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BAPTISTA DA COSTA LAVADEIRA OLEO SOBRE PLACA MAGNIFICA PINTURA DESSE QUE FOI UM DOS MAIORES ARTISTAS ACADÊMICOS BRASIREIROS. CORES VIBRANTES RIQUEZA DE DETALHE FAZEM VER O PORQUE DESSE PINTOR SER CONSIDERADO UM GRANDE PAISAGISTA BRASILEIRO. BELA MOLDURA! BRASIL ,SEC. XIX. 36 X 23 CM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA: 55 X 44 CMNOTA: Baptista da Costa é reconhecido como um dos grandes pintores de paisagem brasileiros da passagem do século XIX para o XX. Nasce muito pobre, fica órfão aos 8 anos de idade e passa um tempo morando com parentes. Não consegue se adaptar e foge para o Rio de Janeiro em 1873. Vive no Asilo de Menores Desamparados, onde aprende música, encadernação e desenho. O professorAntônio de Souza Loboobserva sua aptidão e o estimula a prosseguir os estudos em artes, conseguindo seu ingresso na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, em 1885, com o apoio de Ambrósio Leitão da Cunha (1825 - 1898) - o barão de Mamoré. Na Aiba, Baptista da Costa aprende pintura com Zeferino da Costa e depois comRodolfo Amoedo, de quem assiste às aulas até se formar em 1889. Nesse período, como aluno, ele vive o processo de transição da Academia, saindo de uma orientação majoritariamente neoclássica para outra mais realista. Esse processo acompanha, de certo modo, a mudança do Segundo Reinado para a República, da Aiba para a Escola Nacional de Belas Artes - Enba. As pinturas passam a tratar de temas menos grandiloqüentes, com situações mais amenas e composição harmônica e descritiva. Em 1890, o pintor mostra seus trabalhos pela primeira vez na Exposição Geral de Belas Artes. Cerca de quatro anos depois, pinta a tela Em Repouso (ca.1894). Na pintura desta cena rural, a predominância do ambiente sobre a figura denuncia o maior interesse de Baptista da Costa pela paisagem. Com ela o artista ganha o prêmio de viagem ao exterior na 1ª Exposição Geral de Belas Artes, em 1894, e muda-se para a França em 1896. Lá assiste às aulas de pintura de Tony-Robert Fleury (1837 - 1912) e Jules Joseph Lefebvre (1836 - 1912), na Académie Julian. Na estada européia, o artista conhece a Alemanha e a Itália. Volta ao Brasil em 1898, bastante amargurado, após perder sua primeira esposa. Na sua volta, o artista passa a expor anualmente nos Salões nacionais, recebe medalha de ouro de segunda classe em 1900, de primeira classe em 1904 e a grande medalha de ouro em 1908. Em 1906, é convidado pela Aiba a substituirRodolfo Amoedona coordenação do ateliê de pintura. Nesse momento, seu trabalho elimina progressivamente os personagens e passa a se ocupar da descrição da paisagem rural. A produção de Baptista da Costa é vasta e compõe-se de importantes quadros de cenas de gênero e retratos como o de João Gomes do Rego eDom Pedro II, mas é na pintura de paisagem que ele se consagra. A dedicação, cada vez maior, à paisagem, é simultânea à sua aproximação de procedimentos de observação direta da cena brasileira. Baptista da Costa retrata a paisagem rural sem os arroubos românticos deAntônio Parreiras(1860 - 1937). Evita as idealizações dos pintores acadêmicos anteriores, procurando, em telas como Quaresmas, uma relação contemplativa com a natureza brasileira. Apesar de existir semelhanças de procedimento e de poética com artistas franceses como os membros da Escola de Barbizon e Jean-Baptiste-Camille Corot (1796 - 1875), pode-se dizer que Baptista da Costa é mais contido. Ele compõe panoramas de natureza variada, mas evita relações desiguais e fortes contrastes. As paisagens são harmônicas e serenas, tudo aparece acolhedor e pacificado. Em 1915 o artista é homenageado com duas honrarias. Uma artística: a medalha de honra da 22ª Exposição Geral de Belas Artes. A outra é a sua eleição como diretor da Enba, cargo que exerce até o fim da vida sem deixar de dirigir o ateliê de pintura. Nessa função, Baptista da Costa forma muitos discípulos na pintura de paisagem, como Levino Fanzeres (1884 - 1956), Francisco Manna (1879 - 1943) eVicente Leite(1900 - 1941). Apesar de não aceitar o modernismo, que julgava cabotino e anárquico, Baptista da Costa foi importante na formação de pintores próximos das linguagens de vanguarda, comoCandido PortinarieManoel Santiago(1897 - 1987). "Depois de Parreiras, o mais famoso paisagista da geração que lhe sucedeu é Baptista da Costa.Sem os arroubos daquele, sem as suas audácias de colorido, revelou-se, todavia, pela sensibilidade e leveza do toque, excelente cultor do gênero. É o pintor delicadíssimo dos arrabaldes cariocas e dos jardins de Petrópolis. Baptista da Costa é sempre feliz nos efeitos e nas combinações de luz e sombra. Servindo-se de uma pincelada breve, calma, segura de si mesma, consegue transmitir com doçura e poesia as suavidades da penumbra debaixo do arvoredo copado, a frescura dos verdes da relva macia, que se estende à margem dos regatos e veste os nossos parques tropicais". Ronald de Carvalho RUBENS, Carlos. Vida e glória de Baptista da Costa. Prefácio Henrique Sálvio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Belas Artes, 1947. p. 102."(...) Foi sem dúvida, entre os pintores brasileiros, o que melhor conseguiu captar a essência das belezas naturais de nossa paisagem, a placidez das correntes fluviais e a tonalidade luxuriante da vegetação. Em suas suaves paisagens nota-se a influência da escola romântica (que teve em Corot, na Europa, o maior expoente), da Escola de Barbizon e, principalmente, do realismo romântico da segunda metade do século XIX. A natureza tornou-se o modelo predileto para os pintores realistas; a maneira grandiloqüente das academias era evitada, surgindo assim certa simplicidade isenta de pieguismo. Tais características, embora em sua evolução possuam algo de negativo, permitiram exprimir sugestivamente a índole da época (...) Baptista da Costa pode ser considerado, por sua atuação, como um paisagista eminentemente lírico, um dos mais brasileiros de nossos pintores do período. É possível que jamais tenha havido, antes ou depois dele, outro artista que tão sinceramente soubesse em suas obras louvar os encantos bucólicos da paisagem do Brasil". Nagib Francisco FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 56-58. "(...) Baptista da Costa não foi pintor de marcante expansividade técnica, de denúncias emocionais, porque isto não cabia em seu temperamento retraído, aparentemente humilde, porém dotado de confiança no fazer consciente e com firme persistência (...) construiu serenamente sua linguagem pessoal e com ela deu expansão à comunicação pictórica que desejou e na qual pronunciava com eloqüência particular. Apurou sua capacidade maior e definitiva procurando registrar somente o sentimento que lhe animava os cenários paisagísticos de sua preferência. Suas paisagens foram particularmente gabadas pela crítica e disputadas pelos colecionadores, fazendo escola (...)".FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 51-52. "A sua obra impõe-se aos que têm o necessário cultivo da arte, aos dotados de instintos estéticos e aos delicados de gosto. Ela é verdadeira e sã, não se orna de pretensões nem procura iludir por artifícios. Tem, como a natureza do seu autor, a sinceridade da singeleza, a força de si própria, o comedimento dos seus processos de expressão, que se deriva da timidez, da modéstia de quem a produziu (...) Não fará revoluções, não agitará uma época, mas tem, sobre as que conseguem os fáceis triunfos da moda, o mérito das que atravessam gerações e ficam em qualquer tempo admiradas e bem queridas". Gonzaga Duque FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 77. "A longa fidelidade à paisagem, ao contrário, dá um lugar único a João Baptista da Costa no panorama do final do século. O vigor de sua pintura emana da intensidade da adesão ao dado visual, da sinceridade na abordagem do real - como em Enchente, no Museu da Pampulha de Belo Horizonte - , do domínio do ofício que lhe permite construir, com as gamas diversificadas de seus verdes, o espaço e a luz de atmosferas a um só tempo verdadeiras e repletas de um senso idílico da vida e dos campos. Em Quaresma, esse pequeno Corot da pintura brasileira é o poeta da vida na fazenda e das matas, das cenas simples que falam da intimidade dos afetos familiares tendo o campo por moldura. São lugares freqüentados pelo artista, casas de uma burguesia agrária em ascensão e de profissionais laboriosos, nas quais se esquece a afobação da cidade e se reencontram as raízes do Brasil rural.Viajante por onde nada há a ser descoberto, Baptista da Costa fez de sua arte o contraponto às convenções da anedota rural, à cenografia oficial, ao indianismo de boudoir e à pintura digna de ilustrar monografias psiquiátricas, triunfantes à época". Luciano Migliaccio MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, São Paulo. Arte do século XIX. Organização Nelson Aguilar, Suzanna Sassoun. Apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 185.

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BAPTISTA DA COSTA LAVADEIRA OLEO SOBRE PLACA MAGNIFICA PINTURA DESSE QUE FOI UM DOS MAIORES ARTISTAS ACADÊMICOS BRASIREIROS. CORES VIBRANTES RIQUEZA DE DETALHE FAZEM VER O PORQUE DESSE PINTOR SER CONSIDERADO UM GRANDE PAISAGISTA BRASILEIRO. BELA MOLDURA! BRASIL ,SEC. XIX. 36 X 23 CM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA: 55 X 44 CMNOTA: Baptista da Costa é reconhecido como um dos grandes pintores de paisagem brasileiros da passagem do século XIX para o XX. Nasce muito pobre, fica órfão aos 8 anos de idade e passa um tempo morando com parentes. Não consegue se adaptar e foge para o Rio de Janeiro em 1873. Vive no Asilo de Menores Desamparados, onde aprende música, encadernação e desenho. O professorAntônio de Souza Loboobserva sua aptidão e o estimula a prosseguir os estudos em artes, conseguindo seu ingresso na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, em 1885, com o apoio de Ambrósio Leitão da Cunha (1825 - 1898) - o barão de Mamoré. Na Aiba, Baptista da Costa aprende pintura com Zeferino da Costa e depois comRodolfo Amoedo, de quem assiste às aulas até se formar em 1889. Nesse período, como aluno, ele vive o processo de transição da Academia, saindo de uma orientação majoritariamente neoclássica para outra mais realista. Esse processo acompanha, de certo modo, a mudança do Segundo Reinado para a República, da Aiba para a Escola Nacional de Belas Artes - Enba. As pinturas passam a tratar de temas menos grandiloqüentes, com situações mais amenas e composição harmônica e descritiva. Em 1890, o pintor mostra seus trabalhos pela primeira vez na Exposição Geral de Belas Artes. Cerca de quatro anos depois, pinta a tela Em Repouso (ca.1894). Na pintura desta cena rural, a predominância do ambiente sobre a figura denuncia o maior interesse de Baptista da Costa pela paisagem. Com ela o artista ganha o prêmio de viagem ao exterior na 1ª Exposição Geral de Belas Artes, em 1894, e muda-se para a França em 1896. Lá assiste às aulas de pintura de Tony-Robert Fleury (1837 - 1912) e Jules Joseph Lefebvre (1836 - 1912), na Académie Julian. Na estada européia, o artista conhece a Alemanha e a Itália. Volta ao Brasil em 1898, bastante amargurado, após perder sua primeira esposa. Na sua volta, o artista passa a expor anualmente nos Salões nacionais, recebe medalha de ouro de segunda classe em 1900, de primeira classe em 1904 e a grande medalha de ouro em 1908. Em 1906, é convidado pela Aiba a substituirRodolfo Amoedona coordenação do ateliê de pintura. Nesse momento, seu trabalho elimina progressivamente os personagens e passa a se ocupar da descrição da paisagem rural. A produção de Baptista da Costa é vasta e compõe-se de importantes quadros de cenas de gênero e retratos como o de João Gomes do Rego eDom Pedro II, mas é na pintura de paisagem que ele se consagra. A dedicação, cada vez maior, à paisagem, é simultânea à sua aproximação de procedimentos de observação direta da cena brasileira. Baptista da Costa retrata a paisagem rural sem os arroubos românticos deAntônio Parreiras(1860 - 1937). Evita as idealizações dos pintores acadêmicos anteriores, procurando, em telas como Quaresmas, uma relação contemplativa com a natureza brasileira. Apesar de existir semelhanças de procedimento e de poética com artistas franceses como os membros da Escola de Barbizon e Jean-Baptiste-Camille Corot (1796 - 1875), pode-se dizer que Baptista da Costa é mais contido. Ele compõe panoramas de natureza variada, mas evita relações desiguais e fortes contrastes. As paisagens são harmônicas e serenas, tudo aparece acolhedor e pacificado. Em 1915 o artista é homenageado com duas honrarias. Uma artística: a medalha de honra da 22ª Exposição Geral de Belas Artes. A outra é a sua eleição como diretor da Enba, cargo que exerce até o fim da vida sem deixar de dirigir o ateliê de pintura. Nessa função, Baptista da Costa forma muitos discípulos na pintura de paisagem, como Levino Fanzeres (1884 - 1956), Francisco Manna (1879 - 1943) eVicente Leite(1900 - 1941). Apesar de não aceitar o modernismo, que julgava cabotino e anárquico, Baptista da Costa foi importante na formação de pintores próximos das linguagens de vanguarda, comoCandido PortinarieManoel Santiago(1897 - 1987). "Depois de Parreiras, o mais famoso paisagista da geração que lhe sucedeu é Baptista da Costa.Sem os arroubos daquele, sem as suas audácias de colorido, revelou-se, todavia, pela sensibilidade e leveza do toque, excelente cultor do gênero. É o pintor delicadíssimo dos arrabaldes cariocas e dos jardins de Petrópolis. Baptista da Costa é sempre feliz nos efeitos e nas combinações de luz e sombra. Servindo-se de uma pincelada breve, calma, segura de si mesma, consegue transmitir com doçura e poesia as suavidades da penumbra debaixo do arvoredo copado, a frescura dos verdes da relva macia, que se estende à margem dos regatos e veste os nossos parques tropicais". Ronald de Carvalho RUBENS, Carlos. Vida e glória de Baptista da Costa. Prefácio Henrique Sálvio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Belas Artes, 1947. p. 102."(...) Foi sem dúvida, entre os pintores brasileiros, o que melhor conseguiu captar a essência das belezas naturais de nossa paisagem, a placidez das correntes fluviais e a tonalidade luxuriante da vegetação. Em suas suaves paisagens nota-se a influência da escola romântica (que teve em Corot, na Europa, o maior expoente), da Escola de Barbizon e, principalmente, do realismo romântico da segunda metade do século XIX. A natureza tornou-se o modelo predileto para os pintores realistas; a maneira grandiloqüente das academias era evitada, surgindo assim certa simplicidade isenta de pieguismo. Tais características, embora em sua evolução possuam algo de negativo, permitiram exprimir sugestivamente a índole da época (...) Baptista da Costa pode ser considerado, por sua atuação, como um paisagista eminentemente lírico, um dos mais brasileiros de nossos pintores do período. É possível que jamais tenha havido, antes ou depois dele, outro artista que tão sinceramente soubesse em suas obras louvar os encantos bucólicos da paisagem do Brasil". Nagib Francisco FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 56-58. "(...) Baptista da Costa não foi pintor de marcante expansividade técnica, de denúncias emocionais, porque isto não cabia em seu temperamento retraído, aparentemente humilde, porém dotado de confiança no fazer consciente e com firme persistência (...) construiu serenamente sua linguagem pessoal e com ela deu expansão à comunicação pictórica que desejou e na qual pronunciava com eloqüência particular. Apurou sua capacidade maior e definitiva procurando registrar somente o sentimento que lhe animava os cenários paisagísticos de sua preferência. Suas paisagens foram particularmente gabadas pela crítica e disputadas pelos colecionadores, fazendo escola (...)".FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 51-52. "A sua obra impõe-se aos que têm o necessário cultivo da arte, aos dotados de instintos estéticos e aos delicados de gosto. Ela é verdadeira e sã, não se orna de pretensões nem procura iludir por artifícios. Tem, como a natureza do seu autor, a sinceridade da singeleza, a força de si própria, o comedimento dos seus processos de expressão, que se deriva da timidez, da modéstia de quem a produziu (...) Não fará revoluções, não agitará uma época, mas tem, sobre as que conseguem os fáceis triunfos da moda, o mérito das que atravessam gerações e ficam em qualquer tempo admiradas e bem queridas". Gonzaga Duque FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 77. "A longa fidelidade à paisagem, ao contrário, dá um lugar único a João Baptista da Costa no panorama do final do século. O vigor de sua pintura emana da intensidade da adesão ao dado visual, da sinceridade na abordagem do real - como em Enchente, no Museu da Pampulha de Belo Horizonte - , do domínio do ofício que lhe permite construir, com as gamas diversificadas de seus verdes, o espaço e a luz de atmosferas a um só tempo verdadeiras e repletas de um senso idílico da vida e dos campos. Em Quaresma, esse pequeno Corot da pintura brasileira é o poeta da vida na fazenda e das matas, das cenas simples que falam da intimidade dos afetos familiares tendo o campo por moldura. São lugares freqüentados pelo artista, casas de uma burguesia agrária em ascensão e de profissionais laboriosos, nas quais se esquece a afobação da cidade e se reencontram as raízes do Brasil rural.Viajante por onde nada há a ser descoberto, Baptista da Costa fez de sua arte o contraponto às convenções da anedota rural, à cenografia oficial, ao indianismo de boudoir e à pintura digna de ilustrar monografias psiquiátricas, triunfantes à época". Luciano Migliaccio MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, São Paulo. Arte do século XIX. Organização Nelson Aguilar, Suzanna Sassoun. Apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 185.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada