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Brasil Império

IMPÉRIO DO BRASIL - RARA E IMPORTANTE BANDEIRA/FLAMULA DO IMPéRIO BRASILEIRO SOB DOM PEDRO I acondicionada em muito grande caixa em madeira. TRATA-SE DE UMA DAS PRIMEIRAS BANDEIRAS DO BRASIL CONFECCIONADA AINDA NO ANO DE 1822 PORQUE sua configuração é a dA BANDEIRA PROVISÓRIA DO BRASIL INSTITUÍDA POR DOM PEDRO I E QUE VIGOURO DE SETEMBRO A DEZEMBRO NO ANO DA INDEPENDÊNCIA. CONFECCIONADA EM TECIDO COM BORDADOS E GALÕES EM OURO. SEU FORMATO PERMITE INFERIR QUE ERA DESTINADA A SER AMARRADA EM COLUNA COMO ESTANDARTE PARA FINS COMEMORATIVOS provavlelmente festejos da independência do brasil. NA EXTREMIDADE DIREITA POSSUI PITÃO EM MADEIRA QUE SE FECHA EM LAÇO DO LADO ESQUERDO DEMONSTRANDO ESSA APTIDÃO PARA SER UTILIZADA PENDURADA EM COLUNA. NA PARTE SUPERIOR POSSUI TAMBÉM LAÇO PARA FIXAÇÃO. A ESFERA ARMILAR POSSUI 19 ESTRELAS REMONTANDO A PRIMEIRA BANDEIRA IMPERIAL CRIADA POR DOM PEDRO I QUE CONSIDERAVA COMO PROVÍNCIA A ENTÃO CISPLATINA QUE HAVERIA DE SEPARAR-SE DO BRASIL APÓS A GUERRA CISPLATINA OCORRIDA EM 1828. MAIS TARDE DOM PEDRO II ALTERARIA O NUMERO DE ESTRELAS DA ESFERA PARA 20 (CRIAÇÃO DA PROVINCIA DO PARANÁ E DESMEMBRAMENTO DA PROVÍNCIA DO GRÃO PARÁ EM AMAZONAS E PARÁ). TAMBÉM O FUNDO DA COROA E O LAÇO NACIONAL EM VERMELHO SÓ FORAM UTILIZADOS NOS POUCOS MESES SUBSEQUENTES A INDEPENDÊNCIA PORQUE FAZIAM PARTE DO ESTANDARTE PESSOAL DOS PRINCÍPES REAIS DO REINO UNIDO DDE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES CRIADO PELO PINTOR FRNACÊS JEAN BAPTIST DEBRET A PEDIDO DE DOM PEDRO DE BRAGANÇA JÁ COMO PRÍNCIPE REGENTE. Pouquíssimo tempo foi transcorrido entre a criação do estandarte principesco e adeclaração de independência do Brasil. Entre setembro e dezembro de1822, o brasão foi encimado por coroa real, visto que se planejava manter a condição do Brasil como reino, ainda que independente. Apenas com a sagração de D. Pedro como imperador, no final daquele ano, que se substituiu aquela Pela bandeira imperial . O Brasão do Império do Brasil, foi oficializado por um decreto imperial datado de 18 de Setembro de 1822. brasil, 1822, 145 x 125 cm (tamanho da caixa). desgastes do tempo.nota: Sempre houve a percepção que a bandeira do Brasil foi idealizada por Dom Pedro I e desenhada por Debret. Ainda, em29 de setembrode1823, um agente diplomático do Brasil junto à corte de Viena teria descrito a nova bandeira aMetternich, explicando ser a corverdeem referência àcasa de Bragança, da qual fazia parteD. Pedro I, ao passo que aamarelasimbolizaria acasa de Habsburgo, da qual fazia parteD. Leopoldina. D. Pedro I teria possivelmente escolhido o verde para representar sua casa em decorrência de ser essa a cor dodragão, figura heráldica associada aos Braganças. O dragão, como divisa dinástica, seria explorado em diferentes objetos durante o Primeiro Reinado. Os ramos decaféetabaco, colocados comosuportes, representavam as duas culturas que passavam a destacar-se na produção nacional. As estrelas, dezenove, representavam as províncias de então, inclusive a Cisplatina. O brasão apresenta elementos já utilizados para simbolizar o Brasil desde, pelo menos, o século XVI (a cruz e a esfera armilar). Até aqui muitos de nós já sabíamos, entretanto foi relevante a descoberta, na década de 1940, de projeto de bandeira atribuído a Debret por encomenda deD. João VI, em 1820, e que se encontrava no arquivo pessoal do rei, emLisboa. O achado, efetuado pelo historiador portuguêsAugusto de Lima Júnior, suscita ainda mais questões sobre a verdadeira coautoria e as finalidades originais do pavilhão brasileiro, cujos elementos perduram até hoje. O esboço do artista francês, feito com o auxílio de José Bonifácio, apresenta um desenho já muito parecido com o que viria a ser o pavilhão do príncipe real: em campo verde, um losango amarelo sobre o qual pousava um brasão muito parecido com aquele que viria a ser o dos Braganças brasileiros: uma cruz da Ordem de Cristo sob uma esfera armilar, circundada por dezenove estrelas, tendo como suporte um ramo decana de açúcare outro de fumo, unidos na base por um dragão e encimado por umacoroa real. Não há certezas sobre as intenções do monarca ao pedir o estudo a Debret se para criar o estandarte pessoal dos príncipes reais, um novo pavilhão para o Reino do Brasil ou mesmo a bandeira de uma futura nação independente nem os motivos pelos quais o projeto ficou esquecido por, pelo menos, um ano quando D. Pedro encomendaria a confecção de estandarte similar para o título de príncipe real. Seja como for, é uma indicação contundente de que a bandeira nacional brasileira antecede em muito a Independência.

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IMPÉRIO DO BRASIL - RARA E IMPORTANTE BANDEIRA/FLAMULA DO IMPéRIO BRASILEIRO SOB DOM PEDRO I acondicionada em muito grande caixa em madeira. TRATA-SE DE UMA DAS PRIMEIRAS BANDEIRAS DO BRASIL CONFECCIONADA AINDA NO ANO DE 1822 PORQUE sua configuração é a dA BANDEIRA PROVISÓRIA DO BRASIL INSTITUÍDA POR DOM PEDRO I E QUE VIGOURO DE SETEMBRO A DEZEMBRO NO ANO DA INDEPENDÊNCIA. CONFECCIONADA EM TECIDO COM BORDADOS E GALÕES EM OURO. SEU FORMATO PERMITE INFERIR QUE ERA DESTINADA A SER AMARRADA EM COLUNA COMO ESTANDARTE PARA FINS COMEMORATIVOS provavlelmente festejos da independência do brasil. NA EXTREMIDADE DIREITA POSSUI PITÃO EM MADEIRA QUE SE FECHA EM LAÇO DO LADO ESQUERDO DEMONSTRANDO ESSA APTIDÃO PARA SER UTILIZADA PENDURADA EM COLUNA. NA PARTE SUPERIOR POSSUI TAMBÉM LAÇO PARA FIXAÇÃO. A ESFERA ARMILAR POSSUI 19 ESTRELAS REMONTANDO A PRIMEIRA BANDEIRA IMPERIAL CRIADA POR DOM PEDRO I QUE CONSIDERAVA COMO PROVÍNCIA A ENTÃO CISPLATINA QUE HAVERIA DE SEPARAR-SE DO BRASIL APÓS A GUERRA CISPLATINA OCORRIDA EM 1828. MAIS TARDE DOM PEDRO II ALTERARIA O NUMERO DE ESTRELAS DA ESFERA PARA 20 (CRIAÇÃO DA PROVINCIA DO PARANÁ E DESMEMBRAMENTO DA PROVÍNCIA DO GRÃO PARÁ EM AMAZONAS E PARÁ). TAMBÉM O FUNDO DA COROA E O LAÇO NACIONAL EM VERMELHO SÓ FORAM UTILIZADOS NOS POUCOS MESES SUBSEQUENTES A INDEPENDÊNCIA PORQUE FAZIAM PARTE DO ESTANDARTE PESSOAL DOS PRINCÍPES REAIS DO REINO UNIDO DDE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES CRIADO PELO PINTOR FRNACÊS JEAN BAPTIST DEBRET A PEDIDO DE DOM PEDRO DE BRAGANÇA JÁ COMO PRÍNCIPE REGENTE. Pouquíssimo tempo foi transcorrido entre a criação do estandarte principesco e adeclaração de independência do Brasil. Entre setembro e dezembro de1822, o brasão foi encimado por coroa real, visto que se planejava manter a condição do Brasil como reino, ainda que independente. Apenas com a sagração de D. Pedro como imperador, no final daquele ano, que se substituiu aquela Pela bandeira imperial . O Brasão do Império do Brasil, foi oficializado por um decreto imperial datado de 18 de Setembro de 1822. brasil, 1822, 145 x 125 cm (tamanho da caixa). desgastes do tempo.nota: Sempre houve a percepção que a bandeira do Brasil foi idealizada por Dom Pedro I e desenhada por Debret. Ainda, em29 de setembrode1823, um agente diplomático do Brasil junto à corte de Viena teria descrito a nova bandeira aMetternich, explicando ser a corverdeem referência àcasa de Bragança, da qual fazia parteD. Pedro I, ao passo que aamarelasimbolizaria acasa de Habsburgo, da qual fazia parteD. Leopoldina. D. Pedro I teria possivelmente escolhido o verde para representar sua casa em decorrência de ser essa a cor dodragão, figura heráldica associada aos Braganças. O dragão, como divisa dinástica, seria explorado em diferentes objetos durante o Primeiro Reinado. Os ramos decaféetabaco, colocados comosuportes, representavam as duas culturas que passavam a destacar-se na produção nacional. As estrelas, dezenove, representavam as províncias de então, inclusive a Cisplatina. O brasão apresenta elementos já utilizados para simbolizar o Brasil desde, pelo menos, o século XVI (a cruz e a esfera armilar). Até aqui muitos de nós já sabíamos, entretanto foi relevante a descoberta, na década de 1940, de projeto de bandeira atribuído a Debret por encomenda deD. João VI, em 1820, e que se encontrava no arquivo pessoal do rei, emLisboa. O achado, efetuado pelo historiador portuguêsAugusto de Lima Júnior, suscita ainda mais questões sobre a verdadeira coautoria e as finalidades originais do pavilhão brasileiro, cujos elementos perduram até hoje. O esboço do artista francês, feito com o auxílio de José Bonifácio, apresenta um desenho já muito parecido com o que viria a ser o pavilhão do príncipe real: em campo verde, um losango amarelo sobre o qual pousava um brasão muito parecido com aquele que viria a ser o dos Braganças brasileiros: uma cruz da Ordem de Cristo sob uma esfera armilar, circundada por dezenove estrelas, tendo como suporte um ramo decana de açúcare outro de fumo, unidos na base por um dragão e encimado por umacoroa real. Não há certezas sobre as intenções do monarca ao pedir o estudo a Debret se para criar o estandarte pessoal dos príncipes reais, um novo pavilhão para o Reino do Brasil ou mesmo a bandeira de uma futura nação independente nem os motivos pelos quais o projeto ficou esquecido por, pelo menos, um ano quando D. Pedro encomendaria a confecção de estandarte similar para o título de príncipe real. Seja como for, é uma indicação contundente de que a bandeira nacional brasileira antecede em muito a Independência.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada