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  • SÃO BENTO - MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO SÃO BENTO SEGURANDO BÁCULO EPISCOPAL E LIVRO DE REGRAS DA ORDEM QUE FUNDOU. CINGE TAMBÉM MITRA  DE ACORDO COM A DIGNIDADE DE BISPO. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA).
  • SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO -  MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO.  O SANTO É APRESENTADO VESTINDO O HÁBITO DA ORDEM, COM UM CRUCIFIXO SEU ATRIBUTO PESSOAL E UM CACHORRINHO COM UMA TOCHA ACESA NA BOCA, QUE SEMPRE LHE ACOMPANHA. O CÃO FAZ REFERENCIA A UM SONHO QUE TEVE A MÃE DO SANTO DURANTE A GRAVIDEZ. NESSE SONHO ELA DAVA A LUZ A UM CACHORRO QUE COM  UMA TOCHA INFLAMADA INCENDIAVA O MUNDO. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA).
  • SÃO GREGÓRIO MAGNO  ESCOLA IBÉRICA SETECENTISTAOLEO SOBRE CANVAS - EX COLEÇÃO PRESIDENTE JÂNIO DA SILVA QUADROS.   MONUMENTAL REPRESENTAÇÃO DE SÃO GREGÓRIO MAGNO. O PAPA QUE COMANDOU A INTERCESSÃO CONTRA A PESTE  NO ANO DE 590 EM UMA  PROCISSÃO COM O   ÍCONE SALUS POPULI ROMANI.  DIANTE DA PANDEMIA EM QUE VIVEMOS, ESSE MESMO ICONE FOI  APRESENTADO PELO PAPA FRANCISCO NA PRAÇA DE SÃO PEDRO NA BÊNÇÃO EUCARÍSTICA DADA POR ELE NO DIA 27 DE MARÇO DE 2020 (VIDE FOTO NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). SÃO GREGÓRIO MAGNO É REPRESENTADO ESCREVENDO EM SEU GABINETE, CERCADO POR LIVROS, SENDO INSPIRADO PELO DIVINO ESPÍRITO SANTO QUE É REPRESENTADO COMO POMBA QUE IRRADIA SOBRE O SANTO. SOBRE UM NICHO DA ESCRIVANINHA A TRÍPLICE COROA PAPAL, ALUDINDO A SUA DIGNIDADE DE PAPA.  NÃO POR ACASO SÃO GREGÓRIO NÃO CINGE A COROA PAPAL , E ESTA REPRESENTADO COM SUAS ROUPAS DE MONGE. SÃO GREGÓRIO MAGNO NUNCA AMBICIONOU O TRONO DE SÃO PEDRO, EM SUAS MEMÓRIAS RECLAMAVA QUE DIANTE DO PONTIFICADO VIU-SE PRIVADO DE SUA VIDA DE ORAÇÕES E CONTEMPLAÇÃO. ASSIM SEU DESEJO MAIS ARDENTE ERA O DE PASSAR A VIDA EM UM MOSTEIRO, MAS NÃO SE FURTOU AO CHAMAMENTO COMO PAPA E FOI UM DOS MAIORES PAPAS QUE A IGREJA CONHECEU. PORTUGAL OU ESPANHA, SEC. XVIII. 155 X 111 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) COM ELA 173 X 138 CMNOTA: A vida de SÃO GREGÓRIO MAGNO tem uma particularidade em comum com a nossa. Ele viveu em um tempo em que a peste tomou conta da cidade de Roma, que vitimou até o papa.    Em 590, houve um grande surto da doença em Roma, e, segundo um historiador da época, o bispo Gregório de Tours, o primeiro a ser vitimado pela doença na Cidade Eterna foi o Papa Pelágio II. Em seu lugar, foi eleito por aclamação popular um então monge, de conhecida virtude, ao trono de Pedro: Gregório, que depois seria canonizado e lembrado como São Gregório Magno. Enquanto a cerimônia de entronização do Papa Gregório estava ainda sendo preparada, a epidemia de peste bubônica devastou a cidade de Roma. Diante de uma epidemia cuja causa era desconhecida à época  suponha-se que a doença era transmitida pelo ar, o que não é verdade  e para qual não havia tratamento eficaz, as pessoas podiam tomar duas atitudes distintas: ou fugiam para regiões não atingidas pela doença ou recorriam a Deus por meio de procissões, ladainhas, jejuns e orações. Diante do caos instalado na Cidade Eterna, o Papa Gregório congregou a população e a exortou com um sermão na Basílica de Santa Sabina para que fizessem penitência, se arrependessem de seus pecados e rogassem pela misericórdia de Deus. São Gregório Magno viu na epidemia uma oportunidade para que os fiéis se aproximassem de Deus, baseado na verdade de fé que Deus, de todo mal, é capaz de tirar um grande bem. Nossa presente prova deve abrir caminho para nossa conversão. As aflições que sofremos devem amolecer a dureza de nossos corações (...) Na nossa angústia, Deus nos dá uma esperança renovada, na verdade é o que Ele nos dá quando o profeta diz: Eu não tenho nenhum prazer na morte do ímpio, mas quero que ele se converta e viva, clamou São Gregório. O Papa, então, recordou que Deus é Misericórdia infinita e que rapidamente atenderia as preces do povo caso se arrependesse: Pois Deus é cheio de misericórdia e compaixão, e é sua vontade que devemos ganhar seu perdão através de nossas orações. Ele não se irritará conosco, por mais que mereçamos (...) Ele, pois, diz que deseja demonstrar sua misericórdia àqueles que O chamam. Assim, São Gregório convocou uma procissão dividida em sete grupos que se encontrariam, por fim, na Basílica de Santa Maria Maggiore. Toda a população da cidade acorreu à procissão, crianças e idosos, padres e monges, casadas e viúvas formaram grupos distintos que partiriam cada um de uma igreja de Roma. Como fez o Papa Francisco, São Gregório pediu a intercessão de Nossa Senhora por meio do Ícone Salus Populi Romani, o mesmo que foi posto na Praça de São Pedro na bênção eucarística dada por Francisco no dia 27 de março deste ano. Relatos indicam que muitas pessoas morreram durante a procissão, pois a morte pela peste bubônica ocorria subitamente. Entretanto, o surto da peste teve fim depois do ato público de fé. Por causa disso, São Gregório Magno instituiu as Ladainhas Maiores, a serem rezadas no dia 25 de abril, como forma de rogação a Deus em tempos de epidemia e peste.
  • SUNTUOSO PAR DE LANTERNAS PROCESSIONAIS EM METAL ESPESSURADO A PRATA. MAGNIFICO TRABALHO COM SIMILARIDADE AOS MELHORES CONSTRUIDOS EM PRATA DE LEI. AS VARAS POSSUEM SUPORTE PARA FIXAÇÃO A PAREDE. AS GRANDES LANTERNAS SÃO TRABALHADAS EM CINZELADO FORMANDO ROCAILLES VEGETALISTAS E FLORES. AS CHAMINÉS TEM FORMATO DE RÉGIAS COROAS ALUDINDO A VIRGEM MARIA. EXTRAORDINÁRIO TRABALHO DO PERÍODO OITOCENTISTA. BRASIL, SEC. XIX. 191 CM DE ALTURANOTA: Nos séculos subsequentes a instituição do Cristianismo,  procissões sacras começam a integrar as celebrações eucarísticas. Como resposta às exigências da devoção popular, o século XIII, vai assistir à exteriorização da procissão, incrementa-se o ritual processional para fora do espaço da igreja e da missa. Da mais antiga procissão que se recorda, a que celebra a apresentação de Jesus no Templo, com origem no oriente, difundida em Roma no período de Sérgio I (687- 701) e adaptada do decurso da época medieval na procissão mariana da Candelária, o ritual processional evolui em crescendo até atingir o seu máximo expoente no período Barroco. Regista-se assim, a procissão da palma, de origem oriental e ainda hoje popular e traduzida no tradicional ritual de bênção dos ramos; a procissão do círio que abre a vigília pascal; a procissão da trasladação das relíquias, muito frequente na Idade Média; a procissão por motivos e causas públicas  fome, pestes, calamidades e fenómenos meteorológicos, etc.; a procissão do período quaresmal; a procissão de Corpus Christi, a mais importante do ritual processional eucarístico e finalmente a procissão em honra da virgem e dos santos, que nasce e difunde-se após a Idade Média, nas quais se expunham as relíquias, as imagem e estátuas de forma espectacular e aparatosa com grandiosos acompanhamentos populares que encontra a sua expressão mais eloquente, como afirmámos, no período Barroco.  Nesta época, as procissões transformam-se em grandes festivais urbanos, têm como cenário ideal as cidades, como epicentro a igreja e a praça que a envolve, implicavam um itinerário muito bem definido, percorrido por uma massa humana em movimento pelas ruas mais importantes que se preparavam cuidadosamente, a preceito para estas ocasiões. No caso das procissões solenes do Santíssimo, as ruas eram meticulosamente limpas e as fachadas das casas (paredes e janelas) eram ornamentadas com as melhores alfaias, e armações, que a industria puder haver. Glorificar e louvar a Deus, honrar os Santos, são as duas premissas basilares para que se realizem as procissões sacras, rituais em que toda a comunidade cristã era convidada a participar e participava espontânea e voluntariamente. A razão das massivas adesões populares a este tipo de manifestações, estão profundamente enraizadas na necessidade da comunidade, coletiva ou individualmente, exorcizar medos, cimentar crenças, obter a proteção divina, alcançar a salvação das almas. Por quanto as procissões serão ordenadas na Santa Igreja para gloria, & louvor do Senhor, & honra de seus santos: & para que, juntos os fieis Cristãos em hum mesmo espírito, possam mais facilmente alcançar de Deus remédio, & favor em suas necessidades Na linha da frente, a igreja impulsionará estes rituais públicos de caris devocional, dirigidos preferencialmente a grandes comunidades, na maior parte dos casos urbanas. A procissão religiosa mais célebre a ocorrer no Brasil pelo fausto, riqueza e aparato foi a procissão do triunfo eucarístico as cruzes processionais de fina prata que participaram desse inusitado evento do Brasil Colonial permanecem como registro desse singular evento na sala do Triunfo Eucarístico no Museu da Inconfidência em Ouro Preto. TRIUNFO EUCARÍSTICO: Nos idos de 24 de maio de 1733 realizou-se a solene transladação do Santíssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora do Rosário para a nova Matriz de Nossa Senhora do Pilar, na antiga Via Rica, hoje Ouro Preto. Nenhum outro acontecimento celebrado em Minas Gerais teve tal esplendor, requinte de luxo e pompa, em plena opulência do ouro. Ele representou grande demonstração do profundo espírito religioso, conjugado a festividades populares, que se observava no Brasil do século XVIII. A comemoração preliminar começou vários dias antes. Desde o final de abril, dois grupos de pessoas ricamente vestidas, com bandeiras de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora do Pilar, tendo na outra face a custódia do Santíssimo Sacramento, percorriam as ruas da cidade e arredores, anunciando a futura solenidade. No dia marcado para a procissão, a cidade amanheceu engalanada. No percurso entre as duas igrejas, as ruas foram atapetadas com flores e folhagens. Como homenagem dos moradores, nas janelas foram colocadas sedas e damascos, em meio a adornos de ouro e prata. Nas ruas, cinco arcos ornamentais, um deles de cera, e um altar para descanso do Santíssimo Sacramento. Antes da saída do cortejo foi celebrada uma Missa, durante a qual o Divino Sacramento esteve colocado em um braço de Nossa Senhora, em lugar do Menino Jesus. Iniciaram a procissão 32 cavaleiros vestidos como cristãos e mouros, com dois carros de músicos instrumentistas e vocalistas. Vinham depois romeiros ricamente trajados, e músicos com alegorias diversas. A seguir, quatro figuras a cavalo, representando os ventos dos pontos cardeais. Todas ricamente revestidas com diamante, ouro, renda, seda e plumas. A comemoração preliminar começou vários dias antes. Desde o final de abril, dois grupos de pessoas ricamente vestidas, com bandeiras de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora do Pilar, tendo na outra face a custódia do Santíssimo Sacramento, percorriam as ruas da cidade e arredores, anunciando a futura solenidade. No dia marcado para a procissão, a cidade amanheceu engalanada. No percurso entre as duas igrejas, as ruas foram atapetadas com flores e folhagens. Como homenagem dos moradores, nas janelas foram colocadas sedas e damascos, em meio a adornos de ouro e prata. Nas ruas, cinco arcos ornamentais, um deles de cera, e um altar para descanso do Santíssimo Sacramento. Antes da saída do cortejo foi celebrada uma Missa, durante a qual o Divino Sacramento esteve colocado em um braço de Nossa Senhora, em lugar do Menino Jesus. Iniciaram a procissão 32 cavaleiros vestidos como cristãos e mouros, com dois carros de músicos instrumentistas e vocalistas. Vinham depois romeiros ricamente trajados, e músicos com alegorias diversas. A seguir, quatro figuras a cavalo, representando os ventos dos pontos cardeais. Todas ricamente revestidas com diamante, ouro, renda, seda e plumas. Seguia-se um personagem representando Ouro Preto, bairro de Vila Rica onde estava situada a Nova Matriz do Pilar, para onde se dirigia o cortejo. Ele trajava vestes de tecidos finos, ornamentados com ouro e diamantes. Seu cavalo era igualmente ajaezado com ouro, prata, esmeraldas e veludo. Vinham depois as esplendorosas figuras representando os corpos celestes: Lua, Marte, Mercúrio, Sol, Júpiter, Vênus e Saturno, todas com deslumbrantes indumentárias e fartamente escoltados. A seguir aparecia a figura que representava a Igreja Matriz do Pilar, com exuberantes ornamentos, portando um estandarte com a inscrição Nossa Senhora do Pilar em um dos lados, do outro o desenho da custódia eucarística. Após essas figuras, sumariamente descritas, vinham as irmandades, conduzindo andores com seus santos padroeiros e cruzes de prata. Entre essas confrarias estavam as do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora do Rosário, de Santo Antonio, de Nossa Senhora da Conceição e de Nossa Senhora do Pilar. Todos os participantes portavam trajes esplendorosos com acabamento em veludo e seda, ouro, prata e pedrarias. Fechando a procissão, o Santíssimo Sacramento, conduzido pelo vigário da Matriz do Pilar, debaixo de um pálio de tela carmesim com ramos e franjas de ouro, sustentados por seis varas de prata. Logo atrás o Conde de Galvêas, Governador de Minas Gerais, com autoridades civis e militares da Província e do Município. Com toda a população de Ouro Preto e arredores presente, foi uma grande apoteose: sinos tocando, bandas musicais, fogos e cânticos em homenagem ao Santíssimo Sacramento. Os festejos prolongaram-se por três dias, com Missas solenes, cavalhadas, corrida de touros e fogos de artifício. O Triunfo Eucarístico foi sem dúvida a maior festa barroca de todos os tempos e um dos eventos religiosos e sociais mais exuberantes da América Portuguesa. Em seu livro O Triunfo Eucarístico Exemplar da Cristandade Lusitana, publicado em 1734, Simão Ferreira Machado, português residente em Minas Gerais, se refere aos seus compatriotas como sendo os senhores dos mais finos diamantes de todo o mundo, em um momento ao qual referiu não ter tido lembrança que visse no Brasil, nem consta, que se visse na América ato de maior grandeza. Na Minas Gerais barroca, um Brasil autêntico que infelizmente se foi Mas nessas fulgurações da nacionalidade encontra-se a luz que ainda pode nos indicar o caminho a retomar com vistas ao futuro. Luz que brilha na constelação do Cruzeiro do Sul. Luz que se chama Civilização Cristã.( O triunfo eucarístico em Minas Gerais Por Carlos Sodré Lanna)
  • SANTO ANTÔNIO - PORTENTOSA CRUZ RELICÁRIO DE VERTENTE INDO PORTUGUESA EM PRATA DE LEI COM VERMEIL PENDENDO DE GRANDE  ROSÁRIO COM CONTAS EM MARFIM COM APROXIMADAMENTE 15 MM E TAMBÉM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI. A CRUZ TEM EM SEU CENTRO UMA CAPSULA RELICÁRIO COM MEDALHÃO REPRESENTANDO SANTO ANTONIO COM MENINO JESUS. ESTE TIPO DE JÓIA DEVOCIONAL, TRABALHO DE FEIÇÃO INDO-PORTUGUESA, CARACTERÍSTICO DO SÉCULO XVII E XVIII, CONCEDIA AO SEU PROPRIETÁRIO ESTATUTO DE CRISTÃO DEVOTO E ABASTADO O SUFICIENTE PARA TER UM ROSÁRIO EM METAL PRECIOSO, E EM MATERIAL EXÓTICO E RARO COMO ERA O MARFIM.CONHECEM-SE OUTRAS PEÇAS SIMILARES EM IMPORTANTES MUSEUS MUNDO AFORA, E REPRESENTAÇÕES DE QUADROS DESSE PERÍODO, VEMOS REPRESENTADOS MUITOS MEMBROS DA NOBREZA OU CLERO COM ROSÁRIOS SIMILARES NAS MÃOS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA, INICIO DO SEC. XVIII. 90 CM DE ALTURA
  • SANTA FACE DE CRISTO EM CRISTAL DE ROCHA. EXCEPCIONAL ESCULTURA EM UM ÚNICO FRAGMENTO DE CRISTAL DE ROCHA!  ENTALHADA EM FINO LAVOR REPRESENTA DE FORMA EXPRESSIVA CRISTO COROADO DE ESPINHOS.  DIFICILMENTE SE VÊ ESCULTURA TÃO BEM TALHADA EM UM MATERIAL QUE POUCOS ARTIFICES DOMINAM. BRASIL, SEC. XX. 13 X 12 CM. 790 G
  • PRECIOSA CÔMODA PAPELEIRA D. JOSÉ EM JACARANDÁ COM DISPOSITIVO DE SEGREDO. PUXADORES DAS GAVETAS EXTERNAS EM METAL. AS GAVETAS DOS NICHOS DA PAPELEIRA TEM PUXADOR EM MARFIM. INTERNAMENTE FORRADA ENTRE AS GAVETAS E FUNDO GROSSO E REFORÇADO RECORTADO MANUALMENTE COM ENXÓ. ESCULPIDA E ORNAMENTADA POR FRISOS, ROSÁCEAS E FOLHAS DE ACANTO. ALMOFADAS LATERAIS COM ALTO RELEVO NA PARTE INFERIOR E REBAIXO NA PARTE DA PAPELEIRA. ELEGANTES ENTALHES FORMANDO VOLUTAS.  TAMPO RECLINÁVEL. FÁBRICA COM GAVETINHAS E ESCANINHOS. EM POSIÇÃO CENTRAL NICHO COM PORTA QUE ESCONDE SEGREDO (O NICHO É REMOVÍVEL) CAIXA RETA COM FRENTE ABAULADA E MOVIMENTADA, APRESENTANDO TRÊS GAVETAS SUPERPOSTAS DECORADAS COM MOLDURA LADEADAS POR COLUNATAS ORNAMENTADAS POR COMPOSIÇÕES VEGETAIS. SOBRE AS TRÊS GAVETAS MAIORES DUAS GAVETAS JUSTAPOSTAS.  SAIA INFERIOR CURVA SUCEDIDA POR LARGOS PÉS ESPARRAMADOS EM PERGAMINHOS. COMODA MUITO BOA E ANTIGA!  MED. FECHADA 101 X 100 X 6O CM  MED. ABERTA 125 X 137 X 82 CM. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX.
  • GRANDE PALITEIRO EM PRATA DE LEI. MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO E OURIVES REFERENCIADO POR MOITINHO COMO BR 27 DATÁVEL DA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX (PAG. 364).  DECORADO COM ÂNFORA DE ONDE PARTEM MUITAS FLORES COM SUAS RAMAGENS E PÁSSAROS. ASSENTE SOBRE BASE CIRCULAR DECORADA COM FLORES E RAMAGENS FINALIZANDO SOBRE TRÊS PÉS EM GARRA. BELOS GUILLOCHES. BRASIL, SEC. XIX. 22 CM DE ALTURA
  • GEORGES OMERTH (ATIVO ENTRE 1895-1925)  Alsacienne patriote (ALSACIANA PATRIOTA)  DELICADA ESCULTURA CRISELEFANTINA EM BRONZE ORMOLU SOB BASE EM ONIX. MÃOS E ROSTO ENTALHADOS EM MARFIM. ASSINADA PELO ARTISTA. ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO Art Deco and Other figure DE Bryan Catley. FRANÇA, ANO DE 1900, SEC. XIX. 21 CM DE ALTURA
  • RARO RELICÁRIO COM FEITIO DE CRUCIFIXO EM METAL COM INSCRUSTAÇAO EM MADEIRA. DISPOSITIVO PORTÁTIL DESLIZA NA FRENTE DA CRUZ REVELANDO NICHO INTERIOR CONTENDO RELIQUIAS DOS SEGUINTES SANTOS: SÃO PACIFIC0, SANTO AUGUSTO, SANTA THEREZA, SANTA FELISSISIMA, SÃO VENÂNCIO, SÃO COLUMBA E AGNOS DEI (CERA). EUROPA, SEC. XIX. 7 CM DE ALTURA. NOTA: SANTA COLOMBA: Percorrendo o elenco dos santos medievais na hagiografia, impressiona o número de famílias inteiras cujos membros são considerados santos, especialmente os nobres e os governantes; o fenômeno é mais evidente nos países anglo-saxões, mas também na Itália houve muitos casos.     Um dos casos mais famosos é o da família dos condes de Pagliara, próximo de Castelli, na província de Teramo. Eram desta família São Berardo, bispo de Teramo e padroeiro da cidade, sua irmã é Santa Colomba e seus irmãos os santos Nicolau e Egídio.  Santa Colomba é lembrada como jovem condessa de Pagliara que nasceu em 1100; retirou-se jovem para viver como ermitã nas encostas do Monte Infornace (Grand Sasso).      A caverna onde ela viveu e morreu está localizada a meio caminho de um penhasco, no qual está esculpido um sinal dizendo "pente de Santa Colomba", em memória do uso pela jovem de um pente para manter seus longos cabelos; nas proximidades existe a impressão de uma mão na rocha, que recorda o fato da Santa ter se apoiado ali ao escalar a montanha íngreme.  Os dois "sinais" estão ligados ao culto das pedras, ainda florescente em Abruzzo, incluindo a presença de um buraco milagroso, existente sob o altar da igreja dedicada a Santa Colomba, construída pelo Bispo Berardo, seu irmão, após sua morte ocorrida no inverno de 1116, então tinha apenas 16 anos; os devotos acreditam que ao introduzir a cabeça no buraco podem ser curados de algumas doenças. A capela foi abençoada em 1216 por Santo Atanásio, bispo de Penne. No dia 1º de setembro comemora-se a sua festa.  A Ermida de Santa Colomba está situada a 1250 metros acima do nível do mar, no sopé do Monte Infornace. Tem acesso por Pretara através de um bom caminho. Segundo a tradição, neste lugar, no século XII, Santa Colomba, filha dos condes de Pagliara e irmã de São Berardo, abandonando o conforto do castelo, se retirou em oração e penitência. Entre as legendas que cercam a vida da santa, as mais comuns são as que falam da impressão de sua mão em uma rocha, que pode ser encontrada no caminho até o eremitério e o do chamado "pente de Santa Colomba" que, para alguns, seria uma série de incisões paralelas (como os dentes de um pente) sobre uma rocha plana na vizinhança da Ermida.     Santa Colomba morreu, amorosamente assistida por seu irmão, o futuro bispo de Teramo. Em 1595 seus restos mortais foram transferidos para a Igreja de Santa Lúcia e só em 1955 a imagem de Santa Colomba, e os seus restos sagrados, foram transferidos para a capela de Pretara.     A igreja foi restaurada recentemente. No seu interior, está colocada a imagem de Santa Colomba e ao lado é visível a abertura que já abrigou as relíquias da santa.      Em uma placa afixada fora, acima da porta da frente, lemos o seguinte: "À pomba sagrada, Condessa de Pagliara e irmã de S. Berardo Bispo de Teramo, do povo de Pretara, na memória do centenário da descoberta dos restos mortais da Santa, rainha de nossas montanhas. Pretara Setembro de 1992. SÃO PACÍFICO - Pacífico nasceu no ano de 1424 em Cerano, na Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara. Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor. Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora. Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amavaPacífico é considerado pelos teólogos insígne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria. Sua força era a pregação da palavra de Deus. Também nós somos chamados constantemente para espalhar o Evangelho a todos os povos, exercendo assim nossa vocação cristã. A Palavra de Deus transforma e vivifica a realidade.  SANTA FELISSISIMA:  (... - 331 dC ) viveu entre os séculos III e IV , que  segundo o mártirtiriologio  romano morreu como mártir cristã em Todi. S. Gratiliano era filho de uma família nobre que vivia em Falerii na época da tetrarquia romana. O jovem Gratiliano, amigo de San Lanno, foi convertido ao evangelho e, posteriormente, ao batismo sem o conhecimento da família. Quando seus pais descobriram  ficaram perplexos e seu desespero atingiu o pico quando o governador os informou que ele estava ciente de tudo e pediu que induzissem o filho a desistir do cristianismo, caso contrário, ele teria que proceder incansavelmente contra ele. Gratiliano foi preso. Mas no período de sua prisão, os pais do jovem de dezesseis anos conseguiram visitá-lo na prisão esse converteram como muitos dos presos à religião cristã. Isso  aconteceu com Felicissima, uma jovem cega que mal foi batizada por Gratiliano recuperou a visão. Gratiliano e Felississima foram martirizados juntos.  As notícias da tortura dos dois mártires se espalharam por toda parte. O culto dos dois jovens mártires nasceu imediatamente e se espalhou por Tuscia com a construção de numerosas igrejas dedicadas a eles. Em 1437, as suas  relíquias foram colocadas na igreja dedicada à Madonna del Ruscello. O guardião da igreja era eremita e sonhava com os santos muitas vezes e um dia  ordenaram em sonho a transferência de suas cabeças sagradas para Bassano. Assim, em 1489, um eremita partiu para Bassano e chegou perto da vila, onde hoje se encontra a Igreja de S. Gratiliano, a  Sacra Testa S. Gratiliano saiu da urna e desapareceu nos arbustos. O eremita informou os Bassanesi do incidente que corria em massa em busca da relíquia que foi encontrada brilhando como o sol, foi coletada e colocada na igreja paroquial onde ainda as duas relíquias são encontradas até hoje. SANTA THEREZA: Tereza de Cepeda e Ahumada, nasceu em Ávila, Espanha, no ano de 1515. Filha de Alonso Sanches de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Teve educação esmerada e muito cuidada pelos pais. Gostava de ler histórias de santos, chegando a fugir de casa com seu irmão para dar a vida por Cristo tentando evangelizar os mouros. Sua mãe faleceu quando Tereza tinha 14 anos. Então, seu pai a levou para estudar no Convento das Agostinianas de Ávila. Quando leu as "Cartas" de São Jerônimo, disse a seu pai que iria se tornar religiosa. Seu pai não queria, mas com 20 anos ela "fugiu" para o Convento Carmelita de Encarnacíon, em Ávila. Com muita amabilidade e caridade, conquistava a todos conversando no locutório do Carmelo. Após 25 anos no Carmelo pede permissão ao provincial, padre Gregório Fernandez para fundar novas casas, com uma vida mais austera e com menos irmãs, visto que onde ela morava haviam mais de 200 freiras. Apesar da maioria ter ido contra, Santa Tereza continuou com sua missão fundando várias casas, com o apoio de 2 frades carmelitas, o superior Antonio de Jesus de Heredia, e Juan de Yepes, (São João da Cruz). Conseguiu depois de muita luta, a autorização de Roma para separar a ordem das carmelitas descalças, (por usarem roupas rasgadas e sandálias ao invés de sapatos e hábitos), das carmelitas calçadas, ordem a que pertenciam. Tinha o dom de predizer o futuro e de ler as consciências das pessoas. Oito anos antes de morrer, foi lhe revelado a hora de sua morte, aumentando mais ainda o seu amor a Deus e as orações. Santa Tereza morreu no dia 4 de outubro de 1582, com 67 anos. Depois de uma viagem para encontrar com a Duqueza Maria Henriques, ficou por 3 dias de cama pois estava bem debilitada, e disse a Beata Ana de São Bartolomeu : "Finalmente, minha filha, chegou a hora da minha morte." E na hora de sua morte ela disse: "Oh, senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face."Foi sepultada em Alba de Tormes, onde estão suas relíquias. Depois de sua morte e até os dias de hoje, seu corpo exala um perfume de rosas, e se conserva intacto,(incorruptível).Seu coração conservado em um relicário, em Alba, na igreja das Carmelitas, tem uma profunda ferida, de quando foi marcado pelo anjo. SÃO VENÂNCIO DE CAMERINO é o padroeiro de Camerino, Itália. Segundo a tradição cristã, Venâncio tinha apenas 15 anos de idade quando foi torturado e decapitado durante a perseguição de Décio. Foram martirizados com ele outros dez cristãos, incluindo o padre Porfírio, o tutor de Venâncio, e Leôncio, o bispo de Camerino. Antes de ser morto, Venâncio foi flagelado, queimado com tochas, pendurado de cabeça para baixo sobre uma fogueira, teve seus dentes arrancados e sua mandíbula, quebrada, foi atirado aos leões e jogado de um desfiladeiro. Seus "Atos" alegam, ainda, que ele conseguiu escapar por um breve período de Camerino e se escondeu em Raiano, onde também há uma igreja dedicada a ele. RARO RELICÁRIO COM FEITIO DE CRUCIFIXO EM METAL COM INSCRUSTAÇAO EM MADEIRA. DISPOSITIVO PORTÁTIL DESLIZA NA FRENTE DA CRUZ REVELANDO NICHO INTERIOR CONTENDO RELIQUIAS DOS SEGUINTES SANTOS: SÃO PACIFIC0, SANTO AUGUSTO, SANTA THEREZA, SANTA FELISSISIMA, SÃO VENÂNCIO, SÃO COLUMBA E AGNOS DEI (CERA). EUROPA, SEC. XIX. 7 CM DE ALTURA. NOTA: SANTA COLOMBA: Percorrendo o elenco dos santos medievais na hagiografia, impressiona o número de famílias inteiras cujos membros são considerados santos, especialmente os nobres e os governantes; o fenômeno é mais evidente nos países anglo-saxões, mas também na Itália houve muitos casos.     Um dos casos mais famosos é o da família dos condes de Pagliara, próximo de Castelli, na província de Teramo. Eram desta família São Berardo, bispo de Teramo e padroeiro da cidade, sua irmã é Santa Colomba e seus irmãos os santos Nicolau e Egídio.  Santa Colomba é lembrada como jovem condessa de Pagliara que nasceu em 1100; retirou-se jovem para viver como ermitã nas encostas do Monte Infornace (Grand Sasso).      A caverna onde ela viveu e morreu está localizada a meio caminho de um penhasco, no qual está esculpido um sinal dizendo "pente de Santa Colomba", em memória do uso pela jovem de um pente para manter seus longos cabelos; nas proximidades existe a impressão de uma mão na rocha, que recorda o fato da Santa ter se apoiado ali ao escalar a montanha íngreme.  Os dois "sinais" estão ligados ao culto das pedras, ainda florescente em Abruzzo, incluindo a presença de um buraco milagroso, existente sob o altar da igreja dedicada a Santa Colomba, construída pelo Bispo Berardo, seu irmão, após sua morte ocorrida no inverno de 1116, então tinha apenas 16 anos; os devotos acreditam que ao introduzir a cabeça no buraco podem ser curados de algumas doenças. A capela foi abençoada em 1216 por Santo Atanásio, bispo de Penne. No dia 1º de setembro comemora-se a sua festa.  A Ermida de Santa Colomba está situada a 1250 metros acima do nível do mar, no sopé do Monte Infornace. Tem acesso por Pretara através de um bom caminho. Segundo a tradição, neste lugar, no século XII, Santa Colomba, filha dos condes de Pagliara e irmã de São Berardo, abandonando o conforto do castelo, se retirou em oração e penitência. Entre as legendas que cercam a vida da santa, as mais comuns são as que falam da impressão de sua mão em uma rocha, que pode ser encontrada no caminho até o eremitério e o do chamado "pente de Santa Colomba" que, para alguns, seria uma série de incisões paralelas (como os dentes de um pente) sobre uma rocha plana na vizinhança da Ermida.     Santa Colomba morreu, amorosamente assistida por seu irmão, o futuro bispo de Teramo. Em 1595 seus restos mortais foram transferidos para a Igreja de Santa Lúcia e só em 1955 a imagem de Santa Colomba, e os seus restos sagrados, foram transferidos para a capela de Pretara.     A igreja foi restaurada recentemente. No seu interior, está colocada a imagem de Santa Colomba e ao lado é visível a abertura que já abrigou as relíquias da santa.      Em uma placa afixada fora, acima da porta da frente, lemos o seguinte: "À pomba sagrada, Condessa de Pagliara e irmã de S. Berardo Bispo de Teramo, do povo de Pretara, na memória do centenário da descoberta dos restos mortais da Santa, rainha de nossas montanhas. Pretara Setembro de 1992. SÃO PACÍFICO - Pacífico nasceu no ano de 1424 em Cerano, na Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara. Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor. Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora. Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amavaPacífico é considerado pelos teólogos insígne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria. Sua força era a pregação da palavra de Deus. Também nós somos chamados constantemente para espalhar o Evangelho a todos os povos, exercendo assim nossa vocação cristã. A Palavra de Deus transforma e vivifica a realidade.  SANTA FELISSISIMA:  (... - 331 dC ) viveu entre os séculos III e IV , que  segundo o mártirtiriologio  romano morreu como mártir cristã em Todi. S. Gratiliano era filho de uma família nobre que vivia em Falerii na época da tetrarquia romana. O jovem Gratiliano, amigo de San Lanno, foi convertido ao evangelho e, posteriormente, ao batismo sem o conhecimento da família. Quando seus pais descobriram  ficaram perplexos e seu desespero atingiu o pico quando o governador os informou que ele estava ciente de tudo e pediu que induzissem o filho a desistir do cristianismo, caso contrário, ele teria que proceder incansavelmente contra ele. Gratiliano foi preso. Mas no período de sua prisão, os pais do jovem de dezesseis anos conseguiram visitá-lo na prisão esse converteram como muitos dos presos à religião cristã. Isso  aconteceu com Felicissima, uma jovem cega que mal foi batizada por Gratiliano recuperou a visão. Gratiliano e Felississima foram martirizados juntos.  As notícias da tortura dos dois mártires se espalharam por toda parte. O culto dos dois jovens mártires nasceu imediatamente e se espalhou por Tuscia com a construção de numerosas igrejas dedicadas a eles. Em 1437, as suas  relíquias foram colocadas na igreja dedicada à Madonna del Ruscello. O guardião da igreja era eremita e sonhava com os santos muitas vezes e um dia  ordenaram em sonho a transferência de suas cabeças sagradas para Bassano. Assim, em 1489, um eremita partiu para Bassano e chegou perto da vila, onde hoje se encontra a Igreja de S. Gratiliano, a  Sacra Testa S. Gratiliano saiu da urna e desapareceu nos arbustos. O eremita informou os Bassanesi do incidente que corria em massa em busca da relíquia que foi encontrada brilhando como o sol, foi coletada e colocada na igreja paroquial onde ainda as duas relíquias são encontradas até hoje. SANTA THEREZA: Tereza de Cepeda e Ahumada, nasceu em Ávila, Espanha, no ano de 1515. Filha de Alonso Sanches de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Teve educação esmerada e muito cuidada pelos pais. Gostava de ler histórias de santos, chegando a fugir de casa com seu irmão para dar a vida por Cristo tentando evangelizar os mouros. Sua mãe faleceu quando Tereza tinha 14 anos. Então, seu pai a levou para estudar no Convento das Agostinianas de Ávila. Quando leu as "Cartas" de São Jerônimo, disse a seu pai que iria se tornar religiosa. Seu pai não queria, mas com 20 anos ela "fugiu" para o Convento Carmelita de Encarnacíon, em Ávila. Com muita amabilidade e caridade, conquistava a todos conversando no locutório do Carmelo. Após 25 anos no Carmelo pede permissão ao provincial, padre Gregório Fernandez para fundar novas casas, com uma vida mais austera e com menos irmãs, visto que onde ela morava haviam mais de 200 freiras. Apesar da maioria ter ido contra, Santa Tereza continuou com sua missão fundando várias casas, com o apoio de 2 frades carmelitas, o superior Antonio de Jesus de Heredia, e Juan de Yepes, (São João da Cruz). Conseguiu depois de muita luta, a autorização de Roma para separar a ordem das carmelitas descalças, (por usarem roupas rasgadas e sandálias ao invés de sapatos e hábitos), das carmelitas calçadas, ordem a que pertenciam. Tinha o dom de predizer o futuro e de ler as consciências das pessoas. Oito anos antes de morrer, foi lhe revelado a hora de sua morte, aumentando mais ainda o seu amor a Deus e as orações. Santa Tereza morreu no dia 4 de outubro de 1582, com 67 anos. Depois de uma viagem para encontrar com a Duqueza Maria Henriques, ficou por 3 dias de cama pois estava bem debilitada, e disse a Beata Ana de São Bartolomeu : "Finalmente, minha filha, chegou a hora da minha morte." E na hora de sua morte ela disse: "Oh, senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face."Foi sepultada em Alba de Tormes, onde estão suas relíquias. Depois de sua morte e até os dias de hoje, seu corpo exala um perfume de rosas, e se conserva intacto,(incorruptível).Seu coração conservado em um relicário, em Alba, na igreja das Carmelitas, tem uma profunda ferida, de quando foi marcado pelo anjo. SÃO VENÂNCIO DE CAMERINO é o padroeiro de Camerino, Itália. Segundo a tradição cristã, Venâncio tinha apenas 15 anos de idade quando foi torturado e decapitado durante a perseguição de Décio. Foram martirizados com ele outros dez cristãos, incluindo o padre Porfírio, o tutor de Venâncio, e Leôncio, o bispo de Camerino. Antes de ser morto, Venâncio foi flagelado, queimado com tochas, pendurado de cabeça para baixo sobre uma fogueira, teve seus dentes arrancados e sua mandíbula, quebrada, foi atirado aos leões e jogado de um desfiladeiro. Seus "Atos" alegam, ainda, que ele conseguiu escapar por um breve período de Camerino e se escondeu em Raiano, onde também há uma igreja dedicada a ele.
  • RELICÁRIO DE SÃO VICENTE DE PAULO - PRECIOSO RELICÁRIO EM PRATA DE LEI CONTENDO RELIQUIA DE SÃO VICENTE DE PAULO. O RELICARIO É CONSTRUIDO EM PRATA DE LEI COM RESQUÍCIOS DE VERMEIL. A DECORAÇÃO TEM ANJOS EM VULTO PERFEIRO. ABRINDO-SE A TAMPA TRASEIRA VASADA E TRABALHADA EM FENESTRAS, SELO EM CERA DO SUPERIOR DA CONGRESSÃO DA MISSÃO LAZARISTAS OU PADRES E IRMÃOS VICENTINOS, SOCIEDADE DE VIDA APOSTÓLICA MASCULINA CATÓLICA FUNDADA EM PARIS, NO DIA 17 DE ABRIL DE 1625, POR SÃO VICENTE DE PAULO (15811660). É COMPOSTA POR PADRES SECULARES E LEIGOS CONSAGRADOS (IRMÃOS), QUE VIVEM E TRABALHAM EM COMUNIDADE E FAZEM OS VOTOS DE ESTABILIDADE, POBREZA, CASTIDADE E OBEDIÊNCIA. EM 1624 A COMUNIDADE RELIGIOSA INSTALOU-SE NO COLLÈGE DES BONS ENFANTS, EM PARIS, FRANÇA. RECEBERAM APROVAÇÃO EPISCOPAL EM 1626. EM 1634, ATRAVÉS DA BULA SALVATORIS NOSTRI DO PAPA URBANO VIII A CONGREGAÇÃO TEVE APROVAÇÃO PONTIFÍCIA. SEUS MEMBROS SÃO CONHECIDOS COMO PADRES E IRMÃOS VICENTINOS OU LAZARISTAS PORQUE A PRIMEIRA CASA DA CONGREGAÇÃO, EM PARIS, SE CHAMAVA CASA DE SÃO LÁZARO. FRANÇA, SEC. XIX. 9 CM DE ALTURANOTA: SÃO VICENTE DE PAULO - foi um padre católico francês que se dedicou a servir ospobres.Ele é venerado como um santo na Igreja Católica e na Comunhão Anglicana.Ele foi canonizado em 1737.Ele era conhecido por sua compaixão, humildade e generosidade.Fundador daCongregação da MissãoeFilhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Vincent de Paul nasceu em 1581 na vila dePouy, na província deGuyenneeGasconha, noReino da França, de camponeses, pai Jean e mãe Bertrande de Moras de Paul.Havia um riacho chamado "Paul" nas proximidades e acredita-se que isso possa ter sido a derivação do nome da família.Ele escreveu o nome como uma palavra - Depaul, possivelmente para evitar a inferência de que ele era de nascimento nobre, mas nenhum de seus correspondentes o fez. Ele tinha três irmãos - Jean, Bernard e Gayon e duas irmãs - Marie e Marie-Claudine. Ele era o terceiro filho. Desde tenra idade, ele demonstrou talento para ler e escrever, mas durante a infância pastoreava o gado de sua família. Aos 15 anos, seu pai o enviou ao seminário, conseguindo pagar por isso vendendo os bois da família. O interesse de Vincent no sacerdócio da época era em grande parte com a intenção de estabelecer uma carreira de sucesso e obter umbenefício, com o qual ele poderia se aposentar mais cedo e sustentar a família. Por dois anos, Vincent recebeu sua educação em uma faculdade em Dax, na França, ao lado de um mosteiro dos Frades Menores, onde ele e outros residiam. Em 1597, ele começou seus estudos na Faculdade de Teologia da Universidade de Toulouse.A atmosfera na universidade era piedosa ou propícia à contemplação espiritual.As brigas começaram entre várias facções de estudantes que se transformaram em batalhas armadas.Um funcionário foi assassinado por dois estudantes.No entanto, ele continuou seus estudos e finalmente conseguiu ajudar a pagar por sua educação, ensinando outras pessoas. Foi ordenado em 23 de setembro de 1600, aos dezenove anos, em Château-l'Évêque, perto dePérigueux.Isso era contrário aos regulamentos estabelecidos pelo Conselho de Trento,que exigiam um mínimo de 24 anos de idade para ordenação; portanto, quando ele foi nomeado pároco em Tilh, a nomeação foi apelada noTribunal de Roma.Em vez de responder a uma ação na qual ele provavelmente não teria prevalecido, ele renunciou ao cargo e continuou seus estudos.Em 12 de outubro de 1604, ele recebeu seu Bacharelado em Teologia pela Universidade de Toulouse. Mais tarde, ele recebeu um diploma em Direito Canônico da Universidade de Paris. As primeiras biografias de Vincent descrevem sua captura e escravização durante seus dois anos fora da França, de 1605 a 1607. As biografias subseqüentes, escritas quase 300 anos após os eventos em questão, consideram sua escravização um mito, começando comLa vraie vie de Saint, de Antoine Rédier.Vincent de Paul.O biógrafo Pierre Coste, que escreveu ao monsieur Vincent, a biografia abrangente de Vincent baseada em suas correspondências, entrevistas e documentos, confirmou publicamente a precisão do cativeiro e da escravidão de Vincent.Segundo Rédier, Coste sustentou a opinião oposta em particular e questionou a confiabilidade das duas cartas que apóiam o relato da escravidão de Vincent. Para evitar escândalos e possíveis reações, Coste manteve sua dúvida em relação à narrativa da escravidão. Os céticos concordam que as próprias cartas foram escritas por Vincent, mas questionam o relato de Vincent sobre os eventos de 1605-1607.Não existe uma narrativa alternativa da vida de Vincent de 1605 a 1607, mas Pierre Grand champs e Paul Debongnie argumentam que detalhes da narrativa do cativeiro de Vincent são implausíveis. De acordo com as cartas, em 1605, Vincent partiu de Marselha, voltando de Castres, onde foi vender propriedades que havia recebido em herança de um rico patrono de Toulouse, e foi capturado por piratas da Barbary, que o levaram para Tunis. De Paul foi leiloado como escravo e passou dois anos em cativeiro. Seu primeiro mestre foi pescador, mas Vincent não era adequado para essa linha de trabalho devido ao enjoo de mar e logo foi vendido. Seu próximo mestre era um médico espagírico, alquimista e inventor. Ele ficou fascinado por suas artes e foi ensinado a preparar e administrar os remédios espagíricos de seu mestre. A fama do mestre de Vincent tornou-se tão grande que atraiu a atenção dos homens que o convocaram para Istambul. Durante a passagem, o velho morreu e Vincent foi vendido mais uma vez.Seu novo mestre era um ex-padre e franciscano de Nice, Guillaume Gautier .Ele se converteu ao Islã a fim de se libertar da escravidão e estava morando nas montanhas com três esposas. A segunda esposa, muçulmana de nascimento, foi atraída e visitou Vincent nos campos para interrogá-lo sobre sua fé. Ela se convenceu de que a fé dele era verdadeira e advertiu o marido por renunciar ao cristianismo .Seu marido ficou arrependido e decidiu fugir de volta para a França com seu escravo. Eles tiveram que esperar dez meses, mas finalmente eles secretamente embarcaram em um pequeno barco e cruzaram o Mediterrâneo, desembarcando emAigues-Mortesem 28 de junho de 1607.Depois de voltar para a França, Vincent foi para Roma. Lá, ele continuou seus estudos até 1609, quando foi enviado de volta à França em uma missão ao rei Henrique IV. Uma vez na França, conheceu o abade Pierre de Bérulle, a quem assumiu como seu conselheiro espiritual. André Duval, da Sorbonne, apresentou-o à"Regra da Perfeição" de Canfield. Vincent era por natureza uma pessoa bastante irascível, mas ele aprendeu a se tornar mais sensível às necessidades dos outros. Em 1612, ele foi enviado como pároco para a Igreja de Saint-Medard em Clichy. Em menos de um ano, Bérulle o chamou de volta a Paris para servir como capelão e tutor da família Gondi. Pregar uma missão aos camponeses nas propriedades de Gondi o convenceu de que ele deveria direcionar seus esforços aos pobres. Foi a condessa de Gondi quem convenceu o marido a doar e apoiar um grupo de missionários capazes e zelosos que trabalhariam entre os agricultores pobres e os camponeses em geral. Em 13 de maio de 1643, com Luís XIII morto, a rainha Anne teve a vontade de seu marido anulada pelo Parlamento de Paris (um órgão judicial composto principalmente por nobres e altos clérigos).Essa ação aboliu o conselho da regência e tornou Anne a único regente da França. Anne exilou alguns ministros do marido (Chavigny, Bouthilier) e nomeou Bérulle como ministro das Relações Exteriores; ela também nomeou Vincent de Paul como seu conselheiro espiritual, o que a ajudou a lidar com a política religiosa e a questão do jansenismo. Em 1617, Vincent contatou as Filhas da Caridade e elas o apresentaram a famílias pobres.Vincent então lhes trouxe comida e conforto. Ele organizou essas mulheres ricas de Paris para arrecadar fundos para projetos missionários, fundar hospitais e reunir fundos de ajuda às vítimas da guerra e resgatar 1.200escravos dagalerado norte da África. Desta participação, surgiriam as mulheres, com a ajuda de Louise de Marillac, as Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo(emfrancês:Filles de la Charité),uma Sociedade de Vida Apostólica para mulheres na Igreja Católica. Em 1622, Vincent foi nomeado capelão das galés. Depois de trabalhar por algum tempo em Paris entre galeotes presos, ele voltou a ser o superior do que hoje é conhecida como a Congregação da Missão, ou os "Vicentinos" (na França conhecido como "Lazaristes").Esses padres, com votos de pobreza, castidade, obediência e estabilidade, deviam se dedicar inteiramente ao povo das cidades e vilarejos menores.Vincent era zeloso na realização de retiros para o clero em um momento em que havia grande frouxidão, abuso e ignorância entre eles. Ele foi pioneiro no treinamento administrativo e foi fundamental no estabelecimento de seminários. Ele passou 28 anos servindo como diretor espiritual do Convento de Santa Maria dos Anjos. Vincent morreu em Paris em 27 de setembro de 1660.Em 1705, o Superior Geral da Congregação da Missão solicitou a instauração do santo processo de canonização de Vicente. Em 13 de agosto de 1729, ele foi declarado abençoado pelo Papa Bento XIII. Ele foi canonizado quase oito anos depois pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. O corpo de Vincent foi exumado em 1712, 53 anos após sua morte .O relato escrito de uma testemunha ocular afirma que "somente os olhos e o nariz mostraram alguma deterioração".No entanto, quando foi exumado novamente durante a canonização em 1737, verificou-se que se decompôs devido a uma inundação subterrânea.Seus ossos foram envoltos em uma figura de cera que é exibida em um relicário de vidro na capela da sede dos pais vicentinos em Paris, capela São Vicente de Paulo, rue de Sèvres. Seu coração ainda está incorrupto e é exibido em umrelicáriona capela da casa mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
  • Raro e importante relicário/custódia em ouro teor 22 k. Representa em seu interior custódia com figura de Nossa Senhora da Conceição. Borda trabalhada em fenestras com flores. Ao centro vidro bisotado com figura da virgem em meio a resplendor. Peça extraordinária do período setecentista. Brasil, sec. XVIII, 5 cm de altura, 23 g.
  • SENSACIONAL TAPETE KAYSERI BEIJE  IMPÉRIO OTOMANO -  URDIDO EM ALGODÃO E SEDA ESSA JÓIA DA TAPEÇARIA HERDADA DO PERÍODO DO PERÍODO DO IMPÉRIO OTOMANO NA ANATÓLIA TEM RICA DECORAÇÃO  EM QUADRANTES DECORADOS COM MIHRAB (FEITIO DE MINARETE), DE INFLUÊNCIA ISLAMICA. OS MIHRAB CONTEM CENAS COM ANIMAIS COMO: GIRAFAS, LEÕES, TIGRES, CERVOS, LEOPARDOS E PÁSSAROS. AS CORES SÃO O BEGE, AZUL. ROSE E CHÁ. CORES QUE NESSA PRODUÇÃO EQUILIBRAM A GRAVIDADE VISUAL DO DESIGN E DESTACAM AS FIGURAS DOS ANIMAIS. UMA CARACTERÍSTICA DOS KAYSERE, E ESTE EM PREGÃO NÃO FOGE À REGRA,  É QUE RARAMENTE SÃO REVERSÍVEIS QUANTO A POSIÇÃO DE EXPOSIÇÃO, ELES SÃO TAPETES FEITOS PARA SEREM ADMIRADOS E QUASE SEMPRE FORMAM UM AMBIENTE COM DECORAÇÃO TEMÁTICA, NESSE CASO ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM, ESPREITAM, CAÇAM OU SIMPLESMENTE EMBELEZAM.  TAPETE COM ELEVADO VALOR DE MERCADO INTERNACIONAL, CONSTITUI-SE COMO UMA FORMIDÁVEL OBRA DE ARTESÃO DE MEADOS DO SEC. XIX DIGNA DE GRANDE COLEÇÃO! ANATÓLIA, IMPÉRIO OTOMANO, 297 X 192 CM.
  • DEMETRE CHIPARUS  VESTALE  (VIRGEM VESTAL)  BELA LÂMPADA DE PERFUME EM CERÂMICA. ASSINADA PELO ARTISTA E COM MARCAS DA ETLING EDITIONS PARIS FRANCE.  REPRODUZIDA NO LIVRO CHIPARUS DE ALBERTO SHAYO NA PÁGINA 263 E O TÍTULO É VESTALE. A LÂMPADA DE PERFUME TEM DUPLA APTIDÃO TEM UM PEQUENO LUME QUE AQUECE O RECIPIENTE ONDE ESTÁ O PERFUME E DISSIPA A FLAGRÂNCIA. NESSE CASO, O RECIPIENTE É UMA CONCAVIDADE ESCONDIDA NO BOUQUET DE FLORES SEGURO NAS MÃOS DA DAMA. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. PEÇA COM ALTA COTAÇÃO INTERNACIONAL. A GENIALIDADE DE ETLING CONSEGUIU REUNIR OS MAIORES ARTISTAS DE SEU TEMPO PARA PROZUZIR AS INIGUALAVEIS OBRAS DE ARTE DAS ETLING EDITIONS NA DÉCADA DE 1920. ETLING USOU VÁRIOS DESIGNERS E CERTOS EXEMPLOS DE SEUS TRABALHOS TERÃO SEU NOME, MAS, ETLING, ESTAVA NA VANGUARDA DESDE O INÍCIO DO PERÍODO ART DECO. CHIPAROS CRIOU MUITAS LÂMPADAS DE PERFUME E CAIXA QUE FORAM PRODUZIDAS POR ETLING E ASSINADAS PELO ARTISTA.  AS PEÇAS DE CHIPARUS ETLING EDITIONS ALCANÇAM ALTOS PPEÇOS INTERNACIONAIS EM LEILÕES COMO O DA PRESTIGIADA CASA  CHRISTIE'S (VIDE EM : https://www.christies.com/lotfinder/Lot/arabian-belle-a-porcelain-table-lamp-dhchiparus-4269192-details.aspx) FRANÇA, DEC. 1920. 22 CM DE ALTURANOTA: DEMETRE CHIPARUS (16 de setembro de 1886 - 22 de janeiro 1947) - Esculturas de Dimitri Chiparus representam a manifestação clássica de estilo Art Deco. As primeiras esculturas de Chiparus foram criados no estilo realista e foram exibidos no Salão de 1914. Ele empregou a combinação de bronze e marfim , chamado chryselephantine , com grande efeito. A maioria de suas obras de renome foram feitas entre 1914 e 1933. A primeira série de esculturas fabricados pela Chiparus era da série de crianças. A FUNDIÇÃO Les Neveux de J. Lehmann , também abreviado para LNJL ou LN Paris JL ) foi uma fundição de arte parisiense , principalmente através da produção e distribuição de estatuetas feitas principalmente bronze , Marfim ou em combinação conhecido como Chryselephantinas em pedestais de mármore no período Art Deco nos anos 1920 e 1930. A sede da empresa ficava na 26 Rue de Paradis, em Paris.Outra parte da empresa estava localizada na 14 Avenue de l'Opéra. Havia também filiais na 9 Rue de la Republique de Lyon e na Via Spontini 7 de Florença . A empresa competiu com outros éditeur d'art (editoras de arte), como Arthur Goldscheider, Edmond Etling , Max Le Verrier e Susse Frères . O operador, Jules Levi-Lehmann, apreciou o trabalho dos artistas Art Deco e trabalhou intensamente com artistas como Demétre Chiparus , Maurice Guiraud-Rivière , Jean-Antoine Injalbert , Agathon Léonard , Giacomo Merculiano , Constant Roux , Joé Descomps-Cormier , Pierre Le Faguays , Raoul Lamourdedieu , Jan e Joel Martel , Gaston Hauchecorne , Madeleine Granger. Claire Colinet , Amedeo Gennarelli , Alfred Pina , Georges Chauvel e Jean Ortis . Após o fechamento dos negócios de Arthur Goldscheider em meados da década de 1930, muitos dos escultores e artesãos ali representados pelos grupos de artistas La Stèle e L'Evolution se juntaram ao Les Neveux de Jules Lehmann. Com a Segunda Guerra Mundial e a ocupação alemã da França , a produção da fundição chegou ao fim.
  • BENEDITO CALIXTO  NOSSA SENHORA DE LOURDES CARVÃO SOBRE PAPEL  ACID  DATADO 8-09-83. BELO DESENHO SOBRE CARVÃO REPRESENTANDO A VIRGEM DE LOURDES. SEC. XIX. 36 X 22 CMNOTA: O artista já demonstrava talento para o desenho e vocação para a pintura ainda na infância. Filho de João Pedro de Jesus e de Ana Gertrudes Soares de Jesus, viveu até a adolescência na antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, onde cursou a escola do Mestre João do Espírito Santo, desenhando, com barras de carvão, a paisagem local. Mudou para  a cidade de Brotas, interior de São Paulo, para trabalhar ao lado do irmão mais velho. Ali, auxiliou Joaquim Pedro de Jesus na restauração de imagens sacras da igreja local, aprimorando sua técnica, e também finalizou uma série de quadros.  Incentivado por admiradores de sua arte e pelas opiniões que circulavam na imprensa sobre seus quadros, realizou a primeira exposição em 1881, na sede do jornal "Correio Paulistano", em São Paulo. No ano seguinte, residindo em Santos com a esposa Antonia Leopoldina de Araújo - sua prima com quem casou em 1877 -, é convidado pelo construtor do Teatro Guarani, o engenheiro Manuel Ferreira Garcia Redondo, para fazer a decoração da sala de espetáculos. No dia inauguração do teatro, em 7 de dezembro de 1882, recebeu homenagens no palco por seu trabalho. Ganhou, então, uma bolsa de estudos do Senador Visconde Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, por sugestão do engenheiro Garcia Redondo, para residir em Paris. Partiu sozinho para a França, em 1883, e ali permaneceu por 18 meses, frequentando os ateliês do pintor impressionista Jean François Rafaelli e do pintor e fotógrafo Henri Langerock. Nessa época frequentou também a Academia Julian, recebendo orientações de Gustave Boulanger, Jules Lefébvre, William-Adolphe Bouguereau e Tony-Robert Fleury. Em Paris, venceu um concurso com o quadro "Longe do Lar", obra ofertada a seu protetor Visconde de Vergueiro. De volta ao Brasil, em 1884, traz consigo uma câmera fotográfica, e passou a utilizá-la como auxílio na elaboração de suas pinturas. Participou do Salão Nacional de Belas Artes, em 1898, e ganhou a medalha de ouro de terceira classe na exposição, em 1900. Também conquistou a medalha de ouro na Exposição Internacional de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1907. Embora tenha tido contato com diversos movimentos artísticos a ele contemporâneos, não se filiou a nenhuma escola do século 19, mantendo-se fiel ao seu próprio estilo, retratando principalmente paisagens, marinhas e pinturas de cunho histórico. Sua arte constitui um rico documento iconográfico da história do País, como se pode observar nas diversas telas que aludem à chegada de Martim Afonso de Sousa à Capitania de São Vicente, no século 16, no quadro "A Fundação de São Vicente" (1901), para o qual recriou em seu quintal um cenário tendo como modelo tabas reais e índios de uma aldeia de Bananal, e também em "Enchente na Várzea do Carmo" (1892), no qual representa com profunda exatidão um cenário da cidade de São Paulo, e nos diversos quadros que integram o Museu do Ipiranga, feitos pelo artista sob encomenda do diretor do museu, Afonso d'Escragnolle Taunay . O artista também se dedicou à pintura sacra, tendo sido agraciado pelo Papa Pio XI com a Comenda e Cruz de São Silvestre, em 1924. Seus painéis decoram as Igrejas de Santa Cecília, Santa Ifigênia e Nossa Senhora da Consolação, entre outras, e especialmente a Igreja Matriz de São João Batista, em Bocaina, preservada pelo Patrimônio Artístico Nacional, cujas pinturas são tombadas pelo Condephaat, e a Igreja Matriz de São Domingos, em Catanduva. Além de pintor, foi também professor da Escola José Bonifácio e do Liceu Feminino de Santos. Publicou artigos e livros, dentre eles "A Vila de Itanhaém" (1895), "Os primitivos índios de nosso litoral" (1905), "Costumes de Minha Terra" e "Capitanias Paulistas" (1924). Suas numerosas obras figuram nas mais importantes galerias, tais como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu Naval e o Palácio Cardinalício, no Rio de Janeiro, além da Catedral de Santos e o Museu do Café, também na cidade litorânea, entre outros.
  • MONOGRAMA DE PII - ELEGANTE PAR DE LANTERNAS PARA PAREDE  EM METAL COM ARREMATES EM ROCAILLES FENESTRADAS .  DE ESTILO GÓTICO SÃO FINALIZADAS POR BELAS CRUZES LATINAS.  CONSTRUÍDA S EM FACETAS. OS VIDROS JATEADOS TEM MONOGRAMA  DE DOM PEDRO II. P2 ENTRE RAMOS DE FUMO E CAFÉ SOB COROA IMPERIAL. BRASIL, SÉC .XIX. 60 CM DE ALTURA. (FALTAM UM VIDRO EM UMA DELAS QUE NÃO É DIFÍCIL DE SUBSTITUIR)
  • FUKUSHIMA, TIKASHI COMPOSIÇÃO ABSTRACIONISTA EM TONS DE VERDE OST ACID. BRASIL, 100 X 120 CMNOTA: Tikashi Fukushima (Fukushima, Japão, 1920 - São Paulo, São Paulo, 2001). Pintor, gravador. Vem ao Brasil em 1940 e reside, inicialmente, nas cidades de Pompéia e Lins, no interior de São Paulo. Em 1946, transfere-se para o Rio de Janeiro para trabalhar como assistente do pintor Tadashi Kaminagai (1899 - 1982), de quem torna-se aluno. Entre 1947 e 1948, freqüenta aulas, como ouvinte, na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Em 1949, muda-se para São Paulo e monta uma oficina de molduras no Largo Guanabara, no bairro do Paraíso, que passa a ser ponto de encontro dos artistas de tendências afins e que formam, em 1950, o Grupo Guanabara. Nesse período, integra o Grupo Seibi. Entre 1977 e 1990, é presidente da Comissão de Artes Plásticas da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa. Em 1979, é membro da Comissão de Artes da Fundação Brasil-Japão de Artes Plásticas. Em 2001, a Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp), exibe uma mostra retrospectiva de sua obra.
  • EXUBERANTE DUNKERQUE DE FORNITURE CHARLES BOULLE DECORADA COM CASCO DE TARTARUGA SOBRE O QUAL ESTÁ APLICADA LÂMINAS DE BRONZE EM MARCHETARIA FORMANDO ROCAILLES. BRONZERIA DE EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE COM FIGURAS DE CARIÁTIDES. HÁ TAMBÉM BRONZE DE REFINADA FUNDIÇÃO EM MOLDURAS PARA AS PLACAS MEDALHÃO ONDE FORAM APLICADOS CASCOS DE TARTARUGA. NAS LATERAIS GRANDES REPRESENTAÇÕES DE FACE DE MULHERES VERDES  TAMPO EM MARMORE DE CARRARA. TODAS ESSES ELEMENTOS REUNIDOS DE FORMA ARTÍSTICA E GRANDIOSA FAZEM DESSE MÓVEL UM RICO EXEMPLAR DA FORNITURE BOULLE OITOCENTISTA. FRANÇA, SEC. XIX. 80 (L) X 111 (H) X 40 CM (P)NOTA: Homem Verde ou mulher verde é uma escultura, desenho, ou outra representação de um rosto rodeado por folhas. Ramos ou cipós podem brotar pelo nariz, boca, narinas ou outras partes do rosto e estes brotos podem conter flores ou frutas. Comumente usados como ornamentos decorativos, Homens Verdes são frequentemente encontrados em esculturas, igrejas e outros edifícios (tanto seculares quanto eclesiásticos). "O Homem Verde" também é um nome popular para pubs ingleses e diferentes interpretações do nome aparecem em letreiros de pousadas, que, algumas vezes, mostram uma figura inteira ao invés de somente a cabeça. O motivo Homem Verde tem muitas variações. Encontrado em muitas culturas ao redor do mundo, o Homem Verde é muitas vezes relacionado a divindades de natureza vegetal em diferentes culturas ao longo dos tempos. Essencialmente, ele é interpretado como um símbolo de renascimento, representando o ciclo de crescimento a cada primavera. Especula-se que a mitologia do Homem Verde desenvolveu-se independentemente nas tradições de culturas ancestrais separadas e evoluiu para a grande variedade de exemplos encontrados ao longo da história. O termo "Homem Verde" foi cunhado por Lady Raglan, em seu artigo "O Homem Verde em Arquitetura Eclesiástica" de 1939 no 'The Folklore Journal'. Geralmente usadas em trabalhos de arquitetura como cabeças ou máscaras folheadas, esculturas do Homem Verde pode tomar várias formas, naturalística ou decorativa. As mais simples retratam o rosto de um homem olhando para fora de densa folhagem. Algumas podem ter folhas em lugar de cabelo, e também em lugar da barba. Muitas vezes as folhas ou ramos frondosos são mostrados crescendo de sua boca aberta, do nariz e também dos olhos. Nos exemplos mais abstratos, a escultura parece ser, à primeira vista, folhagem meramente estilizada, com o elemento facial somente se tornando evidente depois de uma verificação mais acurada. O rosto é quase sempre masculino; mulheres verdes são raras. Gatos, leões, e demônios verdes também podem ser encontrados. Em lápides e em outros memoriais, crânios humanos são ocasionalmente representados com videiras ou outro vegetal brotando de seu interior, presumivelmente como um símbolo de ressurreição.
  • RICO CRUCIFIXO EM MADEIRA ENTALHADA E DOURADA COM GUARNIÇÃO EM SUNTUOSA PRATARIA E  BELA REPRESENTAÇÃO DE CRISTO VIVO. CRISTO DE EXCEPCIONAL FATURA APRESENTANDO PANEJAMENTO ANGULOSO, EM GRANDES DOBRAS, ESVOAÇANTES; CABELOS CACHEADOS E ESTRIADOS EM ROLOS SINUOSOS, TERMINANDO EM VOLUTAS, NARIZ ESTREITO, LONGO E AFILADO; SOBRANCELHAS FINAS E ARQUEADAS; BOCA ENTREABERTA; BIGODES NASCENDO DAS NARINAS E BARBA EM ROLOS BIPARTIDOS NO QUEIXO. ELEVADO NÍVEL DE ERUDIÇÃO! CRISTO TEM EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. BASE ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I REMADA POR FOLHAS DE ACANTO E ASSENTE SOBRE PÉS EM GARRA. CRAVOS EM PRATA DE LEI COM CRAVAÇÃO DE PEDRAS. GOTAS DE SANGUE TIPO SANGUE DE DRAGO. PORTUGAL, FINAL DO SEC. XVIII. SOMENTE O CRISTO: 36 CM DE ALTURA. TODO O CONJUNTO: 81 CM DE ALTURA
  • CURLING  - PRATA DE LEI VITORIANA - LINDO TINTEIRO EM BELO CRISTAL LAPIDADO E GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI. COM FEITIO DE PEDRA DE CURLING, UM JOGO DE ORIGEM ESCOCESA CRIADO NO SEC. XVI E MUITO POPULAR NOS DIAS DE HOJE EM TODO MUNDO (VIDE FOTO DE ANTIGA AQUARELA RETRANDO O JOGO NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE) . GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI COM PEGA EM MADEIRA. MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA O ANO DE 1896 (PERÍODO VITORIANO). INGLATERRA, SEC. XIX. 12 CM DE DIAMETRO. NOTA: O Curling é praticado em uma pista de gelo com medidas de 42 metros de comprimento por 4,25 metros de largura. Comquatro jogadores por equipe, o jogo tem o objetivo de, após jogadas as 16 pedras de granito que pesam cerca de 19 kg, sendo 8 para cada equipe, colocar a pedra o mais próximo possível do alvo chamado detee. O jogo divide-se em 10 ends, sendo que um end é algo equivalente a um set no tênis. Para o lançamento da pedra, um jogador a empurra dentro da área de impulsão liberando-a na linha limite com um giro, ou mais conhecido como curl, daí surge o nome de Curling. Até chegar no alvo, outros jogadores com as vassouras aumentam a área de atrito escovando o gelo bem a frente da pedra em movimento, criando assim, um caminho em que a pedra deve percorrer. Considerado como o xadrez do gelo, o Curling necessita de habilidade e inteligência para que em cada jogada seja traçada a melhor estratégia para colocar a pedra o mais próximo possível do alvo.

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