segundo em comando da Milícia Nacional na guerra entre a Dinamarca e a Inglaterra em 1806. HARRO-HARRING foi o segundo dos sete irmãos e sofreu a perda de três deles vitimados pela tuberculose. Cedo perdeu também o pai. Desenvolveu o gosto pela pintura e ingressou na Academia de Belas Artes de Copenhagen. Na academia conheceu e tornou-se amigo de Willian Bissen (1798-1857) importante escultor reconhecido em toda Europa e também o artista noruegues Johan Christian Dahl (1788-1857), famoso por suas paisagens noturnas de lua cheia com halos azulados. Formado como artista em Copenhague em 1819, HARRO=HARRING parte para a capital da Saxonia, Dreden e ingressou na Academia de Belas Artes de lá. Harro-Harring especializando-se em registros de batalhas. Passou boa parte da vida defendendo causas revolucionárias, a maioria delas lutas nacionalistas: em 1821, integrou a Legião Filohelelênica, que lutava pela independência da Grécia contra os turcos; em 1834, envolveu-se na invasão de Savóia, liderada por Giuseppe Mazzini, um dos criadores dos movimentos de unificação dos estados italianos, como a Jovem Europa.  Em maio de 1840, veio ao Brasil a serviço do semanário abolicionista The Agrican Colonizer (1840-1841). O artista desembarcou no Rio de Janeiro e chegou a vender telas próprias, fato que foi anunciado em 21 de agosto de 1840. A estadia de três meses no país resultou em um conjunto de 24 aquarelas intitulado Tropical Sketchers From Brazil Esboços Tropicais do Brasil, cenas do cotidiano que demonstram a tensa relação entre senhores e cativos. Os títulos das imagens, bastante informativos, ajudam-nos a recompor essas cenas, quase teatrais, que  na maioria das vezes representam uma injustiça que tinha acontecido ou que estava prestes a acontecer. A violência e os maus-tratos sofridos pelos escravizados aparecem em situações de humilhação comuns no Brasil do século XIX: o momento do desembarque do navio negreiro, a avaliação dos senhores no mercado de escravos, a acusação de roubo ou de fuga, castigos, abusos sexuais, entre outras.  Harro-Harring inaugurou uma nova atitude na linhagem dos artistas viajantes. Não foi a natureza exótica que veio retratar no Brasil, na perspectiva etnocêntrica da Europa iluminista, mas outro aspecto: observador engajado, misto de jornalista e pintor, ele pretendia documentar a realidade brutal da escravidão (...).Em 1965 o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro publicou estudo de Eneias Martins Filho sobre 24 aguadas da série Tropical Sketches from Brazil (Esboços tropicais do Brasil). Em 1969 o Instituto Moreira Salles recuperou essas obras nos arquivos da British Library, de Londres.
  • ESCOLA ITALIANA  QUERUBINS EM CENA DE LUTA. BELA ESCULTURA EM ALABASTRO REPRESENTANDO QUERUBINS LUTANDO ENTRE SI. O ATO NORMALMENTE VIOLENTO ASSUME CONTORNOS GRACIOSOS NESSA BELA OBRA ITALIANA DO OTTOCENTO. SEC. XIX. 57 CM DE ALTURA.
  • MURANO - SUNTUOSO ESPELHO DE MURANO DECORADO COM ESMALTES NA TONALIDADE VERMELHA COM ARREMATES EM AZUL, VERDE E AMARELO. A MOLDURA É EXTENAMENTE ESMALTADA EM VERMELHO COM RICA DECORAÇÃO EM ESMALTES COLORIDOS APLICADOS SOBRE SUPERFÍCIE LAPIDADA. O BARRADO VERMELHO É SUCEDIDO POR UM FRISO TRANSLÚCIDO REMATADO POR LAPIDAÇÃO FORMANDO SUCESSIVOS CÍRCULOS EM CONCAVIDADE. PEÇA MUITO ELEGANTE EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! PRODUÇÃO DA DECADA DE 50. ITÁLIA, MEADOS DO SEC. XX. 125 X 74 CM.NOTA: A produção de vidro artístico sempre representou uma importante realidade econômica para a cidade de Veneza. O documento mais antigo disponível hoje, relativo à arte do vidro, remonta a 982, e é um ato de doação: com base na data em que este artigo foi escrito, em 1982, foram comemorados oficialmente os mil anos de atividade veneziana de fabricação de vidro. Ao longo dos séculos as técnicas foram sendo aprimoradas e a excelência da manufatura de vidros em murano ganhou o mundo. Essa tradição acabou por despertar a cobiça para os que desejavam de alguma forma roubar os segredos da República de Veneza na fabricação de seus itens preciosos e dignos da realeza. Assim o CONSELHO DOS DEZ que governava Veneza nomeou " inquisidores do estado " para manter o sigilo o máximo possível sobre as técnicas de produção. Quando a sedução econômica ou a promessa de privilégios especiais não eram suficientes para seduzir os mestres vidreiros e garantir sua fidelidade os " inquisidores do estado "   recorriam a ameaças ou punições exemplares. Em meados do século de 1600, um grande grupo de vidreiros liderados pelo mestre vidreiro Giovan Domenico Battaggia havia se mudado para Pisa a serviço de Ferdinando de 'Medici . Pouco depois, os muraneses morreram e o médico da pessoal de Fernando de Médici definiu a causa da morte: " ar de Pisa, que no calor da estação é muito ruim e perigoso ". Na realidade (como atesta um documento histórico encontrado recentemente), foram vitimados pelo veneno do assassino Bastian de 'Daniel , encomendado pelos Inquisidores do Estado para enviar um sinal inequívoco aos refugiados. Os que sobreviveram, entenderam o recado e voltaram a trabalhar em Murano. A indústria do vidro era tão estratégica e lucrativa que, de 1664 a 1667 , tornou-se o gatilho da ' Guerra dos Espelhos ' entre Veneza e França. Luís XIV, o rei do sol , confiara ao ministro Colbert a tarefa de equipar o reino com a manufatura necessária para a realização do luxo suntuoso que ele desejava para sua corte. Os óculos e os espelhos de Murano foram universalmente reconhecidos por sua excelência insuperável. Colbert convenceu alguns mestres qualificados de Murano a se mudarem para a França com seus negócios. Além do ganancioso prêmio em dinheiro, o ministro astuto também favoreceu a emigração das esposas dos trabalhadores, conseguindo evitar a vigilância rigorosa a que foram submetidas após a fuga dos maridos. Para " chegar à raiz " do acordo, os inquisidores ordenaram que o embaixador Marco Antonio Giustinian matassem o mestre fabricante de vidro Antonio della Rivetta , considerado o líder do grupo.  Os movimentos venezianos para conter o problema também divulgaram notícias falsas sobre a má qualidade do vidro produzido na França e espalharam o terror com ameaças e envenenamentos . Eventualmente, uma quantidade adequada de dinheiro conseguiu convencer os artífices de Murano a se repatriarem. A indústria francesa entretanto já estava em andamento e a ' Guerra dos Espelhos ' terminou com a vantagem da França que conseguiu obter os segredos para produção. Graças a esse drama de espionagem industrial podemos hoje admirar a galeria dos espelhos no Palácio de Versalhes, o orgulho do REI SOL.
  • MAJESTOSO PARA DE CANDELABROS REVERSÍVEIS PARA CASTIÇAIS DE BANQUETE DE EXTRAORDINARIA DIMENSÃO. MARCAS DE CONSTRASTE JAVALI PARA O FINAL DO SEC. XIX. DOTADO DE CINCO BRAÇOS E SEIS LUMES. O TRABALHO É MAGNÍFICO E ELEGANTE COMO UMA PRATA VITORIANA, DECORADO EM RELEVO COM RAMAGENS E FOLHAS DE CARVALHO A ESTRUTURA DESCREVE SUAVE TORCEIL E NA EXTREMIDADE O FUSTE SE BIFURCA COM FOLHAGENS SE ENTRELAÇANDO. REALMENTE MAGNÍFICO! PORTUGAL, FINAL DO SEC. XIX. 61 CM DE ALTURA. 7640 G
  • GRANDE E ELEGANTE LUMINÁRIA EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM PROFUSA APLICAÇÃO DE PÓ DE OURO. FEITIO DE BALAÚSTRE. CORPO GOMADO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ITÁLIA, DEC. 1970. BASE COM 27 CM DE DIAMETRO E  80 CM DE ALTURA.
  • BURLE MARX  PRECIOSO COLAR EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DUAS GRANDES OPALAS. CORPO CONSTRUÍDO EM SEGMENTOS. ARREMATE DO OURO ESCOVADO. ASSINADO PELO ARTISTA. BURLE MARX É SEM DÚVIDA UM DOS MAIORES DESIGNERS DE JÓIAS QUE JÁ EXISTIU. EM 1989, MAIS DE MEIO MILHÃO DE DÓLARES EM JÓIAS BURLE MARX ESTAVAM EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE HOUSTON. BURLE MARX FOI DESTAQUE NA CONNOISSEUR MAGAZINE, TOWN AND COUNTRY, VOGUE, US NEWS & WORLD REPORT, THE NEW YORK TIMES E MUITOS OUTROS. UM COLAR DE OPALAS COM DESIGN MUITO SEMELHANTE A ESTE É NEGOCIADO NO MERCADO INTERNACIONAL POR 225.000 DOLARES (VIDE EM: https://haroldoburlemarx.com/shop/ols/products/burle-marx-extremely-rare-18-karat-26750-carat-brazilian-crystal-opal-necklace)  BRASIL, DEC. 1960. 70 G.NOTA: As jóias de Burle Marx se apresentam como uma criação que abrange não apenas a forma que toma o metal, as composições orgânicas, como das notáveis pedras que são suas criações únicas e sua marca registrada. B.Marx valorizou de modo pioneiro no Brasil as gemas brasileiras, até então consideradas pedras semi-preciosas (classificação hoje totalmente abolida), e garimpou incríveis coleções de pedras para seu uso em jóias. Há uma integração entre as gemas lapidadas de formatos únicos (sempre baseados numa lapidação intermediária entre o cabochon e a escultura de formas orgânicas) e as formas que o metal assume e se combina com as gemas.  Burle Marx ficou conhecido internacionalmente por seu estilo assim como por suas pedras lapidadas de forma livre. Sendo um estudioso e apreciador das pedras brasileiras, segundo ele tão belas quanto as chamadas (à época) pedras preciosas, fazia frequentemente viagens para Minas Gerais para trazê-las, tendo reunido ao longo de quarenta anos de pesquisas uma vasta coleção de gemas. Era particularmente um admirador das opalas e águas marinhas e seus desenhos mostram muitas opções de uso para elas. Suas pesquisas entretanto não se limitavam ao novo uso de gemas e lapidações, mas também de outros materiais como como o jacarandá e o pau-brasil, usados em aros de anéis com detalhes em ouro, assim como também produziu jóias em prata num estilo de desenho mais geométrico. O auge de Burle Marx se deu na década de 70, quando pessoas importantes da sociedade brasileira e formadoras de opinião compravam suas jóias. Neste período haviam poucos joalheiros no Rio de Janeiro com um estilo tão pessoal e tão identificado coma cultura brasileira. Posteriormente outros joalheiros foram surgindo no mercado, neste momento já se conhecia o trabalho de Caio Mourão e de Márcio Mattar. Todas as jóias de Burle Marx eram feitas à mão tratadas como peças únicas, à exceção de alguns colares nos quais se colocavam pendentes que podiam ser substituídos. Os desenhos eram numerados e ninguém possuía uma peça igual à outra, apenas podiam se assemelhar no estilo mas eram jóias de estúdio. Neste período, o Itamaraty adquiria jóias de Burle Marx para presentear chefes de estado porque as considerava representativas da cultura brasileira. Desta forma, um colar de águas-marinhas foi presenteado à Rainha da Inglaterra em ocasião de sua visita ao Brasil, um crucifixo ao Papa, entre outros. BURLE MARX possuía um livro de ouro com assinaturas e dedicatórias de clientes famosos como Yolanda Costa e Silva, David Rockfeller e muitos artistas como Sérgio Mendes e atrizes americanas como Merle Oberon e Natalie Wood. BURLE MARX trabalhava em conjunto com Bruno Guidi, ourives florentino que acompanhou  durante muitos anos e que assinou alguns desenhos junto com ele. Sua qualidade técnica era excelente tanto na execução como no acabamento das peças, havendo tanto peças com acabamento polido como nas texturas escovadas ou em peças com textura florentina.
  • BURLE MARX  PRECIOSO ANEL EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE GRANDE OPALA. ARREMATE DO OURO ESCOVADO. ASSINADO PELO ARTISTA. BURLE MARX É SEM DÚVIDA UM DOS MAIORES DESIGNERS DE JÓIAS QUE JÁ EXISTIU. EM 1989, MAIS DE MEIO MILHÃO DE DÓLARES EM JÓIAS BURLE MARX ESTAVAM EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE HOUSTON. BURLE MARX FOI DESTAQUE NA CONNOISSEUR MAGAZINE, TOWN AND COUNTRY, VOGUE, US NEWS & WORLD REPORT, THE NEW YORK TIMES E MUITOS OUTROS. ARO 13 BRASIL, DEC. 1960. 15,4 G.
  • BURLE MARX  PAR DE BRINCOS E PINGENTE EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE GRANDES OPALAS. ARREMATE DO OURO ESCOVADO. ASSINADO PELO ARTISTA. BURLE MARX É SEM DÚVIDA UM DOS MAIORES DESIGNERS DE JÓIAS QUE JÁ EXISTIU. EM 1989, MAIS DE MEIO MILHÃO DE DÓLARES EM JÓIAS BURLE MARX ESTAVAM EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE HOUSTON. BURLE MARX FOI DESTAQUE NA CONNOISSEUR MAGAZINE, TOWN AND COUNTRY, VOGUE, US NEWS & WORLD REPORT, THE NEW YORK TIMES E MUITOS OUTROS. ARO 14 BRASIL, DEC. 1960. 5 CM DE ALTURA (PINGENTE) 2,5 CM DE ALTURA (BRINCOS) 33,5 G.
  • LE CORBUSIER  PAR DE POLTRONAS CASSINA LC2. ESTRUTURA EM METAL CROMADO E ESTOFAMENTO EM COURO NATURAL NA TONALIDADE PRETA. COLEÇÃO CASSINA I MAESTRI. AUTENTICAS COM ASSINATURA DO SEDIGNER E NUMERAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO. PRODUÇÃO DA FORMA, DÉCADA DE 70 SOB LICENÇA. A POLTRONA CASSINA LC2 FAZ PARTE DE UM GRUPO DE MÓVEIS DE VANGUARDA DESENHADO POR LE CORBUSIER EM COLABORAÇÃO COM A DESIGNER CHARLOTTE PERRIAND E SEU PRIMO PIERRE JEANNERET NO SALÃO DE PARIAS DE 1927. COMO OUTROS ELEMENTOS DA COLEÇÃO LC, A POLTRONA LC2 BRINCA COM MATERIAIS DIFERENTES E COM A PROPORÇÃO E LEVEZA, MONUMENTALIDADE, E ESTÉTICA QUE RESULTA DA AVALIAÇÃO RIGOROSADO ESTILO ORIENTADO A FUNÇÃO. EXEMPLAR DESSE MOBILIÁRIO COMPÕE A COLEÇÃO DO MUSEU MOMA EM NOVA YORK.  DEC. 1970. 67 (H) X 77 CM (C)NOTA: Charles Edouard Jeanneret, conhecido como Le Corbusier, nasceu em 6 de outubro de 1887 em Chaux-de-Fonds, Suíça. Aos 13 anos entrou para a escola de arte. Aos 15 anos, recebeu um prêmio da Escola de Artes Decorativas de Turim pelo desenho de um relógio. Em 1906 realizou seu primeiro projeto: a casa de um fabricante de relógios. Em 1907 viajou pela Europa com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos e no ano seguinte passou a trabalhar no escritório de Auguste Perret, pioneiro do concreto-armado, onde recebeu importante influência em sua formação profissional. Posteriormente fundou o Atelier das Artes Reunidas. Em 1910 viajou à Alemanha, onde trabalhou como desenhista no estúdio de Behrens, outro pioneiro da construção moderna. No ano seguinte, percorreu a Europa Central e a Grécia, produzindo desenhos que seriam depois reunidos no livro Viagens no Oriente. Entre 1912 e 1914 participou, como professor, de uma nova seção da Escola de Chaux-de-Fonds, criada nos moldes da Bauhaus, projetando algumas casas para industriais da região. Em 1914 realizou o projeto de uma cidade-jardim para sua terra natal, assim como o de um sistema para a reconstrução das cidades francesas destruídas pela Primeira Guerra Mundial. Em 1917 instalou-se em Paris e começou a trabalhar na Sociedade de Aplicação do Concreto Armado. No ano seguinte, junto com o pintor Amédé Ozenfant publicou Après le cubisme, em que faziam críticas ao movimento e propunham um retorno ao desenho rigoroso do objeto. Iniciou-se, então, na a pintura, já sob o pseudônimo de Le Corbusier, e fez exposições regulares até 1924. Ozenfant e Le Corbusier fundaram a revista LEsprit Nouveau, para a qual contaram com a cooperação de importantes intelectuais como Aragon e Jean Cocteau. A revista passou então a ser sua principal atividade e meio de ação: em suas páginas,Le Corbusier fazia uma arquitetura para a qual ainda não havia mercado. Tornou-se, assim, um arquiteto conhecido entre a vanguarda parisiense antes mesmo de ter um número significativo de obras construídas. Essa notoriedade lhe proporcionou as primeiras encomendas e a realização de seus primeiros projetos, sobretudo casas de campo nos arredores da capital francesa. Seu objetivo de construir habitações populares em grande escala continuava em suspenso, pois a política de poderes públicos na França era ditada, desde meados do século XIX, pelos acadêmicos da École des Beaux-Arts, que estendiam sua influência em todas as direções, orientando as decisões até mesmo de concursos internacionais. Restou a Le Corbusier a clientela privada de franceses e estrangeiros amantes da arte moderna e de concepções inovadoras de habitar, que tinham em Paris seu centro social e cultural. De 1927 a meados da década de 1930, a atividade de seu pequeno escritório esteve em pleno desenvolvimento. Le Corbusier ministrava conferências e elaborava projetos revolucionários de urbanismo para países europeus, da África do Norte e da América Latina, incluindo o Brasil, que visitou pela primeira vez em 1929. Nesse mesmo ano participou da organização do I Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (Ciam), cujas resoluções finais estabeleceram os princípios de atuação do movimento moderno na arquitetura. Em 1930 casou-se com a parisiense Yvonne Gallis, tornando-se cidadão francês. Em 1936, retornou ao Brasil para orientar o projeto do prédio do Ministério da Educação e Saúde. Como um dos fundadores do grupo Ciam influenciou decisivamente, com suas idéias, a arquitetura moderna no Brasil. Em 1940, quando Paris foi ocupada pelos alemães, fechou seu escritório e refugiou-se no sul da França. Nos anos seguintes intensificou seus contatos internacionais, firmando seu prestígio como pensador da nova arquitetura e tentando demonstrar a exeqüibilidade dos novos métodos de construir. De 1945 a 1949 atuou como consultor para a reconstrução de cidades destruídas, e viu dois de seus projetos serem realizados, entre os quais o da Unidade de Habitação de Marselha. Em 1946 e 1947, junto com Oscar Niemeyer, participou dos estudos para a edificação da sede da ONU, em Nova Iorque. Sua consagração como grande arquiteto internacional só aconteceu na fase final de sua carreira, entre 1950 e 1965. Em 1959, recebeu o título de doutor honoris-causa pela Universidade de Cambridge. Morreu em 1965.
  • SÉRGIO RODRIGUES  POLTRONAS BAG -  BELO PAR DE POLTRONAS EM JACARANDÁ COM FORRAÇÃO EM  COURO NATURAL NA TONALIDADE BRANCA. FABRICADAS PELA OCA NA DECADA DE 1960. SERGIO RODRIGUES CRIOU A POLTRONA BEG PARA A SALA DE REUNIÕES DO ANTIGO BANCO DO ESTADO DA GUANABARA. ELA É FEITA A PARTIR DE  JACARANDÁ. O ENCOSTO FORMA UM SEMI CÍRCULO QUE A TORNA MUITO CÔMODA PARA ASSENTAR. BRASIL, DEC. 1960.  67 X 58 CM. NOTA: De todos os designers brasileiros, Sérgio Rodrigues talvez seja o mais profundamente comprometido com os valores e materiais da terra, tendo se arraigado definitivamente a formas e padrões de nossa cultura. Desde garoto Sérgio se apaixonou pelos trabalhos de marcenaria, artesanato e madeira, atendo-se, durante várias horas, na observação dos milagres que Chico Bastos fazia numa pequena oficina de fundo de quintal. Como estudante da Faculdade Nacional de Arquitetura na qual ingressou em 1947, acompanhou o grande desenvolvimento da Arquitetura no Brasil, sempre notando a nítida defasagem que existia entre a obra arquitetônica e os equipamentos de interiores. Visando compreender as razões desse fenômeno, aprofundou-se em estudos sobre a evolução do mobiliário contemporâneo. . Em 1949, atua como professor assistente de David Xavier de Azambuja, que, em 1951, o convida a participar da elaboração do projeto do Centro Cívico de Curitiba, com os arquitetos Olavo Redig de Campos (1906-1984)e Flávio Regis do Nascimento, por intermédio de quem conhece Lucio Costa (1902-1998). Rodrigues forma-se em arquitetura em 1951. Transfere-se para Curitiba, onde cria a Móveis Artesanal Paranaense, em sociedade com os irmãos Hauner, que em 1954 contratam-no para comandar o setor de criação de arquitetura de interiores de sua nova empresa, a Forma S.A., em São Paulo. Nesse período, entra em contato com a produção de diversos designers europeus, conhece Gregori Warchavchik (1896-1972)e Lina Bo Bardi (1914-1992). Em 1955, pede demissão da Forma, e volta ao Rio de Janeiro. Alimenta a ideia de criar um espaço de produção e comercialização do design brasileiro, que se concretiza com a abertura da Oca, em 1955. Cria na década de 1950 as poltronas Mole, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. De 1959 a 1960, faz os primeiros estudos do SR2 - Sistema de Industrialização de Elementos Modulados Pré-Fabricados para Construção de Arquitetura Habitacional em Madeira. Os protótipos das construções são expostos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). O sistema é utilizado na construção do Iate Clube de Brasília e de dois pavilhões de hospedagem e restaurante da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Com uma variação da poltrona Mole, recebe o primeiro prêmio no Concorso Internazionale Del Mobile, em 1961, em Cantù, na Itália, escolhido entre mais de 400 convidados de 35 países. Tal premiação dá projeção internacional a sua carreira como designer de móveis. Produzida na Itália pela ISA, a poltrona foi exportada para vários países com o nome de Sheriff. Com o objetivo de comercializar móveis produzidos em série a preços acessíveis, cria em 1963 a empresa Meia-Pataca, que se mantém no mercado até 1968. Nesse ano, vende a Oca e monta ateliê no Rio de Janeiro, onde trabalha com arquitetura de interiores para residências, escritórios e hotéis e realiza projetos para o Banco Central em Brasília e a sede da Editora Bloch, no Rio de Janeiro, além de desenvolver linhas de móveis para produção industrial. Participa da exposição Mobiliário Brasileiro - Premissas e Realidade, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Recebe o Prêmio Lapiz de Plata na Bienal de Arquitetura de Buenos Aires pelo conjunto de sua obra, em 1987. Participa, com Lucio Costa e Zanine Caldas (1919-2001), da Mostra Brasil e 93 - La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália. Apresenta em 1991, na exposição Falando de Cadeira no MAM/RJ, diversos trabalhos realizados desde os anos 1950. Obtém em 2006, o 1º lugar na categoria mobiliário na 20ª edição do prêmio Design do, em São Paulo, com a poltrona Diz. Foi um dos mais importantes designers de móveis do Brasil, ao lado de nomes como Joaquim Tenreiro (1906-1992)e Zanine Caldas, Sérgio Rodrigues tem um papel decisivo na história do mobiliário brasileiro. Autor de vasta obra, inicia a carreira como designer na década de 1950, no Rio de Janeiro, período de consolidação da arquitetura moderna. Em expressa crítica ao ecletismo, desenvolve móveis condizentes com os novos espaços da arquitetura. São de 1956 duas criações bastante conhecidas, a cadeira CD-7ouLucio Costa, de madeira maciça torneada e assento em palhinha - assim apelidada em homenagem ao arquiteto, grande incentivador do trabalho de Rodrigues - e a poltronaPL-7JockeyouOscar Niemeyer, com estrutura de madeira e trançado de palhinha, braços esculpidos como peças únicas, com desenho anatômico, solução construtiva considerada autenticamente brasileira por Lucio Costa, embora possam ser percebidas semelhanças com certos trabalhos do arquiteto e designer dinamarquês Finn Juhl (1912-1989). Num período em que os critérios de nacionalidade e originalidade pautam os julgamentos estéticos na arquitetura e nas artes visuais, diversos comentadores das realizações de Rodrigues, entre eles Lucio Costa, difundem uma interpretação de seu trabalho como exemplar da singularidade brasileira. Sua criação mais famosa é a poltrona Mole, de 1957. Confortável e robusta, é considerada um símbolo do design nacional. Tal viés de brasilidade é reforçado pelo comentário do relatório do concurso em Cantù, em 1961, que justifica o 1º prêmio dado à peça pelos critérios de modernidade e expressão de regionalidade. O desejo de conceber um móvel que expressasse a identidade nacional é professado pelo próprio autor e enfatizado por vários comentadores e estudiosos,2que associam a poltrona a um modo brasileiro de sentar, a idéias como preguiça e relaxamento, e enfatizam a sintonia dos móveis de Rodrigues com a descontração, informalidade e contestação de um novo estilo de vida da juventude dos anos 1960. Consideram-na uma originalidade, embora a Molere meta a criações como a670,de Charles Eames (1907-1978). De fato, o móvel contrasta com os padrões da época, dos delgados pés palitos, trazendo a grossura e a robustez da estrutura de madeira torneada, com correias de couro que formam uma cesta para receber os almofadões, também de couro, o que possibilita ao usuário moldar o corpo anatomicamente ao sentar-se. A poltrona, que integra o acervo do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York, é até hoje um sucesso de vendas. Rodrigues recebe em 1958 um convite para elaborar peças do mobiliário para o edifício do Congresso Nacional, em Brasília, então em construção. Para a sala de espera, projeta a poltronaPO-3, que recebe mais tarde o nome de Beto, com estrutura de aço cromado e braço de madeira de lei, assento e encosto de espuma. Produz, em 1960, a mesa que fica conhecida como Itamaraty, para o Ministério das Relações Exteriores de Brasília, projeto de Oscar Niemeyer (1907-2012). Com pequenas variações, o mobiliário é usado na Embaixada do Brasil em Roma. A convite de Darcy Ribeiro, então reitor da UnB, cria em 1962 os assentos do auditório dos Candangos, projetado pelo arquiteto Alcides da Rocha Miranda (1909-2001), para o que encontra uma criativa solução construtiva: o uso de balancins, que conferem mais conforto e facilitam a passagem de transeuntes. De concepção semelhante é a poltrona criada em 1965 para o auditório Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/DF), de Brasília, menção honrosa no concurso do IAB naquele ano, utilizada em vários auditórios brasileiros, como o Anhembi e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo. Outra poltrona célebre é a Tonico, criada em 1963 para a empresa Meia-Pataca, com almofada roliça para apoio do pescoço, sustentado por cintas reguláveis. De 1973 é a poltrona Leve Kilin PL-104, de madeira maciça e assento e encosto de lona ou couro, premiada pelo IAB em 1975. Na década de 1980, elabora projetos para hotéis, como a cadeira DAAV e a poltrona Júlia. Nos anos 1990 continua a desenhar móveis, como as cadeiras Chico e Adolpho, feitas para a sala de reuniões da Editora Bloch. A irreverência que marca seus projetos o acompanha ao longo de mais de 50 anos de carreira ininterrupta, notada em projetos, como a espreguiçadeira Nina, de 1992, cujo desenho remete a uma caravela de Pedro Álvares Cabral, na qual ressalta a busca pelo conforto do repouso, com direito a um apoio para livros. O exame de sua vasta produção de mobiliário permite perceber a preferência pela madeira como material principal, utilizada muitas vezes combinada com o couro ou a palhinha, outras com estofados de tecidos de fibras naturais, como o algodão e a lona e, em menor freqüência, com metal. Vale ressaltar, além do caráter inovador das peças produzidas para a Oca, a importância dessa empresa para o desenvolvimento da indústria de móveis modernos no Brasil, por sua contribuição na difusão do design brasileiro e sua aceitação no mercado. Criada em 1955 como um estúdio de arquitetura de interiores, e galeria de arte, a Ocar surge estimulada pela excelente fase por que passava a arquitetura nacional. De sua atuação como arquiteto, relativamente obliterada pela notoriedade como designer de móveis, destaca-se a idealização do SR2, sistema composto de elementos de madeira pré-fabricados para a construção de arquitetura habitacional. Na década de 1960, foram produzidas e montadas centenas de unidades, muitas delas na floresta amazônica, entre casas, conjuntos habitacionais, pousadas, clubes, restaurantes e postos ambulatoriais (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa230381/sergio-rodrigues).
  • LINDO PALITEIRO EM PRATA DE LEI (FORMA CONJUNTO COM O ANTERIOR) COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) DATÁVEL NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. REPRESENTA A FIGURA DE DOIS CARNEIROS CONTIDOS EM UM CERCADO SOB UMA ÁRVORE. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM SAPATAS. EXCEPCIONAL QUALIDADE! PORTUGAL, SEC. XIX. 11 CM DE COMPRIMENTO
  • PALITEIRO ATLAS  LINDO E RARO PALITEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO REPRESENTANDO O TITÃ ATLAS SUSTENTANDO O MUNDO COM SUAS MÃOS. MARCAS DO PRATEIRO BENTO MOREIRA (MOITINHO PAG. 225) E CONTRASTE DO ENSAIADOR ALEXANDRE PINTO DA CRUZ CITADO A PARTIR  DE 1788. PEÇA BELISSIMA! PORTUGAL, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. 16 CM DE ALTURA.NOTA: Na mitologia grega Atlas era irmão de Epimeteu, Prometeu e Menoécio e filho de Jápeto, que por sua vez era filho de Urano e Gaia. Essa figura mitológica também era chamada de Atlante e fazia parte do grupo de titãs que foram condenados por Zeus. Atlas tinha que sustentar o mundo nos ombros por toda a eternidade. Atlas era um titã e fazia parte de uma geração de seres desproporcionais e monstruosos que representavam as forças da natureza. Essas forças foram as que agiram preparando a terra para chegada da vida humana. Ele era casado com a oceânide Pleione e teve com ela sete filhas, conhecidas na mitologia grega como Plêiades. Atlas também era pai de sete ninfas, denominadas Hespérides, que representam a força da fertilidade da natureza. Na mitologia grega Atlas se juntou aos outros Titãs, quer eram forças da desordem e também do caos, com a finalidade de conseguir o poder supremo do mundo. A ideia era atacar o Olimpo, travando um combate com Zeus e todos os seus defensores que, por sua vez, eram forças do cosmo e da Ordem. Ele participou ativamente da batalha que ficou conhecida como Titanomaquia. O que aconteceu foi que nessa batalha, o triunfo foi de Zeus e dos deuses do Olimpo. Como punição aos perdedores Zeus enviou todos os Titãs para o Tártaro, com exceção de Atlas, para o qual preparou um castigo especial.Nesse castigo Zeus determinou que os derrotados seriam eternos escravos dos sentidos e da matéria, tornando-se a antítese da espiritualização. Para Atlas então, ficou o castigo de ter que sustentar o céu para sempre em seus ombros. Desde então, seu nome passou a significar sofredor ou portador. Quando Atlas já se conformava com seu eterno castigo, uma coisa inesperada aconteceu e ele finalmente foi libertado, como contaremos logo abaixo. Após se libertar da pena, Atlas passou a habitar o reino das Hespérides que são as ninfas do poente. Era no país das ninfas do poente que eram plantadas as maçãs de ouro, também conhecidas como os pomos de ouro. Esses frutos foram o presente de matrimônio ofertado pela Terra para Zeus e Hera. Eles tinham o poder de conferir imortalidade para quem os comesse e deveriam ser muito bem guardados. Desta maneira foram deixados sob a vigilância de um dragão de cem cabeças, Ladão, e também das ninfas. Hércules, como um de seus doze trabalhos, deveria colher algumas maçãs de ouro do pomar e entregá-las a Euristeu. Entretanto, ele sabia que essa tarefa era quase impossível, mesmo para ele no posto de semi-deus. Tomou, então, conhecimento de que Atlas conseguira colhê-las impunemente. Foi então que Hércules fez a proposta de segurar o céu enquanto Atlas colheria as maçãs, esperando até que a entrega fosse feita diretamente para Euristeu. No entanto, Hércules enganou Atlas pedindo que ele voltasse a segurar o céu para que ele pudesse guardar as maçãs e, enquanto isso, fugiu. Segundo uma das versões que existem, depois que Atlas foi enganado, criaram-se os pilares de Hércules, libertando-o do fardo de sustentar o céu. Sendo assim, Atlas se tornou o guardião desses pilares que passaram a ser os responsáveis por essa sustentação. Sobre esses pilares, que serviam de passagem para Atlântida, também foi colocado o Estreito de Gibraltar. Justamente por isso que as cordilheiras norte-africanas receberam o nome de Cordilheiras de Atlas. Posteriormente tornou-se o primeiro dos reis de Atlântida. Outro fato importante é que ele nomeou o oceano Atlântico por ser o senhor das águas e do Mar Mediterrâneo.
  • GIUSEPPE SCAPINELLI  LINDO BANCO ALTO EM CAVIÚNA COM ELEGANTE ESTRUTURA. CONSTITUÍDO POR TRÊS PÉS ALTOS UNIDOS POR TRAVA CENTRAL. BRASIL, ANOS 60. 68 CM DE ALTURA, 32 CM DE CENTIMETROS DE DIÂMETRO (ASSENTO). NOTA: GIUSEPPE SCAPINELLI foi um designer de origem italiana, nascido em 1891, na cidade de Modena onde era lente de arquitetura. Quando escolheu estabelecer-se no Brasil foi muito bem recebido pela elite paulistana. Seu estilo é facilmente reconhecível por causa das linhas curvas e formas suaves, muito longe dos modelos tradicionais de seus companheiros varejistas inspirado muito provavelmente pelo design italiano dos anos 40. Sua madeira de preferencia era a caviúna com a qual projetou muitas peças únicas como algumas das ofertadas nesse pregão pensadas para o espaço da casa de Emílio Romi. Extremamente sofisticadas e bastante valorizadas, as peças do designer marcaram época e muitas hoje estão na mão de colecionadores e amantes de design, assim como da família do artista, No Brasil fundou a Fábrica de Móveis Giesse e também a loja Margutta onde possuía seu ateliê. Manteve uma coluna por anos na Revista Casa e Jardim que assim definiu a sua produção em mobiario: Scapinelli é um clássico que se lembra de ser moderno ou se preferirem, um moderno que não esquece de ser clássico. Faleceu em 1982.
  • BUCCELATTI  FIGURA DE COMMEDIA DELL ART -  Gianmaria Buccellati PARA MABUTI, DEC. 1970. GRANDE ESCULTURA EM PRATA DE LEI BATIDA, REPRESENTANDO CAVALEIRO COM ESPADAS E CHAPÉU, PERSONAGEM típico da COMMEDIA DELL ART QUE PROCURAVA RIDICULARIZAR OS INVASORES ESPANHÓIS. ASSINADOS, MARCADOS COM CONSTRASTE PARA PRATA ITALIANA E NUMERADOS. TRABALHO DO INIGUALÁVEL ARTIFICE Gianmaria Buccellati PARA MABUTI. PEÇA DE ALTO COLECIONISMO INTERNACIONAL COM SIMILARES APRESENTADAS EM IMPORTANTES LEILÕES COMO OS DA CASA CHRISTIES E SOTHEBYS (https://www.christies.com/lotfinder/Lot/a-set-of-nine-italian-figures-of-6186053-details.aspx  E  https://www.bidsquare.com/online-auctions/leslie-hindman/a-set-of-ten-italian-silver-commedia-dell-arte-figures-mabuti-for-gianmaria-buccellati-circa-1970-depicting-nine-men-and-o-306340  E http://www.sothebys.com/en/auctions/ecatalogue/2013/russian-works-of-art-and-silver-n09068/lot.279.html ) ITALIA, DEC. 1970,  30 CM DE ALTURA POR 17 CM DE LARGURA. 815 GNOTA: A empresa italiana de Buccellati é famosa por jóias de ouro textural e requintados objetos de prata. As principais realizações do design da empresa Buccellati abrangem quatro décadas: das décadas de 1920 a 1960.As peças são ousadas e instantaneamente reconhecíveis, com um estilo que faz referência aos grandes ourives do Renascimento.O aspecto mais distintivo das peças de Buccellati é a rica qualidade textural, Mario Buccellati foi o primeiro a introduzir a técnica de gravação de textura.As técnicas de gravura mais conhecidas são o rigato (linhas paralelas cortadas na superfície do metal para obter um efeito de brilho), telato (textura, obtida por linhas cruzadas finas, que imita a superfície de linho), segreginato (gravura em todas as direções possíveis, sobreposição texturas), ornato (decoração, baseada em formas da natureza: animais, folhas, flores), modellato (a técnica de gravura mais delicada, que consiste em reproduzir vários desenhos esculpidos em três dimensões em escala minúscula, usados principalmente para a decoração das fronteiras ).As peças são criadas para olhar e sentir como seda, damasco, tule, renda ou linho. O uso de metais misturados (prata e ouro, platina e ouro) também é típico. Se pedras preciosas são usadas, geralmente são incomuns: grandes cabochões, esmeraldas esculpidas e rubis, diamantes de lapidação rosa. De acordo com a história da família, a primeira incursão da Buccellati no comércio de jóias foi em meados do século XVIII, quando Contardo Buccellati trabalhou como ourives em Milão. Em 1903, Mario Buccellati reviveu a tradição da família, aprendendo na prestigiosa Beltrami & Beltrami de Milão aos doze anos de idade. Em 1919, Buccellati assumiu a empresa, mudando seu nome para Buccellati. A aclamação internacional rapidamente se seguiu.Ao exibir-se na Exposição de 1920 em Madri, Mario Buccellati chamou a atenção do público quando lançou uma peça cara pela janela quando uma mulher pediu um desconto e gritou: Eu não sou um comerciante! No dia seguinte, centenas de pessoas compareceram a seu estande, curiosas para verem as peças do joalheiro desconhecido.Tudo vendido. Buccellati foi então convidado a expor seu trabalho em uma exposição individual;Aristocratas espanhóis vieram em massa, incluindo a família real que se tornou clientes ao longo da vida. Nos anos que se seguiram, o trabalho de Buccellati ganhou seguidores leais na Itália e no exterior. O poeta Gabriele D'Annunzio apelidou-o de "O Príncipe dos Ourives" e encomendou peças às centenas.Quando seus cinco filhos atingiram a maioridade, todos, menos um, entraram no negócio: Frederico, Gianmaria, Luca e Lorenzo. Novas lojas foram abertas em Roma (1925) e Florença (1929).Em 1951, Buccellati tornou-se o primeiro designer de jóias italiano a estabelecer-se na Quinta Avenida, em Nova York. Em 1967, quando Mario Buccellati morreu, os irmãos dividiram o negócio.
  • BUCCELATTI  FIGURA DE COMMEDIA DELL ART (FAZ PAR COM O ANTERIOR) -  Gianmaria Buccellati PARA MABUTI, DEC. 1970. GRANDE ESCULTURA EM PRATA DE LEI BATIDA, REPRESENTANDO CAVALEIRO COM ESPADAS E CHAPÉU, PERSONAGEM típico da COMMEDIA DELL ART QUE PROCURAVA RIDICULARIZAR OS INVASORES ESPANHÓIS. ASSINADOS, MARCADOS COM CONSTRASTE PARA PRATA ITALIANA E NUMERADOS. TRABALHO DO INIGUALÁVEL ARTIFICE Gianmaria Buccellati PARA MABUTI. PEÇA DE ALTO COLECIONISMO INTERNACIONAL COM SIMILARES APRESENTADAS EM IMPORTANTES LEILÕES COMO OS DA CASA CHRISTIES E SOTHEBYS ITALIA, DEC. 1970,  26 CM DE ALTURA POR 18 CM DE LARGURA. 725 GR

672 Itens encontrados

Página: