Lote 70
Carregando...

Tipo:
Colecionismo

GUERRA DO PARAGUAI - FUZIL RÁPIDO DE INFANTARIA E BAIONETA MODELO MINIÉ - BAIONETA ORIGINAL (O NÚMERO DE SÉRIE DA BAIONETA É O MESMO DO FUZIL UMA CONDIÇÃO RARÍSSIMA DE SER ENCONTRADA OBJEITO DE COLEÇÃO) MANUFATURA BELGA DE G. MORDANT. LINDO FUZIL EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. UTILIZADO PELAS TROPAS BRASILEIRAS DURANTE A GUERRA DO PARAGUAI. DEC. 1860. 103 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Logo no início do conflito conhecido como Guerra do Paraguai (1866-1870) o exército Imperial brasileiro, já estava totalmente equipado com novos meios bélicos. Assim o armamento padrão da infantaria passou a ser a espingarda (fuzil) longa, de percussão, raiada e de antecarga, modelo Minié ou Enfield, para a infantaria pesada (fuzileiros). Carabinas, mais curtas que as espingardas eram usadas pela infantaria ligeira (caçadores). A cavalaria usava clavinas e lanças, seguindo a ordem mista, semelhante à adotada no exército francês, onde os regimentos eram compostos por um esquadrão de dragões (soldados armados com clavinas), os restantes sendo lanceiros. Essa estruturação bélica do exército brasileiro era muito recente no inicio da década de 1860, havendo um estoque enorme de armas e munições obsoletas ainda junto aos regimentos espalhados pelo país. Célebre foi o episódio da tomada do Forte Brasileiro denominado Coimbra na província do Mato Grosso quando os soldados brasileiros que tentaram defender o forte viram-se com um estoque de mais de 83000 cartuxos de grande calibre incompatíveis com os novos fuzis de modelo Minié que haviam substituído os antigos fuzis da guarnição. A tomada do Forte Coimbra foi o primeiro ato bélico do Paraguai contra o Brasil. Na quente manhã de 27 de dezembro 1864, o clima de Natal foi bruscamente quebrado no Forte de Coimbra, quando o Tenente-Coronel Hermenegildo Portocarrero, que ali se encontrava em visita de inspeção, recebeu do emissário de Vicente Barrios, comandante da força invasora paraguaia, o ultimato de que se os ocupantes do Forte de Coimbra o deixassem sem resistência, ele não os perseguiria. Caso resistissem, suas vidas estariam sob as leis do acaso. As letras da mensagem guarani eram suportadas por dez navios de guerra e cerca de 3.200 homens: uma força quase 30 vezes superior ao contingente do Forte de Coimbra, naquela data. Mesmo diante do que via, Portocarrero respondeu que o Forte de Coimbra não se renderia. Sua conquista seria pela sorte das armas! Pouco depois, uma chuva de balas de canhão caiu sobre o Forte. Em seguida, 700 infantes paraguaios avançaram contra as muralhas de Coimbra, sendo barrados pelas balas dos fuzis e baionetas brasileiras, sob o comando do Tenente João de Oliveira Mello. Concomitantemente, Portocarrero e o Capitão Benedito Jorge de Faria, Comandante do Forte, lideravam o contra-ataque artilheiro, evitando que mais tropas paraguaias pudessem chegar perto das muralhas e dando cobertura às investidas da canhoneira Anhambaí, da Marinha, contra outros pontos de fogo guarani. A Anhambaí era comandada pelo bravo e destemido Tenente Balduíno José Ferreira de Aguiar, da Marinha do Brasil. O dia 27 foi marcado pela bravura dos dois exércitos contendores. A despeito da diferença de forças, os brasileiros impediram que os paraguaios tomassem o Forte de Coimbra, ao preço de quase toda sua munição de fuzil disponível. Havia ainda mais de 80000 cartuxos dos antigos fuzis que foram substituídos pelos de Modelo Minié. Decorre que os cartuxos antigos não eram compatíveis por serem muito grandes para os novos fuzis. Na noite após o primeiro dia de combate as mulheres do forte cortaram mais de 3000 cartuxos antigos para serem usados na resistência do dia seguinte. No dia 28, os paraguaios voltam a atacar e aos poucos conseguem ir galgando a parte mais baixa da muralha, usando os corpos de seus companheiros mortos como apoio. À tarde, por volta das quatorze horas, quando o assalto parecia iminente, a Imagem de Nossa Senhora do Carmo surge, por sobre as muralhas, nos braços do Soldado Verdeixas que grita: Viva Nossa Senhora do Carmo! E todos os combatentes brasileiros e paraguaios respondem: Viva! Interrompe-se o combate! Por um momento, os dois povos voltam a ser irmãos em Cristo pela intercessão de sua Mãe, a Virgem Maria, ali invocada sob o título de Nossa Senhora do Carmo! Quando o combate reinicia, já a fúria do atacante havia sido acalmada. Chegada a noite, cessa o ataque daquele dia. Portocarrero reúne os Oficiais em Conselho de Guerra. Por falta de munição de fuzil, que se acabara, decidem deixar o Forte de Coimbra: a resistência seria inútil e a tropa defensora mais útil noutros momentos da guerra. Deixam o Forte às 23:00 horas, sem terem sido notados pelos paraguaios. No dia 29, os soldados de Barrios tomam o Forte de Coimbra. Encontraram-no sem nenhum brasileiro! Este foi o primeiro ato da Guerra do Paraguai. Os anais da história registram que para os soldados do forte a milagrosa intervenção de Nossa Senhora do Carmo salvou naquela noite de 1864 a guarnição brasileira que evacuou o forte sem ser percebida. Foram aqueles homens e mulheres valorosos os primeiros a defenderem o Brasil na Guerra do Paraguai

Peça

Visitas: 919

Tipo: Colecionismo

GUERRA DO PARAGUAI - FUZIL RÁPIDO DE INFANTARIA E BAIONETA MODELO MINIÉ - BAIONETA ORIGINAL (O NÚMERO DE SÉRIE DA BAIONETA É O MESMO DO FUZIL UMA CONDIÇÃO RARÍSSIMA DE SER ENCONTRADA OBJEITO DE COLEÇÃO) MANUFATURA BELGA DE G. MORDANT. LINDO FUZIL EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. UTILIZADO PELAS TROPAS BRASILEIRAS DURANTE A GUERRA DO PARAGUAI. DEC. 1860. 103 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Logo no início do conflito conhecido como Guerra do Paraguai (1866-1870) o exército Imperial brasileiro, já estava totalmente equipado com novos meios bélicos. Assim o armamento padrão da infantaria passou a ser a espingarda (fuzil) longa, de percussão, raiada e de antecarga, modelo Minié ou Enfield, para a infantaria pesada (fuzileiros). Carabinas, mais curtas que as espingardas eram usadas pela infantaria ligeira (caçadores). A cavalaria usava clavinas e lanças, seguindo a ordem mista, semelhante à adotada no exército francês, onde os regimentos eram compostos por um esquadrão de dragões (soldados armados com clavinas), os restantes sendo lanceiros. Essa estruturação bélica do exército brasileiro era muito recente no inicio da década de 1860, havendo um estoque enorme de armas e munições obsoletas ainda junto aos regimentos espalhados pelo país. Célebre foi o episódio da tomada do Forte Brasileiro denominado Coimbra na província do Mato Grosso quando os soldados brasileiros que tentaram defender o forte viram-se com um estoque de mais de 83000 cartuxos de grande calibre incompatíveis com os novos fuzis de modelo Minié que haviam substituído os antigos fuzis da guarnição. A tomada do Forte Coimbra foi o primeiro ato bélico do Paraguai contra o Brasil. Na quente manhã de 27 de dezembro 1864, o clima de Natal foi bruscamente quebrado no Forte de Coimbra, quando o Tenente-Coronel Hermenegildo Portocarrero, que ali se encontrava em visita de inspeção, recebeu do emissário de Vicente Barrios, comandante da força invasora paraguaia, o ultimato de que se os ocupantes do Forte de Coimbra o deixassem sem resistência, ele não os perseguiria. Caso resistissem, suas vidas estariam sob as leis do acaso. As letras da mensagem guarani eram suportadas por dez navios de guerra e cerca de 3.200 homens: uma força quase 30 vezes superior ao contingente do Forte de Coimbra, naquela data. Mesmo diante do que via, Portocarrero respondeu que o Forte de Coimbra não se renderia. Sua conquista seria pela sorte das armas! Pouco depois, uma chuva de balas de canhão caiu sobre o Forte. Em seguida, 700 infantes paraguaios avançaram contra as muralhas de Coimbra, sendo barrados pelas balas dos fuzis e baionetas brasileiras, sob o comando do Tenente João de Oliveira Mello. Concomitantemente, Portocarrero e o Capitão Benedito Jorge de Faria, Comandante do Forte, lideravam o contra-ataque artilheiro, evitando que mais tropas paraguaias pudessem chegar perto das muralhas e dando cobertura às investidas da canhoneira Anhambaí, da Marinha, contra outros pontos de fogo guarani. A Anhambaí era comandada pelo bravo e destemido Tenente Balduíno José Ferreira de Aguiar, da Marinha do Brasil. O dia 27 foi marcado pela bravura dos dois exércitos contendores. A despeito da diferença de forças, os brasileiros impediram que os paraguaios tomassem o Forte de Coimbra, ao preço de quase toda sua munição de fuzil disponível. Havia ainda mais de 80000 cartuxos dos antigos fuzis que foram substituídos pelos de Modelo Minié. Decorre que os cartuxos antigos não eram compatíveis por serem muito grandes para os novos fuzis. Na noite após o primeiro dia de combate as mulheres do forte cortaram mais de 3000 cartuxos antigos para serem usados na resistência do dia seguinte. No dia 28, os paraguaios voltam a atacar e aos poucos conseguem ir galgando a parte mais baixa da muralha, usando os corpos de seus companheiros mortos como apoio. À tarde, por volta das quatorze horas, quando o assalto parecia iminente, a Imagem de Nossa Senhora do Carmo surge, por sobre as muralhas, nos braços do Soldado Verdeixas que grita: Viva Nossa Senhora do Carmo! E todos os combatentes brasileiros e paraguaios respondem: Viva! Interrompe-se o combate! Por um momento, os dois povos voltam a ser irmãos em Cristo pela intercessão de sua Mãe, a Virgem Maria, ali invocada sob o título de Nossa Senhora do Carmo! Quando o combate reinicia, já a fúria do atacante havia sido acalmada. Chegada a noite, cessa o ataque daquele dia. Portocarrero reúne os Oficiais em Conselho de Guerra. Por falta de munição de fuzil, que se acabara, decidem deixar o Forte de Coimbra: a resistência seria inútil e a tropa defensora mais útil noutros momentos da guerra. Deixam o Forte às 23:00 horas, sem terem sido notados pelos paraguaios. No dia 29, os soldados de Barrios tomam o Forte de Coimbra. Encontraram-no sem nenhum brasileiro! Este foi o primeiro ato da Guerra do Paraguai. Os anais da história registram que para os soldados do forte a milagrosa intervenção de Nossa Senhora do Carmo salvou naquela noite de 1864 a guarnição brasileira que evacuou o forte sem ser percebida. Foram aqueles homens e mulheres valorosos os primeiros a defenderem o Brasil na Guerra do Paraguai

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada