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Porcelana

MAGNÍFICA XÍCARA DE COLEÇÃO EM PORCELANA ESTILO NAPOLEÃO BONAPARTE. PROFUSAMENTE DECORADA EM OURO. RESERVA COM REPRESENTAÇÃO DE NAPOLEÃO II . FRANÇA, CIRCA DE 1820. 9,5 CM DE ALTURANOTA: Napoléon François Charles Joseph Bonaparte, Napoleon Franz Joseph Karl Bonaparte, Napoleão Francisco Jose Carlos Bonaparte, nasceu em 20 de Março de 1811, no Palais des Tuileries, Paris, e morreu de tuberculose em 22 de julho de 1832 no Palácio de Schönbrunn , Áustria, portanto com 21 anos. Ao nascer recebeu o Título de Rei de Roma. Empereur des Français de jure (Imperador dos Franceses de jure), Prince Impérial , ou Príncipe Imperial , Príncipe de Parma e por fim Duque de Reichstadt. Tinha a saúde frágil, era um garoto magro, alto com quase um metro e noventa, de beleza delicada e melancolia, envolta numa auréola de mártir, já que era filho de um Imperador e de uma mãe tresloucada, ganhou a simpatia e compaixão de muitos membros da Corte de Viena, especialmente sua tia Sophie da Baviera. Napoleão derrotado em Waterloo, na Bélgica, no dia 18 de junho de 1815 - batalha que marcou o final dos cem dias de seu retorno, iniciados com o celebre Voo da Águia ( Vol de lAigle ) - abdicou em 21 de junho de 1815, no Palácio do Eliseu, Paris, em favor de seu filho que logo foi aclamado pelos bonapartistas como Napoleão II. Essa foi à segunda abdicação de Napoleão I em favor de seu filho, pois em 4 de abril de 1814, no Palácio de Fontainebleau, assinou a primeira. Esse fato se deu após a derrocada de seus Exércitos na Rússia, na Batalha das Nações (a mais terrível de todas no contexto da Guerras Napoleônicas - 16 19 de outubro de 1813), nas denominadas Campanha de França ou Batalha de França outubro de 1813 até março de 1814 (La campagne de France). Essa abdicação e aclamação de Napoleão II porem foi anulada por força do Tratado de Fontainebleau de 14 de abril de 1814 (rascunhado em 6 de abril), no qual Napoleão renunciou por si e por seus sucessores e descendentes, bem como para cada membro de sua família, qualquer direito de soberania e de dominação, tanto o Império francês e do Reino da Itália, mantendo os Títulos Imperiais, e recebendo a propriedade e soberania da Ilha de Elba, como Principado de Elba. Por esse Tratado Napoleão II recebeu o Título de Príncipe de Parma, ato que posteriormente revogado pelo Congresso de Viena. Acontece que em 23 de abril de 1814, Maria Luiza, carregando na bagagem o filho, abandona a França e vai para Viena, para a Corte de seu pai, onde é informada que poderá ostentar o Título de Duquesa de Colorno, uma localidade da Região da Emilia-Romagna, província de Parma. Posteriormente o Congresso de Viena restabeleceu o Ducado de Parma, Piacenza e Guastalla e sua Soberania foi dada a Maria Luiza, que não levou seu filho Napoleão para com ela lá viver, deixando-o aos cuidados da dupla Francisco I/ Metternich. Maria Luiza na realidade jamais teve vontade de encontrar Napoleão em seu exilio na Ilha de Elba, apesar de alguns de seus escritos - ainda sob o impacto da queda do Império Francês- demonstrarem o contrário, pois ela não gostava de Napoleão, aquém sua família chamava de Ogro, e só casara com ele por dever dinástico. A prova provada disso é que logo caiu nos braços do Conde Adam Albert Neipperg, colocado com seu ajudante de ordens e guardião por seu pai, o Imperador Francisco I, de conluio com o Príncipe de Metternich. Depois de amancebada com Neipperg, Maria Luiza escreveu a Louise Antoinette Scholastique Guéheneuc, La Maréchale Lannes (Marechala Lannes), Duquesa de Montebello , sua ex-Dama de Honra, revelando que ela nunca iria para Ilha de Elba, nunca ( Je n'irais pas pour le moment dans l'isle d'Elbe et je n'irais jamais) . Depois que se tornou Soberana do Ducado de Parma, Piacenza e Guastalla, na Itália, com o nome de Maria Luigia, viveu abertamente com Neipperg, governador do Ducado. O casal teve três filhos, que são considerados ilegítimos, mesmo depois do casamento morganático celebrados por eles em segredo no dia 8 de agosto de 1821, isso é após a morte de Napoleão em 5 de Maio de 1821, porque tal matrimonio feria as Leis da Dinastia de Habsburgos, das Casas Reais em geral, já que Neipperg era um Conde e não um Príncipe de Sangue Real. Napoleão II ao saber da situação da mãe, de seu casamento com Neipperg que ficou sabendo pelo Imperial-avô em uma das visitas do Conde-governador a Viena que era seu padrasto- e dos novos irmãos, suspendeu toda a correspondência com Maria Luiza, agora Maria Luigia. Maria Luiza era irmã de Dona Leopoldina, a Mãe da Nacionalidade Brasileira, nossa primeira Imperatriz. Klemens Wenzel Lothar Nepomuk von Metternich, Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein,ou simplesmente Príncipe de Metternich, responsável pelos negócios do Império Austríaco, líder das Nações vencedoras reunidas no Congresso de Viena (2 de maio de 1814 e 9 de Junho de 1815), posteriormente guardião dos princípios ( legitimidade, equilíbrio e restauração das antigas Casas reinantes) nele estabelecidos através da Santa Aliança, aliança político-militar reunindo exércitos de Rússia , Prússia e Áustria prontos para intervir em qualquer situação que ameaçasse o novo established na Europa , não o permitiu que fosse entregue a seu pai, exilado em Elba, com medo de uma restauração bonapartista - fato que se deu com Napoleão III muitos anos depois. Destaco que Metternich apoiou vigorosamente a Restauração da Dinastia dos Bourbon em França, logo um Bonaparte no Trono Imperial Francês nem pensar. Porem pairava a sombra de Napoleão II, como testamento vivo de Napoleão Bonaparte, mas mesmo assim neto do Imperador austríaco , foi então que Metternich aconselhou o Imperador Francisco I da Áustria, avô do cognominado l'Aiglon, o filho da Águia, que o elevasse a condição de Alteza Sereníssima o Duque de Reichstadt. Reichstadt era uma cidade pequena em Bohemia e agora é chamado Zákupy e faz parte da República Checa. Seu nome alemão que significa "cidade imperial". Francisco I, convencido, queria dar-lhe um título, armas, rendas, que permitisse ao neto manter com dignidade sua posição na Corte, para isso elevou a cidade de Reichstadt a condição de Ducado hereditário e em sendo assim garantiu uma substancial renda para seu neto. Pelo rígido Protocolo de Corte, a Corte da Áustria era rigidíssima, quando ao uso dele, o Duque de Reichstadt estava situado imediatamente após os Arquiduques da Áustria, Príncipes de sangue do Império Austríaco. O agora chamado FRANZ, nome recebido por causa de seu avô materno, em detrimento aos demais nomes que homenageavam o pai, o avô paterno, e um de seus tios, fez carreira nas tropas do Imperador da Áustria, ou seja, no exército tradicionalmente inimigo da França e de seu pai, o Imperador dos Franceses. Em 1822 seu avô o nomeou Korporal, em francês é "Caporal", no Brasil seria Cabo, e nessa ocasião Napoleão II apareceu pela primeira vez na Corte usando um uniforme militar. O engraçado é que Napoleão I, no começo de sua carreira, foi um dia chamado de Petit Caporal. Em 17 de agosto de 1828 foi nomeado Capitão no Regimento de Tiroler Kaiserjägers (caçadores tiroleses do Imperador). Maria Luiza, num rasgo de generosidade e tentativa de aproximação, lhe enviou o sabre paterno, o famoso Sabre das Pirâmides (le sabre des Pyramides, hoje no acervo Museu do Exército em Les Invalides-Paris). Depois de participar das manobras de campos dos Caçadores tiroleses, onde se destacou, no início de julho de 1830, foi nomeado Coronel no Regimento Lamezan-Salins (n 54). 14 de junho de 1831, foi destacado para servir Regimento de Infantaria Húngara n º 60. Apesar do presente materno ele de muito não tinha a mãe lá em grande conta. O Conde Anton von Prokesch-Osten em suas memorias (As Minhas Relações com o Duque de Reichstadt - Mein zum Verhältni Herzog von Reichstadt- Paris-1872) nos revela que Napoleão II dize a ele que se sua mãe fosse Josefina nem o pai acabaria na Ilha de Santa Helena, nem ele estaria naquelas condições na Corte Avoenga e mais, que sua mãe era uma criatura de uma espécie inferior, mais fraca, e que ela não era a esposa que meu pai merecia. Por essa revelação histórica podemos deduzir que Napoleão II não era lá muito feliz na Corte de Viena, o próprio Conde revelou que ele era um puro sangue entre dois cavalos de tiro da Boemia e um cavalo de fiacre italiano ( pur-sang entre deux chevaux de trait de bohême et un cheval de fiacre italien ). Morto o Duque de Reichstadt foi vestido em seu uniforme branco de coronel do regimento de infantaria, sendo apresentado ao público em um caixão, tendo oficiais da Guarda Imperial formado uma a guarda de honra em volta do féretro. Uma grande multidão, apesar da hora tardia, veio para ver o corpo. Foi levado com toda honra e pompa para a Franzensgruft, no espaço ou Cripta destinada a família do Imperador Francisco I, na Igreja de Santa Maria dos Anjos, da Ordem dos Capuchinhos, daí conhecida como Igreja dos Capuchinhos, em Viena, onde estão os túmulos da Casa de Habsburgo desde 1633. Em 1940 Napoleão II retornou a sua cidade natal, Paris.Otto Abetz, Embaixador do III Reich em Paris, considerou que a volta dos restos mortais de Napoleão II seria de bom alvitre para melhorar as relações com o Governo de Pétain, Governo de Vichy, e aconselhou a Adolfo Hitler que tomasse tal atitude. Em 15 de dezembro de 1940, data escolhida para acontecer 100 anos depois do retorno das cinzas de Napoleão I que ocorreu em 15 de dezembro de 1840, os oficias do III Reich, apesar de discreta, sem alarde, mas numas dessas cerimonias militares que só os alemães sabem promover, depositaram as cinzas de Napoleão II no Lhôtel des Invalides, sob uma lapide onde está escrito Napoléon II - Roi de Rome / 1811- 1832. Chamo atenção que era costume entre os Habsburgos separar o coração e as vísceras dos retos do corpo do defunto e enterra-los em outro local, no caso de Napoleão II seu coração e suas vísceras permaneceram em Viena, o primeiro na Herzgruft (cripta do coração) sob o número 42, e o segundo numa urna da Cripta Ducal sob o número 76. Assim se conta a História daquele que nasceu para ser o Herdeiro do Senhor da Guerra e da Europa, rebento único do Filho dileto da Fortuna e de uma Princesa da milenar Casa de Habsburgo.

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MAGNÍFICA XÍCARA DE COLEÇÃO EM PORCELANA ESTILO NAPOLEÃO BONAPARTE. PROFUSAMENTE DECORADA EM OURO. RESERVA COM REPRESENTAÇÃO DE NAPOLEÃO II . FRANÇA, CIRCA DE 1820. 9,5 CM DE ALTURANOTA: Napoléon François Charles Joseph Bonaparte, Napoleon Franz Joseph Karl Bonaparte, Napoleão Francisco Jose Carlos Bonaparte, nasceu em 20 de Março de 1811, no Palais des Tuileries, Paris, e morreu de tuberculose em 22 de julho de 1832 no Palácio de Schönbrunn , Áustria, portanto com 21 anos. Ao nascer recebeu o Título de Rei de Roma. Empereur des Français de jure (Imperador dos Franceses de jure), Prince Impérial , ou Príncipe Imperial , Príncipe de Parma e por fim Duque de Reichstadt. Tinha a saúde frágil, era um garoto magro, alto com quase um metro e noventa, de beleza delicada e melancolia, envolta numa auréola de mártir, já que era filho de um Imperador e de uma mãe tresloucada, ganhou a simpatia e compaixão de muitos membros da Corte de Viena, especialmente sua tia Sophie da Baviera. Napoleão derrotado em Waterloo, na Bélgica, no dia 18 de junho de 1815 - batalha que marcou o final dos cem dias de seu retorno, iniciados com o celebre Voo da Águia ( Vol de lAigle ) - abdicou em 21 de junho de 1815, no Palácio do Eliseu, Paris, em favor de seu filho que logo foi aclamado pelos bonapartistas como Napoleão II. Essa foi à segunda abdicação de Napoleão I em favor de seu filho, pois em 4 de abril de 1814, no Palácio de Fontainebleau, assinou a primeira. Esse fato se deu após a derrocada de seus Exércitos na Rússia, na Batalha das Nações (a mais terrível de todas no contexto da Guerras Napoleônicas - 16 19 de outubro de 1813), nas denominadas Campanha de França ou Batalha de França outubro de 1813 até março de 1814 (La campagne de France). Essa abdicação e aclamação de Napoleão II porem foi anulada por força do Tratado de Fontainebleau de 14 de abril de 1814 (rascunhado em 6 de abril), no qual Napoleão renunciou por si e por seus sucessores e descendentes, bem como para cada membro de sua família, qualquer direito de soberania e de dominação, tanto o Império francês e do Reino da Itália, mantendo os Títulos Imperiais, e recebendo a propriedade e soberania da Ilha de Elba, como Principado de Elba. Por esse Tratado Napoleão II recebeu o Título de Príncipe de Parma, ato que posteriormente revogado pelo Congresso de Viena. Acontece que em 23 de abril de 1814, Maria Luiza, carregando na bagagem o filho, abandona a França e vai para Viena, para a Corte de seu pai, onde é informada que poderá ostentar o Título de Duquesa de Colorno, uma localidade da Região da Emilia-Romagna, província de Parma. Posteriormente o Congresso de Viena restabeleceu o Ducado de Parma, Piacenza e Guastalla e sua Soberania foi dada a Maria Luiza, que não levou seu filho Napoleão para com ela lá viver, deixando-o aos cuidados da dupla Francisco I/ Metternich. Maria Luiza na realidade jamais teve vontade de encontrar Napoleão em seu exilio na Ilha de Elba, apesar de alguns de seus escritos - ainda sob o impacto da queda do Império Francês- demonstrarem o contrário, pois ela não gostava de Napoleão, aquém sua família chamava de Ogro, e só casara com ele por dever dinástico. A prova provada disso é que logo caiu nos braços do Conde Adam Albert Neipperg, colocado com seu ajudante de ordens e guardião por seu pai, o Imperador Francisco I, de conluio com o Príncipe de Metternich. Depois de amancebada com Neipperg, Maria Luiza escreveu a Louise Antoinette Scholastique Guéheneuc, La Maréchale Lannes (Marechala Lannes), Duquesa de Montebello , sua ex-Dama de Honra, revelando que ela nunca iria para Ilha de Elba, nunca ( Je n'irais pas pour le moment dans l'isle d'Elbe et je n'irais jamais) . Depois que se tornou Soberana do Ducado de Parma, Piacenza e Guastalla, na Itália, com o nome de Maria Luigia, viveu abertamente com Neipperg, governador do Ducado. O casal teve três filhos, que são considerados ilegítimos, mesmo depois do casamento morganático celebrados por eles em segredo no dia 8 de agosto de 1821, isso é após a morte de Napoleão em 5 de Maio de 1821, porque tal matrimonio feria as Leis da Dinastia de Habsburgos, das Casas Reais em geral, já que Neipperg era um Conde e não um Príncipe de Sangue Real. Napoleão II ao saber da situação da mãe, de seu casamento com Neipperg que ficou sabendo pelo Imperial-avô em uma das visitas do Conde-governador a Viena que era seu padrasto- e dos novos irmãos, suspendeu toda a correspondência com Maria Luiza, agora Maria Luigia. Maria Luiza era irmã de Dona Leopoldina, a Mãe da Nacionalidade Brasileira, nossa primeira Imperatriz. Klemens Wenzel Lothar Nepomuk von Metternich, Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein,ou simplesmente Príncipe de Metternich, responsável pelos negócios do Império Austríaco, líder das Nações vencedoras reunidas no Congresso de Viena (2 de maio de 1814 e 9 de Junho de 1815), posteriormente guardião dos princípios ( legitimidade, equilíbrio e restauração das antigas Casas reinantes) nele estabelecidos através da Santa Aliança, aliança político-militar reunindo exércitos de Rússia , Prússia e Áustria prontos para intervir em qualquer situação que ameaçasse o novo established na Europa , não o permitiu que fosse entregue a seu pai, exilado em Elba, com medo de uma restauração bonapartista - fato que se deu com Napoleão III muitos anos depois. Destaco que Metternich apoiou vigorosamente a Restauração da Dinastia dos Bourbon em França, logo um Bonaparte no Trono Imperial Francês nem pensar. Porem pairava a sombra de Napoleão II, como testamento vivo de Napoleão Bonaparte, mas mesmo assim neto do Imperador austríaco , foi então que Metternich aconselhou o Imperador Francisco I da Áustria, avô do cognominado l'Aiglon, o filho da Águia, que o elevasse a condição de Alteza Sereníssima o Duque de Reichstadt. Reichstadt era uma cidade pequena em Bohemia e agora é chamado Zákupy e faz parte da República Checa. Seu nome alemão que significa "cidade imperial". Francisco I, convencido, queria dar-lhe um título, armas, rendas, que permitisse ao neto manter com dignidade sua posição na Corte, para isso elevou a cidade de Reichstadt a condição de Ducado hereditário e em sendo assim garantiu uma substancial renda para seu neto. Pelo rígido Protocolo de Corte, a Corte da Áustria era rigidíssima, quando ao uso dele, o Duque de Reichstadt estava situado imediatamente após os Arquiduques da Áustria, Príncipes de sangue do Império Austríaco. O agora chamado FRANZ, nome recebido por causa de seu avô materno, em detrimento aos demais nomes que homenageavam o pai, o avô paterno, e um de seus tios, fez carreira nas tropas do Imperador da Áustria, ou seja, no exército tradicionalmente inimigo da França e de seu pai, o Imperador dos Franceses. Em 1822 seu avô o nomeou Korporal, em francês é "Caporal", no Brasil seria Cabo, e nessa ocasião Napoleão II apareceu pela primeira vez na Corte usando um uniforme militar. O engraçado é que Napoleão I, no começo de sua carreira, foi um dia chamado de Petit Caporal. Em 17 de agosto de 1828 foi nomeado Capitão no Regimento de Tiroler Kaiserjägers (caçadores tiroleses do Imperador). Maria Luiza, num rasgo de generosidade e tentativa de aproximação, lhe enviou o sabre paterno, o famoso Sabre das Pirâmides (le sabre des Pyramides, hoje no acervo Museu do Exército em Les Invalides-Paris). Depois de participar das manobras de campos dos Caçadores tiroleses, onde se destacou, no início de julho de 1830, foi nomeado Coronel no Regimento Lamezan-Salins (n 54). 14 de junho de 1831, foi destacado para servir Regimento de Infantaria Húngara n º 60. Apesar do presente materno ele de muito não tinha a mãe lá em grande conta. O Conde Anton von Prokesch-Osten em suas memorias (As Minhas Relações com o Duque de Reichstadt - Mein zum Verhältni Herzog von Reichstadt- Paris-1872) nos revela que Napoleão II dize a ele que se sua mãe fosse Josefina nem o pai acabaria na Ilha de Santa Helena, nem ele estaria naquelas condições na Corte Avoenga e mais, que sua mãe era uma criatura de uma espécie inferior, mais fraca, e que ela não era a esposa que meu pai merecia. Por essa revelação histórica podemos deduzir que Napoleão II não era lá muito feliz na Corte de Viena, o próprio Conde revelou que ele era um puro sangue entre dois cavalos de tiro da Boemia e um cavalo de fiacre italiano ( pur-sang entre deux chevaux de trait de bohême et un cheval de fiacre italien ). Morto o Duque de Reichstadt foi vestido em seu uniforme branco de coronel do regimento de infantaria, sendo apresentado ao público em um caixão, tendo oficiais da Guarda Imperial formado uma a guarda de honra em volta do féretro. Uma grande multidão, apesar da hora tardia, veio para ver o corpo. Foi levado com toda honra e pompa para a Franzensgruft, no espaço ou Cripta destinada a família do Imperador Francisco I, na Igreja de Santa Maria dos Anjos, da Ordem dos Capuchinhos, daí conhecida como Igreja dos Capuchinhos, em Viena, onde estão os túmulos da Casa de Habsburgo desde 1633. Em 1940 Napoleão II retornou a sua cidade natal, Paris.Otto Abetz, Embaixador do III Reich em Paris, considerou que a volta dos restos mortais de Napoleão II seria de bom alvitre para melhorar as relações com o Governo de Pétain, Governo de Vichy, e aconselhou a Adolfo Hitler que tomasse tal atitude. Em 15 de dezembro de 1940, data escolhida para acontecer 100 anos depois do retorno das cinzas de Napoleão I que ocorreu em 15 de dezembro de 1840, os oficias do III Reich, apesar de discreta, sem alarde, mas numas dessas cerimonias militares que só os alemães sabem promover, depositaram as cinzas de Napoleão II no Lhôtel des Invalides, sob uma lapide onde está escrito Napoléon II - Roi de Rome / 1811- 1832. Chamo atenção que era costume entre os Habsburgos separar o coração e as vísceras dos retos do corpo do defunto e enterra-los em outro local, no caso de Napoleão II seu coração e suas vísceras permaneceram em Viena, o primeiro na Herzgruft (cripta do coração) sob o número 42, e o segundo numa urna da Cripta Ducal sob o número 76. Assim se conta a História daquele que nasceu para ser o Herdeiro do Senhor da Guerra e da Europa, rebento único do Filho dileto da Fortuna e de uma Princesa da milenar Casa de Habsburgo.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada