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Esculturas

SANTO ANTÔNIO DO PORTO VULCANO ESCULTURA EM CERÂMICA DO PORTO REPRESENTANDO VULCANO O DEUS DO FOGO. NA BASE INSCRIÇÃO FÁBRICA DE SANTO ANTONIO DO PORTO ESTAMPILHADA EM AZUL, DENOTANDO TRATAR-SE DE PRODUÇÃO DO MELHOR PERÍODO DESSA MANUFATURA EM MEADOS DO SEC. XIX. SOB A DIREÇÃO DE JOSÉ DO RIO. PORTUGAL, SEC. XIX. 83 CM DE ALTURANOTA: Hefesto (ou Vulcano) era filho de Júpiter e de Juno, ou segundo alguns mitólogos, de Juno só, com o auxilio do Vento. Envergonhada de ter dado à luz a um filho tão disforme, a deusa o precipitou no mar, a fim de que eternamente ficasse escondido nos abismos. Foi, porém, recolhido pela bela Tetis e Furínome, filhas do Oceano. Durante nove anos, cercado dos seus cuidados, viveu numa gruta profunda, ocupado em fabricar-lhes brincos, broches, colares, anéis e braceletes. Entretanto o mar escondia-o sob as suas ondas, tão bem que nem os deuses nem os homens conheciam o seu esconderijo, a não ser as duas divindades que o protegiam. Hefesto, conservando no fundo do coração um ressentimento contra sua mãe, por causa dessa injúria, fez uma cadeira de ouro com mola misteriosa, e a enviou ao céu. Juno admira uma cadeira tão preciosa; não tendo nenhuma desconfiança, quer sentar-se nela; imediatamente fica presa como em uma armadilha; e ai ficaria muito tempo, se não fosse a intervenção de Baco, que embebedou Hefesto (Vulcano) para obrigá-lo a soltar ,Juno. Pretende Homero que essa aventura da mãe dos deuses excitou a hilaridade de todos os habitantes do Olimpo. Em outra passagem Homero conta que foi o próprio Júpiter quem precipitou Hefesto do alto do céu. No dia em que, para punir Juno por ter excitado uma tempestade que devia fazer perecer a Hércules, Júpiter suspendeu-a no meio dos ares, Vulcano, por um sentimento de compaixão ou de piedade filial, socorreu a sua mãe. Pagou caro esse movimento de bondade: .Júpiter segurou-o pelos pés e atirou-o no espaço. Depois de haver rolado todo o dia nos ares, o desgraçado Hefesto caiu na ilha de Lemos, onde foi recolhido e tratado pelos habitantes. Nessa terrível queda quebrou as duas pernas, e ficou coxo para sempre. Entretanto, pela intervenção de Baco, Vulcano foi de novo chamado ao céu e recaiu nas graças de Júpiter, que o fez desposar a mais bela e a mais infiel de todas as deusas, Vênus, mãe do Amor. Esse deus, tão feio, tão disforme, é de todos os habitantes do Olimpo o mais laborioso e ao mesmo tempo o mais industrioso. Era ele que, por divertimento, fabricava mimos para as deusas que, com os seus Ciclopes, na ilha de Lemos ou no monte Etna, forjavam raios de Júpiter. Teve a ideia engenhosa de fazer cadeiras que se dirigiam sozinhas à assembléia dos deuses. Ele não é somente o deus do fogo, mas também o do ferro, do bronze, da prata, do ouro, de todas as matérias fusíveis. Atribuíam-lhe todas as obras que passavam por maravilhas: o palácio do Sol, as armas de Aquiles, as de Enéias, o cetro de Agamemnon, o colar de Hermione, a coroa de Ariana, a rede invisível em que prendeu Marte e Vênus. Esse deus tinha muitos templos em Roma, mas fora dos muros: dizia-se que o mais antigo era obra de Rômulo. Nos sacrifícios que se lhe ofereciam, era costume fazer consumir pelo fogo toda a vítima, sem nada reservar para o festim sagrado; eram, pois, realmente holocaustos. A guarda dos seus templos era confiada a cães: o leão lhe era consagrado. As suas festas se celebravam no mês de agosto, isto é, durante os calores ardentes do estio. Em honra ao deus do fogo, ou antes, considerado o fogo como o próprio deus, o povo atirava vitimas em um braseiro, a fim de tornar propícia a divindade. Por ocasião dessas festas, que duravam oito dias consecutivos, havia corridas populares em que os concorrentes corriam com uma tocha na mão: aquele que fosse vencido dava o seu facho ao vencedor. Nos antigos monumentos representam esse deus barbado, com a cabeleira um pouco descuidada, meio coberto por uma veste que só lhe chega um pouco acima do joelho, trazendo um gorro redondo e pontudo. Com a mão direita segura um martelo e com a esquerda as tenazes. Se bem que, segundo a fábula, ele fosse coxo, os artistas suprimiam esse defeito ou o faziam apenas sensível. Assim Hefesto se apresentava de pé, mas sem nenhuma deformidade aparente. Os poetas colocavam a morada habitual de Vulcano em uma das ilhas Eólias, coberta de rochedos, cujo cimo vomita turbilhões de fumo e chama. Do nome dessa ilha, antigamente chamada Vulcãnea, hoje Vulcano, veio o nome de Vulcão.

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Tipo: Esculturas

SANTO ANTÔNIO DO PORTO VULCANO ESCULTURA EM CERÂMICA DO PORTO REPRESENTANDO VULCANO O DEUS DO FOGO. NA BASE INSCRIÇÃO FÁBRICA DE SANTO ANTONIO DO PORTO ESTAMPILHADA EM AZUL, DENOTANDO TRATAR-SE DE PRODUÇÃO DO MELHOR PERÍODO DESSA MANUFATURA EM MEADOS DO SEC. XIX. SOB A DIREÇÃO DE JOSÉ DO RIO. PORTUGAL, SEC. XIX. 83 CM DE ALTURANOTA: Hefesto (ou Vulcano) era filho de Júpiter e de Juno, ou segundo alguns mitólogos, de Juno só, com o auxilio do Vento. Envergonhada de ter dado à luz a um filho tão disforme, a deusa o precipitou no mar, a fim de que eternamente ficasse escondido nos abismos. Foi, porém, recolhido pela bela Tetis e Furínome, filhas do Oceano. Durante nove anos, cercado dos seus cuidados, viveu numa gruta profunda, ocupado em fabricar-lhes brincos, broches, colares, anéis e braceletes. Entretanto o mar escondia-o sob as suas ondas, tão bem que nem os deuses nem os homens conheciam o seu esconderijo, a não ser as duas divindades que o protegiam. Hefesto, conservando no fundo do coração um ressentimento contra sua mãe, por causa dessa injúria, fez uma cadeira de ouro com mola misteriosa, e a enviou ao céu. Juno admira uma cadeira tão preciosa; não tendo nenhuma desconfiança, quer sentar-se nela; imediatamente fica presa como em uma armadilha; e ai ficaria muito tempo, se não fosse a intervenção de Baco, que embebedou Hefesto (Vulcano) para obrigá-lo a soltar ,Juno. Pretende Homero que essa aventura da mãe dos deuses excitou a hilaridade de todos os habitantes do Olimpo. Em outra passagem Homero conta que foi o próprio Júpiter quem precipitou Hefesto do alto do céu. No dia em que, para punir Juno por ter excitado uma tempestade que devia fazer perecer a Hércules, Júpiter suspendeu-a no meio dos ares, Vulcano, por um sentimento de compaixão ou de piedade filial, socorreu a sua mãe. Pagou caro esse movimento de bondade: .Júpiter segurou-o pelos pés e atirou-o no espaço. Depois de haver rolado todo o dia nos ares, o desgraçado Hefesto caiu na ilha de Lemos, onde foi recolhido e tratado pelos habitantes. Nessa terrível queda quebrou as duas pernas, e ficou coxo para sempre. Entretanto, pela intervenção de Baco, Vulcano foi de novo chamado ao céu e recaiu nas graças de Júpiter, que o fez desposar a mais bela e a mais infiel de todas as deusas, Vênus, mãe do Amor. Esse deus, tão feio, tão disforme, é de todos os habitantes do Olimpo o mais laborioso e ao mesmo tempo o mais industrioso. Era ele que, por divertimento, fabricava mimos para as deusas que, com os seus Ciclopes, na ilha de Lemos ou no monte Etna, forjavam raios de Júpiter. Teve a ideia engenhosa de fazer cadeiras que se dirigiam sozinhas à assembléia dos deuses. Ele não é somente o deus do fogo, mas também o do ferro, do bronze, da prata, do ouro, de todas as matérias fusíveis. Atribuíam-lhe todas as obras que passavam por maravilhas: o palácio do Sol, as armas de Aquiles, as de Enéias, o cetro de Agamemnon, o colar de Hermione, a coroa de Ariana, a rede invisível em que prendeu Marte e Vênus. Esse deus tinha muitos templos em Roma, mas fora dos muros: dizia-se que o mais antigo era obra de Rômulo. Nos sacrifícios que se lhe ofereciam, era costume fazer consumir pelo fogo toda a vítima, sem nada reservar para o festim sagrado; eram, pois, realmente holocaustos. A guarda dos seus templos era confiada a cães: o leão lhe era consagrado. As suas festas se celebravam no mês de agosto, isto é, durante os calores ardentes do estio. Em honra ao deus do fogo, ou antes, considerado o fogo como o próprio deus, o povo atirava vitimas em um braseiro, a fim de tornar propícia a divindade. Por ocasião dessas festas, que duravam oito dias consecutivos, havia corridas populares em que os concorrentes corriam com uma tocha na mão: aquele que fosse vencido dava o seu facho ao vencedor. Nos antigos monumentos representam esse deus barbado, com a cabeleira um pouco descuidada, meio coberto por uma veste que só lhe chega um pouco acima do joelho, trazendo um gorro redondo e pontudo. Com a mão direita segura um martelo e com a esquerda as tenazes. Se bem que, segundo a fábula, ele fosse coxo, os artistas suprimiam esse defeito ou o faziam apenas sensível. Assim Hefesto se apresentava de pé, mas sem nenhuma deformidade aparente. Os poetas colocavam a morada habitual de Vulcano em uma das ilhas Eólias, coberta de rochedos, cujo cimo vomita turbilhões de fumo e chama. Do nome dessa ilha, antigamente chamada Vulcãnea, hoje Vulcano, veio o nome de Vulcão.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada