Lote 77
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Prata de Lei

PRECIOSO RELICÁRIO DUPLO COM AGNUS DEI DE SÃO BERNARDINO DE SIENA. DECORADO COM MICROPÉROLAS E ARREMATES EM OURO. ELEGANTE DISPOSIÇÃO FORMANDO FLORES COM A DISTRIBUIÇÃO DO NOME DOS SANTOS MÁRTIRES. TODAS AS RELIQUIAS ESTÃO CONTIDAS EM UM PATUÁ EM TECIDO ENROLADO NA BANDA DIREITA DO RELICÁRIO. POSSUI PINTURA REPRESENTANDO SÃO JOSÉ E SANTO ANTONIO. O AGNUS DEI EM CERA REPRESENTA A SUA VISÃO DE CRISTO CRUXIFADO EM QUE O SENHOR O CONVIDA A UMA VIDA CRUCIFICADA. POSSUI TAMBÉM RELIQUIAS DE SANTA BÁRBARA, SANTA CECILIA, SANTO ALBANO MÁRTIR, SANTA CATARINA VIRGEM MARTIR, SANTA ÚRSULA, SÃO VALENTIM, SÃO SEBASTIÃO, SÃO VICENTE MÁRTIR, SANTO EUSTÁQUIO, SÃO JORGE MÁRTIR. RICO E MAGNIFICO! EUROPA, SEC.V XVIII. 11 CM DE ALTURANOTA: Os sacramentais fazem parte da história da Igreja Católica. São conhecidos como extensões dos sete sacramentos. Em linhas gerais, podem ser quaisquer séries de ações ou bênçãos que a Igreja tenha instituído ao longo dos anos. O Catecismo da Igreja Católica explica que as bênçãos sacramentais podem ser invocadas sobre pessoas, mesa, objetos e lugares (CIC 1671). Essas orações pedem a graça de Deus sobre indivíduos ou objetos, rogando Sua proteção espiritual duradoura. Um dos objetos que está entre os sacramentais mais antigos da Igreja é o disco Agnus Dei. Trata-se de um disco de cera, que tem a figura de um cordeiro impressa nele. Historicamente, no século V, esses discos eram usados no pescoço e feitos a partir da cera do Círio Pascal do ano anterior. Eram confeccionados originalmente na manhã do Sábado Santo e distribuídos ao povo no sábado seguinte. Mais tarde, o Papa se envolveu pessoalmente com este sacramental, que se transformou em uma benção reservada exclusivamente ao Papa. O pontífice consagrava as peças de cera durante o primeiro ano de seu pontificado e depois a cada sete anos. Acredita-se que o Papa Pio XII foi o último pontífice que concedeu este tipo de bênção. A cera sagrada era um lembrete da vitória pascal de Cristo. Segundo vários escritos papais, quem usava a peça era informado de que pela visão ou tato do Cordeiro impresso nestes discos de cera, os fiéis serão inspirados a pensar nos mistérios de nossa Redenção e serão movidos a louvar e venerar a bondade de Deus para conosco, na esperança de obterem o perdão e serem purificados de toda mancha do pecado. Quem usava o Agnus Dei também tinha uma oração específica para fazer. A oração resume a disposição espiritual que a peça de cera haveria de cultivar na pessoa que a possuísse. SÃO BERNARDINO DE SIENA: Bernadino era filho de nobre família, das mais ilustres da República de Siena. Órfão de mãe aos três anos e de pai aos seis, foi criado por sua tia materna, Diana, mulher virtuosa que plantou em sua alma as sementes do verdadeiro amor a Deus, à Sua Mãe Santíssima e aos pobres. Aos 11 anos foi enviado a Siena para receber formação condizente com seu ilustre nome junto aos tios paternos. Para isso recebeu educação dos melhores preceptores da cidade. Sumamente amante da virtude da pureza, Bernardino, habitualmente respeitoso e ameno de trato, incendiava-se de indignação ao ouvir qualquer palavra imoral. A um homem que ousou dizer uma em sua presença, deu-lhe um soberbo soco no queixo, que repercutiu em toda a sala onde se encontravam. O libertino não teve coragem de defender-se contra um frágil adolescente, preferiu a fuga, cheio de confusão. Em outra ocasião, recrutou meninos para expulsar, a pedradas, outro libertino que se jactava de suas obscenidades. Mais tarde, quando já franciscano, certa vez em que coletava esmolas para seu convento, uma dama convidou-o a entrar em seu palácio, prometendo-lhe grande esmola. Entretanto, a despudorada mulher, logo que se viu a sós com Bernardino, quis com ele pecar e ameaçou-o, caso ele não consentisse, de gritar pela janela acusando-o de a ter querido violar. Sem hesitar, Bernardino tirou do bolso um azorrague e bateu tão desapiedadamente na própria pele, que a tentadora deixou a idéia infame e pediu-lhe humildemente perdão. Era sobretudo s)eu porte modesto, mas firme, que impunha respeito. De maneira que, quando os amigos estavam em conversa imoral e viam que Bernardino se aproximava, mudavam logo o teor de sua conversação. Após terminar o estudo de Filosofia, aplicou-se ao do Direito civil e canônico, e estudo das Sagradas Escrituras. Aos 17 anos entrou para a Confraria dos Discípulos de Nossa Senhora, agregada ao hospital La Scala, de Siena, que tinha por fim servir os doentes. No ano de 1400 a peste, que já haveria desolado parte da Itália, chegou com toda sua virulência a Siena, ceifando diariamente quase uma vintena de vítimas. Em breve não havia praticamente mais enfermeiros para o cuidado dos doentes. Bernardino reuniu então 12 de seus amigos dispostos a essa heróica obra de misericórdia, tanto mais admirável quanto maior o perigo de contágio. Dedicaram-se aos vitimados dia e noite durante os quatro meses que durou a epidemia. Findo esse tempo, exausto pelo trabalho e vigílias que despendera em prol dos empestados, Bernardino caiu de cama com violenta febre que durou outros quatro meses. Mal se recuperara, entregou-se a outra obra de misericórdia: o cuidado de uma velha e piedosa tia, que ficara cega, paralítica, e coberta de chagas. Dela cuidou por dois anos, até que ela entregou sua alma a Deus. Desejando então levar uma vida mais recolhida, enquanto esperava conhecer os planos de Deus a seu respeito, retirou-se a uma casa dos arredores da cidade onde se enclausurou, dedicando-se à oração e mortificação, jejum e recolhimento. Certo dia em que rezava diante de um Crucifixo, disse-lhe Nosso Senhor: Bernadino, tu me vês despojado de tudo e pregado a uma cruz por teu amor; é necessário, se tu me amas, que te despojes também de tudo e leves uma vida crucificada. Para isso, o jovem sentiu-se inspirado a entrar para os Franciscanos observantes, no convento solitário de Colombière, a algumas milhas de Siena. E assim fez no dia da Natividade de Nossa Senhora, que era também o dia de seu vigésimo segundo aniversário. Professou no ano seguinte, na mesma solenidade, e um ano depois, também nela, celebrava sua primeira Missa. Foi na escola de Jesus crucificado que ele aprendeu a praticar, em grau heróico, as virtudes cristãs. Para isso, dia e noite prosternava-se diante de um Crucifixo. Outra vez, durante essa meditação, Nosso Senhor lhe disse: Meu filho, tu Me vês pregado à Cruz; se tu Me amas e queres Me imitar, prega-te também à tua cruz e segue-Me; assim estarás seguro de Me encontrar. Seus superiores, vendo tanta virtude nessa candeia, quiseram que ela não permanecesse mais oculta, mas que brilhasse à luz do mundo. Por isso designaram-no para a pregação.Bernardino obedeceu. Mas como sua voz era fraca e rouca, não podia atingir o número de fiéis que se reuniam para ouvi-lo. Contudo não desanimou com isso, mas recorreu à Santíssima Virgem, que imediatamente deu robustez e claridade à sua voz, e o adornou com todas as qualidades de um bom pregador. Após suas pregações, os homens vinham depositar entre suas mãos os dados, as cartas e os outros instrumentos de jogos proibidos, as mulheres traziam a seus pés seus ornamentos, cabeleira, tecidos, perfumes e outros produtos que a vaidade desse sexo inventou para perder as almas querendo embelezar demasiado seus corpos. A palavra de Deus em sua boca era como uma espada cortante e como um fogo que consome o que há de mais duro e mais resistente. Assim, chamavam-no a Trombeta do Céu, o Predicador do Evangelho. Os frutos de suas pregações eram ainda maiores porque acompanhadas de milagres. Restituiu saúde a doentes, curou leprosos. E certa vez que um barqueiro se recusava transportá-lo à outra margem de um largo rio, porque não tinha com que pagar, estendeu na água seu manto, sobre o qual ele e o companheiro cruzaram o rio como no mais seguro barco. Chegados à outra margem, o manto não estava sequer molhado! Pode-se dizer que São Bernardino de Siena foi o iniciador do culto ao dulcíssimo Nome de Jesus. No final de seus sermões mostrava ao povo uma bandeirola na qual havia gravado em letras de ouro o monograma JHS, e convidava a todos os fiéis a prosternarem-se diante dela para venerar o nome do Redentor do mundo. Isso pareceu temerária inovação a alguns espíritos do mundo, e uma campanha de difamação foi organizada contra ele, com tanta eficácia, que o Papa Martinho V proibiu-o de pregar. Diante da atitude totalmente submissa de Bernardino, o Sumo Pontífice informou-se melhor e quis que ele se defendesse. Leu com o maior gosto sua apologia, e satisfeito com suas razões e seu proceder, abraçou-o ternamente, exortando-o a derramar por toda parte o fruto de seu zelo. O Imperador alemão Sigismundo tinha por ele tanta veneração, que desejou que ele o seguisse a Roma para assistir às cerimônias de sua coroação, em 1433. Venerado também por seus irmãos de hábito, estes o elegeram, em 1438, Vigário Geral de todos os conventos da observância. Nesse cargo, São Bernardino restabeleceu a observância em muitos conventos e mandou construir outros, à maioria dos quais deu o nome de Santa Maria de Jesus, pela singular devoção que tinha a esse nome. No intervalo entre suas atividades apostólicas, ele escrevia. Entre suas obras estão os tratados da Religião Cristã, do Evangelho Eterno, da Vida de Jesus Cristo, do Combate Espiritual, além de Meditações e Sermões.Por causa de sua saúde alquebrada, descarregou parte do peso de seu cargo sobre São João de Capistrano, seu discípulo e sucessor. Em 1444 dirigia-se ele a Nápoles para pregar umas missões. Chegando a Áquila, sentiu que seus dias estavam contados e que deveria preparar-se para comparecer diante do Tribunal do Supremo Juiz. Para seguir o exemplo de São Francisco, pediu a seus confrades que o colocassem sobre a terra nua para aí expirar, o que sucedeu no dia da Ascensão à hora das Vésperas, quando cantavam no coro a antífona: Meu Pai, eu fiz conhecer vosso Nome aos homens que vós me destes; agora eu Vos peço por eles, e não pelo mundo, porque eu vou para Vós. Tinha 64 anos.Muitos anos antes, estando o grande São Vicente Ferrer pregando em Alexandria, na Lombardia, disse publicamente que havia um personagem no seu auditório que seria a luz da Ordem de São Francisco, de toda a Itália, e da Igreja; e que ele seria declarado santo com ele.Esse santo foi exatamente São Bernardino de Siena.

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Tipo: Prata de Lei

PRECIOSO RELICÁRIO DUPLO COM AGNUS DEI DE SÃO BERNARDINO DE SIENA. DECORADO COM MICROPÉROLAS E ARREMATES EM OURO. ELEGANTE DISPOSIÇÃO FORMANDO FLORES COM A DISTRIBUIÇÃO DO NOME DOS SANTOS MÁRTIRES. TODAS AS RELIQUIAS ESTÃO CONTIDAS EM UM PATUÁ EM TECIDO ENROLADO NA BANDA DIREITA DO RELICÁRIO. POSSUI PINTURA REPRESENTANDO SÃO JOSÉ E SANTO ANTONIO. O AGNUS DEI EM CERA REPRESENTA A SUA VISÃO DE CRISTO CRUXIFADO EM QUE O SENHOR O CONVIDA A UMA VIDA CRUCIFICADA. POSSUI TAMBÉM RELIQUIAS DE SANTA BÁRBARA, SANTA CECILIA, SANTO ALBANO MÁRTIR, SANTA CATARINA VIRGEM MARTIR, SANTA ÚRSULA, SÃO VALENTIM, SÃO SEBASTIÃO, SÃO VICENTE MÁRTIR, SANTO EUSTÁQUIO, SÃO JORGE MÁRTIR. RICO E MAGNIFICO! EUROPA, SEC.V XVIII. 11 CM DE ALTURANOTA: Os sacramentais fazem parte da história da Igreja Católica. São conhecidos como extensões dos sete sacramentos. Em linhas gerais, podem ser quaisquer séries de ações ou bênçãos que a Igreja tenha instituído ao longo dos anos. O Catecismo da Igreja Católica explica que as bênçãos sacramentais podem ser invocadas sobre pessoas, mesa, objetos e lugares (CIC 1671). Essas orações pedem a graça de Deus sobre indivíduos ou objetos, rogando Sua proteção espiritual duradoura. Um dos objetos que está entre os sacramentais mais antigos da Igreja é o disco Agnus Dei. Trata-se de um disco de cera, que tem a figura de um cordeiro impressa nele. Historicamente, no século V, esses discos eram usados no pescoço e feitos a partir da cera do Círio Pascal do ano anterior. Eram confeccionados originalmente na manhã do Sábado Santo e distribuídos ao povo no sábado seguinte. Mais tarde, o Papa se envolveu pessoalmente com este sacramental, que se transformou em uma benção reservada exclusivamente ao Papa. O pontífice consagrava as peças de cera durante o primeiro ano de seu pontificado e depois a cada sete anos. Acredita-se que o Papa Pio XII foi o último pontífice que concedeu este tipo de bênção. A cera sagrada era um lembrete da vitória pascal de Cristo. Segundo vários escritos papais, quem usava a peça era informado de que pela visão ou tato do Cordeiro impresso nestes discos de cera, os fiéis serão inspirados a pensar nos mistérios de nossa Redenção e serão movidos a louvar e venerar a bondade de Deus para conosco, na esperança de obterem o perdão e serem purificados de toda mancha do pecado. Quem usava o Agnus Dei também tinha uma oração específica para fazer. A oração resume a disposição espiritual que a peça de cera haveria de cultivar na pessoa que a possuísse. SÃO BERNARDINO DE SIENA: Bernadino era filho de nobre família, das mais ilustres da República de Siena. Órfão de mãe aos três anos e de pai aos seis, foi criado por sua tia materna, Diana, mulher virtuosa que plantou em sua alma as sementes do verdadeiro amor a Deus, à Sua Mãe Santíssima e aos pobres. Aos 11 anos foi enviado a Siena para receber formação condizente com seu ilustre nome junto aos tios paternos. Para isso recebeu educação dos melhores preceptores da cidade. Sumamente amante da virtude da pureza, Bernardino, habitualmente respeitoso e ameno de trato, incendiava-se de indignação ao ouvir qualquer palavra imoral. A um homem que ousou dizer uma em sua presença, deu-lhe um soberbo soco no queixo, que repercutiu em toda a sala onde se encontravam. O libertino não teve coragem de defender-se contra um frágil adolescente, preferiu a fuga, cheio de confusão. Em outra ocasião, recrutou meninos para expulsar, a pedradas, outro libertino que se jactava de suas obscenidades. Mais tarde, quando já franciscano, certa vez em que coletava esmolas para seu convento, uma dama convidou-o a entrar em seu palácio, prometendo-lhe grande esmola. Entretanto, a despudorada mulher, logo que se viu a sós com Bernardino, quis com ele pecar e ameaçou-o, caso ele não consentisse, de gritar pela janela acusando-o de a ter querido violar. Sem hesitar, Bernardino tirou do bolso um azorrague e bateu tão desapiedadamente na própria pele, que a tentadora deixou a idéia infame e pediu-lhe humildemente perdão. Era sobretudo s)eu porte modesto, mas firme, que impunha respeito. De maneira que, quando os amigos estavam em conversa imoral e viam que Bernardino se aproximava, mudavam logo o teor de sua conversação. Após terminar o estudo de Filosofia, aplicou-se ao do Direito civil e canônico, e estudo das Sagradas Escrituras. Aos 17 anos entrou para a Confraria dos Discípulos de Nossa Senhora, agregada ao hospital La Scala, de Siena, que tinha por fim servir os doentes. No ano de 1400 a peste, que já haveria desolado parte da Itália, chegou com toda sua virulência a Siena, ceifando diariamente quase uma vintena de vítimas. Em breve não havia praticamente mais enfermeiros para o cuidado dos doentes. Bernardino reuniu então 12 de seus amigos dispostos a essa heróica obra de misericórdia, tanto mais admirável quanto maior o perigo de contágio. Dedicaram-se aos vitimados dia e noite durante os quatro meses que durou a epidemia. Findo esse tempo, exausto pelo trabalho e vigílias que despendera em prol dos empestados, Bernardino caiu de cama com violenta febre que durou outros quatro meses. Mal se recuperara, entregou-se a outra obra de misericórdia: o cuidado de uma velha e piedosa tia, que ficara cega, paralítica, e coberta de chagas. Dela cuidou por dois anos, até que ela entregou sua alma a Deus. Desejando então levar uma vida mais recolhida, enquanto esperava conhecer os planos de Deus a seu respeito, retirou-se a uma casa dos arredores da cidade onde se enclausurou, dedicando-se à oração e mortificação, jejum e recolhimento. Certo dia em que rezava diante de um Crucifixo, disse-lhe Nosso Senhor: Bernadino, tu me vês despojado de tudo e pregado a uma cruz por teu amor; é necessário, se tu me amas, que te despojes também de tudo e leves uma vida crucificada. Para isso, o jovem sentiu-se inspirado a entrar para os Franciscanos observantes, no convento solitário de Colombière, a algumas milhas de Siena. E assim fez no dia da Natividade de Nossa Senhora, que era também o dia de seu vigésimo segundo aniversário. Professou no ano seguinte, na mesma solenidade, e um ano depois, também nela, celebrava sua primeira Missa. Foi na escola de Jesus crucificado que ele aprendeu a praticar, em grau heróico, as virtudes cristãs. Para isso, dia e noite prosternava-se diante de um Crucifixo. Outra vez, durante essa meditação, Nosso Senhor lhe disse: Meu filho, tu Me vês pregado à Cruz; se tu Me amas e queres Me imitar, prega-te também à tua cruz e segue-Me; assim estarás seguro de Me encontrar. Seus superiores, vendo tanta virtude nessa candeia, quiseram que ela não permanecesse mais oculta, mas que brilhasse à luz do mundo. Por isso designaram-no para a pregação.Bernardino obedeceu. Mas como sua voz era fraca e rouca, não podia atingir o número de fiéis que se reuniam para ouvi-lo. Contudo não desanimou com isso, mas recorreu à Santíssima Virgem, que imediatamente deu robustez e claridade à sua voz, e o adornou com todas as qualidades de um bom pregador. Após suas pregações, os homens vinham depositar entre suas mãos os dados, as cartas e os outros instrumentos de jogos proibidos, as mulheres traziam a seus pés seus ornamentos, cabeleira, tecidos, perfumes e outros produtos que a vaidade desse sexo inventou para perder as almas querendo embelezar demasiado seus corpos. A palavra de Deus em sua boca era como uma espada cortante e como um fogo que consome o que há de mais duro e mais resistente. Assim, chamavam-no a Trombeta do Céu, o Predicador do Evangelho. Os frutos de suas pregações eram ainda maiores porque acompanhadas de milagres. Restituiu saúde a doentes, curou leprosos. E certa vez que um barqueiro se recusava transportá-lo à outra margem de um largo rio, porque não tinha com que pagar, estendeu na água seu manto, sobre o qual ele e o companheiro cruzaram o rio como no mais seguro barco. Chegados à outra margem, o manto não estava sequer molhado! Pode-se dizer que São Bernardino de Siena foi o iniciador do culto ao dulcíssimo Nome de Jesus. No final de seus sermões mostrava ao povo uma bandeirola na qual havia gravado em letras de ouro o monograma JHS, e convidava a todos os fiéis a prosternarem-se diante dela para venerar o nome do Redentor do mundo. Isso pareceu temerária inovação a alguns espíritos do mundo, e uma campanha de difamação foi organizada contra ele, com tanta eficácia, que o Papa Martinho V proibiu-o de pregar. Diante da atitude totalmente submissa de Bernardino, o Sumo Pontífice informou-se melhor e quis que ele se defendesse. Leu com o maior gosto sua apologia, e satisfeito com suas razões e seu proceder, abraçou-o ternamente, exortando-o a derramar por toda parte o fruto de seu zelo. O Imperador alemão Sigismundo tinha por ele tanta veneração, que desejou que ele o seguisse a Roma para assistir às cerimônias de sua coroação, em 1433. Venerado também por seus irmãos de hábito, estes o elegeram, em 1438, Vigário Geral de todos os conventos da observância. Nesse cargo, São Bernardino restabeleceu a observância em muitos conventos e mandou construir outros, à maioria dos quais deu o nome de Santa Maria de Jesus, pela singular devoção que tinha a esse nome. No intervalo entre suas atividades apostólicas, ele escrevia. Entre suas obras estão os tratados da Religião Cristã, do Evangelho Eterno, da Vida de Jesus Cristo, do Combate Espiritual, além de Meditações e Sermões.Por causa de sua saúde alquebrada, descarregou parte do peso de seu cargo sobre São João de Capistrano, seu discípulo e sucessor. Em 1444 dirigia-se ele a Nápoles para pregar umas missões. Chegando a Áquila, sentiu que seus dias estavam contados e que deveria preparar-se para comparecer diante do Tribunal do Supremo Juiz. Para seguir o exemplo de São Francisco, pediu a seus confrades que o colocassem sobre a terra nua para aí expirar, o que sucedeu no dia da Ascensão à hora das Vésperas, quando cantavam no coro a antífona: Meu Pai, eu fiz conhecer vosso Nome aos homens que vós me destes; agora eu Vos peço por eles, e não pelo mundo, porque eu vou para Vós. Tinha 64 anos.Muitos anos antes, estando o grande São Vicente Ferrer pregando em Alexandria, na Lombardia, disse publicamente que havia um personagem no seu auditório que seria a luz da Ordem de São Francisco, de toda a Itália, e da Igreja; e que ele seria declarado santo com ele.Esse santo foi exatamente São Bernardino de Siena.

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Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada