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HENRY WALDER A REVOLTA DA ARMADA NO RIO DE JANEIRO ASC ACID. E DATADO ESSA AQUARELA É UM IMPORTANTE REGISTRO HISTÓRICO E ICONOGRÁFICO QUE RETRATA OS NAVIOS AMOTINADOS DA MARINHA BRASILEIRA ATIRANDO CONTRA OS FORTES DE SÃO JOÃO, TAMANDARÉ DA LAGE E SANTA CRUZ DA BARRA, PRINCIPAIS DEFESAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA EM VIRTUDE DA POSSIBILIDADE DO CRUZAMENTO DE FOGOS. A REVOLTA SE DEU DURANTE O GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO. COM INSCRIÇÕES DE DEDICATÓRIA: A MINHA BOA MÃE ISABEL MONTEIRO DE NIEMEYER PELO DIA DE HOJE LEMBRANÇA DE VIVALDO DE NIEMEYER. ISABEL MONTEIRO DE NIEMEYER FOI CASADA COM O FILHO DO MARECHAL NIEMEYER: ALONSO CONRADO DE NEMEYER. APÓS A REVOLTA DA ARMADA O MARECHAL NIEMAYER PASSOU A SER O comandANTE da 1ª Divisão, composta das brigadas que guarneciam o litoral, desde o Morro da Viúva até a Praça da Harmonia. rio de janeiro, sec. xix. 45 x 23 cm (somente a obra sem considar paspatour e moldura)nota: HENRY WALDER foi um importante pintor da segunda metade do sec. XIX que fez atraves de sua obra importantes registros iconográficos do Rio de Janeiro Imperial e depois na República velha. Participou ativamente na vida artística da cidade apresentando trabalhos em salões da Academia Imperial de Belas Artes e representando o Brasil ao lado de outros importantes pintores como Elisee Visconti, E. Papf e Oscar Pereira da Silva na Exposição Internacional da Louisiana. A Revolta da Armada foi um movimento de rebelião ocorrido em 1893 e liderado por tropas da Marinha Brasileira contra o governo do presidente Floriano Peixoto. As causas do movimento foram Interesses, divergências e disputas entre grupos políticos no começo da República Velha, destituição dos governadores que apoiavam o presidente Deodoro da Fonseca após sua renúncia em 1891 por Floriano Peixoto, alguns grupos militares, principalmente da Marinha, eram contrários a ascensão política de civis, promovida pelo governo de Floriano Peixoto, pouco prestígio político, no âmbito federal, da Marinha em relação ao Exército. Também os militares revoltosos da Marinha contestavam a legalidade do governo Floriano, pois a Constituição dizia que o vice-presidente só poderia assumir o cargo após dois anos de mandato do presidente. Como a renúncia de Deodoro aconteceu antes de dois anos de mandato, os revoltosos contestaram a legalidade constitucional do governo Floriano. VIDE ALGUMAS NOTÍCIAS SOBRE A REVOLTA PUBLICADAS NOS JORNAIS DA ÉPOCA: REVOLTA DA ARMADA: "Desde a madrugada de ontem começaram a circular notícias de graves acontecimentos. Soube-se que estava interrompido o trânsito da estrada de ferro central e que a marinha se puzera em atitude hostil ao governo do Sr. Marechal Floriano Peixoto. Depois foram, pouco a pouco, aparecendo os verdadeiros pormenores. (...) No Mar: Segundo estamos informados daí começaram pouco antes da meia noite pelo assalto ao encouraçado Aquidaban, que apenas tinha a bordo o oficial de quarto, 1o tenente Mello Moraes. Isso feito, foi atacada e tomada a Armação, e, em seguida, os outros navios da esquadra e os vapores das companhias Lloyd Brasileiro, Lage e Frigorífica, que foram armados em pé de guerra e incorporados à esquadra revolucionária, Todos esses navios receberam grande quantidade de municão na Armação, colocando-se depois em linha prolongada à terra. As torpedeiras foram também incorporadas à esquadra e durante todo o dia percorreram a baía. Os navios revolucionários são: os encouraçados Aquidaban, Javary, Sete de Setembro, cruzadores República, Trajano, Orion, corveta Amazonas, canhoneira Marajó, torpedeiras de alto mar e de lança. (...)" - Jornal do Brasil, 7 de setembro de 1893. "Às 9 horas da manhã uma lancha do cruzador República apreendeu uma das lanchas do cruzador Almirante Tamandaré. Pouco depois, atravessando a baía e rebocador Emperor, uma das lanchas que policiam o porto, deu dois apitos e, tendo aquele rebocador parado, aprisionou-o, deixando fundeado um saveiro que aquele conduzia. Foi também aprisionado o paquete Matilde, e mais tarde levados para a Armação os cruzadores Guanabara, Almirante Tamandaré e a galeota Quinze de Novembro. O Júpiter foi incorporado à esquadra. (...)" - Jornal do Brasil, 8 de setembro de 1893. "(...) Ao amanhecer o Aquidaban embandeirou em arco e toda a esquadra revoltada içou a bandeira nacional no topo do mastro grande em comemoração à data de 7 de setembro. Depois das 7 da manhã, do cais do Arsenal da Marinha começou-se a observar os movimentos da torpedeira Marcílio Dias, que por diversas vezes chegava à fala aos navios estrangeiros, naturalmente para parlamentar, e do cruzador República, auxiliado por diversas lanchas, para o ancoradouro dos paquetes de Lloyd, onde, depois de apreender diversas embarcações pequenas, começou a apoderar-se dos vapores ali fundeados, os quais eram conduzidos para junto da esquadra revoltada, por diversos rebocadores. O Júpiter foi tirado do lugar em que estava e encorporado à esquadra, encarregando-se desse trabalho o 1o tenente Camisão de Mello. (...) Jornal do Commércio, 8 de setembro de 1893. "Eis o que ontem se passou. Às 6 horas da manhã o Júpiter levantou ferro e foi fundear no canal do Engenho. Na passagem foi hostilizado pela bateria da Ilha do Governador. O Aquidaban recebeu carvão, que lhe levaram um saveiro e uma lancha da Ilha das Enxadas. Da Ilha do Governador foram disparados alguns tiros contra o Tamandaré.À tarde o forte de Gragoatá bombardeou a fortaleza Villegaignon. Informam-nos que em Campos estãp prontos para o serviço dois batalhões da guarda nacional, o 11o e o 39o, com os oficiais já fardados e as companhias completas. Muitos oficiais de outros corpos também se fardaram e esperam ordem." Gazeta de Notícias, 9 de fevereiro de 1894. "O Dia de ontem raiou ao som estridente do forte canhoneio que houve de madrugada entre as fortalezas da barra, Gragoatá, baterias do morro de S. João em Niterói e da Armação de um lado, e alguns navios da esquadra revoltosa e Villegaignon de outro. Foi uma luta renhida que se prolongou até cerca das 9 horas da manhã. Cerca das 2 horas da manhã quatro lanchas dos revoltosos largaram do Aquidaban e dirigiram-se para os lados da Armação, disparando para ali os seus canhões de tiro rápido e metralhadoras, e neste posto tiveram luta com as forças que guarnecem aquele estabelecimento e as da Ponta da Areia. Naquela ocasião deixaram os seus ancoradouros e aproximaram-se também da Armação o Aquidaban, o Liberdade e o frigorífico Júpiter, que tomaram parte no combate. As forças da Armação e Ponta da Areia atacaram com vivo fogo os navios e lanchas, atirando às 6 horas da manhã as fortalezas de Santa Cruz e da Lage para Villegaignon, e S. João para a Ilha das Cobras. Villegaignon respondeu atirando para Gragoatá. Este forte trocou disparos com o encouraçado Aquidaban. Depois das 10 horas retiraram-se os navios e lanchas. O sr. general Argolo, chefe das forças que guarnecem Niterói, dirigiu ao sr. Ministro da Guerra o seguinte telegrama: "As forças legais destroçaram os revolucionários, que tentaram desembarque na Armação. Morreram três oficiais e muintos marinheiros. Os revolucionários refugiaram-se no fundo da baía." Consta que por notícias oficiais sabe-se que foram aprisionados 55 marinheiros e três oficiais, um dos quais de nacionalidade estrangeira. Às 5 horas a Ilha das Cobras atirou para terra. Nesta ilha houve ontem un incêndio em um galpão. Pouco depois foi extinto. Da Ilha do Governador fizeram de manhã alguns disparos contra o Tamandaré , que pouco depois respondeu." Gazeta de Notícias, 10 de fevereiro de 1894. "Muito semelhante ao anterior foi o dia de ontem. A população ainda se manteve tranqüila, esperando os acontecimentos, com a máxima confianá no governo e na vitória da República. Nas ruas notou-se a animação dos dias normais. O comércio conservou francamente abertas as suas portas, manifestando um total sossêgo e despreocupação da revolta como se estivessem em época de paz mais absoluta." Diário de Notícias, 9 de fevereiro de 1894. Grande Vitórias das Forças Legais: "Na madrugada de ontem a população da nossa capital foi despertada por um vivíssimo tiroteio, entrecortado de sucessivos tiros de canhão, anunciando um grande combate para os lados de Niterói. Efetivamente os revoltosos levados ao desespero em nossa baía pelo heroísmo das forças legais e pela falta de viveres e disciplina a bordo, imaginaram dar um combate decisivo, pondo em movimento todas as suas forças e atacando simultâneamente Maruí, Ponta da Areia e sobretudo a apetecida Armação. O combate nesses três pontos tornou-se renhidíssimo, trocando a todo momento a artilharia de parte a parte e ouvindo-se continuadas descargas de fuzilaria.(...) Mal clareava o dia e em todos os pontos da cidade, de onde se podia divisar a luta travada, a população aglomerava-se, anciosa de saber o que se passava, e confiada na bravura dos que defendiam a heroica Niterói. O combate ia muito renhido quando de repente as baterias da Ponta da Areia e da Armação cessaram o fogo, apriximando-se as lanchas e havendo todos os indícios de um desembarque. (...) Muito provavelmente por tática, as guarnições desses pontos tinham-se concentrado e a marinhagem desenfreada julgava-se já senhora das posições, quando a ofensiva foi tomada, com valor, as forças desembarcadas foram cercadas pela infanteria e expulsas do território fluminense, deixando muitos mortos e feridos e fugindo vários marinheiros a nado. Desalojados das posições, as bandeiras brancas foram arrancadas em meio aos vivas à República, e a esquadra revoltada, com menos duas lanchas, que foram a pique, fez-se ao largo, custando-lhe mais uma tremenda derrota, que certamente levará o ex-neutro da Ilha das Cobras a não tentar outro desembarque." Diário de Notícias, 10 de fevereiro de 1894. "Pouco antes das 4 horas da manhã de ontem fomos surpreendidos por vivas descargas de grosso canhão, que repercutiam com grande estrondo no silêncio profundo em que se achava mergulhada a cidade. Acudindo ao nosso posto de observação, vimos o Aquidaban e um dos frigoríficos em serviço da revolta restauradora, que haviam levantado ferro e aproavam bara a barra, achando-se já próximos de Villegaignon. Os holfotes de S. João e da Glória tinham, porém, projetado pouco antes os seus focos de luz sobre os dois vultos que se esgueiravam rapidamente pela treva densa, e das baterias legais e das fortalezas da barra, sempre vigilantes, rompeu desde logo vivíssimo fogo sobre os dois navios. Assim descobertos e debaixo de um chuveiro de balas, ambos voltaram rapidamente para os ancoradouros que pouco antes haviam deixado, naturalmente no intuito de forçar a saída da barra. E cessou assim o canhoneio." O Tempo, 9 de fevereiro de 1894. "Depois de longos dias de quse completa apatia em que estiveram mergulhados os revoltosos restauradores resolveram ontem operau uma ação séria e decisiva, que os arrancasse do estado de aniquilamento em que se acham. Custou-lhes, porém, caro a audácia. Mais uma derrota formidável lhes foi infligida e mais uma vitória cheia de heroísmo coube à mocidade entusiástica, às hostes nibilíssimas dos bravos que defendem a república. (...) Os revoltosos atacaram hoje pela madrugada, simultaneamente, diversos pontos do litoral de Niterói, desembarcando em alguns deles, de onde foram no fim de pouco tempo desalojados, deixando muitos mortos e prisioneiros, entre estes alguns oficiais." O Tempo, 10 de fevereiro de 1894. "A iminência do ataque decisivo à candilhagem do mar, que desde 6 de setembro ensangüenta duas cidades, reduz a ruínas a capital do Estado do Rio e infelicita e enxovalha a pátria, arrastando-a à mais injustificável das guerras civis, não podia deixar de ser ontem a principal preocupação de todos os espíritos. Diante do aviso prévio, que foi dada a mais laga publicidade, as famílias moradoras no centro da cidade e nos pontos mais provavelmente expostos começaram muito cedo a retirada, enchendo literalmente os wagons da Estrada de Ferro Central do Brasil e os bondes das fiferentes companhias, em demanda dos subúrbios e dos arrabaldes mais arredados do litoral, onde se acham a abrigo das balas inimigas, que até há poucos dias tanto sangue generoso e inocente haviam feito derramar." O Tempo, 13 de março de 1894. A Revolta - Vitória da República: "Chegamos tarde para dar a notícia que repercutiu já como um hino festivo em toda a desoprimida do ultraje dos bandidos, das desgraças que eles lhe cavaram desde 6 de setembro do ano passado. Está salva a República! (...)" O Tempo, 15 de março de 1894. "Está salva a República! A República que durante seis meses resistiu ao Aquidaban, Javarí, Almirante Tamandaré, Trajano, Guanabara e esquadrilhas de torpedeiras, piquetes e rebocadores, viu a imediata submissão dos revoltosos restauradores, no dia em que se anunciou a sua anciosamente esperada batalha."- BOLETIM D'O PAIZ - ÀS TRÊS HORAS DA TARDE - "Os revoltosos acabam de se render à discrição. Os oficiais refugiaram-se à bordo dos navios de guerra ingleses, franceses e portugueses, abandonando os enfermos na Ilha das Enxadas. Os tiros que estão se ouvindo são para descarga dos canhões. As fortalezas e poucos fortificados apenas dispararam alguns tiros, que não foram correspondidos. Honra à República Brasileira. Honra às forças de terra, à grande parte leal da oficialidade da esquadra!" O Paiz, 14 de março de 1894. "A cidade do Rio de Janeiro respirou ontem, enfim, desopressa do pesadelo da revolta. As fisionomias tinham um ar radiante de contentamente e por toda a parte grandes grupos de populares, entusiasmados, festejavam delirantemente, a vitória da República." O Paiz, 15 de março de 1894. "O comandante superior da guarda nacional Dr. Fernando Mendes, acompanhado do seu estado-maior, comandantes das brigadas, corpos e oficialidades, foi ontem à tarde cumprimentar os srs. marechal vice presidente da República e ministro da Guerra. Quatro bandas de música acompanhavam o prestito que depois dos cumprimentos percorreu diversas ruas da cidade.No palácio do governo, estando ausente o sr. marechal Floriano, foram os manifestantes recebidos pelo sr. capitão Antônio José de Siqueira, secretário de s.ex. (...)" Correio da Tarde, 15 de março de 1894. "O cruzador Trajano, que foi rebocado para a Gamboa, está completamente perdido e quase imerso. Ao general Pimentel, comandante da 1a brigada de vigilância no litoral apresentaram-se 31 soldados das forças legais, prisioneiros dos revoltosos nas ilhas do Engenho, Mocanguê e Ponta da Armação. (...) O sr. coronel chefe da polícia desta capital dirigiu aos governantes dos estados o seguinte telegrama: - Neste momento foi dominada a revolta no porto do Rio de Janeiro. Antes de terminar o prazo de 48 horas, marcado pelo governo para começar as hostilidades, os revoltosos entregaram-se à discrição, tendo antes abandonado fortalezas e navios e refugiando-se na ilha das Enxadas. Saldanha e mais oficiais estão asilados em navios de guerra estrangeiros. O governo trata de mandar forçar para o Paraná e Santa Catarina onde se acha o almirante Custódio de mello. Mil parabéns. Viva a República!" "Hoje às 3 1/2 horas da tarde haverá bondes especiais à disposição daqueles que quiserem cumprimentar os alunos da Escola Militar. (...) As repartições públicas, praças ajardinadas e diversas casas particulares iluminaram ontem à noite as suas fachadas. (...) Foram removidos para a Ilha das Enxadas os marinheiros presos que se achavam recolhidos ao 1o e 24o batalhões de infantaria." Correio da Tarde, 16 de março de 1894.

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HENRY WALDER A REVOLTA DA ARMADA NO RIO DE JANEIRO ASC ACID. E DATADO ESSA AQUARELA É UM IMPORTANTE REGISTRO HISTÓRICO E ICONOGRÁFICO QUE RETRATA OS NAVIOS AMOTINADOS DA MARINHA BRASILEIRA ATIRANDO CONTRA OS FORTES DE SÃO JOÃO, TAMANDARÉ DA LAGE E SANTA CRUZ DA BARRA, PRINCIPAIS DEFESAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA EM VIRTUDE DA POSSIBILIDADE DO CRUZAMENTO DE FOGOS. A REVOLTA SE DEU DURANTE O GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO. COM INSCRIÇÕES DE DEDICATÓRIA: A MINHA BOA MÃE ISABEL MONTEIRO DE NIEMEYER PELO DIA DE HOJE LEMBRANÇA DE VIVALDO DE NIEMEYER. ISABEL MONTEIRO DE NIEMEYER FOI CASADA COM O FILHO DO MARECHAL NIEMEYER: ALONSO CONRADO DE NEMEYER. APÓS A REVOLTA DA ARMADA O MARECHAL NIEMAYER PASSOU A SER O comandANTE da 1ª Divisão, composta das brigadas que guarneciam o litoral, desde o Morro da Viúva até a Praça da Harmonia. rio de janeiro, sec. xix. 45 x 23 cm (somente a obra sem considar paspatour e moldura)nota: HENRY WALDER foi um importante pintor da segunda metade do sec. XIX que fez atraves de sua obra importantes registros iconográficos do Rio de Janeiro Imperial e depois na República velha. Participou ativamente na vida artística da cidade apresentando trabalhos em salões da Academia Imperial de Belas Artes e representando o Brasil ao lado de outros importantes pintores como Elisee Visconti, E. Papf e Oscar Pereira da Silva na Exposição Internacional da Louisiana. A Revolta da Armada foi um movimento de rebelião ocorrido em 1893 e liderado por tropas da Marinha Brasileira contra o governo do presidente Floriano Peixoto. As causas do movimento foram Interesses, divergências e disputas entre grupos políticos no começo da República Velha, destituição dos governadores que apoiavam o presidente Deodoro da Fonseca após sua renúncia em 1891 por Floriano Peixoto, alguns grupos militares, principalmente da Marinha, eram contrários a ascensão política de civis, promovida pelo governo de Floriano Peixoto, pouco prestígio político, no âmbito federal, da Marinha em relação ao Exército. Também os militares revoltosos da Marinha contestavam a legalidade do governo Floriano, pois a Constituição dizia que o vice-presidente só poderia assumir o cargo após dois anos de mandato do presidente. Como a renúncia de Deodoro aconteceu antes de dois anos de mandato, os revoltosos contestaram a legalidade constitucional do governo Floriano. VIDE ALGUMAS NOTÍCIAS SOBRE A REVOLTA PUBLICADAS NOS JORNAIS DA ÉPOCA: REVOLTA DA ARMADA: "Desde a madrugada de ontem começaram a circular notícias de graves acontecimentos. Soube-se que estava interrompido o trânsito da estrada de ferro central e que a marinha se puzera em atitude hostil ao governo do Sr. Marechal Floriano Peixoto. Depois foram, pouco a pouco, aparecendo os verdadeiros pormenores. (...) No Mar: Segundo estamos informados daí começaram pouco antes da meia noite pelo assalto ao encouraçado Aquidaban, que apenas tinha a bordo o oficial de quarto, 1o tenente Mello Moraes. Isso feito, foi atacada e tomada a Armação, e, em seguida, os outros navios da esquadra e os vapores das companhias Lloyd Brasileiro, Lage e Frigorífica, que foram armados em pé de guerra e incorporados à esquadra revolucionária, Todos esses navios receberam grande quantidade de municão na Armação, colocando-se depois em linha prolongada à terra. As torpedeiras foram também incorporadas à esquadra e durante todo o dia percorreram a baía. Os navios revolucionários são: os encouraçados Aquidaban, Javary, Sete de Setembro, cruzadores República, Trajano, Orion, corveta Amazonas, canhoneira Marajó, torpedeiras de alto mar e de lança. (...)" - Jornal do Brasil, 7 de setembro de 1893. "Às 9 horas da manhã uma lancha do cruzador República apreendeu uma das lanchas do cruzador Almirante Tamandaré. Pouco depois, atravessando a baía e rebocador Emperor, uma das lanchas que policiam o porto, deu dois apitos e, tendo aquele rebocador parado, aprisionou-o, deixando fundeado um saveiro que aquele conduzia. Foi também aprisionado o paquete Matilde, e mais tarde levados para a Armação os cruzadores Guanabara, Almirante Tamandaré e a galeota Quinze de Novembro. O Júpiter foi incorporado à esquadra. (...)" - Jornal do Brasil, 8 de setembro de 1893. "(...) Ao amanhecer o Aquidaban embandeirou em arco e toda a esquadra revoltada içou a bandeira nacional no topo do mastro grande em comemoração à data de 7 de setembro. Depois das 7 da manhã, do cais do Arsenal da Marinha começou-se a observar os movimentos da torpedeira Marcílio Dias, que por diversas vezes chegava à fala aos navios estrangeiros, naturalmente para parlamentar, e do cruzador República, auxiliado por diversas lanchas, para o ancoradouro dos paquetes de Lloyd, onde, depois de apreender diversas embarcações pequenas, começou a apoderar-se dos vapores ali fundeados, os quais eram conduzidos para junto da esquadra revoltada, por diversos rebocadores. O Júpiter foi tirado do lugar em que estava e encorporado à esquadra, encarregando-se desse trabalho o 1o tenente Camisão de Mello. (...) Jornal do Commércio, 8 de setembro de 1893. "Eis o que ontem se passou. Às 6 horas da manhã o Júpiter levantou ferro e foi fundear no canal do Engenho. Na passagem foi hostilizado pela bateria da Ilha do Governador. O Aquidaban recebeu carvão, que lhe levaram um saveiro e uma lancha da Ilha das Enxadas. Da Ilha do Governador foram disparados alguns tiros contra o Tamandaré.À tarde o forte de Gragoatá bombardeou a fortaleza Villegaignon. Informam-nos que em Campos estãp prontos para o serviço dois batalhões da guarda nacional, o 11o e o 39o, com os oficiais já fardados e as companhias completas. Muitos oficiais de outros corpos também se fardaram e esperam ordem." Gazeta de Notícias, 9 de fevereiro de 1894. "O Dia de ontem raiou ao som estridente do forte canhoneio que houve de madrugada entre as fortalezas da barra, Gragoatá, baterias do morro de S. João em Niterói e da Armação de um lado, e alguns navios da esquadra revoltosa e Villegaignon de outro. Foi uma luta renhida que se prolongou até cerca das 9 horas da manhã. Cerca das 2 horas da manhã quatro lanchas dos revoltosos largaram do Aquidaban e dirigiram-se para os lados da Armação, disparando para ali os seus canhões de tiro rápido e metralhadoras, e neste posto tiveram luta com as forças que guarnecem aquele estabelecimento e as da Ponta da Areia. Naquela ocasião deixaram os seus ancoradouros e aproximaram-se também da Armação o Aquidaban, o Liberdade e o frigorífico Júpiter, que tomaram parte no combate. As forças da Armação e Ponta da Areia atacaram com vivo fogo os navios e lanchas, atirando às 6 horas da manhã as fortalezas de Santa Cruz e da Lage para Villegaignon, e S. João para a Ilha das Cobras. Villegaignon respondeu atirando para Gragoatá. Este forte trocou disparos com o encouraçado Aquidaban. Depois das 10 horas retiraram-se os navios e lanchas. O sr. general Argolo, chefe das forças que guarnecem Niterói, dirigiu ao sr. Ministro da Guerra o seguinte telegrama: "As forças legais destroçaram os revolucionários, que tentaram desembarque na Armação. Morreram três oficiais e muintos marinheiros. Os revolucionários refugiaram-se no fundo da baía." Consta que por notícias oficiais sabe-se que foram aprisionados 55 marinheiros e três oficiais, um dos quais de nacionalidade estrangeira. Às 5 horas a Ilha das Cobras atirou para terra. Nesta ilha houve ontem un incêndio em um galpão. Pouco depois foi extinto. Da Ilha do Governador fizeram de manhã alguns disparos contra o Tamandaré , que pouco depois respondeu." Gazeta de Notícias, 10 de fevereiro de 1894. "Muito semelhante ao anterior foi o dia de ontem. A população ainda se manteve tranqüila, esperando os acontecimentos, com a máxima confianá no governo e na vitória da República. Nas ruas notou-se a animação dos dias normais. O comércio conservou francamente abertas as suas portas, manifestando um total sossêgo e despreocupação da revolta como se estivessem em época de paz mais absoluta." Diário de Notícias, 9 de fevereiro de 1894. Grande Vitórias das Forças Legais: "Na madrugada de ontem a população da nossa capital foi despertada por um vivíssimo tiroteio, entrecortado de sucessivos tiros de canhão, anunciando um grande combate para os lados de Niterói. Efetivamente os revoltosos levados ao desespero em nossa baía pelo heroísmo das forças legais e pela falta de viveres e disciplina a bordo, imaginaram dar um combate decisivo, pondo em movimento todas as suas forças e atacando simultâneamente Maruí, Ponta da Areia e sobretudo a apetecida Armação. O combate nesses três pontos tornou-se renhidíssimo, trocando a todo momento a artilharia de parte a parte e ouvindo-se continuadas descargas de fuzilaria.(...) Mal clareava o dia e em todos os pontos da cidade, de onde se podia divisar a luta travada, a população aglomerava-se, anciosa de saber o que se passava, e confiada na bravura dos que defendiam a heroica Niterói. O combate ia muito renhido quando de repente as baterias da Ponta da Areia e da Armação cessaram o fogo, apriximando-se as lanchas e havendo todos os indícios de um desembarque. (...) Muito provavelmente por tática, as guarnições desses pontos tinham-se concentrado e a marinhagem desenfreada julgava-se já senhora das posições, quando a ofensiva foi tomada, com valor, as forças desembarcadas foram cercadas pela infanteria e expulsas do território fluminense, deixando muitos mortos e feridos e fugindo vários marinheiros a nado. Desalojados das posições, as bandeiras brancas foram arrancadas em meio aos vivas à República, e a esquadra revoltada, com menos duas lanchas, que foram a pique, fez-se ao largo, custando-lhe mais uma tremenda derrota, que certamente levará o ex-neutro da Ilha das Cobras a não tentar outro desembarque." Diário de Notícias, 10 de fevereiro de 1894. "Pouco antes das 4 horas da manhã de ontem fomos surpreendidos por vivas descargas de grosso canhão, que repercutiam com grande estrondo no silêncio profundo em que se achava mergulhada a cidade. Acudindo ao nosso posto de observação, vimos o Aquidaban e um dos frigoríficos em serviço da revolta restauradora, que haviam levantado ferro e aproavam bara a barra, achando-se já próximos de Villegaignon. Os holfotes de S. João e da Glória tinham, porém, projetado pouco antes os seus focos de luz sobre os dois vultos que se esgueiravam rapidamente pela treva densa, e das baterias legais e das fortalezas da barra, sempre vigilantes, rompeu desde logo vivíssimo fogo sobre os dois navios. Assim descobertos e debaixo de um chuveiro de balas, ambos voltaram rapidamente para os ancoradouros que pouco antes haviam deixado, naturalmente no intuito de forçar a saída da barra. E cessou assim o canhoneio." O Tempo, 9 de fevereiro de 1894. "Depois de longos dias de quse completa apatia em que estiveram mergulhados os revoltosos restauradores resolveram ontem operau uma ação séria e decisiva, que os arrancasse do estado de aniquilamento em que se acham. Custou-lhes, porém, caro a audácia. Mais uma derrota formidável lhes foi infligida e mais uma vitória cheia de heroísmo coube à mocidade entusiástica, às hostes nibilíssimas dos bravos que defendem a república. (...) Os revoltosos atacaram hoje pela madrugada, simultaneamente, diversos pontos do litoral de Niterói, desembarcando em alguns deles, de onde foram no fim de pouco tempo desalojados, deixando muitos mortos e prisioneiros, entre estes alguns oficiais." O Tempo, 10 de fevereiro de 1894. "A iminência do ataque decisivo à candilhagem do mar, que desde 6 de setembro ensangüenta duas cidades, reduz a ruínas a capital do Estado do Rio e infelicita e enxovalha a pátria, arrastando-a à mais injustificável das guerras civis, não podia deixar de ser ontem a principal preocupação de todos os espíritos. Diante do aviso prévio, que foi dada a mais laga publicidade, as famílias moradoras no centro da cidade e nos pontos mais provavelmente expostos começaram muito cedo a retirada, enchendo literalmente os wagons da Estrada de Ferro Central do Brasil e os bondes das fiferentes companhias, em demanda dos subúrbios e dos arrabaldes mais arredados do litoral, onde se acham a abrigo das balas inimigas, que até há poucos dias tanto sangue generoso e inocente haviam feito derramar." O Tempo, 13 de março de 1894. A Revolta - Vitória da República: "Chegamos tarde para dar a notícia que repercutiu já como um hino festivo em toda a desoprimida do ultraje dos bandidos, das desgraças que eles lhe cavaram desde 6 de setembro do ano passado. Está salva a República! (...)" O Tempo, 15 de março de 1894. "Está salva a República! A República que durante seis meses resistiu ao Aquidaban, Javarí, Almirante Tamandaré, Trajano, Guanabara e esquadrilhas de torpedeiras, piquetes e rebocadores, viu a imediata submissão dos revoltosos restauradores, no dia em que se anunciou a sua anciosamente esperada batalha."- BOLETIM D'O PAIZ - ÀS TRÊS HORAS DA TARDE - "Os revoltosos acabam de se render à discrição. Os oficiais refugiaram-se à bordo dos navios de guerra ingleses, franceses e portugueses, abandonando os enfermos na Ilha das Enxadas. Os tiros que estão se ouvindo são para descarga dos canhões. As fortalezas e poucos fortificados apenas dispararam alguns tiros, que não foram correspondidos. Honra à República Brasileira. Honra às forças de terra, à grande parte leal da oficialidade da esquadra!" O Paiz, 14 de março de 1894. "A cidade do Rio de Janeiro respirou ontem, enfim, desopressa do pesadelo da revolta. As fisionomias tinham um ar radiante de contentamente e por toda a parte grandes grupos de populares, entusiasmados, festejavam delirantemente, a vitória da República." O Paiz, 15 de março de 1894. "O comandante superior da guarda nacional Dr. Fernando Mendes, acompanhado do seu estado-maior, comandantes das brigadas, corpos e oficialidades, foi ontem à tarde cumprimentar os srs. marechal vice presidente da República e ministro da Guerra. Quatro bandas de música acompanhavam o prestito que depois dos cumprimentos percorreu diversas ruas da cidade.No palácio do governo, estando ausente o sr. marechal Floriano, foram os manifestantes recebidos pelo sr. capitão Antônio José de Siqueira, secretário de s.ex. (...)" Correio da Tarde, 15 de março de 1894. "O cruzador Trajano, que foi rebocado para a Gamboa, está completamente perdido e quase imerso. Ao general Pimentel, comandante da 1a brigada de vigilância no litoral apresentaram-se 31 soldados das forças legais, prisioneiros dos revoltosos nas ilhas do Engenho, Mocanguê e Ponta da Armação. (...) O sr. coronel chefe da polícia desta capital dirigiu aos governantes dos estados o seguinte telegrama: - Neste momento foi dominada a revolta no porto do Rio de Janeiro. Antes de terminar o prazo de 48 horas, marcado pelo governo para começar as hostilidades, os revoltosos entregaram-se à discrição, tendo antes abandonado fortalezas e navios e refugiando-se na ilha das Enxadas. Saldanha e mais oficiais estão asilados em navios de guerra estrangeiros. O governo trata de mandar forçar para o Paraná e Santa Catarina onde se acha o almirante Custódio de mello. Mil parabéns. Viva a República!" "Hoje às 3 1/2 horas da tarde haverá bondes especiais à disposição daqueles que quiserem cumprimentar os alunos da Escola Militar. (...) As repartições públicas, praças ajardinadas e diversas casas particulares iluminaram ontem à noite as suas fachadas. (...) Foram removidos para a Ilha das Enxadas os marinheiros presos que se achavam recolhidos ao 1o e 24o batalhões de infantaria." Correio da Tarde, 16 de março de 1894.

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Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada