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Arte sacra

PRECIOSO RELICÁRIO EM PRATA DE LEI COM VERMEIL COM FEITIO DE CRUZ DECORADA COM MICROMOZAICOS NO REVERSO CONTÉM TAMPA QUE REVELA ÓCULO COM RELICARIO EMOLDURADO POR ANEL EM OURO MACIÇO. O INTERIOR POSSUI RELÍQUIAS DE SÃO BERNARDO DE CLARAVAL E DE SÃO ARNALD (ARNULFO) O PADROEIRO DOS CERVEJEIROS. O RELICÁRIO EM SI É UMA JÓIA PRECIOSA CRAVEJADA COM MICROMOSAICOS DELICADOS QUE FORMAM DIVINO ESPÍRITO SANTO, CÁLICE EUCARÍSTICO COM HÓSTIA. NAS EXTREMIDADES POSSUI SIMBO ALFA E OMEGA REFERINDO-SE A CRISTO, CRUZ LATINA E NO ÁPICE UM CRISTOGRAMA. POUCAS VEZES VI UM RELICÁRIO TÃO SUNTUOSO E BONITO! EUROPA, SEC. XIX. 14 CM DE ALTURANOTA: SÃO BERNARDO CLARAVAL - São Bernardonasceu em 1090, no Castelo de Fontaine, região de Borgonha, França. Filho de um nobre chamado Tescelin Sorrel, o Vermelho e de Aleth de Monthbard, mulher virtuosa venerada como bem aventurada. Teve sete irmãos dentre os quais era o terceiro. Bernardo sempre se destacou pela inteligência e pela beleza física. Aos 9 anos foi para a escola canônica, e destacou-se principalmente na literatura. Em 1112, aos 22 anos, Bernardo entra naAbadia de Cister, também em Borgonha. Esta abadia era ummosteiro cisterciensefundado porSão Roberto de Molesme. Foi então que Bernardo convenceu mais de trinta homens, irmãos, tios e vários amigos a entrarem para a ordem, causando enorme surpresa e alegria para a Abadia e paraSanto Estevão Harding, abade sucessor do fundador São Roberto. Bernardo era homem de estudo e oração, praticando com austeridade a regra do mosteiro, a mesma escrita porSão Bento. Bernardo dedicava-se à oração e ao ensino da catequese. Tinha grande dom de oratória e convertia muitos com quem conversava, tanto que levou o para o mosteiro o irmão mais novo e seu pai.Após dois anos em Cister, Bernardo foi enviado para o vale de Langres em 1115, com a missão de fundar a Abadia de Claraval, (vale claro), tornando o seu primeiro Abade, com apenas 25 anos. Em pouco tempo a Abadia ficou conhecida em toda a França e posteriormente por toda a Europa como um lugar onde se vivia a oração, o trabalho, a humildade, a caridade e a cultura profunda. Bernardo e os monges de Claraval viviam com amor e integridade os votos de pobreza, castidade e obediência. Certa vez teve uma visão: um menino envolto numa luz divina disse a ele:fala aos outros sempre, pois serás inspirado peloEspírito Santoe receberás a graça especial de compreender as fraquezas das pessoas e ajudá-las.Assim, Bernardo conseguiu muitas vocações para Claraval. O Mosteiro chegou a ter 700 monges, inclusive Henrique de França, irmão do Rei Luís Vll, que mais tarde foi bispo e arcebispo de Reims. Com o passar dos anos, São Bernardo fundou 72 casas da ordem dos Cistercienses na França e em vários países da Europa. Participou ativamente doConcílio de Latrão, como secretário. Participou também doConcílio de Troyes, onde exerceu grande influência, e doConcílio de Reims, sempre a pedido doPapa, para tratar de todos os assuntos da Igreja. A convite do Papa, pregou a segunda cruzada. Era conhecido como o Pai dos fiéis, a Coluna da Igreja, o Apoio da Santa Sé, o Anjo Tutelar do Povo de Deus. Sua devoção para com a Virgem Maria era incomparável. Quando estava na Alemanha, na catedral de Spira, ajoelhou-se por 3 vezes dizendo:Ó Clemente; Ó Piedosa; Ó Doce Virgem Maria!, invocações que foram acrescentadas ao final da oração Salve Rainha. Por causa de sua fama de santidade e sabedoria reconhecida, São Bernardo torna-se uma personalidade importante e respeitada em toda a Europa. Tanto que ele intervém em assuntos públicos, defende os direitos da Igreja contra abusos de Reis e é chamado para aconselhar Papas e Reis. Bernardo reformou a Ordem Cisterciense e levou-a a ser o que é até hoje, quase mil anos depois. Ele mesmo fundou muitos mosteiros na Europa: 35 na França, 14 na Espanha, 10 na Inglaterra e Irlanda, 6 em Flandres, 4 na Itália, 4 na Dinamarca, 2 na Suécia e 1 na Hungria, além de muitos outros que se filiaram à Ordem. Sua Ordem chegou aos cinco continentes. No Brasil, no Estado de Minas Gerais, existe uma cidade chamada Claraval, que nasceu ao redor de um grande mosteiro da ordem dos Cistercienses. Durante o concílio de Troyes, Bernardo conseguiu o reconhecimento para aOrdem do Templo, osTemplários, cujos estatutos ele mesmo escreveu. Além disso, São Bernardo escreveu grandes obras, tratados de teologia, obras defendendo a Fé Católica e a Igreja contra heresias, além de inúmeros tratados sobre Nossa Senhora. Quando estava para morrer e os monges rezando para que Deus não deixasse, ele disse: Porque desejais reter aqui um homem tão miserável? Usai da misericórdia para comigo e deixai-me ir para Deus.Assim, São Bernardo faleceu no dia 20 de agosto de 1153, aos 63 anos de idade. São Bernardo foi canonizado em 18 de junho de 1174, pelo Papa Alexandre lll e declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio Vlll, em 1830, por causa de suas pregações e obras escritas. SANTO ARNULFO: Arnulfo de Metz(c.13 de agostode58216 de agostode641) foi um nobrefrancoque teve grande influência nos reinosmerovíngioscomobispo, sendo depois canonizado comosanto. Ele também é conhecido pelo seu nome anglicizado,Arnoldo. é o 27º Bispo de Metz. Governou na prática comPepino de Landeno reino daAustrásia, e tornou-se um eremita perto do mosteiro de Monte Habend fundado por seu amigo Romaric. É o fundador da dinastia dos Arnulfianos, aliada dosPipinídios. Pai deAnsegisel, avô dePepino de Herstal, tetravô deCarlos Magno, é o ancestral dadinastia carolíngia. Santo cristão, é celebrado localmente a 18 de julho. Arnoldo parece ser uma das personalidades mais atraentes do reino da Austrásia: muito influente politicamente, bispo de Metz com imensa reputação, eremita religioso e morre em odor de santidade. Vida muito ocupada - para estar perto de igual duração - muito intensa pode ser muito interessante para o historiador, pois abrange três dimensões essenciais da época: Poder na sociedade, na igreja e no sagrado. Enquanto Arnulfo é reconhecido como um dos mais antigos ancestrais documentados de Carlos Magno, e através disso de muitas famílias reais européias modernas, a sua ancestralidade é incerta e não documentada. Alguns têm afirmado que seu pai foi Arnoldo (c.535600) e sua mãe Ada daSuábia. Esse Arnoldo é às vezes citado como sendo filho de Ausberto, senador deMoselae deBerta de Kent, filha deCariberto I, rei merovíngio deParis. Outros, citando lendas francas, fazem Arnulfo filho de Bodegisel II. Há ainda outros que a mãe de Arnulfo era Berta, princesa de Paris. Arnulfo prestou serviço diferenciado na corteaustrasianasobTeodeberto II(595-612). Por volta de611ele foi ordenado bispo deMetz. Em613, ele ePepino de Landen, cuja filha,Begga, havia casado com seu filhoAnsegisel, lideraram a oposição dos nobres francos à rainhaBrunilda da Austrásia. Brunilda foi derrubada do poder, torturada e finalmente executada, sendo subseqüentemente os reinos francos reunificados sobClotário II, sobrinho da poderosa rainha. Apesar de Arnulfo querer se retirar para os montesVosgescomo umeremita, ele foi persuadido a permanecer e se tornar bispo de Metz. A partir de623(com Pepino de Landen, então oprefeito do palácio), Arnulfo foi conselheiro deDagoberto I. Junto com seu amigo Romarico, ele se retirou para os Vosges em627, para implementar sua decisão para toda a vida de se tornar um eremita. Antes de ser consagrado, ele teve dois filhos com sua esposa Doda: Ansegisel eClodulfo. Ansegisel casou-se com Begga, filha de Pepino de Landen, tendo com ela um filho,Pepino de Herstal, um dos bisavôs deCarlos Magno. Clodulfo, como seu pai, tornou-se bispo de Metz. Ele poderia, finalmente, atender à chamada tão poderosa para a solidão santa retirando-se na encosta de uma montanha arborizada (o "Morthomme"), perto do Monte Habend, local da fundação um mosteiro de mulheres por Romaric seu amigo de sempre, cujo primeiro abade foi São Ame depois de uma temporada no mosteiro de Luxeuil fundado por São Columba). Arnulfo então criou a sua própria ermida, acompanhado por alguns monges servos, à distância, no entanto, da vida monástica tradicional, trabalhando numa santa devoção aos leprosos da época, que procuravam refúgio. Esta vida de oração e meditação, caridade e abnegação, durou cerca de dez anos. Havia, sem dúvida, fortes intercâmbios com seu amigo Romaric, que entretanto se tinha tornado abade do mosteiro de Monte Habend (a sua chegada nas montanhas próximas coincidiu com a data da morte de St. Ame: assim Romaric a quem ele sempre foi assistiu espiritualmente na sua tarefa por duas personalidades atraídas pela solidão absoluta). Esta vida de eremita apagada e discreta, longe da sua vida anterior, terminou por volta de 640. O seu corpo foi transportado e depositado no mosteiro de Monte Habend. Isto é, após um ano o seu corpo foi levado de volta para Metz, e esta translação foi cercada e acompanhada por sinais e maravilhas que a tradição hagiográfica gosta de detalhar para demonstrar a santidade brilhante da ex-bispo de Metz. Os seus restos mortais foram transferidos para Metz, para a igreja dos Santos Apóstolos, que tomou o nome de St. Arnulf em 717. Ele foi amplamente comemorado nos séculos seguintes na cidade aos quais servira com tanta devoção, e que manteve as suas relíquias e falou da sua lenda. Aqui podemos mencionar a palavra do historiador P. Riche no seu livro osCarolíngios, uma família que fez a Europa" na sua morte, já considerado um santo, que não é sem importância para o prestígio futuro da sua família .... "Assim, pela sua vida, Arnulfo pode doar cartas de nobreza a toda a dinastia merovíngia e carolíngia, ainda mais do que o apego a uma distinção humana superior e um espaço rico e efémero ... Na verdade, por referência à seu santidade e veneração das suas relíquias, ele estava em plena glória na sua cidade, muito mais do que se ele tivesse permanecido senhor ativo na política e o governo de curta duração do Reino da Austrásia. Os cânones de Remiremont tinham algumas devoções celebrando a data da sua morte e da translação das suas relíquias. Carlos Magno viria a Remiremont na sua memória, e ele sobreviveu por um tempo numa peregrinação e uma capela no maciço de Morthomme (o ermitério de São Arnulfo no século XVII ainda estava, no entanto, honrando e perpetuando a sua memória, mantido pelo cânones de Remiremont. Ainda mantém a sua memória em Metz, na montanha que acolheu no último período da sua vida, contudo não há mais nada da ermida, e continua a haver apenas uma cruz de ferro e uma placa de metal indicando eloquentemente aos poucos transeuntes e caminhantes, "Esta cruz lembra a capela dedicada a São Arnulfo, antepassado de Carlos Magno, o primeiro tutor do rei Dagoberto, prefeito do palácio da Austrásia, bispo de Metz. Depois de abandonar seu cargo, veio juntar-se o São Romarico em Saint-Mont, em seguida, retirou os leprosos daqui até à sua morte, em 16 de agosto de 640 ". Arnulfo foi canonizado santo pelaIgreja Católica Romanae é conhecido como o santo patrono dos cervejeiros. Comemora-se seu dia em uma dessa datas:18 de Julho,24 de Julhoou16 de Agosto. Naiconografia, ele é retratado com um ancinho em sua mão. Ele é freqüentemente confundido nas lendas comArnoldo de Soissons, que é outro santo patrono dos cervejeiros. O seu nome está associado a um tesouro daCatedral de Metzque milagrosamente escapou da revolucionária ganância: um anel, de fio de ouro maciço, de um trabalho bastante duro, inclui um ónix de ágata sobre a qual está gravado um peixe enrolado numa rede em torno dos quais se notam dois outros peixes. Esta cena não é uma reminiscência dos fatos históricos ou anedóticos ligados a este anel e narrado pelo escritor Paul Deacon, que o tirou mesmo dos lábios de Carlos Magno. De acordo com este autor, Santo Arnulfo passando por cima de uma ponte sobre o Moselle atira ao rio o dito anel e diz orando a Deus para fazer dele um símbolo de perdão dos pecados. Algum tempo depois, encontraram nas vísceras de um peixe um anel episcopal. "São Arnulfo decidiu um belo dia lançar o seu anel no Moselle. O seu gesto é um sinal de humildade. Lançando-o, ele disse: "Eu acredito que Deus me perdoou os meus pecados quando eu encontrar este anel." Assim nasceu esta famosa lenda que sugere que um peixe engoliu o anel e foi servido pouco tempo depois na mesa episcopal. A crer na lenda, Deus entrou indiretamente em contato com Arnulfo, que foi lavado dos seus pecados e fez dele um legítimo representante de Deus na Terra." A história é muito parecida com a lenda em torno da fundação da Abadia de Orval. É em memória deste fato que desde aí o levam em procissão até a igreja de St. Arnulfo no dia da festa do santo bispo. Removido em 1793 com os vasos sagrados da catedral, foi comprado por um dos funcionários da moeda. Ele foi devolvido ao Tesouro em 1846. A sua vida, onde ele é lembrado como um grande da Austrásia, apesar da sua oposição a Brunilda, mas especialmente a sua lenda, chamada Lenda de Santo Arnulfo influenciou profundamente a memória das regiões do leste da França. Santo Arnulfo é o santo padroeiro dos cervejeiros Lorenos. Pouco depois da sua morte, os seus restos mortais foram trazidos de Remiremont para Metz. Chegados perto de Champigneulles (ou de Nossoncourt de acordo com outras versões da lenda), aqueles que relatam faltar a cerveja oram a São Arnulfo para ter algo para comer. As suas preces foram atendidas quando eles encontraram milagrosamente cerveja nos seus barris vazios.

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Tipo: Arte sacra

PRECIOSO RELICÁRIO EM PRATA DE LEI COM VERMEIL COM FEITIO DE CRUZ DECORADA COM MICROMOZAICOS NO REVERSO CONTÉM TAMPA QUE REVELA ÓCULO COM RELICARIO EMOLDURADO POR ANEL EM OURO MACIÇO. O INTERIOR POSSUI RELÍQUIAS DE SÃO BERNARDO DE CLARAVAL E DE SÃO ARNALD (ARNULFO) O PADROEIRO DOS CERVEJEIROS. O RELICÁRIO EM SI É UMA JÓIA PRECIOSA CRAVEJADA COM MICROMOSAICOS DELICADOS QUE FORMAM DIVINO ESPÍRITO SANTO, CÁLICE EUCARÍSTICO COM HÓSTIA. NAS EXTREMIDADES POSSUI SIMBO ALFA E OMEGA REFERINDO-SE A CRISTO, CRUZ LATINA E NO ÁPICE UM CRISTOGRAMA. POUCAS VEZES VI UM RELICÁRIO TÃO SUNTUOSO E BONITO! EUROPA, SEC. XIX. 14 CM DE ALTURANOTA: SÃO BERNARDO CLARAVAL - São Bernardonasceu em 1090, no Castelo de Fontaine, região de Borgonha, França. Filho de um nobre chamado Tescelin Sorrel, o Vermelho e de Aleth de Monthbard, mulher virtuosa venerada como bem aventurada. Teve sete irmãos dentre os quais era o terceiro. Bernardo sempre se destacou pela inteligência e pela beleza física. Aos 9 anos foi para a escola canônica, e destacou-se principalmente na literatura. Em 1112, aos 22 anos, Bernardo entra naAbadia de Cister, também em Borgonha. Esta abadia era ummosteiro cisterciensefundado porSão Roberto de Molesme. Foi então que Bernardo convenceu mais de trinta homens, irmãos, tios e vários amigos a entrarem para a ordem, causando enorme surpresa e alegria para a Abadia e paraSanto Estevão Harding, abade sucessor do fundador São Roberto. Bernardo era homem de estudo e oração, praticando com austeridade a regra do mosteiro, a mesma escrita porSão Bento. Bernardo dedicava-se à oração e ao ensino da catequese. Tinha grande dom de oratória e convertia muitos com quem conversava, tanto que levou o para o mosteiro o irmão mais novo e seu pai.Após dois anos em Cister, Bernardo foi enviado para o vale de Langres em 1115, com a missão de fundar a Abadia de Claraval, (vale claro), tornando o seu primeiro Abade, com apenas 25 anos. Em pouco tempo a Abadia ficou conhecida em toda a França e posteriormente por toda a Europa como um lugar onde se vivia a oração, o trabalho, a humildade, a caridade e a cultura profunda. Bernardo e os monges de Claraval viviam com amor e integridade os votos de pobreza, castidade e obediência. Certa vez teve uma visão: um menino envolto numa luz divina disse a ele:fala aos outros sempre, pois serás inspirado peloEspírito Santoe receberás a graça especial de compreender as fraquezas das pessoas e ajudá-las.Assim, Bernardo conseguiu muitas vocações para Claraval. O Mosteiro chegou a ter 700 monges, inclusive Henrique de França, irmão do Rei Luís Vll, que mais tarde foi bispo e arcebispo de Reims. Com o passar dos anos, São Bernardo fundou 72 casas da ordem dos Cistercienses na França e em vários países da Europa. Participou ativamente doConcílio de Latrão, como secretário. Participou também doConcílio de Troyes, onde exerceu grande influência, e doConcílio de Reims, sempre a pedido doPapa, para tratar de todos os assuntos da Igreja. A convite do Papa, pregou a segunda cruzada. Era conhecido como o Pai dos fiéis, a Coluna da Igreja, o Apoio da Santa Sé, o Anjo Tutelar do Povo de Deus. Sua devoção para com a Virgem Maria era incomparável. Quando estava na Alemanha, na catedral de Spira, ajoelhou-se por 3 vezes dizendo:Ó Clemente; Ó Piedosa; Ó Doce Virgem Maria!, invocações que foram acrescentadas ao final da oração Salve Rainha. Por causa de sua fama de santidade e sabedoria reconhecida, São Bernardo torna-se uma personalidade importante e respeitada em toda a Europa. Tanto que ele intervém em assuntos públicos, defende os direitos da Igreja contra abusos de Reis e é chamado para aconselhar Papas e Reis. Bernardo reformou a Ordem Cisterciense e levou-a a ser o que é até hoje, quase mil anos depois. Ele mesmo fundou muitos mosteiros na Europa: 35 na França, 14 na Espanha, 10 na Inglaterra e Irlanda, 6 em Flandres, 4 na Itália, 4 na Dinamarca, 2 na Suécia e 1 na Hungria, além de muitos outros que se filiaram à Ordem. Sua Ordem chegou aos cinco continentes. No Brasil, no Estado de Minas Gerais, existe uma cidade chamada Claraval, que nasceu ao redor de um grande mosteiro da ordem dos Cistercienses. Durante o concílio de Troyes, Bernardo conseguiu o reconhecimento para aOrdem do Templo, osTemplários, cujos estatutos ele mesmo escreveu. Além disso, São Bernardo escreveu grandes obras, tratados de teologia, obras defendendo a Fé Católica e a Igreja contra heresias, além de inúmeros tratados sobre Nossa Senhora. Quando estava para morrer e os monges rezando para que Deus não deixasse, ele disse: Porque desejais reter aqui um homem tão miserável? Usai da misericórdia para comigo e deixai-me ir para Deus.Assim, São Bernardo faleceu no dia 20 de agosto de 1153, aos 63 anos de idade. São Bernardo foi canonizado em 18 de junho de 1174, pelo Papa Alexandre lll e declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio Vlll, em 1830, por causa de suas pregações e obras escritas. SANTO ARNULFO: Arnulfo de Metz(c.13 de agostode58216 de agostode641) foi um nobrefrancoque teve grande influência nos reinosmerovíngioscomobispo, sendo depois canonizado comosanto. Ele também é conhecido pelo seu nome anglicizado,Arnoldo. é o 27º Bispo de Metz. Governou na prática comPepino de Landeno reino daAustrásia, e tornou-se um eremita perto do mosteiro de Monte Habend fundado por seu amigo Romaric. É o fundador da dinastia dos Arnulfianos, aliada dosPipinídios. Pai deAnsegisel, avô dePepino de Herstal, tetravô deCarlos Magno, é o ancestral dadinastia carolíngia. Santo cristão, é celebrado localmente a 18 de julho. Arnoldo parece ser uma das personalidades mais atraentes do reino da Austrásia: muito influente politicamente, bispo de Metz com imensa reputação, eremita religioso e morre em odor de santidade. Vida muito ocupada - para estar perto de igual duração - muito intensa pode ser muito interessante para o historiador, pois abrange três dimensões essenciais da época: Poder na sociedade, na igreja e no sagrado. Enquanto Arnulfo é reconhecido como um dos mais antigos ancestrais documentados de Carlos Magno, e através disso de muitas famílias reais européias modernas, a sua ancestralidade é incerta e não documentada. Alguns têm afirmado que seu pai foi Arnoldo (c.535600) e sua mãe Ada daSuábia. Esse Arnoldo é às vezes citado como sendo filho de Ausberto, senador deMoselae deBerta de Kent, filha deCariberto I, rei merovíngio deParis. Outros, citando lendas francas, fazem Arnulfo filho de Bodegisel II. Há ainda outros que a mãe de Arnulfo era Berta, princesa de Paris. Arnulfo prestou serviço diferenciado na corteaustrasianasobTeodeberto II(595-612). Por volta de611ele foi ordenado bispo deMetz. Em613, ele ePepino de Landen, cuja filha,Begga, havia casado com seu filhoAnsegisel, lideraram a oposição dos nobres francos à rainhaBrunilda da Austrásia. Brunilda foi derrubada do poder, torturada e finalmente executada, sendo subseqüentemente os reinos francos reunificados sobClotário II, sobrinho da poderosa rainha. Apesar de Arnulfo querer se retirar para os montesVosgescomo umeremita, ele foi persuadido a permanecer e se tornar bispo de Metz. A partir de623(com Pepino de Landen, então oprefeito do palácio), Arnulfo foi conselheiro deDagoberto I. Junto com seu amigo Romarico, ele se retirou para os Vosges em627, para implementar sua decisão para toda a vida de se tornar um eremita. Antes de ser consagrado, ele teve dois filhos com sua esposa Doda: Ansegisel eClodulfo. Ansegisel casou-se com Begga, filha de Pepino de Landen, tendo com ela um filho,Pepino de Herstal, um dos bisavôs deCarlos Magno. Clodulfo, como seu pai, tornou-se bispo de Metz. Ele poderia, finalmente, atender à chamada tão poderosa para a solidão santa retirando-se na encosta de uma montanha arborizada (o "Morthomme"), perto do Monte Habend, local da fundação um mosteiro de mulheres por Romaric seu amigo de sempre, cujo primeiro abade foi São Ame depois de uma temporada no mosteiro de Luxeuil fundado por São Columba). Arnulfo então criou a sua própria ermida, acompanhado por alguns monges servos, à distância, no entanto, da vida monástica tradicional, trabalhando numa santa devoção aos leprosos da época, que procuravam refúgio. Esta vida de oração e meditação, caridade e abnegação, durou cerca de dez anos. Havia, sem dúvida, fortes intercâmbios com seu amigo Romaric, que entretanto se tinha tornado abade do mosteiro de Monte Habend (a sua chegada nas montanhas próximas coincidiu com a data da morte de St. Ame: assim Romaric a quem ele sempre foi assistiu espiritualmente na sua tarefa por duas personalidades atraídas pela solidão absoluta). Esta vida de eremita apagada e discreta, longe da sua vida anterior, terminou por volta de 640. O seu corpo foi transportado e depositado no mosteiro de Monte Habend. Isto é, após um ano o seu corpo foi levado de volta para Metz, e esta translação foi cercada e acompanhada por sinais e maravilhas que a tradição hagiográfica gosta de detalhar para demonstrar a santidade brilhante da ex-bispo de Metz. Os seus restos mortais foram transferidos para Metz, para a igreja dos Santos Apóstolos, que tomou o nome de St. Arnulf em 717. Ele foi amplamente comemorado nos séculos seguintes na cidade aos quais servira com tanta devoção, e que manteve as suas relíquias e falou da sua lenda. Aqui podemos mencionar a palavra do historiador P. Riche no seu livro osCarolíngios, uma família que fez a Europa" na sua morte, já considerado um santo, que não é sem importância para o prestígio futuro da sua família .... "Assim, pela sua vida, Arnulfo pode doar cartas de nobreza a toda a dinastia merovíngia e carolíngia, ainda mais do que o apego a uma distinção humana superior e um espaço rico e efémero ... Na verdade, por referência à seu santidade e veneração das suas relíquias, ele estava em plena glória na sua cidade, muito mais do que se ele tivesse permanecido senhor ativo na política e o governo de curta duração do Reino da Austrásia. Os cânones de Remiremont tinham algumas devoções celebrando a data da sua morte e da translação das suas relíquias. Carlos Magno viria a Remiremont na sua memória, e ele sobreviveu por um tempo numa peregrinação e uma capela no maciço de Morthomme (o ermitério de São Arnulfo no século XVII ainda estava, no entanto, honrando e perpetuando a sua memória, mantido pelo cânones de Remiremont. Ainda mantém a sua memória em Metz, na montanha que acolheu no último período da sua vida, contudo não há mais nada da ermida, e continua a haver apenas uma cruz de ferro e uma placa de metal indicando eloquentemente aos poucos transeuntes e caminhantes, "Esta cruz lembra a capela dedicada a São Arnulfo, antepassado de Carlos Magno, o primeiro tutor do rei Dagoberto, prefeito do palácio da Austrásia, bispo de Metz. Depois de abandonar seu cargo, veio juntar-se o São Romarico em Saint-Mont, em seguida, retirou os leprosos daqui até à sua morte, em 16 de agosto de 640 ". Arnulfo foi canonizado santo pelaIgreja Católica Romanae é conhecido como o santo patrono dos cervejeiros. Comemora-se seu dia em uma dessa datas:18 de Julho,24 de Julhoou16 de Agosto. Naiconografia, ele é retratado com um ancinho em sua mão. Ele é freqüentemente confundido nas lendas comArnoldo de Soissons, que é outro santo patrono dos cervejeiros. O seu nome está associado a um tesouro daCatedral de Metzque milagrosamente escapou da revolucionária ganância: um anel, de fio de ouro maciço, de um trabalho bastante duro, inclui um ónix de ágata sobre a qual está gravado um peixe enrolado numa rede em torno dos quais se notam dois outros peixes. Esta cena não é uma reminiscência dos fatos históricos ou anedóticos ligados a este anel e narrado pelo escritor Paul Deacon, que o tirou mesmo dos lábios de Carlos Magno. De acordo com este autor, Santo Arnulfo passando por cima de uma ponte sobre o Moselle atira ao rio o dito anel e diz orando a Deus para fazer dele um símbolo de perdão dos pecados. Algum tempo depois, encontraram nas vísceras de um peixe um anel episcopal. "São Arnulfo decidiu um belo dia lançar o seu anel no Moselle. O seu gesto é um sinal de humildade. Lançando-o, ele disse: "Eu acredito que Deus me perdoou os meus pecados quando eu encontrar este anel." Assim nasceu esta famosa lenda que sugere que um peixe engoliu o anel e foi servido pouco tempo depois na mesa episcopal. A crer na lenda, Deus entrou indiretamente em contato com Arnulfo, que foi lavado dos seus pecados e fez dele um legítimo representante de Deus na Terra." A história é muito parecida com a lenda em torno da fundação da Abadia de Orval. É em memória deste fato que desde aí o levam em procissão até a igreja de St. Arnulfo no dia da festa do santo bispo. Removido em 1793 com os vasos sagrados da catedral, foi comprado por um dos funcionários da moeda. Ele foi devolvido ao Tesouro em 1846. A sua vida, onde ele é lembrado como um grande da Austrásia, apesar da sua oposição a Brunilda, mas especialmente a sua lenda, chamada Lenda de Santo Arnulfo influenciou profundamente a memória das regiões do leste da França. Santo Arnulfo é o santo padroeiro dos cervejeiros Lorenos. Pouco depois da sua morte, os seus restos mortais foram trazidos de Remiremont para Metz. Chegados perto de Champigneulles (ou de Nossoncourt de acordo com outras versões da lenda), aqueles que relatam faltar a cerveja oram a São Arnulfo para ter algo para comer. As suas preces foram atendidas quando eles encontraram milagrosamente cerveja nos seus barris vazios.

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Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada