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Quadros

DACOSTA FIGURA DE VELHO OSM ASSINADA E DATADA 1935. BELA OBRA DE MILTON DACOSTA DE UM PERÍODO RARO DA PRODUÇÃO DO ARTISTA, UM ANO ANTES AINDA DE SUA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL. APRESENTA O ESTILO DOMINANTE OBSERVADO NA PRODUÇÃO DESSA ÉPOCA COM SE PODE VER NA PINTURA DE SEU AUTO RETRATO EXECUTADA EM 1938 (VIDE FOTO DO AUTO RETRATO NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). ELEGANTEMENTE EMOLDURADA. BRASIL, DEC. 30. 40 X 32 CM (COM A MOLDURA) SEM ELA 22 X 16 CM NOTA: Milton Rodrigues da Costa (Niterói RJ 1915 - Rio de Janeiro RJ 1988). Pintor, desenhista, gravador, ilustrador. Inicia estudos de desenho e pintura em 1929 com o professor alemão August Hantv. No ano seguinte matricula-se no curso livre de Marques Júnior (1887-1960), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), que é fechada pela Revolução de 1930. Milton Dacosta, com Edson Motta (1910-1981),Bustamante Sá (1907-1988)e Ado Malagoli (1906-1994), entre outros, cria o Núcleo Bernardelli em 1931. Sua primeira exposição individual ocorre em 1936, no Rio de Janeiro. Nesse ano recebe menção honrosa no Salão Nacional de Belas Artes. Viaja para Estados Unidos em 1945, com o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes do ano anterior. Na cidade de Nova York, estuda na Art's Students League of New York. Em 1946, vai para Lisboa, e conhece Almada Negreiros (1893-1970) e Antonio Pedro (1909-1966). Após visita a vários países da Europa, fixa-se em Paris, onde estuda na Académie de La Grande Chaumière. Conhece Pablo Picasso (1881-1973), por intermédio deCicero Dias (1907-2003), e frequenta os ateliês de Georges Braque (1882-1963) e Georges Rouault (1871-1958). Expõe no Salon d'Automne e regressa ao Brasil em 1947. Em 1949, casa-se com a pintora Maria Leontina (1917-1984)e passa a residir em São Paulo. Na década de 1950, desenvolve uma obra de cunho construtivista, característica que muda na década seguinte; retorna ao figurativo com a série de gravuras coloridas em metal com o tema Vênus. Milton Dacosta constrói uma trajetória peculiar dentro da história da arte brasileira. Em cerca de 50 anos de produção, atinge sua maturidade artística em meados dos anos 1950, com telas abstratas de tendência construtiva, desenvolvidas com base no embate reflexivo e silencioso com alguns dos principais artistas e movimentos da arte moderna. Seguindo sua vocação precoce, inicia-se em 1929 no desenho e na pintura no ateliê do professor alemão August Hantv, em Niterói, sua cidade natal. Em 1930 frequenta por três meses o curso livre de Marques Júnior na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, Rio de Janeiro. Nessa época conhece Antônio Parreiras (1860-1937), com quem não tem uma aprendizagem formal, mas visita seu ateliê e mostra os primeiros trabalhos que realiza. Interessa-se por uma pintura pós-impressionistas. Aos 16 anos, ajuda a fundar o Núcleo Bernardelli, conjunto independente de artistas instalados no porão da Enba, coordenados por Edson Motta. Anos depois, indagado sobre o que ficou de sua experiência no Núcleo, Dacosta declara: "Além dos amigos, a liberdade de criação artística e ainda uma maior disponibilidade para a pesquisa". A produção do artista nos anos 1930 se caracteriza pela aquisição dos princípios da pintura moderna, tendo como modelo a Escola de Paris. Paisagens, nus, marinhas, vistas urbanas, retratos, não importa muito o tema a ser pintado. O artista preocupa-se em adquirir, com disciplina sistemática, os elementos de tal pintura. Observa-se que sua produção não se preocupa com o detalhe pitoresco, a fixação de uma "brasilidade"; sua cor não é mais local. Ao contrário, autônoma, se afirma em pinceladas modulares e estruturais, numa incorporação natural de Paul Cézanne (1839-1906). Como observou o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), entre a consciência perceptiva do artista e a realidade externa se insere, nesses trabalhos, uma formalização geométrica. Em telas como Paisagem em Santa Teresa(1937) já se percebe "que num nível elementar a pintura de Dacosta é regida por um princípio de economia. Ele não se detém em demoradas elaborações mas na captação sintética da estrutura plástica". No início dos anos 1940, o artista aproxima-se da pintura metafísica de Giorgio de Chirico (1888-1978). Em obras como Composição(1942), a superfície da tela apresenta definidos planos de cor e um espaço enigmático, ambos fundamentais em seu desenvolvimento construtivo posterior. Em 1944 recebe o prêmio de viagem ao exterior na Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, partindo para Nova York no ano seguinte. Entre 1945 e 1946, Dacosta permanece no exterior, indo dos Estados Unidos diretamente para a Europa. Durante sua estada fora do Brasil não produziu muito. Dedicou-se a visitar museus e exposições e a estudar de perto os artistas que só conhecia por ilustrações - Georges Braque, Cézanne, os impressionistas, Henri Matisse (1869-1954), Amedeo Modigliani (1884-1920), Piet Mondrian (1872-1944), Pablo Picasso. Sobre essa experiência afirma: "Fez com que voltasse com maior segurança para uma mais completa disciplina conceptual e formal, presente em toda minha obra". Regressa ao Brasil em 1947. Entre 1949 e 1951, Dacosta realiza as séries Figuras e Naturezas-Mortas em que se percebem uma maior geometrização das figuras e do espaço e a utilização da linha como um importante elemento estruturador. Aqui o artista conversa com o cubismo analítico, entretanto, diferentemente de Picasso, mantém a unidade da figura, o mistério de sua interioridade. Sua temporalidade está mais próxima da fixação do que da simultaneidade. Também a cor é densa e opaca, resistindo à total exterioridade da transparência. Esses trabalhos contêm uma das principais características de sua pintura: o conflito entre a clareza da estrutura, universal e despersonalizada, e a subjetividade do artista revelada na cor. Entre 1952 e 1954 permanece na Europa com a esposa, estudando. Ao voltar, inicia as séries de naturezas-mortas organizadas como uma grade geométrica, que não perpassa a totalidade do quadro, ficando a composição centralizada. Inicia também a sérieCastelos e Cidades, na qual a figura é reduzida a retângulos e quadrados coloridos, acumulados no centro da tela em coloração viva, mas sóbria, em geral sobre fundo preto. A série anuncia o singular cruzamento entre Mondrian e Giorgio Morandi (1890-1964),4gerador de uma poética própria, que se desenvolve poucos anos depois em puras abstrações construtivas, nas quais a tela é limitada ao jogo de linhas verticais e horizontais e poucos elementos geométricos no centro do quadro. Nas telasEm Vermelho(diversas versões, 1957-1958),Em Branco(1959) eComposição(1958-1959) o artista sintetiza silenciosamente sua maior contribuição à pintura brasileira. Em oposição à racionalidade universal e impessoal do construtivismo o trabalho de Milton Dacosta traz a mediação de nossa cultura, pois é "intimista, instropectivo, centrado num eu lírico comedido". Ou melhor, a pintura é confrontada com a persistência em uma unidade misteriosa, capaz de resistir a indiferenciação e generalização do indivíduo no mundo moderno. Contudo, como aponta o crítico Paulo Venâncio Filho, é por uma produção menos autêntica e de menor nível artístico que o artista conhece sua notoriedade pública: a série de figuras femininas conhecidas como Vênus, desenvolvidas por Dacosta de meados dos anos 1960 até o fim de sua vida. Ao contrário, suas obras construtivas ainda são apreciadas por poucos.

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DACOSTA FIGURA DE VELHO OSM ASSINADA E DATADA 1935. BELA OBRA DE MILTON DACOSTA DE UM PERÍODO RARO DA PRODUÇÃO DO ARTISTA, UM ANO ANTES AINDA DE SUA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL. APRESENTA O ESTILO DOMINANTE OBSERVADO NA PRODUÇÃO DESSA ÉPOCA COM SE PODE VER NA PINTURA DE SEU AUTO RETRATO EXECUTADA EM 1938 (VIDE FOTO DO AUTO RETRATO NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). ELEGANTEMENTE EMOLDURADA. BRASIL, DEC. 30. 40 X 32 CM (COM A MOLDURA) SEM ELA 22 X 16 CM NOTA: Milton Rodrigues da Costa (Niterói RJ 1915 - Rio de Janeiro RJ 1988). Pintor, desenhista, gravador, ilustrador. Inicia estudos de desenho e pintura em 1929 com o professor alemão August Hantv. No ano seguinte matricula-se no curso livre de Marques Júnior (1887-1960), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), que é fechada pela Revolução de 1930. Milton Dacosta, com Edson Motta (1910-1981),Bustamante Sá (1907-1988)e Ado Malagoli (1906-1994), entre outros, cria o Núcleo Bernardelli em 1931. Sua primeira exposição individual ocorre em 1936, no Rio de Janeiro. Nesse ano recebe menção honrosa no Salão Nacional de Belas Artes. Viaja para Estados Unidos em 1945, com o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes do ano anterior. Na cidade de Nova York, estuda na Art's Students League of New York. Em 1946, vai para Lisboa, e conhece Almada Negreiros (1893-1970) e Antonio Pedro (1909-1966). Após visita a vários países da Europa, fixa-se em Paris, onde estuda na Académie de La Grande Chaumière. Conhece Pablo Picasso (1881-1973), por intermédio deCicero Dias (1907-2003), e frequenta os ateliês de Georges Braque (1882-1963) e Georges Rouault (1871-1958). Expõe no Salon d'Automne e regressa ao Brasil em 1947. Em 1949, casa-se com a pintora Maria Leontina (1917-1984)e passa a residir em São Paulo. Na década de 1950, desenvolve uma obra de cunho construtivista, característica que muda na década seguinte; retorna ao figurativo com a série de gravuras coloridas em metal com o tema Vênus. Milton Dacosta constrói uma trajetória peculiar dentro da história da arte brasileira. Em cerca de 50 anos de produção, atinge sua maturidade artística em meados dos anos 1950, com telas abstratas de tendência construtiva, desenvolvidas com base no embate reflexivo e silencioso com alguns dos principais artistas e movimentos da arte moderna. Seguindo sua vocação precoce, inicia-se em 1929 no desenho e na pintura no ateliê do professor alemão August Hantv, em Niterói, sua cidade natal. Em 1930 frequenta por três meses o curso livre de Marques Júnior na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, Rio de Janeiro. Nessa época conhece Antônio Parreiras (1860-1937), com quem não tem uma aprendizagem formal, mas visita seu ateliê e mostra os primeiros trabalhos que realiza. Interessa-se por uma pintura pós-impressionistas. Aos 16 anos, ajuda a fundar o Núcleo Bernardelli, conjunto independente de artistas instalados no porão da Enba, coordenados por Edson Motta. Anos depois, indagado sobre o que ficou de sua experiência no Núcleo, Dacosta declara: "Além dos amigos, a liberdade de criação artística e ainda uma maior disponibilidade para a pesquisa". A produção do artista nos anos 1930 se caracteriza pela aquisição dos princípios da pintura moderna, tendo como modelo a Escola de Paris. Paisagens, nus, marinhas, vistas urbanas, retratos, não importa muito o tema a ser pintado. O artista preocupa-se em adquirir, com disciplina sistemática, os elementos de tal pintura. Observa-se que sua produção não se preocupa com o detalhe pitoresco, a fixação de uma "brasilidade"; sua cor não é mais local. Ao contrário, autônoma, se afirma em pinceladas modulares e estruturais, numa incorporação natural de Paul Cézanne (1839-1906). Como observou o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), entre a consciência perceptiva do artista e a realidade externa se insere, nesses trabalhos, uma formalização geométrica. Em telas como Paisagem em Santa Teresa(1937) já se percebe "que num nível elementar a pintura de Dacosta é regida por um princípio de economia. Ele não se detém em demoradas elaborações mas na captação sintética da estrutura plástica". No início dos anos 1940, o artista aproxima-se da pintura metafísica de Giorgio de Chirico (1888-1978). Em obras como Composição(1942), a superfície da tela apresenta definidos planos de cor e um espaço enigmático, ambos fundamentais em seu desenvolvimento construtivo posterior. Em 1944 recebe o prêmio de viagem ao exterior na Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, partindo para Nova York no ano seguinte. Entre 1945 e 1946, Dacosta permanece no exterior, indo dos Estados Unidos diretamente para a Europa. Durante sua estada fora do Brasil não produziu muito. Dedicou-se a visitar museus e exposições e a estudar de perto os artistas que só conhecia por ilustrações - Georges Braque, Cézanne, os impressionistas, Henri Matisse (1869-1954), Amedeo Modigliani (1884-1920), Piet Mondrian (1872-1944), Pablo Picasso. Sobre essa experiência afirma: "Fez com que voltasse com maior segurança para uma mais completa disciplina conceptual e formal, presente em toda minha obra". Regressa ao Brasil em 1947. Entre 1949 e 1951, Dacosta realiza as séries Figuras e Naturezas-Mortas em que se percebem uma maior geometrização das figuras e do espaço e a utilização da linha como um importante elemento estruturador. Aqui o artista conversa com o cubismo analítico, entretanto, diferentemente de Picasso, mantém a unidade da figura, o mistério de sua interioridade. Sua temporalidade está mais próxima da fixação do que da simultaneidade. Também a cor é densa e opaca, resistindo à total exterioridade da transparência. Esses trabalhos contêm uma das principais características de sua pintura: o conflito entre a clareza da estrutura, universal e despersonalizada, e a subjetividade do artista revelada na cor. Entre 1952 e 1954 permanece na Europa com a esposa, estudando. Ao voltar, inicia as séries de naturezas-mortas organizadas como uma grade geométrica, que não perpassa a totalidade do quadro, ficando a composição centralizada. Inicia também a sérieCastelos e Cidades, na qual a figura é reduzida a retângulos e quadrados coloridos, acumulados no centro da tela em coloração viva, mas sóbria, em geral sobre fundo preto. A série anuncia o singular cruzamento entre Mondrian e Giorgio Morandi (1890-1964),4gerador de uma poética própria, que se desenvolve poucos anos depois em puras abstrações construtivas, nas quais a tela é limitada ao jogo de linhas verticais e horizontais e poucos elementos geométricos no centro do quadro. Nas telasEm Vermelho(diversas versões, 1957-1958),Em Branco(1959) eComposição(1958-1959) o artista sintetiza silenciosamente sua maior contribuição à pintura brasileira. Em oposição à racionalidade universal e impessoal do construtivismo o trabalho de Milton Dacosta traz a mediação de nossa cultura, pois é "intimista, instropectivo, centrado num eu lírico comedido". Ou melhor, a pintura é confrontada com a persistência em uma unidade misteriosa, capaz de resistir a indiferenciação e generalização do indivíduo no mundo moderno. Contudo, como aponta o crítico Paulo Venâncio Filho, é por uma produção menos autêntica e de menor nível artístico que o artista conhece sua notoriedade pública: a série de figuras femininas conhecidas como Vênus, desenvolvidas por Dacosta de meados dos anos 1960 até o fim de sua vida. Ao contrário, suas obras construtivas ainda são apreciadas por poucos.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada