Lote 215
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Colecionismo

IMPERADOR DOM PEDRO II - RARÍSSIMA BOLSA DE CORREIOS DA GUARDA NACIONAL. CONSTRUÍDA EM COURO COM GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A OURO. CORPO COM RAMOS DE CAFÉ E FUMO QUE PERCORREM A BASE E AS EXTREMIDADES REUNIDOS POR LAÇO. AO CENTRO RESERVA COM AS INICIAS PII SOB COROA IMPERIAL. NA PARTE SUPERIOR DUAS SERPES, DRAGÕES DE BRAGANÇA, SUSTENTANDO AS INICIAIS GN (GUARDA NACIONAL) GALARDOADAS POR COROA DE LOUROS. A BOLSA ERA INDUMENTÁRIA EXCLUSIVA DE OFICIAL DA CAVALARIA DA GUARDA NACIONAL. DESTINAVA-SE A ARMAZENAR CARTAS, MAPAS E DOCUMENTOS SIGILOSOS EM GERAL (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DE LITOGRAVURAS QUE ILUSTRAVAM O USO DESSE COMPONENTE DO UNIFORME DOS OFICIAIS). BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 25 X 20 CMNOTA: Após a abdicação de Dom Pedro I, vários grupos políticos como os conservadores, liberais e absolutistas tentam fazer prevalecer suas ideias dentro do governo da Regência Trina. O Exército, por sua vez, também tinha reivindicações ao novo governo. Temerosos que os portugueses quisessem reconquistar o Brasil, alguns oficiais pediam: A suspensão da imigração portuguesa ao Brasil, a destituição de portugueses de cargos públicos, a promulgação de uma nova constituição, e a criação de um novo governo. Passando das palavras à ação, o 26º Batalhão de Infantaria do Rio de Janeiro e o Corpo de Polícia da cidade, se rebelaram. O Ministro da Justiça, Diego Feijó, pede ajuda aos batalhões de Minas Gerais e São Paulo. Além disso, distribui armas aos seus aliados, que formaram o batalhão Sagrado, com cerca de 3000 soldados, comandado pelo então capitão Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias). Assim ficou evidente que o governo não poderia confiar inteiramente no Exército que tinha suas próprias ideias políticas. Optou-se por criar uma força armada formada pela elite, a Guarda Nacional. Assim a Guarda Nacional empreendeu diversas ações militares no período regencial brasileiro atuando para sufocar as rebeliões que se disseminaram país afora. Curiosamente poucos anos depois a própria guarda nacional criada pelo Regente Feijó, comandada pelo futuro Duque de Caxias, foi quem submeteu e prendeu durante a revolução liberal de 1842 o então insurgente Padre Feijo que revoltou-se em Sorocaba contra o absolutismo que ganhava força no governo imperial. A Guarda NAcional teve também destacada participação na Guerra do Paraguai concentrando os maiores efetivos da força brasileira. Os membros da Guarda Nacional eram todos os cidadãos com direito a voto e assim obteriam a dispensa de servir ao Exército. No entanto, não recebiam pagamento e eram responsáveis pelo próprio uniforme. O governo tinha a incumbência de fornecer armas e instrução. A Guarda Nacional era subordinada ao Juiz de Paz, em seguida ao Juiz de Direito, ao presidente de província, e finalmente, ao Ministro da Justiça. A maior patente que um civil poderia alcançar era a de Coronel e o título ficou reservado aos grandes proprietários de cada região. Desta maneira, a Guarda Nacional vai gerar o fenômeno do coronelismo que tanto marcará a política brasileira. Para o Exército, a criação da Guarda Nacional foi vista como desastrosa, pois o efetivo das tropas foi cortado em um terço no Rio de Janeiro e assim, a Força Armada diminuiu de importância. Apesar das revoltas militares registradas no Rio de Janeiro e em Pernambuco, o fato é que os oficiais tinham medo de contar com o apoio da população em geral e com isso, gerar uma revolta entre os escravos. Por isso, ficaram isolados nos quartéis e suas demandas não tiveram apoio do cidadão comum. Após a proclamação da República, feita majoritariamente pelo Exército brasileiro, a Guarda Nacional vai perdendo importância. Afinal, o Exército era contra este corpo armado desde a sua criação. Foi sendo absorvida por diferentes batalhões do Exército e seria extinta na República, em 1922, pelo presidente Artur Bernardes. O MENSAGEIRO MAIS FAMOSO DA HISTÓRIA DO BRASIL: A figura do mensageiro sempre esteve presente na história do País. No início eram tropeiros e escravos que faziam esse papel. Em 1663, foi inaugurado o Correio-Mor, serviço responsável pela troca de correspondências entre a Colônia e Portugal. Mais de 150 anos depois entraria em cena Paulo Bregaro, um coadjuvante fundamental para a história do Brasil.Em 1822, a relação entre Dom Pedro I e a Coroa Portuguesa estava estremecida. Nesse clima, chegou uma mensagem com ordens de Portugal, entre elas, a volta imediata do príncipe para a Europa. Como Pedro estava em São Paulo, a futura imperatriz Leopoldina e o ministro José Bonifácio receberam a carta. Bonifácio convocou o mensageiro Bregaro e determinou: Arrebate e estafe quantos cavalos necessários, mas entregue a carta com toda a urgência. O rapaz rumou a São Paulo a todo vapor de fato, trocando de cavalo várias vezes. O encontro com o príncipe se deu em 7 de setembro, próximo ao riacho Ipiranga. Ao ler os escritos, dom Pedro reuniu a guarda e, arrancando os laços de cores portuguesas, ordenou: Laços fora, soldados! Camaradas, as cortes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil: cumpre, portanto, declarar a sua independência. Estamos definitivamente separados de Portugal. E bradou a famosa frase: Independência ou morte seja a nossa divisa!. Pelo menos foi o que ficou registrado na história oficial do Império. Precisa ou não a descrição, o fato é que Paulo Bregaro, se tornou patrono dos Correios brasileiros.

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Tipo: Colecionismo

IMPERADOR DOM PEDRO II - RARÍSSIMA BOLSA DE CORREIOS DA GUARDA NACIONAL. CONSTRUÍDA EM COURO COM GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A OURO. CORPO COM RAMOS DE CAFÉ E FUMO QUE PERCORREM A BASE E AS EXTREMIDADES REUNIDOS POR LAÇO. AO CENTRO RESERVA COM AS INICIAS PII SOB COROA IMPERIAL. NA PARTE SUPERIOR DUAS SERPES, DRAGÕES DE BRAGANÇA, SUSTENTANDO AS INICIAIS GN (GUARDA NACIONAL) GALARDOADAS POR COROA DE LOUROS. A BOLSA ERA INDUMENTÁRIA EXCLUSIVA DE OFICIAL DA CAVALARIA DA GUARDA NACIONAL. DESTINAVA-SE A ARMAZENAR CARTAS, MAPAS E DOCUMENTOS SIGILOSOS EM GERAL (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DE LITOGRAVURAS QUE ILUSTRAVAM O USO DESSE COMPONENTE DO UNIFORME DOS OFICIAIS). BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 25 X 20 CMNOTA: Após a abdicação de Dom Pedro I, vários grupos políticos como os conservadores, liberais e absolutistas tentam fazer prevalecer suas ideias dentro do governo da Regência Trina. O Exército, por sua vez, também tinha reivindicações ao novo governo. Temerosos que os portugueses quisessem reconquistar o Brasil, alguns oficiais pediam: A suspensão da imigração portuguesa ao Brasil, a destituição de portugueses de cargos públicos, a promulgação de uma nova constituição, e a criação de um novo governo. Passando das palavras à ação, o 26º Batalhão de Infantaria do Rio de Janeiro e o Corpo de Polícia da cidade, se rebelaram. O Ministro da Justiça, Diego Feijó, pede ajuda aos batalhões de Minas Gerais e São Paulo. Além disso, distribui armas aos seus aliados, que formaram o batalhão Sagrado, com cerca de 3000 soldados, comandado pelo então capitão Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias). Assim ficou evidente que o governo não poderia confiar inteiramente no Exército que tinha suas próprias ideias políticas. Optou-se por criar uma força armada formada pela elite, a Guarda Nacional. Assim a Guarda Nacional empreendeu diversas ações militares no período regencial brasileiro atuando para sufocar as rebeliões que se disseminaram país afora. Curiosamente poucos anos depois a própria guarda nacional criada pelo Regente Feijó, comandada pelo futuro Duque de Caxias, foi quem submeteu e prendeu durante a revolução liberal de 1842 o então insurgente Padre Feijo que revoltou-se em Sorocaba contra o absolutismo que ganhava força no governo imperial. A Guarda NAcional teve também destacada participação na Guerra do Paraguai concentrando os maiores efetivos da força brasileira. Os membros da Guarda Nacional eram todos os cidadãos com direito a voto e assim obteriam a dispensa de servir ao Exército. No entanto, não recebiam pagamento e eram responsáveis pelo próprio uniforme. O governo tinha a incumbência de fornecer armas e instrução. A Guarda Nacional era subordinada ao Juiz de Paz, em seguida ao Juiz de Direito, ao presidente de província, e finalmente, ao Ministro da Justiça. A maior patente que um civil poderia alcançar era a de Coronel e o título ficou reservado aos grandes proprietários de cada região. Desta maneira, a Guarda Nacional vai gerar o fenômeno do coronelismo que tanto marcará a política brasileira. Para o Exército, a criação da Guarda Nacional foi vista como desastrosa, pois o efetivo das tropas foi cortado em um terço no Rio de Janeiro e assim, a Força Armada diminuiu de importância. Apesar das revoltas militares registradas no Rio de Janeiro e em Pernambuco, o fato é que os oficiais tinham medo de contar com o apoio da população em geral e com isso, gerar uma revolta entre os escravos. Por isso, ficaram isolados nos quartéis e suas demandas não tiveram apoio do cidadão comum. Após a proclamação da República, feita majoritariamente pelo Exército brasileiro, a Guarda Nacional vai perdendo importância. Afinal, o Exército era contra este corpo armado desde a sua criação. Foi sendo absorvida por diferentes batalhões do Exército e seria extinta na República, em 1922, pelo presidente Artur Bernardes. O MENSAGEIRO MAIS FAMOSO DA HISTÓRIA DO BRASIL: A figura do mensageiro sempre esteve presente na história do País. No início eram tropeiros e escravos que faziam esse papel. Em 1663, foi inaugurado o Correio-Mor, serviço responsável pela troca de correspondências entre a Colônia e Portugal. Mais de 150 anos depois entraria em cena Paulo Bregaro, um coadjuvante fundamental para a história do Brasil.Em 1822, a relação entre Dom Pedro I e a Coroa Portuguesa estava estremecida. Nesse clima, chegou uma mensagem com ordens de Portugal, entre elas, a volta imediata do príncipe para a Europa. Como Pedro estava em São Paulo, a futura imperatriz Leopoldina e o ministro José Bonifácio receberam a carta. Bonifácio convocou o mensageiro Bregaro e determinou: Arrebate e estafe quantos cavalos necessários, mas entregue a carta com toda a urgência. O rapaz rumou a São Paulo a todo vapor de fato, trocando de cavalo várias vezes. O encontro com o príncipe se deu em 7 de setembro, próximo ao riacho Ipiranga. Ao ler os escritos, dom Pedro reuniu a guarda e, arrancando os laços de cores portuguesas, ordenou: Laços fora, soldados! Camaradas, as cortes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil: cumpre, portanto, declarar a sua independência. Estamos definitivamente separados de Portugal. E bradou a famosa frase: Independência ou morte seja a nossa divisa!. Pelo menos foi o que ficou registrado na história oficial do Império. Precisa ou não a descrição, o fato é que Paulo Bregaro, se tornou patrono dos Correios brasileiros.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada